O
Fluminense venceu com sobras o Campeonato Brasileiro.
Apesar
das infundadas reclamações dos eternos perdedores, tão logo a equipe titular
passou a participar da competição a cada rodada o título ficava mais perto.
Poderia
até ser obtido com mais facilidade não fossem os erros recorrentes de
escalações e substituições, a ressaca pós conquista e a falta de humildade de
alguns que há pouco saíram dos cueiros e já se julgam no mesmo nível de Messi ou de
Ronaldinho Gaúcho.
Fatos
incontestáveis que fizeram com que a euforia tomasse conta dos torcedores, que com
os egos mais insuflados ainda pela flapress, curintiapress e outros espertos componentes
da mídia cretina, passaram a considerar a vitória na Libertadores como favas
contadas.
Como tricolor de quatro costados e otimista por excelência também acho que o título pode ser nosso.
O
que me preocupa, entretanto, é esse ufanismo exagerado não só da torcida, como também dos
cronistas, da comissão técnica, da diretoria e do patrocinador tricolores.
O
Fluminense tem sim o melhor time do Brasil, mas apenas no papel.
Seu
meio de campo, por exemplo, é formado por jogadores virtuais. Deco e Wagner não
jogaram metade dos jogos do Brasileirão e nada indica que em 2013 será
diferente.
Fred
é outro, cuja ausência o elenco nem de longe consegue suprir.
A
eliminação nas quartas de finais para o Boca é um exemplo clássico e pior ainda
ter sido para um das formações mais medíocres da história do campeão argentino.
Jean
e Wellington Nem são mais dois cujas faltas transformam o Time de Guerreiros num esquadrão comum.
Um
leve comparativo entre os dois jogos com o Atlético Mineiro serve bem para
exemplificar a diferença.
Enquanto
no Engenhão, Ronaldinho não conseguiu aparecer e a vitória só não veio pela
interferência de um bandeirinha mal intencionado, no Independência marcado pelo
Diguinho, o Gaúcho só faltou fazer chover.
E
é por isso que o meio de campo deve ser considerado prioritariamente como o
setor a ser reforçado não só com o objetivo de suprir as ausências constantes
de Deco e Wagner, como também para não deixar margem alguma para que Abel insista
em escalar a equipe com três volantes, o que já está mais do que provado que
não funciona.
Resumindo,
se não contratarmos um meio campista e que jogue pra valer, Libertadores e
Pentacampeonato não passarão de uma hipótese. DE NOVO!
Conca ainda é o sonho.
Espero
que os tricolores reflitam sobre isso!
E DÁ-LHE FLUZÃO!
3 comentários:
Concordo em gênero, número e degrau!
Abraço e STT
Concordo com você amigo! nós últimos anos o Fluminense tem jogado com a cara de Libertadores! eu creio que em breve o Flusão estará na galeria de Campeões da Libertadores... já foi vice! da mesma...coisa que muitos clubes de grande importância do Brasil ainda não conseguiram... abraços..
Bom blog. Acabamos de os adicionar aos favoritos.
http://planetafutebolbrasileiro.blogspot.pt/
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