terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ainda sobre o Tartá.

Nossos apelos para a reintegração do Tartá ao elenco do Fluminense começam a ganhar corpo com a com a adesão dos papas da mídia tricolor.
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Em resposta a um comentário sobre o assunto no Blog do Torcedor, João Marcelo Garcez postou a seguinte informação: “Os dirigentes haviam prometido um desfecho para o caso Tartá sábado passado. Disseram que se o jogador não fosse emprestado até aquela data, provavelmente seguiria com o grupo. Resta saber se a promessa era mesmo a vera”.
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Agora foi a vez do Paulo Cezar, dedicar um post específico sobre o assunto, onde pede que a torcida tricolor se manifeste a favor do Tartá.
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Até agora, a maioria dos comentários foi a favor, embora alguns tenham criticado o fato do jogador prender a bola em demasia e ainda apresentar deficiência na marcação, pelo que sugeriram seu empréstimo.
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É certo que as deficiências apontadas ainda existem, mas nada que um técnico escolado como o Cuca não consiga consertar com treinamento apropriado. Bastam apenas um pouco de esforço e boa vontade.
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Em último caso, a diretoria poderia pensar em emprestar o Tartá por apenas seis meses para que ele possa ganhar ritmo de jogo, reincorporando-o no segundo semestre, pois sua presença será de muita utilidade num campeonato longo como o Brasileirão.
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Outro fato que deve ser levado em consideração é que Tartá, por ter sido criado no “Vale das Laranjeiras”, não costuma tremer em jogos difíceis, como alguns que permaneceram no elenco e sumiram em campo nos jogos contra o Goiás e o Flamengo, por exemplo.
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A seguir a transcrição do artigo do PC.







Segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Por Tartá























"Amigos, o técnico Cuca revelou recentemente o elenco inicial do Fluminense para 2010: Rafael, Fernando Henrique, Ricardo Berna, Klever, Gum, Digão, Dalton, Cassio, Mariano, Diogo, Maurício, Diguinho, Dieguinho, Marquinho, Conca, Equi González, Fábio Neves, Kiesa, Alan, Fred, Maicon, Adeilson, Raphael Augusto, Thiaguinho, Everton, Willians, Leandro Euzébio, Ferreira, Neves, Dori e Bruno Veiga. Ontem, defendi aqui a integração do garoto Wellington Silva. E hoje faço minha defesa de Tartá.

Numa tarde de meio de semana, ano passado, fui ao Maracanã para ver Fluminense x Boavista. Tinha quase certeza de que me arrependeria de gastar meus tostões para assistir àquela pelada. Mas minha certeza prévia estava errada, pois naquela matinê de Maracanã eu vi uma belíssima atuação: a de Tartá. Naquele dia, o garoto provava que tinha condições de decidir sozinho um jogo.
Escrevi aqui que ele iria longe.

Os idiotas da objetividade logo buzinarão: "Tartá entregou o ouro contra o Coritiba em 2008!". Verdade,
entregou mesmo. Em uma autêntica pixotada, o menino entregou a vitória ao Coxa, em pleno Maracanã. Porém, não podemos crucificá-lo por um único lance. Todo mundo erra na vida. Pelé chutou uma bola na arquibancada em plena final de 70. Zico perdeu um pênalti decisivo em 86. Baggio também, em 94.

Por isso, prefiro me lembrar dos bons momentos de Tartá. Em 2008, contra a Portuguesa, ele e Maicon entraram no intervalo e
viraram um jogo perdido. Em 2009, ele entrou no intervalo daquela partida épica contra o Cruzeiro, e jogou uma barbaridade, colaborando para a maior virada que o Mineirão já viu.

Ainda houve outras ocasiões em que Tartá foi decisivo. O
São Paulo 1 x 1 Fluminense de 2008, e o Fluminense 1 x 0 Mesquita de 2009, por exemplo.

É impossível negar: todos esses bons momentos credenciam Tartá a ter mais uma chance. O meu amigo Helio, também um cronista tricolor,
vem insistindo nessa tecla. E eu concordo com ele. Peço à torcida tricolor que se manifeste a favor de Tartá, e peço à comissão técnica que avalie melhor a possibilidade de aproveitá-lo.

PC
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