sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Duque de Caxias 0 x 4 Fluminense. "Treino" de luxo.

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Vitória muito fácil, o jogo nem pode ser comparado a um amistoso, na realidade foi mesmo um treino.
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À exceção da boa cobrança de falta por volta dos dois minutos, que obrigou Rafael a se esforçar e praticar bela defesa, o Duque de Caxias nada mais fez durante todo o jogo, a não ser congestionar sua defesa na tentativa vã de brecar o ataque tricolor.
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Os erros de finalização diminuíram sensivelmente, embora tenha havido falta de capricho em algumas delas. A defesa continuou invicta, fato que não deve ser comemorado com exacerbação face à fraquíssima atuação do ataque adversário. Convém, entretanto, destacar a evolução dos laterais, que aos poucos vão ganhando mais confiança e se transformando em armas letais.
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No cômputo geral, nem foi preciso muito esforço para que a partida fosse definida ainda na primeira etapa. Absoluto em campo, com a defesa segura e o ataque veloz, o Fluminense infernizou a vida dos defensores do time da Baixada.
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O placar foi aberto logo no início. Em cobrança de escanteio, originado de uma jogada sensacional do Conca, Maicon desviou de cabeça no canto esquerdo do goleiro. A partir daí, o Fluminense passou a trocar passes e controlar a partida. A equipe adversária nada pode fazer ante a superioridade técnica tricolor a não ser apelar para os chutes de longa distância.
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A insegurança do Duque de Caxias aumentava e seus jogadores passaram a aplicar botinadas sem mais nem menos. Fred e Maicon eram os alvos preferidos, tanto que antes de quinze minutos de jogo, Fred teve que deixar o campo de maca após receber uma pancada de Gleidson, que deixou visível a marca das travas de sua chuteira na coxa do atacante. A sorte aí esteve do lado de Fred, pois a rispidez da jogada poderia ter provocado uma contusão mais séria.
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A vantagem foi aumentada aos 23 minutos, com Julio Cesar após receber de Maicon passe na medida. A partir de então, o Fluminense passeou em campo, nem precisando se utilizar da tradicional garra para consolidar a vitória. Sem forçar em demasia, o placar poderia ter sido aumentado não fosse a boa atuação do goleiro Getulio Vargas. No final da etapa, Gleidson, após mais uma botinada em Fred, acabou sendo expulso, o que facilitou ainda mais a missão tricolor.
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Se já estava fácil com o adversário completo, com menos um o jogo se transformou em um autêntico "ataque contra defesa". A superioridade tricolor ficou flagrante em todo o segundo tempo; bola na trave, boas defesa de Getúlio Vargas e mais dois gols. Tudo sem o menor sobressalto.
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A defesa mais uma vez se portou muito bem. Gum e Cássio jogaram com seriedade, não dando espaços para os atacantes adversários. Diogo também ajudou em fechar o setor, entretanto não se deve esquecer da fragilidade do adversário.
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No Fla-Flu, é provável que Cuca volte a jogar com três zagueiros, principalmente para brecar a dupla de atacantes urubulina. Aí é que noto que o Cuca perdeu uma ótima oportunidade para testar as condições físicas do Digão, sem dúvida titular absoluto da zaga tricolor.
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Na substituição do Julio Cesar, ao invés de colocar o Kiesa, deveria ter entrado com o Digão. Afinal, o placar já estava 3 x 0, o adversário com um homem a menos e o que o Kiesa iria fazer em campo todos os tricolores, até mesmo aqueles pouco que não acompanham o futebol tão de perto, já sabiam de cor e salteado.

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Marcelo de Lima Henrique.
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Guardem bem esse nome. É o juiz que sempre faz o Flamengo vencer. No Fla-Flu do segundo turno do Brasileirão de 2009, esse soprador de apito deixou de marcar um penalti claro de Bruno em Digão, quando o placar ainda estava 0 x 0. Com ele, o Flamengo venceu todos os seus jogos, sem exceção.
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É público e notório que chororô não é característica da Torcida Tricolor e sim parte intrínseca do cardápio alvi-negro, mas é o preocupante a reincidência de escalação dessa figuraça em jogos decisivos envolvendo o Flamengo. Ou o presidente da Comissão de Árbitros da Federação tem uma simpatia extra pelo urubu, não enxerga direito, ou é propenso a emoções fortes. Pode ser também pura coincidência. Quem sabe?
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E DÁ-LHE FLUZÃO, VAMOS DEPENAR O URUBU!
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(crédito da foto: terra.com.br)

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