Enderson: o que olha e nada vê! |
Estou cansado...
De ver vitórias escaparem pelos
dedos;
De ouvir que o Fluminense é o
Robin Hood dos times medíocres, o ressuscitador de cadáveres;
De ouvir que o Fluminense não
sabe jogar contra times que ficam na retranca;
De ver as idiossincrasias de
técnicos despreparados, medrosos e sem criatividade;
De ver um departamento médico
incompetente, useiro e vezeiro em colocar em campo atletas sem condições físicas;
De ver a passividade de dirigentes
que pouco ou nada entendem do esporte a que se propõem administrar;
De ver alguns cabeças de bagre
envergando a camisa tricolor e colocarem tudo a perder jogo após jogo
impunemente;
De escrever sobre o óbvio,
semana após semana, na esperança de que os treineiros tricolores se deem conta
das asneiras que não param de fazer.
A derrota de ontem foi a gota
d´água que faltava para perder a paciência com Enderson e toda a sua comissão
técnica.
O jogo estava controlado com o
fraco time do Joinville completamente dominado.
Mas como diz o velho Muricy: “a
bola pune”.
E puniu mesmo. A ruindade do
Lucas Gomes, atacante trazido sabe-se lá de onde e que não tem a mínima noção
de como chutar uma bola; a dificuldade de Jean e Edson para dar proteção à
defesa; a insistência em retirar Scarpa do meio de campo podem ser citadas como
algumas das causas da perda de tantos pontos para os últimos colocados do campeonato.
Nove pontos para times do Z-4,
pontos que nos colocariam a um ponto do líder.
É duro para torcedores como
eu, acostumados a ver o Fluminense disputar títulos até o fim, sentir-se
alijado da competição já na primeira rodada do returno.
A permanência no G-4 é apenas
um prêmio de consolação, obtido muito mais pela fragilidade dos demais
concorrentes do que pelos méritos nossos.
E, infelizmente, pelo andar da
carruagem, se o treinador não mudar drasticamente de atitude essa quarta vaga
acabará passando para o Palmeiras.
E as justificativas do Enderson
para essas derrotas esdrúxulas são quase sempre as mesmas e todas de uma
inconsistência irritante.
De nada adianta esbravejar à
beira do campo quando alguém comete erros crassos, como os de Lucas, se afinal
de conta é ele o único responsável por essas escalações.
Já faz tempo que Giovanni se contundiu
e até agora o treinador ainda não achou uma solução para o problema que não
fosse o deslocamento de nosso melhor meia.
Gustavo é um dos poucos do
elenco que tem habilidade para driblar, além de possuir chute forte e certeiro. Com ele atrás, o Fluminense perde muito de seu potencial ofensivo.
Se nada mudar, nada criativo
for tentado no onze que enfrentará o Paysandu, provavelmente mais uma página
vexatória será escrita na História Tricolor.
Que Enderson tente algo novo,
fora da mesmice de sempre que comprovadamente não tem sido a melhor opção.
Se pudesse decidir, partiria para o tudo ou nada, escalando do meio para a frente: Jean e Cícero; Vinicius
e Scarpa; Marcos Junior e Magno Alves.
E se o Magno não estivesse bem
ou não aguentasse os noventa minutos, o substituiria pelo Robert.
LUCAS GOMES, JAMAIS!
E seja o que Deus quiser.
DETALHES:
CAMPEONATO BRASILEIRO – 20ª RODADA
Joinville 2 x 1 Fluminense
Local: Arena Joinville, SC; Data: 230/8/2015
Árbitro: Emerson Luiz Sobral (PE)
Auxiliares: Guilherme Dias
Camilo (MG) e Clovis Amaral da Silva (PE)
Gols: Cícero, aos 25'; Mário Sergio, aos 35' e Marlon (contra), aos 46'
da etapa
final.
Cartões Amarelos: Marlon e Marcos Júnior
Cartões Amarelos: Marlon e Marcos Júnior
Joinville: Agenor, Mário Sérgio, Bruno Aguiar, Guti e Diego; Naldo, Kadu (Ricardo Bueno, 7'/2ºT), Anselmo e Marcelinho Paraíba (Marion, 23'/2ºT); Willian Popp (Silvinho, 27'/2ºT) e Edigar Junio.- TÉCNICO: Paulo César Gusmão.
Fluminense: Júlio Cesar, Renato (Rafinha, 34'/2ºT), Gum, Marlon e Gustavo Scarpa; Edson, Jean, Cícero e Marcos Junior; Wellington Paulista (Vinícius,
19'/2ºT) e Fred (Lucas Gomes, 7'/1ºT.) TÉCNICO: Enderson Moreira.
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