O brilho das novas estrelas. |
Vitória,
vantagem na decisão, resposta dos substitutos à altura dos titulares.
Tudo a
indicar uma situação cômoda para a família tricolor.
Mas, ao
contrário, duvido que exista algum torcedor que não esteja com uma ponta de
insatisfação pelo que aconteceu na partida de quinta-feira passada.
Tudo bem que
o belíssimo gol do Pikachu tenha sido originado de um lance ilegal, porque nitidamente
quem fez a falta foi o atacante paraense, mas essas lambanças em se tratando de
árbitros brasileiros são recorrentes.
O problema
maior é que sofremos pressão durante quase todo o tempo e não fosse pelo ótimo
desempenho de Júlio César poderíamos estar mais uma vez chorando a
desclassificação para um time da série B.
E não é de
agora que o Fluminense não consegue manter um padrão uniforme em suas
apresentações. O time parece fazer uma força incrível para conseguir as
vitórias.
E quando
enfrenta qualquer time que jogue recuado, não importando se de primeira,
segunda ou terceira divisões, a dificuldade de penetração se escancara à vista
de todos.
De um modo
geral a culpa pelas derrotas inexplicáveis tem recaído quase sempre na zaga, qualquer
que seja a dupla que a forme, mas a verdade é que o Fluminense dos últimos
tempos joga de maneira previsível, sem atacante de velocidade, jogador que
saiba driblar e volantes aptos a fazer a transição para o ataque.
E talvez seja
por aí que Enderson tenha que começar a repensar as suas escalações.
Os desavisados
poderão achar que não esteja em meu juízo normal, afinal os volantes tricolores
são Edson e Jean.
É verdade,
mas o Jean de hoje é o mesmo de 2012? E Edson, ninguém duvida que seja mais
refinado que os “Diguinhos” e “Fabinhos” e “Edinhos” da vida, mas está longe de ser um exímio municiador de
ataque e embora não deixe de ter sua utilidade para o elenco não pode ser
considerado dono absoluto da posição.
Cito o exemplo
do Tite, que para melhorar a saída de bola de sua equipe não teve dúvidas em
substituir o Ralf, apesar de sua titularidade absoluta nas campanhas da Libertadores e
Mundial da FIFA.
A solução
poderá estar no retorno de Vinicius, o melhor da equipe até se contundir. Em
forma poderia formar o meio de campo com Ronaldinho, Gerson, ou até mesmo o
Scarpa, quando Enderson resolver parar de sacrificá-lo numa posição que não é a
sua.
Cícero seria
escalado como segundo volante e a outra vaga ficaria entre Jean e Edson e ainda
tão logo se livre das contusões Osvaldo assumiria o ataque ao lado de Fred.
As ótimas
opções no banco tornariam o penta bastante palpável.
Sonhar não
custa e DÁ-LHE
FLUZÃO!
DETALHES:
COPA DO BRASIL – OITAVAS DE FINAL – JOGO DE IDA
Fluminense 2 x 1 Paysandu
Local: Estádio Mario Filho, Maracanã,
Rio de Janeiro, RJ; Data: 20/08/2015
Árbitro: Igor Junio Benevenuto (MG)
Assistentes: Eduardo Goncalves da Cruz (MS) e Celso Luiz da Silva (MG)
Gols: Magno Alves, aos 9', Yago Pikachu, aos 26' e Renato, aos 47' da etapa final.
Árbitro: Igor Junio Benevenuto (MG)
Assistentes: Eduardo Goncalves da Cruz (MS) e Celso Luiz da Silva (MG)
Gols: Magno Alves, aos 9', Yago Pikachu, aos 26' e Renato, aos 47' da etapa final.
Cartões
amarelos: Magno Alves e Edson
Fluminense: Júlio César, Wellington Silva (Renato, 29'/1ºT), Gum, Marlon e Gustavo Scarpa; Edson, Jean, Cícero e Ronaldinho Gaúcho (Lucas Gomes, 25'/2ºT); Marcos Junior e Fred (Magno Alves, Intervalo). Técnico: Enderson Moreira.
Paysandu: Emerson, Yago
Pikachu, Thiago Martins, Gualberto e João Lucas; Ricardo Capanema,
Augusto Recife, Jhonnatan (Misael, 19'/2ºT) e Carlinhos (Paulo
Otávio, 38'/2ºT; Aylon e Leandro Cearense (Betinho, 43'/2ºT). Técnico: Dado Cavalcanti.
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