Quantas lambanças a mais serão necessárias para que Enderson se curve à melhor qualidade do Marlon? |
Raphael Clauss, o soprador de apito da vez, não foi só caseiro, mas também frouxo e medroso, como atesta a sua postura
covarde ao ceder à pressão absurda dos donos da
casa e anular um gol legítimo do Tricolor. Isso sem contar o absurdo de ter pautado
sua decisão em informação vinda de fora.
Mas não foi só por isso que o Fluminense perdeu e sim por
fatores outros que tiram o sono dos tricolores já algum tempo.
A falta de habilidade dos atacantes para acertar o gol
certamente é o mais gritante porque, à exceção de Fred, os demais não conseguem
marcar mesmo nas melhores condições.
Contra a Chapecoense parece que se esmeraram nesse quesito.
Só para citar um exemplo: Marcos Junior, que pela partida que
fez poderia ser titular absoluto, perdeu dois “gols feitos”, do mesmo modo que
já havia perdido em jogos anteriores.
E aí, o mesmo filme que se repete ano após ano com o Fluminense
dominando o jogo, imprensando o adversário e saindo de campo derrotado.
Se pelo volume de jogo apresentado e as inúmeras oportunidades
perdidas o empate já seria injusto, imaginem a derrota.
Mas não foram os erros de arremate os únicos responsáveis pela
derrota.
Como sempre nossa defesa colaborou com falhas incríveis e
pênaltis bobos, ainda que marcados erroneamente.
A zaga apresenta limitações e equívocos em seu posicionamento
que quase sempre culminam com encontrões
com os atacantes adversários, prato cheio para esses sopradores de apito
que atuam no campeonato nacional.
E enquanto o time perde para adversários bem mais fracos, quase
sempre devido a pixotadas homéricas, a torcida assiste com perplexidade a
presença de Marlon no banco de reservas.
Gosto do trabalho do Enderson e acho mesmo que deveria ter sido
contratado no início da temporada, mas não dá para aceitar passivamente essa
proteção descabida a uma zaga que volta e meia entrega a bola de bandeja.
As esperanças recaem nas entradas de Ronaldinho e Cícero, sem
dúvida alguma um dos maiores volantes do país.
A mídia mulamba, conhecedora de seu potencial, lança dúvidas
sobre a sua compatibilidade dele com os demais do elenco.
Cícero fez parte do melhor elenco do Fluminense nos últimos
tempos e nunca teve problema algum com ninguém.
Pelo contrário, aguentou passivamente a reserva para o perYgor,
xodó incompreensível do Renato e, comendo pelas beiradas, arrebentou nos
treinamentos a ponto de manter-se como titular incontestável numa equipe que
tinha em seu meio de campo Arouca, Conca e Thiago Neves na ponta dos cascos.
Pena que sobrou para o Dodô e a proteção descabida acabou de
forma dramática com a perda da Libertadores.
E o pior de tudo é que espaços essencialmente tricolores, como o
NETFLU fazem coro a mulambada e passam a enfatizar essas armações descabidas.
Aliás, há muito desconfio que existe quinta colunas lá infiltradas
tantas são as notícias sobre saídas de jogadores, a maioria delas meros balões
de ensaio.
Mas como atesta o nosso hino que quem espera sempre alcança,
espero que mais cedo ou mais tarde os deuses do futebol iluminem a mente do
Enderson para fazê-lo enxergar que Marlon é muito melhor do que a zaga dantesca
de sua preferência.
E DÁ-LHE
FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO
BRASILEIRO – 15ª RODADA
Chapecoense 2
X 1 Fluminense
Estádio: Arena Condá,
Chapecó, SC); Data: 26/07/2015
Árbitro: Raphael Claus
(SP)
Auxiliares: Danilo Manis
(SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP)
Gols: Bruno Rangel,
aos 26' e Edson, aos 28' do primeiro tempo; Bruno Rangel, aos 44' do segundo em
pênalti mandrake.
Cartões
amarelos: Jean, Edson e Antonio Carlos,
Cartões
vermelhos: - Lucas Gomes
Chapecoense: Danilo; Apodi, Neto, Vilson e Dener; Eli Carlos; Bruno Silva, Cleber Santana (Hyoran, 32'/2ºT), Tiago Luís (Maranhão, 19'/2ºT) e Ananias (Wagner, 19'/2ºT); Bruno Rangel. Técnico: Marcos Benatto.
Fluminense: Cavalieri;
Wellington Silva (Renato, 25'/2ºT), Gum, Antonio Carlos e Breno Lopes; Edson,
Jean, Gustavo Scarpa e Marcos Junior; Osvaldo (Lucas Gomes, 40'/2ºT) e Fred
(Magno Alves, 14'/2ºT). Técnico: Enderson Moreira.
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