Apesar dos 4 a 1, a fisionomia de Fred espelha a tensão sentida durante quase todo o jogo. (foto: Terra.com.br / André Fabiano / Futura Press) |
A atuação foi boa e o placar elástico, mas nem por isso a vitória pode
ser considerada tranquila.
O time mostra evolução embora careça de maior consistência na defesa.
A tática ultrapassada de jogar em linha e as constantes falhas de
posicionamento têm proporcionado várias chances de gol para os adversários,
independentemente de sua maior ou menor qualidade.
As declarações de Cristóvão de que precisa melhorar o posicionamento da
defesa sinalizam para o reconhecimento do problema, que perdura desde a sua
chegada.
Não deixa de ser um alento, embora eu não consiga entender o porquê da
demora em perceber fato tão notório.
Difícil crer que a atual zaga consiga se solidificar como titular. Henrique
é pesadão e apresenta dificuldade no combate a atacantes velozes; Victor
Oliveira constantemente perde disputas de bola e só não entregou um gol porque
Cavalieri salvou.
Aposto na dupla Gum e Marlon como titulares inquestionáveis.
Apesar de ter menos domínio do jogo o Nova Iguaçu conseguiu surpreender antes
dos vinte minutos, aproveitando-se da costumeira desarrumação defensiva ao
tentar a tal “linha burra”.
O gol não abateu a equipe que continuou com mais posse de bola e o empate
só não veio no primeiro tempo graças ao travessão e às boas defesas do goleiro
Jefferson.
O panorama do segundo tempo não se alterou com domínio quase total do
Tricolor e os jogadores do Nova Iguaçu tentando cozinhar a partida retardando-a
sempre que possível.
Ainda assim conseguiram algumas escapadas perigosas não convertidas face
à presença de Cavalieri.
O alívio chegou aos dezesseis minutos com o gol de Giovanni numa falha
gritante de Jefferson.
A pressão continuou até que aconteceu o desempate em magnífica jogada com
dois corta-luzes por parte de Marlone e Fred, antes do arremate certeiro do
Jean.
Eram trinta e seis da etapa final e coincidência ou não pouco após a entrada
de Robert.
Aliviada a tensão, o Flu deslanchou de vez e das várias oportunidades
criadas Fred aproveitou duas e se isolou na artilharia.
A vitória foi boa, mas não deve ser objeto de devaneios porque o clímax só
virá com o decorrer do tempo.
Poderá vir mais rápido se Cristóvão tentar outra opção para o lugar de
Lucas Gomes, que parece estar sentindo o peso da camisa.
Kenedy, Robert, Michael ou mesmo Marlone, se aprimorar seus arremates,
poderiam ser a solução.
DETALHES:
CAMPEONATO CARIOCA - 2ª RODADA
Nova Iguaçu 1 x 4 Fluminense
Local: Estádio Giulitte
Coutinho, Rio de Janeiro, RJ; Data: 04/02/2015
Árbitro: João Batista
de Arruda (RJ)
Auxiliares: Luiz
Antonio Muniz de Oliveira (RJ) e Diogo Carvalho Silva (RJ)
Gols: Dudu, aos 16' do primeiro tempo; Giovanni, aos 11', Jean, aos 36' e Fred, aos 42' e 46' do segundo.
Gols: Dudu, aos 16' do primeiro tempo; Giovanni, aos 11', Jean, aos 36' e Fred, aos 42' e 46' do segundo.
Nova Iguaçu:
Jefferson, Cesinha, Rhayne, Jorge Fellipe e Rodrigues; Filipe, Luan, Dieguinho
e Glauber (Carlos Henrique, 18'/2ºT); Dudu (Oliveira,21'/1ºT) e Wescley (Marlon,
37'/1ºT).Técnico Eduardo Allax.
Fluminense: Cavalieri;
Renato (Wellington Silva, 42'/1ºT), Henrique, Victor Oliveira e Giovanni;
Edson, Jean, Wagner (Marlone, 30'/1ºT) e Vinícius; Lucas Gomes (Robert, 32'/2ºT)
e Fred. Técnico Cristovão Borges.
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