Os dirigentes tricolores cometerão o maior dos crimes contra a
instituição Fluminense Football Club se continuarem com a ideia insana de
renovar o contrato de Cristóvão Borges.
O atual treinador já deu sobejas demonstrações de que não tem
criatividade alguma para vencer equipes que jogam na retranca utilizando-se
unicamente do contra ataque com base apenas na velocidade de seus atacantes,
sejam eles habilidosos ou não.
Nesse campeonato nada menos que 22 (vinte e dois) pontos foram perdidos
para os times que frequentaram a zona de rebaixamento na maior parte do tempo.
Isso sem considerar a derrota para o Botafogo, que mesmo com time em frangalhos,
tenta jogar os clássicos de igual para igual.
O mais agravante ainda é que desses pontos, 10 (dez) nos foram tirados em
nossos próprios domínios.
Só para relembrar:
Clubes
|
Pontos Perdidos
|
Total
|
|
Casa
|
Fora
|
||
Vitória
|
3
|
3
|
6
|
Chapecoense
|
3
|
3
|
6
|
Coritiba
|
2
|
3
|
5
|
Criciúma
|
-
|
3
|
3
|
Bahia
|
2
|
-
|
2
|
Total
|
10
|
12
|
22
|
Com metade da pontuação perdida para essas fracas equipes o Fluminense
estaria hoje na disputa do título e não fazendo contas mirabolantes para
conseguir a quinta vaga na Libertadores, matematicamente ainda possível, mas só
realizável com ajuda de forças sobrenaturais.
Qualquer observador mais atento que analisasse o plantel tricolor no
início do campeonato, ainda que percebesse o desequilíbrio em suas linhas,
jamais poderia prever que um clube com jogadores como Conca, Fred, Cavalieri,
Jean, Wagner, Cícero, Walter, Sobis e até o sonolento Carlinhos fosse sofrer
tantas derrotas para equipes nitidamente inferiores.
Foram seis e em todas elas observadas as mesmas falhas sem que nenhuma
alternativa nova tenha sido tentada.
As mesmas substituições, algumas completamente sem sentido marcaram as
atuações desastradas do Cristóvão.
Nada de novo foi tentado, nem mesmo as promessas da base que se destacaram
nos treinos tiveram chances, preteridas que foram por adaptações que arem certo
continuaram a ser utilizadas continuamente.
O que se viu na maioria dos jogos foi um time sem jogada alguma, que se
limita apenas em lançar bolas sobre a área adversária, verdadeiros balões
inócuos que vez por outra conseguem alcançar alguma cabeça bem posicionada,
como foi o recente gol do Edson na vitória sobre o Botafogo.
A tática maravilhosa empregada contra o Atlético Paranaense não passou de
um engodo por exaurir ao máximo os atletas, principalmente no Brasil
seguramente o país com o pior calendário do planeta.
Sem peças de reposição para fazer face às contusões e suspensões o
esquema se esvaiu e a comissão técnica perdeu-se na mesmice, incapaz de criar alternativa
viável para minimizar as retrancas das equipes tecnicamente menos
privilegiadas.
E o resultado não poderia ser outro: eliminações sucessivas no campeonato
estadual, Copas do Brasil e Sul-Americana e respirando por aparelhos no
Brasileirão.
Isso sem citar os vexames homéricos com goleadas sofridas em pleno
Maracanã.
Muito pouco, quase nada mesmo para o clube que possui um dos maiores,
senão o maior, patrocínio do Brasil.
E por essas e outras que o Celso resolveu pedir o boné e sem a Unimed,
mas com Siemsen e Bittencourt à testa do futebol antevejo um ano próximo com
muitos dissabores para a Torcida Tricolor.
A única saída talvez seja a contratação de um técnico criativo, com
ideias claras sem esquemas utópicos difíceis de implantar e que, sobretudo, não
tenha receio de ousar novas opções sem a deletéria mania de criar vínculos com
alguns atletas e birras com outros, atitudes que acabam por prejudicar todo o
trabalho.
Espero que os responsáveis pelos desígnios do futebol tricolor desçam dos
pedestais a que se encarapinharam e tenham a humildade de reconhecer os erros
de planejamento ocorridos desde a conquista do título de 2012.
Caso contrário, poderemos reviver as tristes décadas de escárnio e
gozações da mulambada.
DETALHES:
CAMPEONATO
BRASILEIRO – 35ª RODADA
Fluminense 1 x 4
Chapecoense
Local: Estádio Mario
Filho, Rio de Janeiro,RJ; Data:
20/11/2014
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Auxiliares: Cristhian Passos Sorence (GO) e Bruno Raphael Pires (GO)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Auxiliares: Cristhian Passos Sorence (GO) e Bruno Raphael Pires (GO)
Gols: Bruno Silva, a 1',
Camilo, aos 20'; Leandro, aos 25'; Bruno Silva, aos 39' e Rafael Lima (contra),
aos 40' do segundo tempo.
Cartões Amarelos: Guilherme Mattis, Valencia e Carlinhos
Cartões Amarelos: Guilherme Mattis, Valencia e Carlinhos
Fluminense: Cavalieri; Jean,
Marlon, Guilherme Mattis e Chiquinho (Carlinhos, 27'/2ºT); Valencia, Edson,
Cícero (Walter, Intervalo) e Conca; Rafael Sobis (Kenedy, 27'/2ºT) e Fred.
Técnico: Cristovão Borges.
Chapecoense:
Danilo; Fabiano, Rafael Lima, Douglas Grolli e Rodrigo Biro (Ednei, 33'/2ºT);
Wanderson, Bruno Silva, Diones e Camilo (Abuda, 35'/2ºT); Tiago Luis e Leandro.
Técnico: Celso Rodrigues.
2 comentários:
Bravo! Apoio cada palavra.
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