É chegada a hora de zarpar! |
Agora que a “vaca já
foi para o brejo” e a classificação para a Libertadores não passa de um efêmero
sonho de uma noite de verão é hora de arrumar a casa e planejar 2015 com
profissionalismo.
É claro que é difícil
quase impossível mesmo, pensar-se em profissionalismo no cenário atual, quando os
responsáveis pelos desígnios do clube são pessoas desprovidas do conhecimento
mínimo do esporte essência da existência do Fluminense.
A começar pela ideia
insana de alguns ao advogar a renovação do vínculo com o atual treinador.
Durante todo o
campeonato brasileiro, o Fluminense de Cristóvão só conseguiu apresentar um padrão
digno das tradições tricolores em três jogos apenas: contra o Atlético
Paranaense num estádio sem torcida e nas duas vitórias sobre o São Paulo.
Nas demais, o futebol
exibido mesmo nas vitórias passou longe do esperado, se levado em consideração o
investimento absurdo aplicado na montagem do elenco.
Tudo isso sem
considerar as eliminações bizarras na Copa do Brasil e na Sul-Americana.
É certo que no quesito
elenco a culpa maior não pertence ao treinador, embora a indicação do Fabrício possa
ser considerada a pior dos últimos tempos, agravada pelo afastamento intempestivo
e sem nenhuma razão aparente do Leandro Euzébio.
Sua culpa maior recai
na utilização dos mesmos jogadores de sempre, até nas substituições desastradas
quando Chiquinho, Kenedy e Walter foram as “novidades” utilizadas na maioria
das vezes.
Agora sem chances de
melhorar na classificação com os dois jogos finais não passando de meros
amistosos pensei que finalmente a oportunidade de renovação teria chegado.
Imaginei a oportunidade
ideal para uma escalação nova com jovens da base no lugar de jogadores desgastados
e que nada mais produzem.
Seria a chance de ver
Gerson, Scarpa, Kenedy, Fernando jogando desde o início no lugar dos sonolentos,
que desde o ano passado não honram o passado tricolor. A contusão de Jean
poderia ser a chance esperada para Renato dizer ao que veio.
Tudo em vão, a falta
de criatividade voltou à baila e dessa vez pior ainda com o deslocamento do
Edson para a lateral e o retorno do Diguinho, ou seja, além de tirar o volante de
melhor marcação volta à insistência insana com um atleta que tem seus dias
contados no clube.
Aliás, não fosse tão
medroso, reconheceria o momento ideal para dar um descanso não só a Diguinho,
mas também a Valência, Carlinhos, Sobis, Wagner e “todos aqueles que tiveram seus baixos desempenhos justificados pelo
incômodo causado pela mudança repentina de filosofia de investimentos”, segundo
o próprio treinador.
Se a redução de
investimento prevista para 2015 influenciou tanto por que todos eles sem
exceção continuam fazendo lobby para a renovação ou extensão de seus contratos,
com a insistência ridícula de alguns de seus empresários?
Até agora não foi
divulgada a assinatura de nenhum pré-contrato e a razão reside no fato de não
existir nos demais clubes dirigentes tão amadores que se proponham a pagar
salários estratosféricos a jogadores comuns, que nada mais são do que meros
coadjuvantes aos poucos craques que realmente têm capacidade de desequilibrar
uma partida a seu favor.
E quando até o Abel, conhecido
pelos esquemas defensivos e ineficientes, consegue a proeza de deixar o
Internacional a apenas um ponto da Libertadores, Cristóvão tem a ousadia de
declarar que o saldo no ano foi positivo e que não se arrepende de nenhuma
escolha tanto nas escalações, como nas substituições que fez.
A justificativa para
a goleada sofrida para a Chapecoense é patética e merece ser reproduzida para
que ninguém deixe de avaliar o desastre que será a sua permanência à frente do
elenco.
“Nos preparamos para o jogo, sabíamos das coisas que iria acontecer. Eles jogariam o tempo todo esperando, de franco atiradores. À medida que foi ficando difícil, os jogadores ficaram irritados e perderam a concentração.
Quando eles fizeram o gol logo no início do segundo tempo, aconteceu algo, que pouquíssimas vezes aconteceu com a equipe, que foi a desorganização. A Chapecoense se aproveitou disso e conseguiu a vitória. Foi péssimo para a gente, da maneira que aconteceu”. (sic).
E o que aconteceu contra o América-RN, Vitória, etc.?
Falta de noção, arrogância
em demasia, decida você claro tricolor, mas o melhor mesmo para o Fluminense é
que a diretoria abra os olhos e nos livre de vez desse treinador medíocre que
já tinha demonstrado sua inabilidade ao comandar o Vasco da Gama.
É hora de aproveitar a redução de custo com as dispensas e tentar trazer um técnico competente.
O Fluminense e sua imensa torcida merecem um Ano Novo mais promissor.
CUCA JÁ!
O Fluminense e sua imensa torcida merecem um Ano Novo mais promissor.
CUCA JÁ!
Um comentário:
Perfeito. Não consigo entender o que faz parte da imprensa especializada no Flu defender esse cara como se fosse um Guardiola. E me assusta muito que tentem mais um ano com esse técnico medíocre.
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