(Foto: Nelson Perez / Fluminense F.C.) |
Dessa vez de nada adiantou o predomínio
quase que absoluto.
O time até que não jogou mal,
movimentou-se bastante e apresentou variações de jogadas, arrematando quatorze
vezes contra apenas cinco do Vitória.
Bastou, porém, o adversário jogar
retrancado para que as deficiências, por diversas vezes já apontadas nesse
espaço, viessem à tona.
É verdade que o resultado poderia ser
diferente se a bola de Sobis entrasse em vez de bater na trave quando o placar
ainda estava no zero, mas esses fatos são corriqueiros no futebol e por isso
mesmo não devem servir como desculpa.
Com o passar do tempo e o incentivo da
incansável torcida, a equipe se desarrumou um pouco e partiu celeremente para o
ataque.
E aí afloraram as deficiências
crônicas de um sistema defensivo que clama por reformulação desde 2012, com
zagueiros se posicionando mal e volantes com marcação frouxa.
O lance do primeiro gol é sintomático.
Marquinhos, mesmo sem o domínio total da bola, teve todo o tempo do mundo para
ajeitar a passada e chutar sem que ninguém tivesse a preocupação de se
aproximar na tentativa de evitar ou ao menos atrapalhar o chute para o gol.
Limitaram-se a ficar olhando de longe
e virar as costas.
Com zagueiros meros rebatedores como
os nossos há necessidade de se ter um primeiro volante que marque melhor.
Diguinho peca na marcação pela falta do
preparo de outrora e como não tem habilidade para dar um passe de três metros
que seja passa o tempo todo lançando bolas para o lado ou simplesmente
devolvendo-as aos adversários.
Erivelton continua parecendo um bonde
sem freio e sistematicamente é driblado com facilidade por qualquer atacante,
além de não ter a mínima noção de tempo de bola, como provaram as duas pixotadas
de ontem.
Gum até que poderá ficar desde que
tenha a seu lado alguém com tirocínio apurado.
Finalmente os dirigentes se
conscientizaram de que é premente a necessidade de contratação de zagueiros.
Tenório confirmou que as tratativas
para vinda de Henrique estão adiantadas. Acontece que se ele realmente vier, só
poderá jogar depois da Copa e aí reside um problema de difícil solução:
enfrentar Flamengo, São Paulo, Internacional, Grêmio, Bahia e Atlético-MG, os três
últimos fora de casa, com Erivelton compondo a zaga.
Notícias veiculadas deram conta que
Peter vetou a contratação do Manuel em face de sua baixa estatura, o que é uma
pena porque mesmo mais baixo que os atuais ele seria titular absoluto.
Sobre atacante veloz nem vou falar, só
lembrar que Wellington Nem está dando sopa no mercado.
Cristóvão enalteceu a disposição do
grupo e afirmou não ter faltado vontade.
Precisa fazer a diretoria entender que
apenas vontade e disposição podem ganhar um jogo ou outro, mas não um
campeonato.
É preciso ter qualidade e isso muitos
no atual elenco não tem e conseguem manter-se às custas dos poucos craques que
temos.
Zagueiros, volante e atacante veloz
já.
E apesar da derrota,
DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO
BRASILEIRO – 3ª RODADA
Fluminense 1 x 2 Vitória
Local: Maracanã,
Rio de Janeiro (RJ); Data: 03/05/2014
Árbitro: Marcos André da Penha (ES)
Auxiliares: Ramires Santos Candido (RS) e Leonardo Mendonça (RS)
Gols: Marquinhos, aos 8' e aos 37' e Wagner, aos 42' todos no segundo tempo.
Árbitro: Marcos André da Penha (ES)
Auxiliares: Ramires Santos Candido (RS) e Leonardo Mendonça (RS)
Gols: Marquinhos, aos 8' e aos 37' e Wagner, aos 42' todos no segundo tempo.
Cartão
amarelo: Fred
Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum,
Elivélton e Carlinhos; Diguinho, Jean, Wagner e Conca; Rafael Sobis (Walter,
26'/2ºT) e Fred. Técnico: Cristovão
Borges.
Vitória: Wilson; Ayrton, Rodrigo, Dão
(Matheus, 42'/2ºT) e Juan; Luiz Gustavo, José Welison e Marquinhos; Souza
(Vinícius, 23'/2ºT), Hugo e Caio.
Técnico: Ney Franco.
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