(foto: Terra.com.br / Ricardo Ayres / Photocamera) |
Valeu Biro
Biro. Pelo oportunismo no gol e pelas arrancadas, sumidas desde a saída de
Wellington Nem.
Valeu
Felipe. Pela inteligência ao rolar a bola para Sobis imediatamente após receber
a falta.
Valeu Sobis.
Por mostrar que é preciso chutar de fora da área.
Valeu
Vanderlei. Por fazer a leitura perfeita e realizar as substituições exatas para
mudar o destino do jogo.
Valeu
equipe. Por ter disputado cada lance com dedicação e raça.
Valeu
Siemsen. Por entender que é momento de encher o Maraca.
Valeu
Torcida Tricolor. Pela presença e apoio incondicional.
Embora
sofrida a vitória serviu para mostrar que o time acordou e voltou a jogar com a
garra que sempre o caracterizou.
E só assim
poderá superar a ausência do sexteto mágico responsável pela conquista do tetra,
do qual somente Cavalieri continua presente.
O esquema de
três volantes com Vagner na armação, que havia funcionado bem em Belo
Horizonte, não surtiu efeito contra um adversário amontoado na defesa à espera
de um erro fatal.
Por isso os
quarenta e cinco minutos iniciais foram de pânico para os quase vinte e oito
mil tricolores presentes e o gol do Bahia só não aconteceu porque seus
atacantes desperdiçaram as oportunidades dadas pela defesa tricolor.
Apesar de
seu potencial, Willian necessita ainda de melhora no passe. Repetiu o mesmo erro
do jogo contra o Goiás e quase a casa cai.
Marcos Jr,
depois da longa inatividade, ainda está longe de sua forma física e por isso
mesmo pouco tem produzido em campo e Samuel só consegue jogar bem quando tem
outro atacante de peso ao seu lado.
Wagner uma
vez mais com a responsabilidade de armação voltou a ficar perdido e fez uma
primeira etapa apenas razoável.
Ainda bem
que Luxemburgo enxergou o jogo com clareza e tratou de corrigir a deficiência em
tempo hábil para alterar o panorama na segunda etapa.
Após as
substituições o Fluminense tomou as rédeas do jogo. As arrancadas de Biro Biro,
a cadência de Felipe e a presença de Sobis contribuíram para que todos
melhorassem de produção e aí a defesa adversária ficou atônita.
A presença
maior em campo não permitiu que o Bahia conseguisse empatar, mas ainda assim
tivemos alguns sobressaltos até o final.
O desastrado
planejamento de Rodrigo Caetano e Sandro Lima nos impingirá muito sufoco até o
fim do campeonato, por isso será imprescindível o apoio incondicional da Torcida
Tricolor para evitar outro desastre.
Considerando
que no momento atual Felipe é o único armador de ofício e que sua condição
física não permite sua presença o tempo todo, creio que esses dirigentes poderiam
pensar em contratar alguém para ajudar na armação.
É fato não
existir no mercado nenhum virtuose disponível, mas olhando com cuidado para a
série B pode ser que encontrem algum nome.
O que me vem
à mente é o de Marquinhos, hoje no Avaí. Não é nenhum craque de primeira
grandeza, mas é experiente, sabe conduzir e passar a bola com alguma precisão e
principalmente sabe bater falta nas proximidades da área, como mostram as
várias que converteu, inclusive contra o próprio Flu.
A vitória
melhorou um pouco a posição na tabela, mas não garante a permanência na Série A,
por isso não podemos deixar de comparecer aos jogos em casa.
Mas a notícia boa mesmo foi a declaração do Conca de que as negociações de seus agentes com o Fluminense estão adiantadas e que ele espera assinar logo o pré-contrato.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
Fluminense 1 x 0 Bahia
Local: Maracanã,
Rio de Janeiro; Data: 27/09/2013
Árbitro: Ricardo
Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Carlos
Berkenbrock (SC) e Marcus Vinícius(MG)
Gol:
Biro Biro, aos 20' do segundo tempo
Cartões
Amarelos: Bruno,
Biro Biro e Felipe
Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, William (Felipe,- Intervalo), Rafinha e Wagner; Marcos Junior (Biro Biro, Intervalo) e Samuel (Rafael Sóbis, 19'/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Bahia: Marcelo Lomba; Angulo, Titi,
Lucas Fonseca e Raul; Fahel, Helder e Feijão; Fernandão, Wallyson (Diones,
26'/2ºT) e William Barbio (Obina, 35'/2ºT). Técnico: Cristóvão Borges
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