(foto: Terra.com.br / Paulo Fonseca / Photocamera) |
Confesso que estava sem a mínima vontade de assistir
ao jogo e nem mesmo a confiança transmitida por Roberto Sander durante a visita
ao Stand do Fluminense, na Bienal do Livro, foi capaz de alterar meu
pensamento.
Na oportunidade, disse a ele que provavelmente
assistiria apenas até o primeiro gol do Atlético, na esperança de que Cavalieri
em noite inspirada conseguisse manter o zero no placar.
Isso porque depois da pífia exibição daquele bando
descompromissado contra o Santos não conseguia enxergar vislumbre algum de
qualidade no que sobrou do elenco tetracampeão.
Logo no início, porém, percebi que o espírito da
equipe era outro.
As boas atuações de Rafinha e Rhayner deram mais
liberdade a Wagner, que pode assim voltar atuar em sua verdadeira posição e não
como meia armador específico, função com a qual nunca se identificou.
Acho que Vanderlei finalmente achou o esquema ideal
para ser utilizado com os atletas atualmente em disponibilidade.
Com a recuperação do Jean espero que ele recue o
Edinho para a zaga e nos livre de “Andersons”,
“Leandros Euzébios”, “Digões” e outros contumazes fazedores de falta nas
imediações da grande área.
Não que considere Edinho um craque, mas inexplicavelmente ele consegue ser menos ruim que a plêiade de zagueiros herdada do Abel.
Esse é um fato para ser observado também pelo
preparador de goleiros, pois não é possível que tomemos gols de falta a toda
hora.
Cavalieri demonstrou mais uma vez não saber se
posicionar nesse tipo de cobrança. E o pior é que não tenta nada de novo;
inverter a barreira ou mesmo não formá-la, quem sabe?
No segundo gol de Ronaldinho, a barreira serviu
apenas para direcionar o seu chute.
Se ela não existisse quem não garante que ao tentar aplicar
mais força a bola não iria subir?
Como está provado que com barreira qualquer bola entra
independente do batedor, algo novo poderia ser tentado.
Já ouvi entrevista do Zico em que ele afirmou que a
barreira facilita a vida do bom batedor.
Uma pena, porque em que pese a maior posse de bola
do Atlético, poucas foram suas chances reais de gol e se não fossem a falta
desnecessária do Anderson e a cavada tola de Sóbis quando poderia ter de
prosseguido na jogada certamente estaríamos comemorando os três pontos
conquistados.
Gostei da estratégia do Vanderlei e espero que ele a
mantenha na próxima rodada mesmo com a ausência do Rhayner.
Contudo faltou ao “professor”
um pouco de malícia ao efetuar as substituições, pois as seguidas faltas sobre
o Rhayner não marcadas deveriam servir como indicativo de que o juiz caseiro
estava de má vontade com ele.
Deixá-lo em campo só podia dar no que deu.
Não dúvida de que a falta foi passível de amarelo,
mas se o mesmo critério fosse usado para o time da casa, pelo menos uns dois de
lá deveriam receber punição idêntica.
Bola pra frente porque continuando com essa pegada desaparece
o risco de rebaixamento.
E o começo tem que ser no próximo sábado, quando uma
vitória livrará o Fluzão da zona independentemente de qualquer outro resultado
e mesmo que o São Paulo vença o seu jogo de hoje.
Então Galera, vamos encher o Maraca.
Até lá.
E DÁ-LHE
FLUZÃO!
DETALHES:
Atlético-MG 2 x 2 Fluminense
Estádio: Independência, Belo Horizonte (MG); Data: 4/9/2011
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Gols: Wagner, aos 13’ e Ronaldinho, aos 47’ do primeiro tempo e Rhayner, aos 29’ e Ronaldinho, aos 29’ do segundo.
Cartões amarelos: Cavalieri,
Rafinha e Marcos Júnior
Cartão vermelho: Rhayner
Cartão vermelho: Rhayner
Atlético-MG: Victor; Michel (Rosinei, 1'/2ºT), Réver, Leonardo Silva e Richarlyson (Emerson, 28'/2ºT); Pierre, Luan, Ronaldinho e Guilherme (Neto Berola, 22'/2ºT); Fernandinho e Diego Tardelli. Técnico: Cuca.
Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Willian, Wagner (Felipe, 39'/2ºT) e Rafinha (Marcos Junior, 18'/2ºT); Rafael Sóbis (Samuel, 18'/2ºT) e Rhayner. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
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