Cavalieri, o gigante da noite. (foto: Paulo Sergio / LANCEPress) |
Uma vitória santa. Santa porque voltou a contar com
os milagres de Cavalieri, os mesmos que contribuíram decisivamente para a
conquista do tetra.
O maior predomínio durante o primeiro tempo garantiu
a vantagem para o jogo da volta.
O esquema definido por Luxemburgo correspondeu e
praticamente passamos todo o primeiro tempo sem grandes sustos.
Carlinhos com mais liberdade municiou bem o ataque e
o placar poderia ter sido melhor se a cabeçada de Fred não batesse no travessão
de Renan.
Preocupante de certo modo é a função de cobertura a
cargo do Edinho, principalmente quando o adversário dispuser de atacantes ou
laterais velozes.
A facilidade com que Edinho foi driblado em jogos
passados nas situações em que se encontrava mano a mano com os adversários não
recomenda atribuir a ele tal função.
Considerando a nulidade do meio de campo, razoável
apenas enquanto Felipe teve fôlego, a entrada de Ronan na lateral poderia
funcionar melhor, pois deixaria Carlinhos totalmente livre da necessidade de
voltar para marcar.
Edinho e Willian completariam a defesa, o que abriria
a possibilidade de descanso para Jean, que não tem apresentado atuações que
garantam a titularidade.
É apenas uma ideia, se vai funcionar ou não somente
os treinamentos dirão.
Na etapa final, porém, a coisa desandou.
Felipe cansou, o Goiás tomou as rédeas do jogo e só
não empatou graças à atuação perfeita de Cavalieri, que demonstrou ter
alcançado a forma da temporada passada, defendendo inúmeras bolas, inclusive o pênalti
e a cabeçada à queima-roupa no minuto final.
As substituições não funcionaram dessa vez.
Samuel, de novo. (foto: Cleber Mendes / LANCEPress) |
Willian errou passes demais, é verdade, mas foi
quase perfeito na destruição. Diguinho, o mesmo de sempre, muitas faltas, erros
de passe e para variar mais um cartão amarelo.
Marcos Junior sentiu a longa inatividade e praticamente
nada fez. Deverá melhorar com a sequência de participações.
Quanto a Deco, é incompreensível a insistência com
ele. Alguém precisa enxergar que suas condições físicas o impedem de voltar a
jogar. Em alto nível, então, só por milagre.
Será preciso mais empenho para a conquista da
classificação, mas apesar das dificuldades, ainda tenho fé.
E
DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
COPA DO BRASIL – OITAVAS DE FINAL – JOGO DE IDA
Local:
Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Data:
21/8/2013
Fluminense 1 x 0 Goiás
Árbitro:
Marcos André Gomes da Penha (ES)
Assistentes: Rogério Pablos Zanardo (SP) e Daniel Paulo Zioli (SP)
Gol: Samuel, aos 42' do primeiro tempo
Cartões amarelos: Diguinho, Gum e Jean
Assistentes: Rogério Pablos Zanardo (SP) e Daniel Paulo Zioli (SP)
Gol: Samuel, aos 42' do primeiro tempo
Cartões amarelos: Diguinho, Gum e Jean
Fluminense:
Diego Cavalieri, Gum, Leandro Euzébio e Edinho; Igor Julião, Willian (Diguinho,
17'/2ºT), Jean, Felipe (Deco, 28'/2ºT) e Carlinhos; Samuel (Marcos Júnior,
27'/2ºT) e Fred. Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Goiás: Renan, Vitor, Ernando, Rodrigo, e
Willian Matheus; David, Welinton Júnior (Sasha, 15'/2ºT), Dudu Cearense (Neto
Baiano, 42'/2ºT), Hugo (Ramon, 37'/2ºT) e Renan Oliveira; Walter. Técnico:
Enderson Moreira
Um comentário:
Nossa zaga desde a saída do Thiago Silva é fraca.
Jean caiu de produção e se machucou.
Demais volantes não sabem exatamente o que fazer com aquele curioso objeto esférico.
Criação por conta do Felipe Showball, do Wagner Funcionário Público e dos fraldinhas da base.
Temos o DM de maior densidade demográfica do planeta.
Não chego a afirmar, como o blogueiro do GE, que os anos 90 voltaram. Mas que a coisa anda sombria, anda.
Os pobres Fred, Cavalieri e Carlinhos Soneca parecem os únicos profissionais em uma pelada de domingo.
E essa NFL que não começa...
Prezado, um bom natal, feliz ano novo e até 2014!
ST
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