quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ainda sobre o roubo de domingo.


A diretoria do Fluminense formalizou uma representação contra o trio de arbitragem que atuou no jogo com o Atlético-MG.

O documento foi protocolado na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e será encaminhada à CBF.

A intenção tricolor é demonstrar a insatisfação com a forma como foi conduzida a partida e impedir que nenhum dos três envolvidos seja novamente escalado em jogos do clube.

Não sou partidário do “chorôrô”, expediente utilizado em demasia por outro clube carioca, mas o comportamento estranho do bandeirinha, ao anular o gol legítimo de Fred, impõe que se sejam tomadas todas as medidas possíveis para evitar que ele volte a atuar em jogos do Fluminense.

Grande parte da mídia, a cretina, dirá que erros ocorrem em quase todos os jogos e que ao final do  campeonato os prejuízos se anulam.

A assertiva é meio verdade porque existem ocasiões em que o prejuízo é irrecuperável. No jogo em questão, a vitória colocaria o Fluminense a três pontos do Atlético e a um do Vasco, ou seja, mais firme na disputa do título, o que só não ocorreu por um ato inescrupuloso.

Além do mais, existem provas de que muitas vezes não se trata de erros e sim de má fé mesmo, ou alguém duvida que o Brasileirão de 2005 não tenha sido arranjado?

Portanto, é importante que dirigentes e torcedores tricolores fiquem atentos para que essa turma não tenha nova oportunidade para garfar o Fluzão.

A seguir, a transcrição do post de Gustavo Albuquerque, publicado no blog FLUPRESS no site Globoesporte.com, sobre o assunto.

Vicente Romano Neto
dom, 29/07/12 
por Gustavo Albuquerque 


"O Fluminense será o campeão brasileiro de 2012.  
Não, você não irá ler isso amanhã.
Amanhã você vai abrir o jornal e lerá em algumas das linhas que tratarão sobre o jogo de hoje: erro do bandeira tira a vitória do Fluminense.
E então, depois de fazer a barba e tomar o café, ficará se lamentando.
No seu lugar eu refletiria um pouco.
Erro?
Não há qualquer campeonato de futebol, não houve qualquer campeonato de futebol e não haverá qualquer campeonato de futebol sem erros de arbitragem.
É conversa chata reclamar de juiz e bandeirinha. Não conheço tricolores que tenham prazer de discutir o assunto.
Até porque – não dá para contrariar o óbvio – todos os clubes – o Fluminense inclusive – já perderam e ganharam partidas em razão de equívocos dos árbitros.
É claro que o impedimento que o bandeirinha assinalou não existiu.
Mas não o condenaria pelo erro, até porque o erro é absolutamente inerente à condição humana. Em algum momento erramos todos, e ele, o erro, nos humaniza mais do que qualquer coisa.
O problema, meus amigos, é que o Sr. Vicente Romano Neto não errou.
Assisti a tudo praticamente na mesma linha de sua senhoria, na leste superior do Engenhão, e vi que ele acertou ao não levantar a bandeira após o passe para o Fred.
E por ter acertado, continuou correndo, como em geral fazem os bandeiras em todas as situações de jogo consideradas legais.
Tivesse errado e ele travaria. Fincaria os pés no chão, para, então, levantar olimpicamente a bandeira quadriculada que lhe serve de instrumento de trabalho.
Não, Vicente Romano Neto prosseguiu como o jogo. Bandeira junto ao quadril, corrida compenetrada, atenção total na jogada. Deve ter se lembrado da orientação de que qualquer impedimento só deve ser marcado com a máxima certeza.
E lá foi ele, o Sr. Vicente Romano Neto. Passos firmes. Um senhor bandeirinha.
E então o goleiro caiu, foi ultrapassado pelo Fred, que rolou mansamente a bola para o fundo do gol adversário. 
1 x 0. 
E aí a bandeira subiu.
Alguns segundos após o passe. Uma eternidade para qualquer auxiliar minimamente capacitado.
0 x 0.
Não sou adivinho, não conheço o rapaz, não posso levantar qualquer dúvida sobre sua idoneidade.
Mas aqui na FluPress ficará registrado deste jeito: na décima terceira rodada do campeonato brasileiro de 2012, aos 43 minutos do segundo, o Sr. Vicente Romano Neto, por algum motivo que desconhecemos solenemente, levantou sua bandeira após acertar no lance capital do jogo.
A foto que abre o post é do ‘derby’ paulista Pão de Açucar E.C x Campinas FC.
O Sr. Vicente Romano Neto atuou. Coincidentemente ao lado do árbitro de hoje, o péssimo Rodrigo Braghetto, que deixou o Junior César em campo após fazer umas vinte faltas no Wellington Nem. 
Fica a dica para onde levar a dupla, no programa de reciclagem que iremos sugerir – formalmente – para a comissão de arbitragem.
Certo, diretoria?
Abraços tricolores!"

E DÁ-LHE FLUZÃO! 

Um comentário:

Anônimo disse...

O FLUMINENSE TEM GANHO VARIAS PARTIDAS SEGUIDAS COM AUXILIO DOS JUÍZES E BANDEIRINHAS !!!!!!!

QUE VERGONHA !!!!
SALVE A UNIMED !!!!!!