sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Fluminense 1 x 1 Goias. Situação crítica.

Até que o time voltou a jogar bem, mas esbarrou nos nervos. Também não é para menos. Após o Renato desancar a equipe dizendo que não podia fazer milagres enquanto os reforços não chegassem e Cuca, seguindo a mesma linha, declarando que os reforços estavam precisando de tempo para se adaptar, o que esperar dos demais?
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Especialmente pela qualidade dos "reforços", todos abaixo dos componentes do plantel atual. Exceção pode ser feita a Ciel, não que ele seja um craque de bola, mas pelo fato dessa diretoria acéfala ter dispensado uma série infindável de atacantes, a ponto de ficar em alguns jogos sem ter quem escalar, a não ser os jovens juniores, ainda verdes para encarar uma situação complicada como essa.
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A concordância tácita com a asneira do Renato de manter o time reserva durante tanto tempo num campeonato dificílimo como o Brasileiro, a carta branca dada ao Branco para contratar reforços sem a mínima expressão são apenas algumas das aberrações desses dirigentes que tiveram tudo nas mãos para ganhar a Copa Libertadores da América e acabaram perdendo para um time medíocre que tomou de 4 x 0 dos reservas do Boca Juniors, aquele mesmo Boca que havia sido derrotado categoricamente no Maracanã.
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Quanto ao Cuca, o problema é que ele passou muito tempo no Botafogo e adquiriu aquela mania de chorão e de se acovardar sempre que uma pequena vantagem era obtida. Seu tempo passou e não floresceu nas hostes tricolores. Boa sorte a ele em outras plagas, mas que aprenda a se desvencilhar desse espírito de medroso que não leva a nada.
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Mas tudo isso é passado. Entramos agora na era René e também na parte final do campeonato, onde não há mais espaço para tropeços. A tabela é difícil, mas o Fluminense ainda tem equipe com qualidade para superar essas adversidades.
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Se René tirar o Carlinhos, que já teve chances demais, armar o meio campo com Conca e Tartá, mantendo Washington e Ciel na frente e posicionar a defesa como deve, teremos condições de vencer as seis partidas necessárias.
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O momento é grave e o Fluminense precisa do apoio de todos e quem sabe a redenção não começa fora de casa contra um adversário difícil, que também não está atravessando boa fase. Vamos torcer e rezar para que René seja iluminado nessa hora crítica e que continue mantendo Fabinho, Ygor, Everton, David e agora também o Elias fora dos planos.
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Enquanto o Branco contrata "reforços" para agradar empresários espertos, as revelações de Xerém continuam brilhando nos clubes adversários. Na quinta- feira tivemos a exibição de gala do Carlos Alberto e na quarta, jogando pelo Goiás, Fernando mostrou que mesmo não sendo nenhuma sumidade é bem melhor que Ygor, Fabinho, David e Maurício. E aí vem novamente a pergunta que não quer calar. Pra que Xerém?
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