Mais um jogo em que jogamos igual e perdemos.E por que perdemos?
A resposta de sempre: a falta de atacantes habilidosos e a recorrente falha de marcação sempre presente em todos os jogos.
Dá pena de ver o Wellington solitário correndo, driblando e sem ter alguém que o possa ajudar.
Acompanho o Fluminense de perto há mais de cinquenta anos e até hoje não consigo aceitar como de uns anos para cá a mediocridade tomou conta das cadeiras de vice-presidente, diretor de futebol, gerente de futebol ou qualquer outra designação da moda.
Entra ano, sai ano e qualquer que seja o presidente são escolhidas como responsáveis pela formação dos elencos pessoas que não demonstram sensibilidade e inteligência para ocupar cargo de fundamental importância.
Na época das vacas gordas da Unimed, a mediocridade também imperou e muitas contratações esdrúxulas como a de Marcelinho das Arábias, Ygor e outras malas foram aplacadas pela presença de vários craques dos chamados fora de série.
Voltando ao comando do futebol, Macedo é a bola da vez, bola murcha por sinal.
E o pior é sua pseudo segurança quando tenta passar para a Torcida Tricolor que o mercado está sendo mapeado desde que chegou e que há uma equipe que faz esse controle de partidas da Libertadores e Séries A e B.
Se ele já é ruim para cuidar do riscado, o que dizer de seus escolhidos?
Os resultados estão aí para comprovar: Maranhão, Dudu, Claudio Aquino, Danilinho, Henrique Dourado e uma série interminável de atletas medianos sem condição alguma de jogar no Fluminense.
E ainda temos o Alexis, contratado como revelação paraguaia e que até agora nem no banco teve oportunidade.
É verdade que contratou dois equatorianos Orejuela e Sornoza, ainda meras apostas.
Confesso que não conheço o futebol do Orejuela, mas do Sornoza, os jogos que assisti não mostraram nada demais. Pelo que apresentou pareceu tratar-se de um novo Martinuccio.
Enfim, quem sabe conseguem queimar minha língua? Torço para isso com todas as minhas forças.
E para completar a série de asneiras proferidas, Macedo promete esforço pela manutenção de Gustavo Scarpa ao tempo em que afirma que o Fluminense é um clube vendedor.
Chega ao cúmulo de afirmar que terá que vender alguém no fim do ano, abstraindo-se do fato de que até lá o clube terá novas eleições e que provavelmente, se o novo presidente tiver um mínimo de sensibilidade, deverá tratar logo de substitui-lo.
E enquanto perdurar o desfile de incompetência pelos desígnios do futebol tricolor o script dos jogos do Fluzão continuará machucando nossos sofridos corações.
DETALHES:
CAMPEONATO BRASILEIRO – 23ª RODADA
Botafogo 1 x 0 Fluminense
Local: Estádio Luso-brasileiro, Rio de Janeiro, RJ; Data: 07/09/2016
Árbitro: Rodolpho Toski Marques (PR)
Auxiliares: Ivan Carlos Bohn (PR) e Rafael Trombeta (PR)
Gol: Neilton, aos 4' da etapa final.
Cartões amarelos: Edson e Pierre
Botafogo: Sidão, Diego (Marcelo, 35'/2ºT), Joel Carli, Emerson Silva e Diogo Barbosa; Airton (Victor Luís, 20'/2ºT), Bruno Silva, Dudu Cearense e Camilo; Neilton e Sassá (Vinícius, 39'/2ºT. Técnico: Jair Ventura.
Fluminense: Cavalieri (Júlio César, 24'/1ºT), Wellington Silva, Gum, Henrique e William Matheus; Pierre (Magno Alves, 31'/2°T), Cícero, Edson (Douglas, intervalo) e Scarpa; Wellington; Samuel. Técnico: Levir Culpi.
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