sexta-feira, 4 de março de 2016

A lição do aprendiz!




O jogo foi ruim e o time dominado em mais da metade do tempo.

A defesa a mesma draga de sempre, independentemente de quem jogue.

Marcão não teve tempo para treinar o time e creio que mesmo que tivesse não seria capaz de imprimir padrão tático à equipe.

Verde ainda na função teve a desvantagem de ser auxiliar de treinadores emergentes que pouco ou nada acrescentaram aos seus conhecimentos.

Eximo-os, no entanto, de qualquer culpa porque afinal de contas acabaram sendo vítimas de escolhas equivocadas da dupla de dirigentes que enfim foram sacados de suas funções.

De qualquer modo, Marcão teve o mérito de resistir e não repetir as sandices dos antecessores.

Inexperiente como técnico, mas macaco velho como jogador, sabe muito bem que o futebol é um esporte avesso a invenções de professores pardais e quase sempre acaba punindo aqueles que teimam em inverter a ordem dos fatos.

Bastou que deixasse de lado as invencionices de seus antecessores para que a classificação fosse obtida.

Apenas fez o simples, como por exemplo evitar o deslocamento de Scarpa para a lateral apesar do péssimo rendimento de Giovanni.

Contra o América deve ser o fim de sua passagem efêmera como técnico.

Se forem verdadeiras as notícias veiculadas pela mídia do retorno do Cuca ao chororô dos tempos botafoguenses, Levir deve ser o escolhido e terá muito trabalho para arrumar a equipe acostumada que está a treinar apenas em meio expediente e na maioria das vezes na base dos rachões.

Tem personalidade suficientemente forte para estabelecer programas de treinamentos físicos para os atletas mal condicionados antes de coloca-los para jogar, independentemente de fama ou glórias passadas.

A precipitação em colocar em campo atletas sem a mínima condição física, como acontece com Henrique, Giovanni e até Diego Souza acarreta prejuízos ao clube e aos próprios jogadores.

Ninguém duvida de que Henrique seja o mais técnico dos zagueiros, mas precisa estar bem fisicamente, caso contrário torna-se motivo de chacota por parte dos adversários, tamanhas são as pixotadas durante as partidas de que participa.

Com o fim das apostas em técnicos emergentes, a tendência é de que o time melhore e volte a dar satisfação aos torcedores.

Tanto Levir como Cuca têm gabarito suficiente para achar a tática ideal que melhor enquadre os atletas disponíveis e substituir os inócuos rachões por treinamentos táticos específicos imprescindíveis no futebol moderno.

E se o escolhido estiver mesmo com disposição para fazer essa turma treinar em tempo integral, o penta deixa de ser um sonho longínquo e fica mais próximo da realidade.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Friburguense 1 x 2 Fluminense

Local: Estádio Eduardo Guinle, Nova Friburgo, RJ; Data: 02/03/2016 Árbitro: Mauricio Machado C. Junior Auxiliares: Silbert Faria Sisquim e Michael Correia Gols: Cícero, aos 2' e Bidu, aos 36' do primeiro tempo; Magno Alves, aos 41' do segundo Cartão amarelo: Henrique


Friburguense: Marcos, Ronaldo, Cadão (Zé Victor, 5'/2ºT), Diogo Guerra e Flavinho; Bidu, Vitinho, Jorge Luiz e Gleison; Bernardo (Emerson Carioca, 20'/2ºT) e Rômulo (Ziquinha/34'/2°T). Técnico: Gérson Andreotti


Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Henrique, Marlon e Giovanni; Pierre, Edson (Magno Alves, 25'/2°T), Cícero, Gustavo Scarpa (Osvaldo, 36'/2°T); Marcos Junior (Gerson, 15'/2ºT) e Diego Souza. Técnico: Marcão

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