Velocidade e troca de
passes foram a marca do time logo de início.
Que diferença
daquelas formações repletas de volantes e suas apresentações modorrentas e indignas
das tradições tricolores.
A mescla saudável de
experientes e jovens, hoje tão rara, sempre foi a tônica vencedora nos clubes
brasileiros.
No Fluminense não foi
diferente e o exemplo maior continua sendo a equipe campeã de 1980, formada por
nada menos do que nove “pratas da casa”.
Na equipe de ontem
cinco oriundos de Xerém começaram o jogo: o agora veterano Antônio Carlos,
Rafinha, Gerson, Marcos Junior e Gustavo Scarpa, esses dois últimos
seguidamente emprestados a clubes sem expressão por absoluta falta de visão dos
treinadores que passearam pelas Laranjeiras.
Enderson quebrou a
rotina obtusa e os frutos começam a aparecer com apresentações consistentes e
vitoriosas.
O primeiro tempo de
ontem, apesar de mostrar os times numa correria desenfreada, foi econômico em
lances de perigo e a rigor só um chute de Fred defendido para escanteio pelo
goleiro paranaense levou algum perigo.
As movimentações de
Marcos Junior, Scarpa e Gerson, embora ainda aturdido com a possibilidade de
transferência prematura, mostraram uma equipe consistente e que demonstrava ter
entrado em campo com o objetivo de vencer.
A sequência da
partida mostrou maior predomínio do Atlético insuficiente, porém, para furar a
bem postada defesa tricolor, que poderá melhorar ainda mais com a sequência dos
treinamentos.
Mais incisivo na
etapa final, o Fluminense marcou logo aos seis minutos com Gustavo Scarpa, após
receber passe milimétrico de Fred.
Pena que antes Marcos
Junior tenha perdido oportunidade de ouro chutando meio caído para defesa de
Weverton.
Aliás, esse é um
ponto que Enderson tem que atentar: ensinar Marcos Junior a chutar de pé e não
se jogar ao encontro da bola. Aconteceu contra o Cruzeiro e agora novamente.
A partir do gol, o
Atlético partiu para o ataque e conseguiu o empate numa bela jogada de Walter,
que passou como quis pela “barreira” formada por Gum e Renato e colocou na
cabeça de Sidcley, que só teve o trabalho de complementar para a meta de
Cavalieri.
E aí foi um
bombardeio macabro, onde brilhou o Cavalieri com suas defesas salvadoras.
Intimamente estava
lamentando o vacilo da defesa ao ceder o empate quando Renato acertou o
cruzamento e Fred marcou o gol da vitória.
Heroica, contra um
adversário muito forte em seus domínios e que ainda não havia perdido em casa.
A continuar assim, as
esperanças no penta ficam cada vez mais fortes.
Mas para que isso
aconteça não pode faltar o apoio maciço da Torcida Mágica.
E por que não começar
contra o Bacalhau?
Então, domingo, todos
ao Maraca!
E DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO BRASILEIRO - 12ª RODADA
Atlético-PR 1 x 2 Fluminense
Local: Arena da
Baixada, Curitiba, PR; Data: 12/07/2015
Árbitro: Anderson Daronco (Fifa/RS)
Assistentes: Cleriston Clay Barreto (Fifa/SE) e José Javel Silveira (RS)
Gols: Gustavo Scarpa, aos 6'; Sidcley,aos 23' e Fred, aos 47' da etapa final
Cartões amarelos: Edson e Marcos Junior
Árbitro: Anderson Daronco (Fifa/RS)
Assistentes: Cleriston Clay Barreto (Fifa/SE) e José Javel Silveira (RS)
Gols: Gustavo Scarpa, aos 6'; Sidcley,aos 23' e Fred, aos 47' da etapa final
Cartões amarelos: Edson e Marcos Junior
Atlético-PR: Weverton;
Eduardo, Vilches, Kadu e Natanael; Jadson, Otávio, Ytalo, Marcos Guilherme
(Edigar Junio, 24'/1ºT, depois Sidcley 15'/2ºT); Nikão e Walter (Cléo, 26'/2ºT). Técnico:
Milton Mendes.
Fluminense:
Cavalieri; Wellington Silva (Renato, 21'/2ºT), Gum, Antonio Carlos e Giovanni;
Edson, Rafinha (Marlon, 36'/2ºT), Gustavo Scarpa e Gerson (Lucas Gomes,
37'/2ºT); Marcos Junior e Fred. Técnico: Luís Fernando Flores.
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Benvindo Ronaldinho!
Que você traga tantas
alegrias quanto às dos monstros que também já vestiram a nossa camisa 10.
Um comentário:
Vitória heroica na Arena da Baixada. O time segurou bem a pressão dos donos da casa. A defesa se mostrou firme, segura, sem desespero mesmo após o empate do Atlético.
A postura do Flu como time visitante anteontem foi muito mais corajosa e firme do que foi contra o São Paulo, no Morumbi.
O Marcos Junior me pareceu mais recuado do que o normal, atuando quase como um jogador de meio de campo. Penso que ele se achou naquela posição. Mérito do Enderson Moreira.
O Fluminense está realmente em ascensão. Soube pressionar e furar a retranca do Cruzeiro no Maracanã e também soube administrar a pressão do Atlético anteontem. A entrada do Osvaldo e o R10 darão o 'algo a mais" que precisaremos para manter este ritmo até o final do ano.
Saudações Tricolores
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