E não deu outra. No sábado, gol irregular e no domingo, pênalti Mandrake.
E assim a máfia carioca conseguiu colocar os seus dois queridinhos na
final.
Que sirva de lição aos presidentes Peter e Eduardo de que não adianta tentar
usar a ética contra opositores sem o mínimo resquício de escrúpulo quando se
trata de tomar decisões para favorecer aos seus interesses.
Que continuem a luta e sejam homens de verdade mantendo a posição de não
disputarem o carioca de 2016.
Se a liga não sair do papel, o que provavelmente acontecerá face aos
inúmeros entraves que serão levantados por parte daqueles que se locupletam com o futebol, que sejam programados jogos ou torneios amistosos; clubes sul
americanos ou europeus, que na época estarão realizando as respectivas pré-temporadas, poderiam ser convidados.
Qualquer coisa, menos dar chance aos Rubinhos da vida de forjar regras a
seu bel prazer e encher os cofres da federação à custa da dupla Fla-Flu.
E se a Globo fizer pressão com ameaças à diminuição das quotas de TV,
sempre haverá a possibilidade de vender os jogos desses torneios a outras emissoras.
Mas, independente de tudo ser eliminado pelo fraco time do Botafogo é
dose para elefante.
E o mais perturbador é que a maior parcela da culpa está nas próprias Laranjeiras e independe das
falcatruas comentadas anteriormente.
A começar pelos erros estratégicos do Drubscky, que vinha fazendo um bom trabalho
até aqui.
A falta de tempo para conhecer o elenco pode servir como atenuante para
os equívocos nas duas partidas semifinais.
Na primeira, a insistência em colocar em campo o Victor Oliveira, que em apenas oito minutos conseguiu desarrumar de vez a defesa e que culminou com duas
chances claras para William Arão, que felizmente para nós só aproveitou uma
delas.
Sábado último foi mais catastrófico ainda.
Primeiro ao voltar com Wagner, atualmente na pior fase de sua carreira,
provavelmente pelo fato de ainda não estar totalmente recuperado de sua última
contusão, como ele próprio declarou após a primeira partida.
E segundo porque Wagner não é o tipo de jogador que chama para si a
responsabilidade de decisão. Em toda a sua trajetória mostrou-se muito mais bom coadjuvante do que protagonista.
Algumas vezes chegou a brilhar ao lado de Conca, Thiago Neves, Wellington Nem, mas
agora os tempos são outros.
A outra bobagem sem tamanho foi a tentativa de aproveitar o Vinicius na
função do Fred.
Com o time capenga, o meio de campo não marcou ninguém e com Kenedy
isolado na frente e ainda voltando para tentar ajudar na marcação o resultado
só poderia ser aquela blitz avassaladora logo no início do jogo por parte do
Botafogo, que só não fez mais gols por não ter definidor de qualidade.
E o mais lamentável é que Drubscky não demorou a perceber o engano e inexplicavelmente resolveu esperar até o intervalo para rearrumar o time.
Outro erro estratégico foi colocar a responsabilidade de bater os
primeiros pênaltis na garotada.
Dava para sentir que eles estavam com os nervos à flor da pele. Nessas
horas, caro Drubscky, tem-se que apelar para os cascudos, como provaram as
tranquilas cobranças de Marlon e Robert, depois que os mais experientes já
tinham convertidos as suas.
O treinador, porém, ainda tem crédito para desenvolver o seu trabalho,
principalmente se for levada em consideração a terra arrasada que recebeu.
Três semanas só dedicadas a treinamentos devem ser suficientes para um
bom começo no Brasileiro.
Terá oportunidade de conhecer a todos, em especial Pierre, a meu ver a
melhor contratação até aqui, e principalmente avaliar as condições de
Martinuccio e Ronan por ele reintegrados ao elenco.
Pode ser que assim não necessite de adaptações como o deslocamento de
Wellington Silva para a esquerda, por exemplo.
O alento maior é que agora no campeonato nacional não deverá haver a
repetição das decisões patéticas que retiraram o Fluminense do Maracanã mesmo nos
jogos em que detinha o mando de campo.
Estou pagando pra ver se o charuto mau caráter vai ter peito de mandar o
seu clube não comparecer ao Maraca no dia 19 de julho, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Se não for beleza: W.O. e 3 a 0 no papo.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO CARIOCA – SEMIFINAL (2º JOGO)
Botafogo 2 x 1
Fluminense. Decisão por pênaltis: Botafogo 9 x 8
Local: Engenhão, Rio de Janeiro, RJ; Data: 18/04/2015
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Auxiliares: Dibert Pedrosa e Michael Correia (RJ)
Gols: Fernandes, aos 5', Bill, aos 22' e Jean, aos 43' do primeiro tempo
Local: Engenhão, Rio de Janeiro, RJ; Data: 18/04/2015
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Auxiliares: Dibert Pedrosa e Michael Correia (RJ)
Gols: Fernandes, aos 5', Bill, aos 22' e Jean, aos 43' do primeiro tempo
Botafogo: Renan,
Gilberto, Renan Fonseca, Diego Giaretta e Thiago Carleto; Marcelo Mattos,
William Arão, Fernandes (Luís Ricardo, 11'/2ºT) e Elvis (Gegê, 2'/1ºT); Rodrigo
Pimpão (Jobson, 19'/2ºT) e Bill. Técnico: René Simões.
Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Marlon e Giovanni (Renato, 20'/2ºT); Edson, Jean, Gerson, e Wagner (Robert, intervalo); Vinicius (Marlone, 30'/2ºT) e Kenedy. Técnico: Ricardo Drubscky.
Fluminense: Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Marlon e Giovanni (Renato, 20'/2ºT); Edson, Jean, Gerson, e Wagner (Robert, intervalo); Vinicius (Marlone, 30'/2ºT) e Kenedy. Técnico: Ricardo Drubscky.
--------------------------------------------------------------------------
Responda você brasileiro
que sonha com um BRASIL honesto:
Que moral pode ter um
membro do Tribunal de Justiça Desportiva, como o “questionável” Vagner Lima
Gabriel para julgar pedido de efeito suspensivo pleiteado pelo Fluminense,
quando em seu perfil nas redes sociais divulga montagens depreciativas sobre o clube
e seus atletas, além de posar com camisas do Vasco?
Só mesmo aqui nesse
país que outrora já foi sério!
Veja detalhes clicando aqui
Um comentário:
Postar um comentário