Mais uma vitória sem
contestações.
A superioridade
demonstrada contra o Tupi não deixa margem a nenhuma dúvida de que o time
melhorou muito sob o comando de Cristóvão Borges.
Até para os mais céticos,
que insistem em desvalorizar o significado das três últimas vitórias pela fragilidade
dos adversários, fica evidente a evolução da equipe.
O Fluminense carecia de
organização tática, dava a impressão de fazer muita força para jogar. Até mesmo
a equipe vitoriosa de 2012 apresentava essa deficiência.
O time jogava feio e
nunca chegou a empolgar, apesar de ter vencido o tetracampeonato com um pé nas
costas.
Bastava abrir o placar
para que todos se amontoassem atrás e passassem a jogar na base dos chutões
para que Wellington Nem e os demais atacantes se virassem lá na frente e que
Cavalieri continuasse realizando milagres.
Ainda devem estar na
memória dos tricolores os inúmeros sufocos
sofridos contra adversários com elencos nitidamente mais fracos. Um dos mais
irritantes foi o empate cedido ao Figueirense, quando deixamos de ganhar três pontos
quase que garantidos. Para quem quiser relembrar é só clicar aqui.
Abel saiu, vieram outros
técnicos e o jogo feio continuou até que Peter se convenceu da necessidade de
contratar um técnico que fizesse o elenco milionário, embora ainda
desequilibrado, jogar pra frente.
E em pouco tempo temos
novamente um time competitivo, sem a trágica linha de três volantes.
Com a movimentação
constante dos armadores e atacantes e a marcação no campo dos adversários o
Fluminense passou a ter mais posse de bola e vencer sem contestação.
Os adversários eram
fracos? E daí, no estadual contra equipes piores vencer era difícil e no jogo
de ida com o desconhecido Horizonte levamos um baile.
É certo que ainda é muito
cedo para cantar vitória. O próprio Cristóvão afirma que sempre há algo a ser
corrigido, além de todo tricolor estar cansado de saber que faltam zagueiros,
um volante com mais habilidade e um atacante de velocidade para que o time não
fique preso a um esquema só.
Mas é inegável que houve
melhora.
O primeiro grande teste
será contra o Palmeiras, jogo em que me preocupa ver Gum e Elivélton à frente
de Alan Kardec.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
COPA DO BRASIL – 2 FASE – JOGO DE IDA: 23/04/2014
Tupi 0 x Fluminense
Local: Estádio Mário Helênio, Juiz de Fora (MG); Data: 23/04/2014
Árbitro: Antonio Rogerio Batista do Prado (SP)
Auxiliares: Ricardo Pavanelli Lanutto (SP) e Fabricio Porfirio de Moura (SP)
Gols: Fred, aos 23' e aos 33' do premeiro tempo; Walter, aos 36' do segundo
Cartão Amarelo: Cavalieri
Árbitro: Antonio Rogerio Batista do Prado (SP)
Auxiliares: Ricardo Pavanelli Lanutto (SP) e Fabricio Porfirio de Moura (SP)
Gols: Fred, aos 23' e aos 33' do premeiro tempo; Walter, aos 36' do segundo
Cartão Amarelo: Cavalieri
Tupi: Gonçalves, Henrique, Wesley Ladeira (Helder, 37'/2ºT), Fabrício Soares e Bruno Barros; Felipe Lima (Maranhao, 27'/2ºT), Maguinho, Rafael Toledo (Genalvo, Intervalo) e Álvaro; Núbio Flávio e Wesley. Técnico: Leonardo Condé.
Fluminense:Cavalieri, Bruno (Wellington Silva, 37'/2ºT), Gum, Wellington Carvalho e Carlinhos; Valencia, Jean, Wagner e Conca; Rafael Sobis (Rafinha, 41'/2ºT) e Fred (Walter, 29'/2ºT). Técnico: Cristovão Borges.
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