(Foto: Cleber Mendes / LANCE!Press) |
E aconteceu o óbvio. Óbvio repetido à exaustão não
só nesse blog, mas também nos espaços liderados por tricolores atentos e nas
conversas informais entre os torcedores.
Jogar contra as fracas equipes que disputam os
estaduais com três volantes só serve para facilitar as coisas para os
adversários.
Sem esse sistema dantesco possivelmente não teríamos
perdido para o Madureira, empatado com o Bonsucesso e certamente sofrido menos nas
magras vitórias por um a zero.
Renato tem sido useiro e vezeiro em adotar esse esquema
e justifica a escolha com o vice-campeonato brasileiro do Grêmio.
E essa é uma constatação recorrente, que poderá
levá-lo até à segunda colocação, mas nunca a títulos.
Atuando com atacante pelos lados do campo o time não
afunilou tanto e os constantes deslocamentos deixaram os defensores do
Friburguense sem ação por diversas vezes.
Os mais céticos arguirão a fragilidade do adversário,
mas será que Madureira, Bonsucesso, Bangu, Macaé e Resende são tão mais fortes
assim?
É verdade que Walter proporcionou mais opções
ofensivas do que Fred, que se poupa nitidamente para não se contundir antes da
Copa do Mundo.
Bom pra ele, ruim para o Fluminense.
Mas como não existe a mínima hipótese do camisa 9
deixar de ser titular, que Renato reveja o esquema a ser utilizado porque em todas
as vezes que Fred brilhou contou com o apoio de atacantes deslocados pelas
pontas.
Assim foi em 2009 com Maicon Bolt, em 2010 com
Emerson e Rodriguinho e em 2012 com Wellington Nem e Thiago Neves.
Não nego as qualidades do Fred, mas para que seu
futebol aflore é preciso que hajam jogadas de linha de fundo.
Com o retorno do Valencia, torço para que Renato
saque um dos outros volantes e coloque alguém jogando pelas pontas, mesmo que
os atuais candidatos para a função não possuam as mesmas habilidades de Wellington
Nem. Pelo que está jogando atualmente, Jean deveria ser a bola da vez para
sentar no banco.
Quanto ao jogo em si, ficou patente que sem a
proteção do Valencia a zaga piora e muito.
Precisamos de um zagueiro. Antes clamava por um de
qualidade, nostálgico que estava com saudades dos tempos de Thiago Silva,
Ricardo Gomes, Edinho, Duílio, Pinheiro. Hoje, peço a contratação de qualquer
um porque é impossível ficar pior do que está principalmente nas jogadas áreas
em nossa área.
Com Fred ou sem ele, Walter tem que ser titular e
ficar em campo enquanto aguentar.
Se o próprio treinador reconhece que o Sobis está
desgastado e isso é verdade por que foi ele quem carregou o ataque nas costas durante
toda a temporada passada, que lhe proporcione um merecido descanso.
Atacante arisco que caia pelas pontas é o calcanhar
de Aquiles tricolor. Biro Biro é por demais franzino, além de ser
individualista demais e não ter precisão nos arremates. Marcos Junior alterna
boas e más partidas, não dá pra confiar totalmente.
De qualquer modo, são melhores que um terceiro
volante botinudo, pelo menos até que tenhamos outro Bolt ou Nem.
E
DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
Fluminense 5 x 1
Friburguense
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Data: 05/03/2014
Árbitro: Philip Georg Bennett (RJ);
Auxiliares: Luiz Antônio de Oliveira (RJ) e João Luiz de Albuquerque (RJ);
Gols: Walter, aos 12'; Conca, aos 20'; Bruno, aos 24' e Rômulo, aos 45' do primeiro tempo e Wagner, aos 37' e Marcos Júnior, aos 43' do segundo.
Cartão Amarelo: Gum
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Data: 05/03/2014
Árbitro: Philip Georg Bennett (RJ);
Auxiliares: Luiz Antônio de Oliveira (RJ) e João Luiz de Albuquerque (RJ);
Gols: Walter, aos 12'; Conca, aos 20'; Bruno, aos 24' e Rômulo, aos 45' do primeiro tempo e Wagner, aos 37' e Marcos Júnior, aos 43' do segundo.
Cartão Amarelo: Gum
Fluminense: Cavalieri, Bruno, Gum, Elivélton e Aílton; Diguinho, Jean e Conca; Biro Biro (Wagner, 20'/2ºT), Rafael Sobis (Marcos Júnior, Intervalo) e Walter (Michael, 25'/2ºT) - Técnico: Renato Gaúcho.
Friburguense: Afonso, Sergio Gomes, Cadão, Bruno Leal
e Flavinho; Bidú, Lucas, Marcelo e Jorge Luiz (Abedi, 24'/2ºT); Ziquinha (Tojo,
20'/2ºT) e Rômulo - Técnico: Gerson Andreotti.
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Por
que não o “Balotelli genérico”?
Por
diversas vezes ouvi dos dirigentes tricolores que os investimentos seriam
direcionados para atletas novos e pouco dispendiosos.
Hoje,
de bobeira em casa, assisti ao jogo do Botafogo contra o Audax.
E chamou-me
a atenção o atacante Balotelli, que deitou e rolou contra Bolívar e Dória e se
não fossem os erros catastróficos de uma bandeirinha inepta, os alvinegros
teriam sido derrotados.
Pode
ser que tenha sido uma inspiração efêmera, mas será que não seria o caso de
tentar uma aposta?
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