Deu tudo
errado, pane total.
A começar
pela falha bizarra de Bruno, que praticamente deu o primeiro gol de graça para
o Botafogo.
Continuando
com a caça desmedida ao Conca sob o olhar conivente de um árbitro sem coragem.
O carrinho por trás protagonizado pelo Junior Cesar só poderia ter sido punido
com cartão vermelho, mas “Sua Senhoria”,
como diria Mario Vianna, pipocou e deixou o tresloucado lateral em campo até o
final da partida.
E para
terminar com a cobrança patética do Fred em mais um penalty perdido, o quarto
seguido.
Está mais do
que na hora de Renato convencê-lo a bater as penalidades de modo correto, sem
aquela frescura de corridinha que não leva a nada.
O resultado
só não teve maiores consequências porque a derrota do Vasco ainda deixou o
Tricolor com quatro pontos de vantagem sobre o adversário.
Agora é
treinar pra valer e tentar a recuperação contra o ajustado time da Cabofriense.
Comentar sobre
o que ocorreu na tarde de ontem não se faz necessário, a não ser destacar
alguns pontos que me preocupam há bastante tempo.
A falta de
um atacante de velocidade mostra-se cada vez mais ser o ponto fraco da equipe, porque sem ele o time não
consegue sequer um contra ataque efetivo. Afunila pelo meio, o que facilita o desarme de qualquer defesa por pior que
seja.
Nossos
laterais, além de não atacarem, marcam mal: Carlinhos atualmente vive no mundo
da lua e Bruno há muito merece o banco de reservas.
Exemplo cabal para comprovar a deficiência pode ser obtido nos resultados obtidos pelo Macaé, ao qual só conseguimos vencer no maior sufoco pelo escore mínimo, enquanto Flamengo e Bonsucesso sapecaram 5 x 2 e 3 x 0 com a maior facilidade.
E a zaga
continua a mesma. Sem a proteção dada pelo Valencia, o miolo da área virou um
salão de baile para os reservas do Botafogo. E pior é que ele não poderá jogar na
próxima rodada.
Renato tem
condições de reverter o quadro porque o plantel mesmo que desequilibrado ainda
apresenta algumas opções.
Não pode
insistir na mesmice, como insistiu em manter o famigerado Ygor como titular em
detrimento do futebol de Dodô, o que nos custou a perda da Libertadores mais fácil
da história.
Que se
espelhe no exemplo do Muricy, que ao ver que o time do São Paulo não estava
andando, simplesmente barrou o endeusado Ganso que não vinha correspondendo
dentro de campo.
Creio que o
Fluzão ainda tem grandes chances nesse estadual, mas para a Copa do Brasil e
Brasileiro não poderemos prescindir de um lateral direito, um zagueiro e um
atacante que corra e saiba jogar pelos lados do campo e, se não for pedir
demais, um meia de armação para dividir a tarefa com o Conca.
E três volantes...
Nunca mais!
É isso e
apesar da “sapatada”,
DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
Fluminense 0 x 3 Botafogo
Local: Maracanã, em Rio de Janeiro (RJ); Data: 23/2/2014
Árbitro: João Batista de Arruda (RJ)
Auxiliares: Silbert Faria Sisquim (RJ) e Eduardo de Souza Couto (RJ)
Gols: Henrique, aos 32' do priemeiro tempo; Henrique, aos 20' e Bolatti, aos 22' do segundo.
Cartões Amarelos: Diego Cavalieri e Valencia
Local: Maracanã, em Rio de Janeiro (RJ); Data: 23/2/2014
Árbitro: João Batista de Arruda (RJ)
Auxiliares: Silbert Faria Sisquim (RJ) e Eduardo de Souza Couto (RJ)
Gols: Henrique, aos 32' do priemeiro tempo; Henrique, aos 20' e Bolatti, aos 22' do segundo.
Cartões Amarelos: Diego Cavalieri e Valencia
Fluminense: Cavalieri; Bruno, Gum, Elivélton e
Carlinhos (Chiquinho, 35'/2ºT); Valencia (Wagner, Intervalo), Diguinho, Jean e
Conca; Rafael Sobis (Walter, 17'/2ºT) e Fred - Técnico: Renato Gaúcho.
Botafogo: Helton Leite; Lucas (Lodeiro,
29'/2ºT), Dankler, Andre Bahia e Junior Cesar; Aírton (Gabriel, Intervalo),
Bolatti e Renato; Gegê (Jorge Wagner, 19'/2ºT) e Daniel; Henrique - Técnico: Eduardo Hungaro.
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