Até que o time não jogou mal e a vitória só
não veio pelos recorrentes erros primários que vem assolando o Tricolor desde o
término do campeonato de 2012.
A
entrada de um atacante que corre e se desloca pelas pontas tornou a equipe mais
ofensiva, só que esse jogador não pode ser o Biro Biro.
Franzino
ainda necessita ganhar corpo e, sobretudo treinar a exaustão chutes a gol, além
de ser conscientizado a deixar de lado o individualismo exagerado.
Seu
empréstimo, nos moldes do que foi feito com o Wellington Nem, poderia render
frutos no futuro.
O
abandono do esquema com três volantes, em que pese a falta que Valencia fez,
provou ser esse o melhor caminho para melhores desempenhos.
Gostaria
que Renato abolisse definitivamente esse esquema dantesco e privilegiasse o
futebol mais ofensivo.
E
pelo que tem jogado o candidato natural a ir para o banco deveria ser o Jean.
Outra
opção seria o seu deslocamento para o lugar do Bruno, sem dúvida o que tem
jogado pior dentre os titulares.
Walter
também já está merecendo ser escalado desde o início e permanecer em campo
enquanto aguentar, quando só então seria substituído por Sobis.
De
resto o elenco não apresenta melhores opções e a torcida terá que se contentar
com o que tem.
De
positivo na semana, só a derrota do opositor urubu que desejava a todo custo
dinamitar o patrocínio ao Tricolor.
Pena
que Celso Barros seja apenas um verdadeiro torcedor, mas que sabe muito pouco
sobre formação de elenco, como demonstrou ao declarar que a sua prioridade
seria a renovação de Fred, cujo contrato ainda tem mais de dois anos de
duração.
Pela
quantidade de jogos que Fred participa, possibilidades de assédio de clubes do
exterior são bastante remotas. A não ser que a desastrada administração resolva
liberá-lo da multa rescisória, fato que já ocorreu inúmeras vezes em passado
recente.
Melhor
seria deixar essa renovação para mais tarde e investir na contratação de um
zagueiro e em substitutos de porte para Wellington Nem e Thiago Neves.
Fora
isso, além do carioca as chances de título serão mínimas.
DETALHES:
Cabofriense 1 X 1 Fluminense
Local: Claudio Moacyr, Macaé (RJ); Data: 26/2/2014
Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Corrêa (RJ) e Carlos Filho (RJ)
Gols: Daniel Tijolo, aos 14' e Fred, aos 47' do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ailton
Local: Claudio Moacyr, Macaé (RJ); Data: 26/2/2014
Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Corrêa (RJ) e Carlos Filho (RJ)
Gols: Daniel Tijolo, aos 14' e Fred, aos 47' do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ailton
Cabofriense: Luis
Cetin; Rodrigo Dias, Luizão, Victor Silva e Leandro; Jardel, Pará (Silvano,
19'/1ºT), Daniel Tijolo (Filipi, 31'/2ºT) e Eberson (Arthur, 18'/2ºT); Keninha
e Fabrício Carvalho. Técnico: Alexandre Barroso.
Fluminense: Cavalieri;
Bruno, Gum, Elivélton e Aílton (Chiquinho, intervalo); Diguinho, Jean (Wagner,
27'/2ºT) e Conca; Biro Biro, Rafael Sobis (Walter, 19'/2ºT) e Fred. Técnico:
Renato Gaúcho.
2 comentários:
Muito boa a análise.
Concordo integralmente.
Aliás, qq um que acompanhe o Tricolor há de concordar.
Até pq, por incrível q pareça ao ponto de vista dos gestores do futebol no clube, vc não disse nada além do óbvio.
Incrível como um atacante veloz, ainda que fominha, mal finalizador e ainda verde, já dá outra dinâmica ao ataque.
Não quero repisar mais uma vez no óbvio, mas o desequilíbrio desse elenco beira a esquizofrenia.
3 atacantes caros, lentos e distantes da forma atlética ideal.
1 meia caríssimo, que vale o quanto ganha, mas sem ninguém pra dialogar em campo. Para anular 100% do poderio ofensivo do time, basta colocar um ou dois brucutus que ganhem salário mínimo colados nele e distribuindo pancada.
Aí sobra o mequetrefe joguinho aéreo ali do bico da grande área de 2 laterais alérgicos à cal que demarca a linha de fundo.
Com até menos gasto daria pra montar um time que,s e não fosse candidato a títulos importantes, também passaria longe de correr risco de dar vexame.
Em tempo: a prioridade da renovação com o Fred não me surpreende nem um pouco.
A Unimed não quer um time: quer garotos-propaganda estampando a marca.
Entre renovar com o Fred e por exemplo garimpar no mercado sul-americano talentosos, baratos, mas desconhecidos zagueiro, meia para dialogar com o Conca e um atacante veloz, qual vc acha que seria a prioridade do patrocinador?
Acho que não se trata de não saber montar elenco. Se trata da vontade de reduzir custos, priorizar apenas bons garotos-propaganda. Isso não tem nada a ver com futebol.
Não vejo o Celso Barros como um torcedor apaixonado que comete erros em virtude do ímpeto de sua paixão. Não.
Vejo-o apenas como o gestor de uma empresa e que, como tal, busca apenas o que julga ser o melhor para a corporação para a qual foi eleito dirigente.
Não querem investir o suficiente para formar um plantel que dispute o Brasileiro.
Posto isso, optaram por garantir o que lhes é prioritário, a saber, os atletas com maior espaço nos veículos de comunicação.
Quem não se lembra daquele "galático" time com Romário, Edmundo, Ramon e Roger? Ganhou nada, mas veiculou a marca à beça...
Um time equilibrado, até competitivo, mas sem chamarizes de marketing não expõe tanto a marca.
Então que se sacrifique a qualidade da máquina como um todo para se ter os medalhões.
Temos um fusca 67, todo podre, mas com maçanetas de ouro e rodas de liga leve!
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