domingo, 14 de julho de 2013

Fluminense 2 x 3 Internacional. Falar o quê?


Outra derrota inadmissível.

Tomar três gols de um adversário que chutou apenas quatro vezes durante toda a partida deveria ser prova suficiente de que com essa defesa o Fluminense não chegará a lugar algum.

Gum e Digão são o avesso do futebol e só mesmo num sistema de protecionismo exacerbado é que conseguem reter uma titularidade perene, perniciosa para o resto da equipe.

Alguns desavisados poderão considerar exagerada tal assertiva com base nos títulos nacionais de 2010 e 2012.

Para esses, basta lembrar que a equipe de 2010 dispunha de um meio de campo fora de série, cuja criatividade estava a cargo do melhor jogador do campeonato, que além de sua habilidade, esteve presente em todos os trinta e oito jogos do campeonato.

E ainda tinha o Marquinho, que quando entrava sempre mostrava mais efetividade do que Wagner faz atualmente.

O ataque não tinha apenas Fred e Emerson, mas Washington, Alan e até Tartá, hoje execrado, mas muito mais efetivo que um verde Biro Biro e um dispersivo Rhayner, por exemplos. Relembrem seus gols contra Vasco e Palmeiras.

As laterais contavam com Carlinhos em melhor forma do que a de hoje e Mariano, impossível de comparação com Bruno.

Em 2012, as formas exuberantes de Fred, Jean, Cavalieri e Wellington Nem foram suficientes para aplacar as deficiências dos demais.

As três últimas edições da Libertadores evidenciaram a falta de consistência defensiva, responsável por eliminações para times regulares.

É verdade que os outros zagueiros do elenco também são fracos, mas se ao menos tivessem alguma chance de jogar talvez pudessem trazer uma competição sadia, quem sabe com resultados mais positivos para o clube?

No fundo o que falta mesmo é um programa de treinamento adequado sem tantas folgas durante a semana.

Elenco para estar em cima dos cascos necessita estar sempre em atividade e por que não com programações integrais?

Afinal os atletas são profissionais e não seria nada demais que fossem obrigados a estarem à disposição durante as mesmas duzentas e vinte horas como os demais trabalhadores do país.

E isso sem levar em consideração os régios salários pagos até para aqueles que jamais conseguiriam a titularidade em qualquer outro clube de ponta brasileiro.

O excesso de folgas é mais sentido por Cavalieri. Já está mais do que provado que quando não treina seguidamente ele perde a noção de saída do gol e falha constantemente nos chutes de longas e médias distâncias.

Suas atuações contra Botafogo e Inter deveriam ser mais do que suficientes para essa conclusão.

Resumindo, o período passado na Seleção sem jogar um minuto sequer pode ser a causa principal de tanta instabilidade. Preocupante o fato de futuras convocações para ficar eternamente na reserva.

Abel dessa vez não errou tanto nas substituições. As entradas de Deco e Marcos JR. foram positivas, embora devessem ter sido feitas no intervalo e a entrada de Samuel, apenas uma tentativa desesperada sem consequências efetivas.

Esperanças num futuro melhor? Pode ser principalmente se a notícia publicada no site Netflu e reproduzida a seguir vir a ser concretizada.


E DÁ-LHE FLUZÃO!

Clube árabe quer tirar Abel Braga do FluminenseImprensa do Oriente Médio fala do interesse do Al-Ain no treinadorPublicado em 13 de julho de 2013 às 21:20 
Al-Ain tem interesse em Abel Braga
De acordo com relatos da imprensa do Oriente Médio, Abel Braga interessa ao Al-Ain, dos Emirados Árabes. 
O site Sports 360º, daquele país, revela que o técnico   do   Fluminense   já   teria,  inclusive, 
acertado  um  contrato  de   dois  anos  com o clube asiático.  A diretoria  do  Al-Ain,  porém, negou.
- O clube ainda está negociando com alguns nomes. Estão todos ansiosos, mas queremos ter certeza de que tomaremos a decisão certa – disse um porta-voz da equipe árabe.
Sanchez Flores e Jorge Fossati são outros treinadores cotados para assumir o lugar de Cosmin Olaroiu, demitido recentemente.

Fonte: Sports 360º - Autor: Leandro Dias
 
DETALHES:

Fluminense 2 x 3 Internacional

Local: Estádio Cláudio Moacyr (Moacyrzão), Macaé (RJ); Data: 13/7/2013

Árbitro: Héber Roberto Lopes (Fifa-SC)

Auxiliares: Márcio Eustáquio S. Santiago (MG) e Ivan Carlos Bohn (PR)
Gols: D'Alessandro, aos 20'; Forlán, aos 33'; Carlinhos, aos 34' e Forlán, aos 40' do primeiro tempo e Fred, aos 7' do segundo.

Cartões amarelos:  Deco

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum (Samuel, 34'/2ºT), Digão, Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner (Deco, 19'/2ºT); Rhayner (Marcos Júnior, 19'/2ºT), Rafael Sobis e Fred. Técnico: Abel Braga.

Internacional: Muriel, Gabriel, Índio, Juan e Kleber; Josimar, Fabrício, Jorge Henrique (Vitor Júnior, 37'/2ºT) e D'Alessandro; Rafael Moura (Dátolo, 18'/2ºT) e Forlán (Ednei, 30'/2ºT). Técnico: Dunga.
  

Um comentário:

Tricolor! disse...

Ficassinão, o artilheiro da série B 2007 está chegando pra acertar nosso time!...