domingo, 20 de fevereiro de 2011

Fluminense 2 x 2 Boavista (2 x 4 nos penaltis). Conca tem crédito, mas e o resto?

Por tudo que tem feito pelo Tricolor, Conca tem crédito com a torcida e certamente dará a volta por cima. 

Amigos tricolores.

Fica difícil falar sobre uma jornada tão infeliz como a de ontem. A eliminação para o Boavista é uma vergonha maior ainda que aquela para o São Caetano na Copa João Havelange.

E o pior de tudo é que após a eliminação os jogadores tricolores a consideraram normal, justificando o vexame com a afirmação de que o Boavista jogou muito bem.

Pelo que entendi, com esse pensamento toda vez que um adversário por mais fraco que seja jogar bem, o Fluminense terá grandes possibilidades de perder o jogo.

No último post do ano passado, logo após a conquista do tricampeonato, escrevi que “pela primeira vez em muitos anos, chegava ao fim do ano despreocupado com os rumos do meu Tricolor”.

Estava enganado, os rumos mudaram. Contratações mal feitas voltaram a ser a tônica. Os “reforços” contratados só serviram para enfraquecer o time e tirar dele aquela “pegada de guerreiro”.

O dinheiro gasto com as contratações de Diego Cavalieri, Souza, Araújo e Edinho daria com sobras para trazer de volta Thiago Neves e Rodolfo, perdidos para rivais, além da contratação de um goleiro em forma, como fez o Flamengo, por exemplo, que trouxe o Felipe sem dificuldade alguma.

Cabem aqui uns parênteses. Não que Diego seja um mau goleiro. Seu problema é que ficou parado durante três anos, amargando a reserva no Liverpool e no Cesena.

Caso semelhante ao do Carini, quase contratado pela diretoria anterior, cujo desempenho no Atlético Mineiro confirmou que não se pode apostar de imediato num goleiro sem sequência de jogos.

Diego tem tudo para recuperar a forma com os treinamentos, desde que conte com um treinador de goleiros capacitado para tal.

Souza, pelo que tem apresentado, poderá ser na melhor das hipóteses um substituto eventual para o Deco e ainda assim terá que disputar a posição com o Tartá.

Sobre Araújo, a sua barracão pelo Rodriguinho fala por si só. Veio com status de estrela para substituir o eterno lesionado Emerson e se não fosse o Rafael Moura, contratado como alternativa à desistência do Washington, a situação estaria pior.

E Edinho? Contratado por recomendação do Muricy, que idealizava aquele volante que vira no Internacional. No Palmeiras já tinha dado sinais de queda de rendimento e no Fluminense até agora não conseguiu uma partida sequer ao nível das do Diogo do ano passado. Perdido no posicionamento, não consegue roubar nenhuma bola sem praticar falta e não tem pique para disputar jogadas em velocidade, perdendo a maioria delas.

Não se pode negar que o Fluminense de hoje é um time burocrático, previsível e abaixo daquele brilhante campeão.

A defesa que já foi a menos vazada do campeonato, hoje falha demais. Não tem pegada nos volantes e sem apoio dos meias fica muito exposta. Quando o Conca readquirir a sua condição física ideal o problema será minimizado, mas o time continuará precisando de alguém para ajudá-lo na função. Será que o Deco volta mesmo?

Sobre o jogo em si muito pouco a falar. Apenas dez chutes a gol mostram a ineficiência da equipe.

E o pífio desempenho na decisão por penaltis continuará sendo a marca registrada do clube enquanto seus atletas continuarem com o discurso de que "penalti é loteria". 

Muricy dessa vez também teve sua parcela de culpa. A primeira delas referente à definição do banco de reservas. Se não pretendia utilizar o Araújo, deveria tê-lo substituído pelo Tartá, que provavelmente teria feito mais que o Souza.

O engano maior foi na relação de cobradores. Definir o Conca como primeiro batedor, mesmo sabendo que ele ainda não se encontra em condições ideais, foi uma maldade com o grande craque tricolor. E escalar Rodriguinho então foi o fim da picada.

Mas nem tudo está perdido. Foi só um turno de campeonato com importância reduzida.

Quarta-feira, outra oportunidade virá. Com muita garra e aquele espírito guerreiro do ano passado dá pra ganhar do Nacional e com sobras. Tenho fé.

Tricolores verdadeiros, todos ao Engenhão.


E DÁ-LHE FLUZÃO TRICAMPEÃO!

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Deu no lancenet.com.br

Traffic vai ocupar sala na sede do Fluminense

DE PRIMA
Publicada em 15/02/2011 às 10:17

A Traffic deve ocupar ainda esta semana uma sala na sede do Fluminense, nas Laranjeiras. No local havia uma locadora de filmes, cujo contrato acabou. A Traffic vai vender ali ingressos e pacotes do Guerreiro Tricolor. A empresa não pagará aluguel, pois a cessão do espaço ao parceiro estava prevista em contrato.

Agora sim é que a raposa está literalmente dentro do galinheiro.

Cuidado Peter! Abra bem os olhos para esses aproveitadores espertos!

(crédito da foto: terra.com.br / Agência Lance)

4 comentários:

Tricolor! disse...

A questão é que os barrados no time, substituídos pelos "reforços", são no mínimo do mesmo nível destes.

Perdeu-se entrosamento sem que houvesse melhoria do nível técnico da equipe.

Tricolor! disse...

A questão é que os barrados no time, substituídos pelos "reforços", são no mínimo do mesmo nível destes.

Perdeu-se entrosamento sem que houvesse melhoria do nível técnico da equipe.

Tricolor! disse...

Edinho seria o Ygor/2011 do Muricy?

Marcio Cardoso disse...

Alô Hélio e Pedro,

vacilão do tricolor no sábado mas o negócio é o seguinte: turno de campeonato carioca tem 2x por ano, todo ano. Deu errado desta vez, mas teve outra vez aí que a gente ganhou de 4x1 no Flamengo e por aí vai. O meu ponto é o seguinte: Campeonato Carioca é bobagem este ano.

O que é especial mesmo é este jogo de quarta-feira pela Libertadores -e se a diretoria e a comissão técnica deixarem q frustações de campeonato regional afetem a preparação do time para a grande competição que é dificílima de participar, aí é que a vaca vai pro brejo. Tem que focar no "great prize", um título internacional inédito e de grande repercussão mundial. A torcida tem que entender isto também e parar com vaias e stress por causa do Carioca. A nação tricolor tem que encher o Engenhão e apoiar o Flu. Se eu estivesse na Cidade Maravilhosa, com certeza estaria lá. Dá-lhe Nense!