quinta-feira, 31 de julho de 2008

Portuguesa 3 x 1 Fluminense. Lanterna à vista!

Tartá expulso aos 37 minutos do primeiro tempo. Todos os que assistiam ao jogo sabiam que a expulsão poderia acontecer a qualquer momento. O próprio juiz, muito ruim por sinal, já havia avisado ao próprio jogador para parar de fazer faltas. Já era para ter sido expulso antes, ao fazer uma falta na lateral da defesa.
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Nessa ocasião, o comentarista da PFC, Maurício Noriega, disse que o Tartá já estaria fazendo hora extra. Cansou de falar que o Renato deveria mudar o seu posicionamento, colocando-o ao lado do Washington ou até mesmo substituí-lo.
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Só o Renato não percebeu a expulsão iminente. Impassível, deixou o jogo rolar até que o fato se consumasse. Então o que já era difícil, ficou pior.
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E o que dizer da defesa? Mais uma vez nosso boleiro deu uma de Professor Pardal. Colocou o Maurício, que não tem a marcação como ponto forte, na lateral direita. Não aprendeu com o jogo anterior. Nossa lateral direita continuou uma avenida.
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Manteve o Fabinho. Que esporte pratica o Fabinho?
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Aliás, não sei por que estou estranhando o fato. O boleiro sempre fez das suas para ajudar os seus apadrinhados.
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Não podemos esquecer que, para manter o Ygor como titular absoluto em todas as competições, barrou seguidamente o Arouca, o Conca, o Cícero e o Dodô. Para os que não se lembram, recomendo recorrer às escalações utilizadas na Taça Guanabara, Taça Rio e Copa Libertadores, competições perdidas com aquele toque infeliz de seu protegido.
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Ao final da partida com a Portuguesa, Renato ao ser entrevistado na saída do campo, declarou que precisava de reforços, que não podia fazer mágica.
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Será que ele teve a humildade de olhar para o time da Portuguesa? Há algum craque lá?
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Poderia deitar falação horas e horas, demonstrando que o tempo do Renato já passou. Não julgo necessário. Basta pensar no seguinte: qual técnico de categoria desvalorizaria descaradamente o elenco de seu clube? Ainda mais se for levado em consideração de que esse elenco foi escolhido a dedo por ele mesmo.
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Só vi esse fato acontecer uma vez. Paulo Autuori no Cruzeiro. Desancou a equipe, mas teve a hombridade de pedir demissão.
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Técnico de futebol, como todas as coisas, tem prazo de validade. Dois exemplos recentes: Cuca, no Botafogo. Ninguém nega sua qualidade, mas depois de tanto perder a coisa desandou. A prova é que o Botafogo no início do Campeonato Brasileiro era um bando, sem nenhum padrão de jogo. Entrou o Ney Franco e com o mesmo elenco, o time engrenou.
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O mesmo ocorreu com o Santos. Com o Leão o “break-even” foi alcançado. Não dava mais. Agora, o mesmo Cuca vai ajeitando o time, que já começa a se afastar da zona de rebaixamento.
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Com o nosso Fluminense, ocorre o mesmo. O técnico já deu o que tinha que dar. Precisa passar o bastão. Insisto na tese de que o Parreira é o cara. Com um esforcinho, talvez a diretoria pudesse convencê-lo a ajudar o Fluminense, pelo menos até dezembro.
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Amigos Tricolores, sábado teremos outra chance para melhorar. Papai do Céu, João de Deus, sei lá, alguém começou a ajudar nosso Professor Pardal. Sem Tartá, Washington e Maurício, ele será obrigado a escalar Somália e Dodô de saída. Não é o ideal, mas do jeito que está, é difícil que piore.
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Se ele raciocinar de que as emendas para substituir o Rafael foram piores que o soneto, poderá voltar com o lateral. Basta orientá-lo para ficar mais plantado, não saindo para apoiar, deixando que Conca, Arouca e Junior Cesar municiem o ataque.
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E outra coisa, tem que tirar o Fabinho. Que joguemos com o Romeu mesmo, ou com dez jogadores. Será melhor, eu garanto.
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Aos corajosos, convoco para o Maracanã. Eu mesmo não irei, tenho receio de morrer de raiva. Além de minha religião não permitir que eu vá assistir qualquer jogo no qual o Fabinho é escalado de saída.
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FORÇA FLUMINENSE. HÁ DE CHEGAR O PONTO EM QUE ATÉ O HORCADES IRÁ PERCEBER AS LAMBANÇAS.
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RENATO FAÇA UM FAVOR AO QUERIDO FLUMINENSE. PEGUE SEU BONÉ E DÊ A VEZ A OUTRO
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domingo, 27 de julho de 2008

Fluminense 1 x 3 Cruzeiro. Um bando em campo!

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O sonho da classificação à Libertadores aos poucos vai se transformando no pesadelo da segundona.
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Tricolores, chegou a hora. Não dá mais para esperar. O tempo de Renato Gaúcho à frente do elenco do Fluminense já passou.
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Confirmando suas próprias palavras desde o início do Campeonato Brasileiro, o Fluminense está "brincando" e brincando de modo tão feio que nenhum torcedor está gostando da brincadeira.
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Nosso boleiro falastrão põe a culpa nos desfalques. Muita cara de pau, quando há mais de um ano atrás, ele já sabia da importância do ano de 2008 para o Fluminense.
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É bem verdade que sob esse aspecto, seu outro ajudante, também boleiro e igualmente ídolo como atleta, elevado à condição de gerente de futebol primou por fazer bobagens na formação do elenco.
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Ao dispensar Marcão, com aquela pose autoritária de "manager consciente" contratou o Ygor para substituí-lo. Nesse capítulo, cedeu às pressões do Renato para trazê-lo em detrimento do outro Fabinho, hoje no Corinthians que, mesmo sem ser nenhum craque de primeira, está a centenas de quilômetros do apadrinhado-mor. E para piorar, ainda manteve o Fabinho, a coisa, reserva no Santos e Internacional, seus clubes anteriores, jogador sem noção de posicionamento, passe, conclusão e desarme.
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Contratou David. O que é isso? Até hoje não consegui discernir qual a sua verdadeira posição. E ainda trouxe o Gustavo Nery.
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Para o ataque, três atacantes de ponta, esquecendo-se, porém, que o melhor deles tinha seus direitos federativos presos ao Vasco. Por que não negociou a liberação? O outro estava e, ainda está, passível de punição pela FIFA, por ter tomado doses de "cafeína batizada" que, mesmo sem ter culpa, propiciaram inegáveis desempenhos superiores, ainda pelas plagas de General Severiano.
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Agora, a mesma dupla de boleiros anuncia a relação de possíveis contratações, algumas já concretizadas.
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Eduardo Ratinho e Jancarlos. Para quem tem Rafael e Carlinhos, é claro que não poderá haver piora no desempenho da lateral direita. Mas fica a pergunta: seriam mesmo as melhores opções?
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Mineiro. Apesar de não ser o volante dos sonhos de quem conheça um pouquinho do esporte bretão, não resta dúvida que sua contratação poderá acarretar a defenestração da dupla de apaniguados. Sob esse aspecto, sua vinda seria uma benção.
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Dátolo. Esse é o craque da lista. Se vier resolve os problemas do meio campo, mesmo com a eventual saída do Thiago Neves. Sinceramente, não creio que tenham competência para contratá-lo. Se conseguirem, darei a mão à palmatória, com muito prazer.
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Castromán. Reserva no Boca. Fez um gol num amistoso com o Dorados, do México, após quinhentos dias sem marcar. Isso mesmo, quase dois anos. Seu último gol havia sido em 14 de março de 2007 contra o Internacional, pela Libertadores. Na ocasião jogava pelo Velez Sarsfield. Depois passou pelo América, do México e Boca. Parece ser jogador de time pequeno. Inegavelmente será uma aposta arriscada. Mas considerando o que está jogando o Dodô, pode até dar certo.
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William. Outra aposta. Jogador muito jovem. Não deverá acrescentar muito, além do que fazem nossas revelações de Xerém. Outra aposta, provavelmente mais cara.
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Everton Santos. Piada de mau gosto. Seu grande currículo: titular do time do Corinthians rebaixado no ano passado e reserva do Paris Saint-Germain, clube que ocupa uma das últimas colocações do campeonato francês. Outros interesses, que não os do Fluminense podem estar envolvidos. Pelo menos, a torcida desconfia.
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Fabrício. Notícias dão conta que quer voltar ao Brasil por causa do filho. Pelo que jogou no Atlético Paranaense seria uma boa aquisição. Estou cético quanto a sua contratação. Parece ser mais uma cortina de fumaça do Branco para trazer barangas escolhidas a dedo.
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Uma coisa, no entanto, é certa. Quaisquer que sejam os contratados, o clube precisa diminuir a folha de pagamentos, livrando-se de jogadores que em nada contribuem. Sem muito esforço, penso que a grande maioria da torcida gostaria de se livrar de Ygor, Fabinho, David, Carlinhos, Rafael e Diego. Seria necessário indenizá-los. Sim, mas o clube se livraria dessas malas pela metade do preço, pois ao rescindir unilateralmente um contrato só existe a obrigação de pagar 50% do restante. Vejam o lucro do caixa, sem contar na possibilidade de acordos.
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Bem, voltando ao técnico falastrão, ou melhor ex-falastrão. Põe a culpa nos desfalques. E o padrão de jogo? Times formados com jogadores medianos têm apresentado um futebol muito mais criativo.
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O Fluminense jogou mal com o Palmeiras, com o Vasco, com o Figueirense, com o Vitória. Nesse jogo, conseguiu conquistar a vitória à base da garra em pouco mais de vinte minutos. No restante, levou sufoco.
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E ontem, contra o Cruzeiro? Aproveitou-se da condição ridícula do Rafael para promover a volta de seu protegido. Escalar Fabinho e Ygor no mesmo time só pode mesmo ser considerado como uma brincadeira e de muito mau gosto.
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Se o maior problema era a lateral direita, por que mutilar tanto a defesa? Aquela formação dantesca já havia treinado junto alguma vez? Certamente que não. Bastaria ter colocado alguém para substituir o Rafael. Seria uma adaptação, mas adaptação em uma única posição. Não sei se o Renato Gaúcho tomou conhecimento de que, em sua primeira passagem como titular, o Junior César jogou de lateral direito e muito bem por sinal. Poderia ter sido uma tentativa. Outra, a entrada do Romeu, que também já foi adaptado por ali. Em último caso, o lateral dos juniores.
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Certo que seriam apostas, mas com muito mais possibilidades de dar certo do que contar com dupla Fabinho/Ygor, que proporcionou uma tranqüilidade absoluta ao time do Cruzeiro, que não é nada do outro mundo.
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Ah, ia me esquecendo. Faltou o Conca. Por que não escalou o Marinho desde o início? O moleque é habilidoso e sempre que entra tem conseguido segurar a bola mais tempo que todos esses que jogaram ontem.
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Seriam apostas. Claro que sim. Poderiam dar errado, mas nunca ao nível de uma defesa como a que foi armada.
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No final de coletiva, Renato declarou que "para resultados melhores só se jogasse como time pequeno, escalando quatro volantes e jogando em contra-ataques"!!??
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Essa não deu para entender. O que dizer de um meio campo formado por Fabinho, Ygor, Roger e Arouca? Estaria eu no mundo da lua para não conseguir ver a virtuosidade desses craques? Com certeza, a brincadeira continua.
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Caro Renato. Você continua sendo meu ídolo e também de toda a torcida tricolor. Ídolo como jogador fora de série que você foi. O ano de 1995 será inesquecível. Três vitórias sobre a urubuzada no mesmo campeonato. Coroadas com o gol de barriga nos minutos finais. Verdadeiro orgasmo propiciado por você. Serei sempre grato a esse feito.
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Infelizmente como técnico, você ainda precisa se aprimorar. Quem sabe, no futuro, poderá voltar?
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É bem verdade que ganhaste a Copa do Brasil. Sete jogos memoráveis. Não resta dúvida que o incentivo colocado na equipe e a maneira de jogá-la para a frente foram decisivos.
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Mas depois, os erros foram muitos. E nesse ano de 2008, tornaram-se insuportáveis. As duas decisões com o Botafogo no campeonato estadual, ambas com falhas infantis de seu “jogador de confiança”. A perda da Libertadores, ainda com erros crassos do mesmo atleta. O abandono do Brasileirão por quase dez rodadas.
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Foi uma aposta, aposta arriscada. Infelizmente, para todos nós tricolores, perdida.
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E sempre que se aposta, quando se perde, tem-se que pagar a dívida. Nesse caso, não existe volta, só resta a você sair numa boa, com a gratidão da galera pela conquista da Copa do Brasil.
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Hoje você não domina mais o grupo, não tem o time na mão. Isso sempre acontece quando os mais medíocres são sistematicamente beneficiados em detrimento dos melhores. Veja o exemplo da super seleção de voley. O bolo desandou. E quando o bolo desanda, a única solução é a troca do confeiteiro.
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Horcades, Tote Menezes, Celso Barros, está na hora de partirmos para a reação.
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Por que não tentar convencer o Parreira, grande tricolor, para ajudar o Fluminense em mais esse momento de crise. Pelo menos até o fim do ano. Se vocês agirem rápido, pode ser que o Fluminense, tal com Fênix, ressurja das cinzas e consiga dar alegrias a essa torcida fiel, mas tão sofrida.
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Sinceramente e sem nada pessoal, com o Renato não dá mais.
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Torcida tricolor. Chegamos ao fim do poço. Não basta falar ou escrever em sites tricolores por aí afora. Temos que nos unir para tentar melhorar, enquanto ainda há tempo.
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Saudações Tricolores, esperando que os nossos dirigentes tenham a sensibilidade de perceber que a nau está sem rumo, a máquina desgovernada.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

FLUMINENSE 3 X 3 VASCO. BELA REAÇÃO!

Valeu pela reação. Quando o time resolveu correr mostrou, que mesmo com os desfalques, é melhor do que a maioria dos que estão por aí. Como já havia dito, tem muita baranga e cavalo paraguaio.
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O problema é que o Fluminense sempre joga com um ou dois a menos. Antes era o Ygor, agora é o Fabinho. Completamente inócuos e sem categoria para vestir a camisa que já pertenceu a Denílson, Jandir, Carlos Alberto Pintinho e tantos outros craques. O Marcão mesmo velho ainda é melhor, pelo menos erra menos e faz gols contra o Botafogo.
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Agora, o Renato inventou o Maurício, como substituto do Thiago Neves. Não dá para entender. Maurício é jovem, no futuro poderá vir a ser útil à equipe, mas nunca ser escalado para municiar o ataque.
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Sua substituição pelo Tartá evidenciou o que a maioria já sabia, menos a nossa comissão técnica.
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No sábado, teremos o jogo com o Cruzeiro. Adversário que não dá para assustar muito, desde que se escale o Fluminense com um mínimo de coerência.
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É certo que sem o Conca, as coisas ficarão mais difíceis ainda, mas existem várias outras opções melhores que a escalação do Maurício como criador de jogadas.
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Por que não, por exemplo, recuar o Dodô e começar com o Somália? Até ele cansar, poderemos estar vencendo a partida.
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Outra escalação que não dá para entender é a do Rafael. Visivelmente fora de forma, teve grande parcela de culpa nos gols do Vasco. No primeiro, nem aparece na telinha da TV. Nos outros, foi o principal responsável pelos contra-ataques vascaínos. E olhe que já havia falhado infantilmente no primeiro gol do Palmeiras.
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Renato perceba o óbvio. Quando um atleta não está bem, não adianta forçar a barra. Treine outras opções. Aliás, é para isso que você é pago e muito bem por sinal. Se não consegue armar uma defesa, pede para sair.
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Bem, tricolores. O tempo está passando e o time não consegue deslanchar. Dos adversários que faltam no primeiro turno, à exceção do São Paulo que sempre é dureza, do resto dá para ganhar. Com 15 pontos, iremos a 28, com chances ainda de entrar no G-4.
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Vamos torcer, encher o Maracanã e ajudar o Fluzão a subir.
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RENATO QUANDO VOCÊ VAI GANHAR UM CAMPEONATO? POR QUE VOCÊ NÃO VAI PARA O GRÊMIO E APROVEITE TAMBÉM PARA LEVAR O YGOR E O FABINHO?

domingo, 20 de julho de 2008

12 pontos da vaga

12 pontos são 4 jogos. Ainda faltam 25 rodadas. À exceção do São Paulo, o resto é tudo baranga.
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Daria para tirar a diferença. Daria, mas depois da declaração do Renato elogiando o Fabinho, acho que não vai dar.
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Nossa diretoria poderia se movimentar para contratar um volante e um meia. O volante não precisa ser coisa do outro mundo. Basta jogar um pouquinho, pois durante todo esse ano nosso time vem jogando com 10.
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Meus amigos tricolores, estou quase jogando a toalha. Não aguento mais ver tanta incompetência. Hoje vi o jogo do Vasco com o Atlético Paranaense. Se o Renato não conseguir os três pontos tem que ser tirado à força.
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Saudações Tricolores e paciência para todos nós.

domingo, 13 de julho de 2008

Fluminense 2 x 1. Vitória, a segunda vítima.

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Êsse é o cara! Barrá-lo pelo Ygor é uma insensatez indesculpável.

Foi um jogo difícil. Adversário de qualidade. Ainda de ressaca e mesmo sem jogar tudo que sabe, o Fluminense mostrou que pode se recuperar nesse Brasileirão e se classificar para a Libertadores de 2009. Afinal, são apenas 11 pontos que o separa do quarto colocado. Será uma missão difícil, mas não impossível.
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Para isso será imprescindível que nas partidas restantes, o time mantenha o empenho e a garra demonstrada no jogo de ontem.
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A equipe do Fluminense, mesmo com as perdas de alguns de seus craques, tem condições de vencer os doze jogos em que terá o mando de campo. E ainda disputará quatro clássicos regionais, com boas chances de vencer, pelo menos metade deles.
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É verdade que teremos essas Olimpíadas para nos atrapalhar. Mas é sempre assim, bastam que clubes europeus demonstrem interesse por algum atleta daqui para a CBF prontamente os convocar. Não que eles não mereçam a convocação, mas elas só acontecem nessas ocasiões. Há muito tempo tem sido assim. O pior é que são capazes de ficar na reserva de focas amestradas que têm lugar cativo na seleção. Uma lástima!

Gostei do Ricardo Berna. Voltou com mais segurança. Se continuar assim, reformularei, com prazer, meu conceito sobre ele.
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Washington ainda está sem condições físicas. Parece até que ainda não está recuperado clinicamente. Suas quatro últimas apresentações foram de dar dó. Melhor seria deixá-lo aos cuidados do Departamento Médico para que só voltasse na plenitude de sua forma.

Assisti ao jogo pela televisão. Como havia dito anteriormente, ainda de ressaca para ir ao Maracanã. E também cumprindo a promessa de nunca ir assistir a uma partida em que o Fabinho seja escalado de saída. Não tenho parentesco com o Marques de Sade.

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Curiosos os comentários dos cronistas, imputando ao Renato o sucesso da reação. Mais uma vez deitaram loas às substituições. "Mexidas brilhantes", "substituições ousadas, mas eficazes" e assim por diante.
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Meus amigos cronistas, ele nada mais fez do que corrigir uma escalação mal feita. Desde quando Fabinho protege a zaga? É mais uma espécie de marionete, que corre de um lado para o outro, balançando os braços desordenadamente e cometendo as mesmas faltas bobas e errando os passes de sempre. Insistência com jogadores como ele, Ygor e outros assemelhados nos custaram todos os títulos do ano. Ousadia é escalá-los de início.

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Renato está mais comedido em suas entrevistas. Ponto para ele. Não é sem tempo que tenha percebido que aquela atitude pernóstica só serve para acirrar os ânimos de todos contra o Fluminense. Que continue assim.

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Ainda sobre o Renato, merece destaque sua declaração após o jogo: "As pessoas esperam uma derrota para pisar no técnico e nos jogadores. Mas se pudesse voltar, faria tudo de novo. Se tivéssemos vencido a Libertadores, falariam que o planejamento tinha sido perfeito. Chegamos até a final, coisa inédita para o Fluminense, mas ouvimos muitas críticas".

Caro Renato, algumas críticas são de jornalistas rubro-negros, que têm muita mágoa do Fluminense, porque de uns tempos para cá, só ganhamos deles de 4. Essas, você tem que ignorar mesmo, porque esses caras não são "flor que se cheire".

Mas, afirmar que se pudesse voltar, faria tudo de novo, a meu ver é um grave engano. Veja, enquanto as fases da Libertadores estavam sendo disputadas em semanas seguidas, poupar a equipe dos jogos intermediários foi uma atitude louvável e vencedora.
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No entanto, após a semifinal com o Boca, a inatividade do time por tanto tempo, só poderia dar no que deu. A perda do ritmo de jogo e a conseqüente derrota na Libertadores. Não é preciso entrar em detalhes para ver que a primeira partida, em Quito, foi um desastre total. Até Thiago Silva esteve mal. E no Maracanã, faltou perna para fazer o quarto gol, pois com o Ygor certamente, um eles fariam.

Como você mesmo declarou: se tívesemos sido campeões...... Se, mas não foram. Perderam um campeonato de um modo difícil de aceitar. Reflita sobre o assunto e pense nas palavras do velho mestre Didi: "treino é treino, jogo é jogo".

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Continuemos apoiando Torcida Tricolor, que ainda vai dar para classificar.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Fluminense 3 x 0 Atlético Paranaense

É muito fácil fazer o time do Fluminense ganhar! Basta escalar certo, ou quase certo. Barrando os protegidos a coisa fica mais fácil.
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Ygor não jogou, logo o Fluminense não tomou gol. Já havia acontecido inúmeras outras vezes. Relembrando as mais recentes: Goiás, LDU, Boca Juniors, São Paulo, jogos em que após sua substituição, "curiosamente" a bola não foi mais às redes tricolores. Pena que foi preciso a perda de três títulos para que isso acontecesse.
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Outro fato "interessante": sempre que nossa equipe joga com dois atacantes de ofício marca três gols. Cito os mesmos jogos anteriores e mais o de ontem.
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Será coincidência, mandinga, sorte? Talvez o técnico boleiro julgue assim.
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Ontem, as coisas começaram a mudar na escalação. Ygor de fora, um alívio. Fabinho dentro, nova preocupação. Renato não consegue viver sem um de seus cachos.
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Embora não tenha sido uma exibição de gala, a presença de uma dupla de ataque formada por dois atacantes efetivos mostrou ser esse o caminho, mesmo estando Washington contundido e sem preparo físico. Aí volta à baila o antigo questionamento sobre a eficiência do Departamento Médico Tricolor.
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Washington precisa parar para se recuperar de vez. Jogando à meia bomba, como está, acaba se prejudicando e também ao time. Até lá vamos de Somália e Dodô dupla, que para o nível das defesas do Brasileirão, dá pro gasto.
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Gabriel foi embora. Pelo que vinha jogando não fará falta. Thiago Neves pode ser que vá. Poderá fazer falta, se a diretoria não contratar alguém para o lugar. De preferência menos individualista. Se não encontrar, o que pode acontecer, vamos de Tartá mesmo, recuando o Cícero para o lugar do Ygor.
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Aliás, está na hora de reformular o elenco. Jogadores inócuos e sem categoria ou alguns caros demais para serem reservas poderiam ser dispensados. David, Fabinho, Ygor, Ricardo Berna, Diego e Carlinhos poderiam entrar na barca, só para começar. Existem na segunda divisão jogadores melhores e mais baratos. É só olhar com atenção.
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Aos poucos vamos juntando os cacos e nos recuperando e, se o Renato não atrapalhar, a classificação para a Libertadores é bem factível. Os fanfarrões paranaenses já sentiram na pele a força tricolor. Nem foi preciso jogar bem.
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DÁ-LHE FLUZÃO! VAMOS BUSCAR A VAGA PARA A LIBERTADORES E O TÍTULO EM 2009.
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RENATO VÁ PARA O GRÊMIO. RENATO VÁ PARA O GRÊMIO E LEVE SEUS APADRINHADOS. RENATO VÁ PARA O GRÊMIO. LÁ ELES TE ADORAM. RENATO VÁ PARA O GRÊMIO. RENATO VÁ PARA O GRÊMIO.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Ygor é barrado. Antes tarde do que nunca

Os jornais noticiam a barração do Ygor. Tomara que não seja um boato.
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Se for verdade, repete-se a história: depois da porta arrombada, ferrolho e tramela.
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Foi preciso que o Fluminense perdesse três decisões (Taça Guanabara, Taça Rio e Copa Libertadores) e uma infinidade de jogos para Renato se curvar às evidências e barrar o seu cacho. Uma verdadeira lástima.
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Esse foi um preço muito alto para a torcida tricolor. Grande parte dela, entre a qual me incluo, jamais perdoará a desídia, a teimosia, o despreparo, o apadrinhamento vergonhoso.
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Renato, como já disse anteriormente, parei contigo. Não te aguento mais. Não vejo a hora de ires embora. Treinar o Grêmio seria uma boa para todos.
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Espero que pelo menos agora escales dois atacantes de ofício, recuando o Cícero, parando de uma vez por todas de inventar, de complicar o simples, pelo narcísico desejo de ser diferente.
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Amigos tricolores, acredito que amanhã comece a arrancada para a redenção de uma equipe brilhante com um mau condutor. Ainda não irei ao Maracanã. Será preciso muito tempo para curar essa ferida. E vejam que não foi por falta de aviso.
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Pela televisão, espero ver o ressurgimento do Fluzão. Boa sorte a todos e até amanhã.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Fluminense 3 x 1 e derrota nos pênaltis. Decepção total!

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Passadas quase vinte e quatro horas do desastre frustrante, tento compreender o que aconteceu com o nosso belo time. Perder uma competição de suma importância do jeito como aconteceu é um fato que não pode ser aceito nem pelo mais fanático dos torcedores.
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Tínhamos cento e vinte minutos para conseguir os três gols de diferença que precisávamos num adversário infinitamente inferior a São Paulo e Boca Juniors, clubes que eliminamos com shows de bola.
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A noite começou promissora, com um belo espetáculo de fogos e a alegria contagiante da torcida.
A presença de Romerito, deixando-se fotografar ao lado dos fãs, remetia todos a tempos inesquecíveis. O encontro com a sobrinha de Pé de Valsa, antigo craque tricolor, parecia ser o augúrio de outra noite mágica.
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Por que, então, deu tudo errado?
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Vários motivos poderiam ser citados, a começar pelo clima de oba-oba que envolveu até a diretoria. Comemorações fora de hora, treinamentos com queima de fogos, enfim as sandálias da humildade passaram bem longe das Laranjeiras, para desespero do espírito de Nelson Rodrigues.
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E o pior de tudo, a soberba e a máscara do Renato Gaúcho. Excelente craque, que me fez vibrar muitas vezes, em especial no ano de 1995, onde o urubu do mal foi detonado por três vezes no mesmo campeonato.
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É verdade, grande craque, mas ainda um treinador nanico. Confunde seu currículo de jogador com o de treinador. Entre um e outro existem milênios de diferença. E o mais preocupante é que de uns tempos para cá passou a usar a filosofia do "eu ganhei, nós empatamos, eles perderam". Quem prestou atenção as suas palavras na coletiva após o desastre, não teve a menor dúvida. "Pênalti é loteria. Nossos batedores são melhores, infelizmente eles erraram". Desse jeito vai ser difícil manter a coesão do grupo.
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Renato deitou falação durante toda a semana dizendo que não estava preocupado com a LDU, que sabia tudo sobre o adversário, como ele jogava, quais suas jogadas principais. Pura falácia. Não sabia nada e acho que ainda não sabe. O time deles é fraco. Tem apenas três jogadores bons de bola, dois atuando pelas pontas e um atacante, argentino por sinal, arisco e oportunista.
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A jogada é sempre a mesma, bola nas pontas e passes para dentro da área. Fizeram dois gols assim em Quito. E o sabichão, o técnico que conhecia a fundo o adversário não conseguiu durante toda a semana posicionar sua defesa para que a coisa não se repetisse. E foi justamente esse gol, igualzinho ao de lá, que evitou os 3 x 0 que nos dariam o título.
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Ah, ia me esquecendo. Teve o juiz, o Hector não sei lá das quantas. Recuso-me a escrever nomes de pessoas desonestas nesse blog. Não creio que seja um fanfarrão, como disse o ilustre João Garcez em seu blog no site da globo.com. Posso apostar que é gaveteiro mesmo. Provavelmente, a partir de hoje sua conta bancária esteja mais polpuda.
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A conivência com a cera praticada pelo Cevallos, desde os primeiros minutos de jogo, é coisa para ser investigada a fundo. A regra dos seis ou oito segundos, sei lá, ainda estou meio atordoado, foi ignorada inúmeras vezes.
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Aí é que me pergunto. Por que o Renato não escalou o Conca como capitão do time nesse jogo? Pô, o cara é patrício, falando a mesma língua talvez ele conseguisse pelo menos uma ou duas marcações. Cadê a malandragem do "boleiro"? O Luiz Alberto acabou ficando vendido, ainda mais se sabendo das características racistas de nossos hermanos argentinos.
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Quanto aos pênaltis não marcados, nada a reclamar. O Washington ia querer bater e acabar perdendo mesmo.
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Esse é apenas um dos capítulos da história, talvez nem seja o principal. Existem muitos outros.
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A meu ver, o principal deles foi que o time perdeu o “punch”. Ficou sem ritmo de jogo devido a uma inatividade burra. É certo que não poderíamos arriscar nossos craques em qualquer campo com adversários botinudos. Mas no Maracanã, poderíamos ter jogado com a equipe principal contra Náutico, Flamengo e Botafogo. Pouparíamos apenas os que realmente estivessem esgotados ou contundidos. Quem assistiu ao jogo com o Santos, pode antever as dificuldades que teríamos, pois como já dizia o velho mestre Didi : "jogo é jogo, treino é treino". Vê se aprende mais essa, Renato.
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Esse tema foi abordado nesse espaço em várias oportunidades. Os mais antigos entenderão. Com quarenta anos de arquibancada, agora cadeira especial, aprende-se muito, a ponto de enxergar as besteiras que esses "boleiros" fazem a toda hora em nome da "experiência" adquirida em campo.
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Quanto ao jogo em si, é bom não falar muito. Se o time partisse para cima logo após o terceiro gol, certamente teria marcado o quarto. Em desvantagem, a cera e a catimba dos equatorianos desapareceriam e estaríamos mais perto do quinto do que eles do segundo.
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Não foi assim. Optou-se por uma acomodação absurda em busca da decisão por pênaltis. Parecia até que alguns faziam corpo mole para alcançar esse objetivo. E depois tremeram e como tremeram. Não foi o Cevallos que fez grandes defesas e sim as penalidades pessimamente cobradas.
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Washington visivelmente fora de sua forma física ideal nos dois jogos. Em Quito, perdeu um gol cara a cara com o goleiro e ainda foi o responsável direto pelo quarto gol dos equatorianos, quando escorou a bola no primeiro pau, matando Thiago Silva e fazendo um passe preciso para o atacante da LDU.
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Ontem, estava pior. Do lugar que ocupava, pude ver claramente sua dificuldade de locomoção, nitidamente à meia boca. Perdeu outro gol, logo no início. Quase não ganhou uma bola aérea. Não conseguiu correr e ainda assim, apesar das discussões com o Renato durante grande parte do segundo tempo, não foi substituído. E acabou por ser escalado para bater uma penalidade. Teria sido bem mais proveitoso utilizar a última substituição para colocar o Tartá, o Somália ou até mesmo o Alan. Pelo menos aprontariam uma correria para cima daquela defesa horrorosa da LDU. Por que será que isso não foi tentado? Receio, cumplicidade? O fato é que com essa insistência insana, o Renato nos roubou um título praticamente ganho.
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Tenho a certeza de que mais cedo ou mais tarde esse título virá. O Fluminense é grandioso demais para sucumbir a essas teimosias nefastas. Mas até lá, nossa torcida está órfã. Perdeu a Libertadores, sem chance no Campeonato Brasileiro, vai ficar vendo a banda passar.
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Não que seja impossível tirar a diferença de dezesseis pontos do urubu paraguaio, aliás, treze, porque ainda temos um jogo contra. Os problemas são os outros. São Paulo, Grêmio, Palmeiras e Cruzeiro estão bem posicionados na tabela e dificilmente todos eles perderão tantos pontos assim.
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Podemos e devemos nos classificar para a Libertadores do ano que vem, mas é muito pouco para uma equipe que apresentou um brilhantismo estonteante no decorrer da Copa.
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O fato é que a torcida calou com a perda do título. Uma tristeza incontida, uma decepção impossível de mensurar. O castelo ruiu.
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E uma última coisa. É brincadeira e de muito mau gosto, Ygor ser titular e Dodô ser reserva. E o pior é que ao encontrar o Horcades nas cadeiras especiais e pedir pela entrada do Dodô, ele deu de ombros, olhando para seus pares, com um sorriso maroto. Acho que é mais um que não sabe de nada.
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Não esquenta não, Dodô. Renato é assim mesmo, adora barrar e perseguir os craques. Primeiro foi o Conca (no Vasco e no início no Flu), depois o Arouca. Agora, a bola da vez é você. Em breve, escolherá outra vítima. É só ele parar de pensar um pouco em si e lembrar das exibiçoes de gala contra Arsenal, São Paulo e Boca Juniors..
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Tricolores, não agüento mais. Renato, por favor, peça o boné e vá embora.
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LEVANTA A CABEÇA FLUZÃO. VAMOS VOLTAR A JOGAR AQUELE FUTEBOL ENCANTADO. A CONQUISTA APENAS FOI ADIADA, VIRÁ EM BREVE!