Nessa ocasião, o comentarista da PFC, Maurício Noriega, disse que o Tartá já estaria fazendo hora extra. Cansou de falar que o Renato deveria mudar o seu posicionamento, colocando-o ao lado do Washington ou até mesmo substituí-lo.
Só o Renato não percebeu a expulsão iminente. Impassível, deixou o jogo rolar até que o fato se consumasse. Então o que já era difícil, ficou pior.
E o que dizer da defesa? Mais uma vez nosso boleiro deu uma de Professor Pardal. Colocou o Maurício, que não tem a marcação como ponto forte, na lateral direita. Não aprendeu com o jogo anterior. Nossa lateral direita continuou uma avenida.
Manteve o Fabinho. Que esporte pratica o Fabinho?
Aliás, não sei por que estou estranhando o fato. O boleiro sempre fez das suas para ajudar os seus apadrinhados.
Não podemos esquecer que, para manter o Ygor como titular absoluto em todas as competições, barrou seguidamente o Arouca, o Conca, o Cícero e o Dodô. Para os que não se lembram, recomendo recorrer às escalações utilizadas na Taça Guanabara, Taça Rio e Copa Libertadores, competições perdidas com aquele toque infeliz de seu protegido.
Ao final da partida com a Portuguesa, Renato ao ser entrevistado na saída do campo, declarou que precisava de reforços, que não podia fazer mágica.
Será que ele teve a humildade de olhar para o time da Portuguesa? Há algum craque lá?
Poderia deitar falação horas e horas, demonstrando que o tempo do Renato já passou. Não julgo necessário. Basta pensar no seguinte: qual técnico de categoria desvalorizaria descaradamente o elenco de seu clube? Ainda mais se for levado em consideração de que esse elenco foi escolhido a dedo por ele mesmo.
Só vi esse fato acontecer uma vez. Paulo Autuori no Cruzeiro. Desancou a equipe, mas teve a hombridade de pedir demissão.
Técnico de futebol, como todas as coisas, tem prazo de validade. Dois exemplos recentes: Cuca, no Botafogo. Ninguém nega sua qualidade, mas depois de tanto perder a coisa desandou. A prova é que o Botafogo no início do Campeonato Brasileiro era um bando, sem nenhum padrão de jogo. Entrou o Ney Franco e com o mesmo elenco, o time engrenou.
O mesmo ocorreu com o Santos. Com o Leão o “break-even” foi alcançado. Não dava mais. Agora, o mesmo Cuca vai ajeitando o time, que já começa a se afastar da zona de rebaixamento.
Com o nosso Fluminense, ocorre o mesmo. O técnico já deu o que tinha que dar. Precisa passar o bastão. Insisto na tese de que o Parreira é o cara. Com um esforcinho, talvez a diretoria pudesse convencê-lo a ajudar o Fluminense, pelo menos até dezembro.
Amigos Tricolores, sábado teremos outra chance para melhorar. Papai do Céu, João de Deus, sei lá, alguém começou a ajudar nosso Professor Pardal. Sem Tartá, Washington e Maurício, ele será obrigado a escalar Somália e Dodô de saída. Não é o ideal, mas do jeito que está, é difícil que piore.
Se ele raciocinar de que as emendas para substituir o Rafael foram piores que o soneto, poderá voltar com o lateral. Basta orientá-lo para ficar mais plantado, não saindo para apoiar, deixando que Conca, Arouca e Junior Cesar municiem o ataque.
E outra coisa, tem que tirar o Fabinho. Que joguemos com o Romeu mesmo, ou com dez jogadores. Será melhor, eu garanto.
Aos corajosos, convoco para o Maracanã. Eu mesmo não irei, tenho receio de morrer de raiva. Além de minha religião não permitir que eu vá assistir qualquer jogo no qual o Fabinho é escalado de saída.
FORÇA FLUMINENSE. HÁ DE CHEGAR O PONTO EM QUE ATÉ O HORCADES IRÁ PERCEBER AS LAMBANÇAS.
RENATO FAÇA UM FAVOR AO QUERIDO FLUMINENSE. PEGUE SEU BONÉ E DÊ A VEZ A OUTRO.