terça-feira, 19 de julho de 2016

Fluminense 2 x 0 Cruzeiro. Até que enfim!


(foto: Paulo Sergio / LANCE!Press)


Pela primeira vez nesse campeonato vi o Fluminense com cara de Fluminense.

Nas quatorze rodadas anteriores, mesmo nas quatro magras vitórias, o time parecia meio que perdido em campo e passando a impressão de fazer uma força tremenda para poder jogar.

O coletivo estando ruim provocava a debacle dos poucos atletas habilidosos do elenco.

Finalmente depois de tanto insistir com escalações que não vinham dando certo, Levir mandou a campo a formação com o que tinha de melhor no momento.

E o que se viu foi um Tricolor esfuziante. A aposta num 4-3-3 com três atacantes jovens e velozes deu certo e o domínio no primeiro tempo foi quase que completo.

Os constantes deslocamentos de Richarlison e Maranhão pela direita, que ainda contavam com a ajuda efetiva de Jonathan, as investidas de Samuel e William Matheus pela esquerda, a efetividade de Marcos Junior jogando mais centralizado e a presença de volantes com boa saída de bola surpreenderam os mineiros, completamente dominados na primeira parte do jogo, tanto assim que poucas foram suas investidas ao ataque.

(foto: Cleber Mendes / LANCE!Press)



E a festa começou logo aos seis minutos quando Cícero aproveitou o rebote de Fábio em bela defesa depois da cabeçada certeira de Samuel.



Ao contrário das vezes anteriores quando abria o marcador o time não recuou, continuou imprensando o adversário em sua defesa até conseguir aumentar a vantagem com Marcos Junior em cobrança de pênalti que ele mesmo sofrera.

A facilidade encontrada na primeira etapa parece ter arrefecido o ímpeto da moçada, do que se aproveitou o Cruzeiro para ensaiar uma pressão e criar algumas oportunidades e aí foi a vez de Cavalieri e a zaga evitarem o pior.

O Fluminense aos poucos equilibrou as ações e esteve mais perto do terceiro do que o Cruzeiro do primeiro.

Enfim uma vitória clássica, justa em todos os aspectos e que seja a primeira de muitas.

Levir foi obrigado a fazer três substituições por contusão ou cansaço justamente nos que melhor se apresentaram: Marcos Junior, Maranhão e Jonathan.

Edson e Igor Julião foram as escolhas certas, mas a meu gosto tentaria outra opção do que continuar a insistência com Dudu.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 15ª RODADA

Fluminense 2 x 0 Cruzeiro

Local: Estádio Giulite Coutinho, Mesquita, RJ; Data: 17/07/2016
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa/GO) e Bruno Boschillia (Fifa/PR)
Gols: Cícero (1-0, 7'/1ºT) e Marcos Junior (2-0, 25'/1ºT)

Fluminense: Cavalieri; Jonathan (Igor Julião, 25'/2ºT), Gum, Henrique e William Matheus; Douglas, Cícero e Marcos Júnior (Dudu, 22'/2ºT); Maranhão (Edson, 36'/2ºT), Richarlison e Samuel. Técnico: Levir Culpi.

Cruzeiro: Fabio; Lucas (Ezequiel, 34'/2ºT), Bruno Rodrigo, Bruno Viana e Edimar; Henrique, Bruno Ramires e Allano (Rafinha, 44'/1ºT); Willian, Rafael Sóbis e Ramon Ábila (Riascos, 22'/2ºT. Técnico: Paulo Bento.

2 comentários:

Tricolor! disse...

Esse jogo por razões pessoais jamais será esquecido.

Estava há alguns anos sem ir a estádio e, pela primeira vez, levei meu filhão pra ver o Flu de perto.
Deu sorte o moleque; que jogo, que garra, que mudança de ares!

O ingresso personalizado com seu nome está guardado.

Chamou-me a atenção como ele ficou encantado com o mascote no intervalo.
Deu pra perceber a tremenda bola dentro do marketing a substituição do cartola pelo guerreirinho; este tem muito mais apelo junto ao público infantil. Meu moleque (de 4 anos) olhava fascinado para o guerreiro do Fluminense, aquele mesmo que solta raios pelo escudo e protege a todos contra os inimigos malvados. Vou dar um jeito de comprar um pra ele.

Tricolor! disse...

Pensando bem, retiro em boa parte os elogios ao marketing.
Não achei o boneco do guerreirinho à venda em lugar nenhum.

O próprio site da Fluboutique (loja que existe na sede do clube) está fora do ar.
É muito difícil encontrar produtos licenciados, principalmente destinados ao público infantil.

Vi matérias dizendo que até pra comprar a camisa oficial teve gente com dificuldades.

Isso é uma bola fora incrível.

Enquanto isso, os times da NFL tem CENTENAS de produtos, mascotes à venda no próprio site do clube.
Digo isso porque já andei comprando itens na página do Baltimore Ravens. E para entregar em outro país!!
Sei que a realidade financeira da NFL é completamente outra, mas será que é tão difícil fazer algo ao menos parecido?
Se tiver curiosidade, dê uma clicada e sinta a diferença: http://shop.baltimoreravens.com
Veja os milhares de itens que existem só na parte de "kids".


Será que é tão difícil assim manter na página oficial do clube à venda TODOS os produtos licenciados existentes?
Será que é tão complicado assim ter exemplares do mascote oficial (bonequinhos etc.) à venda?