É a vantagem de se ter um
craque fora de série na equipe, pois mesmo em jornadas ruins ele consegue a vitória
num lance genial.
E apesar dos inúmeros
passes errados o Fluminense deve os três pontos ao seu melhor jogador.
O jogo não foi bom.
Faltou criatividade aos dois times, principalmente no primeiro tempo com os
goleiros nada tendo que fazer.
O meio campo tricolor não
conseguiu municiar o ataque que por sua vez era uma apatia só, com Walter e
Sobis quase nada produzindo de útil.
Para minha surpresa e de
muitos tricolores o time melhorou com a entrada de Samuel e logo nos primeiros
minutos conseguiu o seu gol, anulado pelo árbitro por uma falta tão imaginária a
ponto de deixar em dúvida a dupla de narradores sobre quem teria cometido a
infração.
Ainda bem que em pouco
tempo Samuel ganhou a disputa com a zaga adversária e a bola sobrou limpa para
Conca fazer o seu golaço.
Em desvantagem o Santos
tentou pressionar e aí a nossa defesa se sobressaiu, em especial o Henrique que
salvou em cima da linha o gol de empate.
Cristóvão resolveu sacar
o Sobis, que realmente não estava bem, mas voltou a fazer bobagem quando preferiu
Kenedy a Matheus Carvalho.
Kenedy uma vez mais nada
produziu de útil e essa insistência em colocá-lo em campo me faz cada vez mais
admirar o belo trabalho de seu agente.
A vitória veio em boa
hora e serviu para alçar o clube à terceira colocação, mas o jogo serviu para
mostrar que ainda falta muito para que voos maiores sejam alcançados.
Wagner, Sobis e Walter voltaram
das férias muito mal, praticamente nada produzem e o que sobrecarrega os
demais.
A necessidade de um atacante
veloz é indiscutível, porque sem ele o time não consegue ser contundente e
provavelmente terá enormes dificuldades nas partidas contra os times menos
qualificados. Até agora já foram duas derrotas inadmissíveis, que colocam o
Fluminense a seis pontos do líder.
Mas, como a esperança é a
última que morre,
DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
CAMPEONATO BRASILEIRO – 12ª RODADA
Fluminense 1 x 0 Santos
Local: Volta Redonda (RJ); Datao: 20/07/2014
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Rafael Alves (RS) e José Chaves (RS)
Gol: Conca, aos 16' da etapa final.
Cartão Amarelo: Henrique
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Rafael Alves (RS) e José Chaves (RS)
Gol: Conca, aos 16' da etapa final.
Cartão Amarelo: Henrique
Fluminense: Cavalieri, Bruno, Gum, Henrique e Chiquinho; Jean, Cícero, Conca e Wagner (Valencia, 33'/2ºT); Rafael Sobis (Kennedy 17'/2ºT) e Walter (Samuel, intervalo). Técnico: Cristóvão Buarque.
Santos: Aranha; Cicinho, David Braz,
Bruno Uvini e Mena; Arouca, Alison, Geuvânio (Jorge Eduardo, intervalo), Lucas
Lima e Rildo (Diego Cardoso, 22'/2ºT); Gabriel (Stéfano Yuri, 32'/2ºT). Técnico: Osvaldo de Oliveira.
2 comentários:
Belo blog este. Parabéns.
Fico feliz em saber que não sou o único a perceber que Kenedy não joga bem. Qualquer um que pare pra prestar atenção cada vez que ele toca na bola vê que não faz algo de útil. Não sei como pode ter chegado ao time principal; realmente seu empresário deve trabalhar muito bem. Desde a primeira vez que entrou, ainda com Luxemburgo, notei que ele é estranho. Me lembro de ver um jogo em que ele atuou (se não me engano) pela seleção brasileira sub-20, e sua participação foi no mínimo bizarra. - Para mim Wagner sempre foi jogador para entrar depois dos 30 min do 2° tempo. Outro que, se prestarmos atenção apenas nele durante todo o jogo, perceberemos que erra praticamente tudo que tenta fazer é o Bruno.
- Abraços.
Parabéns pelo texto, Helio!
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