segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Cícero já poderia estar no Flu desde 2012 e sem custo algum!



Pensei que a desastrada administração do futebol tricolor na temporada passada tivesse servido de lição para que o nosso presidente percebesse que o bom desempenho em campo depende essencialmente de um planejamento eficiente.

As primeiras ações anunciadas depois das pífias atuações da equipe durante todo o ano de 2013, algumas das quais já realizadas, serviram de alento aos combalidos corações tricolores.

Excelente medida a demissão de Rodrigo Caetano, que quase nada fez durante todo o ano que justificasse o belo salário recebido.

A não renovação dos contratos de Edinho, Anderson, Felipe e Marcelinho e Rhayner e a notícia da dissolução do departamento médico sinalizavam que pelo menos agora, depois da porta arrombada, as coisas iriam entrar nos eixos.

As posteriores ações do Peter, no entanto, sinalizam para a repetição do caos de 2013.

Contratou Felipe Ximenes e depois nomeou Ricardo Tenório, o que pode ser uma indicação de que ele pretende manter o mesmo modelo que não deu certo com vários responsáveis pela administração do futebol.

E como “panela em que muita gente mexe”... Os primeiros micos começaram a pipocar.

A começar pela contratação do Walter. Acertaram tudo com o jogador e seu empresário e ignoraram o detentor de seus direitos, o Futebol Clube do Porto.

As tratativas emperraram e a justificativa de Tenório de que os portugueses alteraram as condições inicialmente acordadas soa como desculpa esfarrapada.

Pode ser que ele ainda venha, mas a precipitação em anunciar negociação ainda não concluída servirá sempre como sinal de alerta de que novas lambanças poderão surgir. Tomara que não.

A tentativa em trazer o Cícero segue a mesma linha torta de raciocínio.

Se o atleta ainda está vinculado ao Santos até o final de 2014, de nada adianta acertar salários com ele.

A necessidade premente é partir para uma composição com o clube da Vila, tentando uma redução nos valores, incluindo talvez a liberação de algum atleta tricolor na negociação. Quem sabe o Santos não aceitaria receber o Diguinho e uma quantia menor?

O que não produzirá nada de efetivo é a declaração pura e simples do Tenório de que "o Fluminense não pagará a multa rescisória". (sic). Não consegui entender se é apenas um arroubo de soberba, ou se falta a ele habilidade para negociar.

E pensar que o Cícero poderia ter vindo para as Laranjeiras no final de 2012 quando não se acertou com o São Paulo e acabou indo parar no Santos, praticamente de graça.

Lamento que na ocasião Caetano e Sandrão tenham preferido dar ouvidos ao Abel preterindo o Cícero em favor de renovar com o Diguinho por dois anos.

O treinador ficou com o seu amiguinho, que quase não jogou em 2013, enquanto o Cícero com os seus quinze gols no Brasileirão poderia ter colocado o Fluminense numa colocação bem melhor, disputando até uma vaga na Libertadores.

Enquanto isso, Ximenes nada fala e deixa transparecer, tal qual Rodrigo Caetano, que acabará transformando-se em mais uma figura decorativa.

Pobre Tricolor!  

3 comentários:

Tricolor! disse...

Quanto pessimismo...

Se esqueceu de que agora temos o Chiquinho??

Tricolor! disse...

Preocupado...
A defesa já era ruim.
2 zagueiros foram dispensados.
1 volante titular idem.

Nenhuma reposição nessas posicoes que já eram ruins antes das "perdas".

Nenhuma sombra para o Carlinhos.
Nenhum atacante veloz, pelos lados do campo.

Enquanto isso trazem o Waltão.
Nada contra, mas é um jogador caro que vem para ser banco, ou entao para colocar o também caro Rafael Sobis no banco.

Cadê o equilibrio do elenco?
Só bode cego e pangaré na defesa com um ataque caríssimo??

Helio R.L. disse...

Tricolor,

Vc tem razão, menos quanto às saídas de Edinho, Anderson e Digão.

Mesmo sem reposição, o Tricolor saiu lucrando. Xô coisas ruins!