terça-feira, 10 de junho de 2008

Ygor continua "estressando" a galera.

A torcida tricolor não sabe mais o que fazer para demonstrar ao Renato sua insatisfação pela presença constante do Ygor como titular da equipe. Chova ou faça sol, independentemente do grau da lambança, ele permanece como principal homem de confiança do técnico, inabalável como uma rocha. As manifestações contra esse absurdo estado da arte se multiplicam nos diversos fóruns tricolores presentes na Internet.

Alguns já chegaram a pesquisar e a jurar que o passe do jogador pertence ao técnico.

A indignação aumenta à medida que jogos são perdidos para adversários inferiores tecnicamente, principalmente por existirem no banco de reservas jogadores mais habilidosos.

Por mais que raciocine, a torcida tricolor não consegue entender a conexão que possa existir entre a dispensa do Marcão e a contratação de seus substitutos. É certo que já em 2007, Marcão não mais reunia as condições físicas ideais. Sob esse aspecto, até que a decisão, em princípio, foi acertada, pois o ídolo da raça tricolor já começava a sentir o peso dos anos. Ao ser anunciado o substituto, todos aqueles que acompanham o futebol brasileiro mais de perto, concluíram que a coisa não era séria. Fabinho? Ora, faça-me o favor! Foi campeão em quase todas as equipes que passou, sempre na reserva.

O pior é que mesmo após todas as apresentações medíocres durante o decorrer de 2007, ele foi mantido no elenco, o que ensejou a uma corrida maluca atrás de um volante que pudesse ser titular inquestionável da posição.

Aí veio o Ygor. Quem seria o Ygor? perguntava a torcida tricolor. Alguns desavisados ficaram felizes. Finalmente, teríamos um volante para barrar o Fabinho, "o traste", "a coisa", "o sem cérebro", "o mamulengo", como a ele se referem os torcedores nos diversos sites tricolores na Internet.

Ledo engano. Os que já haviam tido a oportunidade de acompanhar algumas partidas do Vasco, já sabiam de antemão que a douta diretoria e seu fiel escudeiro boleiro estavam comprando gato por lebre.

O gato chegou, não convenceu ninguém e acabou por entregar o ouro nas duas decisões com o Botafogo, pelo campeonato estadual. Depois veio a incrível falha contra o Arsenal, na Argentina e na seqüência os bailes de Aluízio, Datolo e Roger, esse no último domingo contra o Grêmio. E mesmo assim permanece "imexível", como dizia aquele ministro mau preparado.

Renato não parece ser uma pessoa estúpida, deve ter um QI acima da média. Também não é cego, enxerga bem com os dois olhos. Então, raios, por que não se rende à vontade da maioria? Por que, pelo menos, não tenta experimentar Roger ou Cícero como segundo volante? Será receio de queimar seu pupilo, ou há realmente algo de podre no reino da Dinamarca?

Nada pessoal contra o atleta. Ygor poderá e deverá ser preservado no elenco, mas a posição de titular absoluto em detrimento de jogadores mais habilidosos é que não pode ser aceita como uma verdade irretorquível, como quer o Renato.

Essa situação está tirando o sono dos tricolores que amam o Fluminense acima de tudo e sem interesses pessoais. Desesperada com o dar de ombros do técnico e a indiferença do Presidente e seu coordenador de futebol, a torcida tricolor resolveu deflagrar uma guerra contra essa proteção descabida e passou a divulgar na Internet o comentário sobre a atuação do Ygor na Argentina, publicado no Jornal dos Sports do dia dez de abril.

Por já ter recebido vários desses e-mails, resolvi fazer coro com a torcida, reproduzindo o artigo do Jornal dos Sports. É uma pérola de análise. Pena que ainda não sensibilizou a quem devia.


YGOR TEM ATUAÇÃO APAGADA NA DERROTA PARA O ARSENAL

"Não caí de pára-quedas no futebol. Não sou burro de indicar alguém que não confie". Essa frase foi dita pelo técnico Renato Gaúcho no primeiro bom treinamento do cabeça-de-área Ygor, ainda em VItória-ES, onde o time fez a sua pré-temporada. A contratação do jogador havia sido contestada e, àquela altura, Renato exaltava o jogador, garantindo que todos estavam errados.
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Apesar da confiança de Renato, desde que chegou ao Fluminense Ygor não conseguiu ter uma atuação minimamente convincente e vem mostrando a todos que o treinador não está totalmente certo. Fraco tecnicamente, Ygor não conseguiu conquistar a torcida tricolor.
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Principalmente porque abusa dos erros de passe e com a bola nos pés não consegue concatenar uma jogada. Foi assim no jogo de ontem, em que falhou ridiculamente no segundo gol do Arsenal, ao furar e entregar a bola de bandeja ao atacante Bottaro, acabou sendo substituído por Renato.
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Difícil é acreditar que uma pessoa que jogou tanto futebol, como Renato Gaúcho, seja fã de um jogador tão fraco. Renato que, pelo jeito, ficará sozinho com a sua opinião.
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Publicada em:
10/04/2008
Jornal dos Sports

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