O gol do Vasco nada mais nada menos foi do que a repetição dos erros ocorridos contra Internacional, Botafogo, Atlético Mineiro, Coritiba, Portuguesa e outros tantos.
Em suma:
basta caprichar um pouquinho no cruzamento para nossa defesa bater cabeça e deixar
sempre alguém livre para completar para as redes.
Inconcebível
que os responsáveis pela formação do elenco para 2013 tenham caído na conversa
do Abel de que “o Fluminense teria
zagueiros para os próximos cinco anos”. (sic).
Feito o
desabafo, vamos aos fatos.
Apesar da
maior dificuldade, recuso-me ainda em pensar em luta contra o rebaixamento.
Estamos apenas
a dois pontos da zona, é verdade, mas com todos os problemas e apesar da ausência
do Fred, nosso time ainda é melhor do que aqueles que atualmente lá se encontram.
Em
contrapartida, só três pontos nos separam da possibilidade real de conseguir a
vaga na Libertadores, dependendo ainda do resultado do jogo do Internacional.
Agora mais
do que nunca é imprescindível que a Copa do Brasil seja vencida por Grêmio,
Atlético-PR ou Botafogo e que o São Paulo não vença a Sul-Americana, fatos com
boa probabilidade de acontecer.
Além disso,
é torcer para que Luxemburgo enxergue o óbvio e passe a evitar as opções utilizadas
pelo Abel e que se mostraram infrutíferas ao longo de todo o ano.
Se as
tentativas para reverter situações apelando para Diguinho e Samuel nunca resolveram
antes, por que irão servir agora?
Samuel para
render precisa ser apoiado por um meio de campo consistente ou ter ao lado atacantes
de porte que despertem a atenção dos zagueiros adversários.
Funcionou
bem quando teve Deco e Thiago Neves para municiá-lo ou quando tinha Fred ou
Wellington Nem ao seu lado.
Sem eles, o
que se pode esperar de Samuel são jogadas inócuas como a “lambreta sem rodas” e a ridícula tentativa de forçar uma
penalidade máxima.
Diguinho já
se sabe: o mesmo de sempre, bolas para o lado, erros de passe e faltas
desnecessárias.
Felipe tem
que jogar desde o início. Deixar o “velhinho”
em campo até aguentar e substituí-lo quando não der mais. Esse é o meu recado
para o Luxemburgo.
Rhayner não
pode jogar pelo meio, no máximo cair pelas pontas para usar a velocidade.
Ainda
bem que o retorno de Rafinha deverá livrar Vanderlei desse problema, pelo menos
por ora.
Sem outra
opção, a única saída para furar a retranca do Grêmio é partir pra cima dele com
determinação durante os noventa minutos para não dar chance alguma aos gaúchos para
acharem aquela bola vadia.
Ou a
vitória, ou a despedida da Libertadores.
Apesar de
tudo, eu ainda acredito, mas para isso é preciso o apoio incondicional de todos.
Não falte, lugar de Tricolor no sábado é o Maracanã.
E
DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
Vasco 1 x 0 Fluminense
Local: Ressacada, em Florianópolis, Santa Catarina (SC); Data: 09/10/2013
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhaes (RJ)
Auxiliares: Luiz Antonio Muniz de Oliveira (RJ) e Luiz Claudio Regazone (RJ)
Gol: Cris, aos 10' do primeiro tempo
Cartões amarelos: Bruno, Leandro Euzébio e Gum
Local: Ressacada, em Florianópolis, Santa Catarina (SC); Data: 09/10/2013
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhaes (RJ)
Auxiliares: Luiz Antonio Muniz de Oliveira (RJ) e Luiz Claudio Regazone (RJ)
Gol: Cris, aos 10' do primeiro tempo
Cartões amarelos: Bruno, Leandro Euzébio e Gum
Vasco: Diogo Silva, Fagner, Jomar, Cris
e Henrique; Fillipe Soutto, Pedro Ken, Jhon Cley e Francismar (Willie, 9'/2ºT)
Marlone (Sandro Silva, 25'/ 2ºT) e André - Técnico: Dorival Junior
Fluminense: Kléver, Bruno, Gum, Leandro
Euzébio e Igor Julião (Diguinho, intervalo); Edinho, Jean e Wagner; Rhayner
(Felipe, intervalo), Biro Biro (Samuel, intervalo) e Rafael Sobis - Técnico:
Vanderlei. Luxemburgo
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