terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Thiago Neves é Tricolor!

O bom filho à casa torna.


Thiago Neves: "Agradeço ao presidente Peter Siemsen e ao Dr. Celso Barros por estar voltando pra casa. Sinto o conforto, o prazer e a segurança de defender o clube que me ajudou a crescer na profissão. O Fluminense está com um elenco forte, com condições de brigar por todos os títulos e estou chegando para somar. Podem contar com meu empenho". .

A celeuma envolvendo a contratação de Thiago Neves está muito alem do que a simples disputa entre dois clubes pelo passe do atleta.
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O fato concreto é que o compromisso assumido pelo Al Hilal com o Flamengo teria validade apenas até o dia 31 de dezembro de 2011, portanto a partir desta data, caso o Flamengo não conseguisse viabilizar o pagamento dos valores estabelecidos o caminho estaria livre para novas negociações com qualquer outro interessado.
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Enquanto a prioridade foi do Flamengo não houve tentativa de atravessar o negócio por parte de nenhum clube. Findo o prazo, porém, outras propostas surgiram e a do Fluminense foi aceita pelos árabes.
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O caso teria terminado aí, simples assim, não fosse a conduta estranha do empresário do atleta, que se abstraindo de sua função precípua de defender os interesses de seu representado, continuou forçando a barra para que Thiago permanecesse no Flamengo, ainda que com proposta salarial inferior.
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Impossível saber as razões de tal conduta, porque de sã consciência não se consegue vislumbrar quem levaria vantagem na transação, já que certamente não seria o Thiago.
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Não satisfeito ainda convocou uma entrevista coletiva para repudiar a negociação tricolor, ocasião em que deitou falação sobre ética e praticamente se intitulou como arauto da decência.
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Abstraiu-se do fato que anteriormente o próprio Flamengo já havia atravessado uma negociação em andamento para a volta do Thiago às Laranjeiras, ocasião em que ele mesmo tratou com os dois clubes simultaneamente.
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É público e notório que Rabello tem ligações fortes com o rubro-negro, mas nada justifica tentar favorecer o clube em detrimento do próprio atleta.
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Essas aberrações se exacerbaram com a promulgação da Lei Pelé, que permitiu que empresários passassem a ser donos dos jogadores, praticamente escravizando-os e obrigando-os a defender essa ou aquela entidade, muitas vezes em função de seus interesses pessoais.
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As brechas da lei são tão absurdas que permitem que mesmo empresários que tentam emperrar negociações de seus representados sejam aquinhoados com vultosas comissões, como foi o caso presente em que Leo Rabelo agiu como autêntica "quinta coluna”
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A mídia madrinha descarada da urubuzada ajudou a colocar mais lenha na fogueira, a ponto de encorajar Patrícia Amorim a vociferar uma série de asneiras, recalque puro de quem perdeu a parada para o rival.
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A mandatária declarou-se desconfortável, ofendeu o presidente tricolor, ameaçou cortar relações e até cancelar o projeto de administração conjunta do Maracanã. Logo ela que aliciou descaradamente o atacante Kleber durante a vigência de seu contrato com o Palmeiras.
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Esqueceu-se também das “traições” perpetradas contra o Fluminense nos casos de Toró e Diego Souza, ambas dentro da mais “pura ética” rubro-negra, a ponto de não levar em consideração o ditado popular que cai como uma luva no presente caso __ “pau que dá em Chico, também dá em Francisco”.
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A parte da mídia não comprometida com o império do urubu tratou o caso de maneira isenta, como, por exemplo, o analista Bernardo Pombo, cuja opinião é transcrita a seguir:

Para analista, reclamação de Patrícia Amorim contra o Flu não procede                                                                                             Bernardo Pombo, do Globoesporte.com, lembra que Flamengo já negociou em silêncio.                                                        Por SporTV.comRio de Janeiro.


As queixas da presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, sobre o silêncio do Fluminense na negociação com o meia Thiago Neves não passam de "choro com data de validade vencida", na opinião de Bernardo Pombo, do Globoesporte.com. No "Redação SporTV" desta terça-feira, o jornalista lembrou das negociações do clube com Ronaldinho Gaúcho e o atacante Kléber, do Palmeiras.
.- Aí o silêncio valia. Agora o silêncio do Fluminense não vale? Então, a partir do momento em  que o  jogador não tem mais contrato com o Flamengo, ele  é jogador  do  Al  Hilal.  O Fluminense está negociando com o Al Hilal e ao que tudo indica vai conseguir. Nem no site oficial do Flamengo o Thiago Neves está mais. Esse tipo de choro, digamos assim, está com a data de validade vencida. Lei do mercado é lei do mercado - disse. 
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O imbróglio agora são águas passadas e o que interessa à Torcida Tricolor é que Thiago Neves venha somar para que o Tricolor volte a fazer uma Libertadores no mesmo nível da de 2008.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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Veja os desdobramentos da negociação entre Al Hilal e Flamengo no site do Lancenet.com.br 


(foto: FOOTBALL-WALLPAPERS.com) 

4 comentários:

Anônimo disse...

Oooooh torcida complexada essa do fluminense. Esse complexo de timinho sempre escondido atrás de uma teoria da conspiração, de que todo os atores da área esportiva estão contra o fluminense (Como se fosse grande coisa esse clube. É um clube como os outros). Vocês acham que o fluminense é a coisa mais importante do mundo, que só existe ele em importância e que, por isso, não pode receber menos cobertura da imprensa que outros times. Se todos fossem pensar assim, imagine como devem estar os torcedores de outros times europeus com a esmagadora cobertura dada ao barcelona. Torça para seu time e esqueça dos outros. Deixa a Patrícia falar. Ás transações no futebol sempre foram e serão assim. Quem paga mais leva! Ainda mais falando de Tiago Neves, sem identidade nenhuma com qualquer agremiação. A Patrícia deveria pagar seus jogadores contratados em vez de contratar outros. E vocês, torcedores tricolores, esqueçam dos outros clubes e tratem de torcer para o seu.

Helio R.L. disse...

Prezado flamenguista anônimo,

Lendo o seu comentário, eivado em recalques anti-tricolores, depreendi que vc não alcançou o meu objetivo ao falar da negociação.

Primeiramente, porque nós tricolores não estamos preocupados com as coberturas que a mídia dá ao seu ou a qualquer outro clube.

O que o artigo tentou alertar é o fato esdrúxulo, criado por uma legislação fajuta, que permite que os atletas brasileiros sejam escravos de agentes inescrupulosos, que colocam os seus interesses pessoais acima dos de seus representados.

A citação à mídia madrinha foi apenas para reforçar o fato de que quando existe fanatismo, os jornalistas, ou melhor falsos jornalistas, esquecem o âmago da questão para distorcer os fatos a favor das agremiações que lhes são simpáticas.

Nesse turbilhão, a dedicada mas inexperiente Patrícia deixou-se levar pela pressão dessa parte ignóbil da imprensa e trocou os pés pelas mãos, a ponto de ameaçar comprometer uma parceria que seria benéfica aos dois clubes.

Quanto à negociação em si é assim mesmo. É a lei do mercado, quem tem grana leva.

Creio, porém, que em vez de estar se preocupando em dar pitacos nos blogs de outros clubes, vc deveria estar muito mais atento as artimanhas perpetradas pela Traffic, que poderão acabar de vez com as finanças rubro-negras.

De minha parte, tenho denunciado as armações que esses empresários espertos tentam impor ao Fluminense.

Saudações Tricolores e CRÉU!

ALEXANDRE MAGNO disse...

CRÉU, CRÉU, CRÉU, CRÉU........

Anônimo disse...

Caro Tricolor,

O seu comentário só reforça a teoria da conspiração que os tricolores cariocas defendem, pois em nenhum momento disse que sou flamengo. Aliás, digo-lhe, sou paulistano e tricolor paulista, motivo pelo qual me identifico com os demais tricolores e acessei seu blog. Todavia, tenho alguns amigos (vários) tricolores cariocas cujos discursos são iguais aos que você aqui postou, sempre reclamando que a abordagem jornalística sobre o fluminense, em relação, especialmente, ao flamengo, é muito menor, que o árbitro sempre prejudica o flu etc. Alguns chegam a pegar o jornal e me mostrar o tamanho da foto do flamengo em relação ao fluminense. Eu apenas digo a eles para discutirmos sobre futebol propriamente dito. Aqui em São Paulo não é diferente, pois a imprensa é totalmente corinthiana. Por isso que digo para deixarem para lá e torcer para seu time, que é o que importa. A lealdade a sua agremiação é o que importa, seja ela vencedora ou não. Quanto ao restante, concordo com você. A mídia quer vender notícia e atrair anunciadores. Sem contar que alguns jornalistas envolvem-se politicamente com determinados clubes. Nesse caso, o melhor é descartá-los, recorrendo a outras mídias. No tocante ao empresariado, eu ouvi um empresário israelense dizer uma vez que o empresário não faz negócios para perder dinheiro. A própria definição jurídica de empresário menciona a obtenção de lucro. Então, eles não se aliam aos clubes por amor. Mesmo a UNIMED, cuja cúpula é sabidamente tricolor, não investe gratuitamente. O que deveria ser feito, em relação a alguns empresários ou empresas, como a TRAFFIC, é os clubes unirem-se para não se aliarem aos mesmos nunca mais. Assim deveria ocorrer também em relação a alguns jogadores, gananciosos e que seguem as orientações notoriamente empresariais de seus agentes, como o Thiago Neves. Vale lembrar que não é a primeira vez que o Thiago arruma confusão em transferências por causa de alguns milhões a mais. Lembra-se do caso do Palmeiras! SE os clubes fechassem a porta para alguns jogadores problemas e gananciosos, certamente poderíamos retornar a um futebol melhor (jogo futebol porque eu gosto e não se me pagar, como no passado. Sei que isso é impossível, face ao SISTEMA vigente no futebol mundial.
Em resposta a seu CRÉU, kkkkk, se chegar a final da libertadores, não deixe o Thiago bater pênalti, pois ele é um arregão. Aliás, em relação a libertadores, sugiro dar uma passadinha no morumbi para pegar aoguma dica. CRÉU. kkkkk

Forte Abraço.