domingo, 22 de janeiro de 2012

De olho nos futuros craques, a Traffic afia suas garras e tenta novo golpe contra o patrimônio tricolor.

Os recentes desempenhos da garotada aguçaram a cobiça da Traffic.

Como uma praga que permeia os meandros do futebol brasileiro, empresários espertos trabalham com o objetivo precípuo de levar vantagens. Suas ações são pautadas apenas no interesse próprio, não interessando se o clube parceiro terá prejuízos ou não. E nesse quesito,  a empresa de J. Hawilla é mestre.

A intromissão inoportuna da “parceira” nas hostes tricolores decorre de ação desmedida de Roberto Horcades, que mesmo depois de ter sido fragorosamente derrotado nas eleições presidenciais e a poucos dias de passar a administração do clube a seu sucessor, celebrou um contrato com a Traffic para gestão do marketing do clube.

Embora não se possa provar, a ação escabrosa sinaliza claramente a intenção de atrapalhar a realização de um dos pontos principais da plataforma de Peter Siemsen e maquiavelicamente foi perpetrada por um prazo de duração impensável em negociações de boa vontade, 10 (dez) anos.

A artimanha já foi assunto desse blog na postagem “A ultima ursada de Horcades” .

O contrato é tão prejudicial ao Fluminense que a Traffic passou a ter direito a uma parte de qualquer acordo comercial que o Fluminense faça, independentemente de sua participação na negociação.

Por mais que tente, Peter Siemsen não tem conseguido livrar o Fluminense dos aproveitadores da Traffic, cujo principal objetivo é apoderar-se dos direitos federativos das novas promessas que aparecem nas divisões de base, vendê-las na primeira oportunidade e embolsar polpudas somas.

As condições em que ocorreram as recentes perdas de Maicon e Alan são prova cabal de que o Fluminense nada ganha com elas.

Atualmente, vários atletas tricolores têm seus direitos federativos comprometidos, como Digão, Fernando Bob e Matheus Carvalho. Existem outros na mesma situação, embora os torcedores não saibam exatamente quais porque essas negociações geralmente não são divulgadas em detalhes.  

Cabe acrescentar que a ação deletéria dessa empresa aproveitadora não se faz sentir somente no Fluminense. Grêmio e Palmeiras também já tiveram divergências com ela.

Os atrasos nos pagamentos de Ronaldinho Gaucho são indicativos fortes de exigência de contrapartidas excessivas para o cumprimento de suas obrigações.

Por não viver o dia a dia do Flamengo, seria leviano de minha parte afirmar que a “parceira” também esteja de olho nas últimas revelações do Flamengo, embora se tivesse que apostar cravaria nessa possibilidade.

Os torcedores do Flamengo, em vez de se deixarem levar por rivalidades nada sadias impostas pela mídia cretina, deveriam estar preocupados com o destino das promessas que despontam em suas divisões de base antes que a parceira madrasta se aposse delas.

O mais estranho em tudo isso é que as artimanhas desses empresários espertos são facilitadas porque a mídia, de um modo geral, não tem demonstrado interesse em divulgar essas manobras.

A notícia publicada por Lauro Jardim em seu blog Radar on-line, integrante do site Veja on-line, transcrita a seguir, é uma exceção à regra e dá perfeita dimensão dos objetivos da falsa parceira.

Lauro JardimRadar on-linecom Ricardo Brito, Robson Bonin e Thiago Prado
http://ads.abril.com.br/RealMedia/ads/adstream_lx.ads/veja/radar/353472410/x11/AbrilDefault/default/empty.gif/76547a3565453856356b6f414464317815:32 \ FutebolTraffic versus Fluminense

O Fluminense de Fred é mais um que briga com a Traffic
Saiu faísca a reunião entre representantes da Traffic e do Fluminense ontem no Rio de Janeiro. A empresa de J. Hawilla, que não consegue se acertar com o Flamengo de jeito nenhum, também briga com o tricolor.
Por contrato, a Traffic tem hoje direito a uma parte de qualquer acordo comercial que o Fluminense fizer, mesmo se não tenha participado da negociação. Peter Siemsen quer mudar o modelo. Não quer, por exemplo, que nenhum centavo do dinheiro da Adidas vá parar nos cofres da Traffic.
A empresa até topa a ideia, mas quer parte de alguns jogadores do Fluminense como compensação. O tricolor não aceita e a briga continua.

Nós, verdadeiros torcedores tricolores, não podemos deixar que a formação de um grande elenco e a possibilidade de obtenção de títulos importantes encubram a ameaça que poderá atingir o nosso Fluzão nos anos vindouros.

Com a evolução estratosférica dos valores despendidos nas negociações envolvendo jogadores de futebol, qualquer clube só conseguirá manter-se no topo se conseguir dispor de uma estrutura forte na base.

As desastrosas administrações vigentes no clube a partir da década de 90 negligenciaram o assunto de tal modo que a maioria das revelações hoje defende as cores de agremiações espalhadas pelos quatro cantos da Terra, muitos sem sequer terem vestido a camisa titular.

Os prejuízos causados foram enormes, tanto em termos financeiros como técnicos e aqueles que realmente amam o Fluminense tiveram que amargar longos anos de participações pífias em todos os campeonatos que o clube disputou.

As verdadeiras causas dessa atitude jamais serão esclarecidas, portanto o melhor mesmo é abstrair-se delas e cuidar para que falsos tricolores e oportunistas jamais voltem a comandar os destinos do clube.

O artigo de Lauro Jardim deixa claro que a intenção de Siemsen é a de não ceder direitos de mais ninguém, embora aponte para a dificuldade que terá para conseguir seu objetivo.  

A Torcida Tricolor não pode e não deve abster-se de brigar com todas as suas forças para que o Fluminense se livre de uma vez por todas das garras da Traffic porque, caso contrário, os momentos de glória serão efêmeros e dependentes tão somente da boa vontade da Unimed.

Ou o Fluminense acaba com a Traffic ou a Traffic acaba com o Fluminense... e a Traffic tem demonstrado ser uma praga bem maior que a saúva.

FORA TRAFFIC PARA UM FLUZÃO CADA VEZ MAIS FORTE!

3 comentários:

Pedro L. disse...

Qualquer um que acompanha o futebol carioca sabe que nos últimos anos o Flu revelou em Xerém praticamente um time inteiro de jogadores. Praticamente todos eles que hoje brilham em outros clubes, mal tiveram tempo de defender o Flu.

Com exceção do Arouca que foi titular do Fluminense de 2005 a 2008, várias promessas, que hoje são considerados ótimos jogadores, foram embora das Laranjeiras precocemente.

Só para citar alguns: Marcelo (lateral do Real Madrid), Diego Souza, Antonio carlos (hoje no Botafogo), Rodolfo ( hoje no Vasco), Maicon (hoje na Russia) etc.. e etc...

Chegamos ao cúmulo de perder o promissor atacante Alan para um time da Áustria (?)....

Enfim, devemos abrir os olhos com a Traffic (que não e a toa que possui este nome), pois além de não ajudar em nada o Flu age como uma grande ave de rapina nas nossas promessas.

Estou acompanhando a Copa SP de Juniores. Destaco 3 jogadores que estão brilhando no nosso time: Higor (meio de campo habilidoso, o melhor do time), e a dupla de ataque Michael e Marcos Junior.

Vamos torcer para o Flu na final que acontecerá na 4a feira.
Temos que ficar atentos para acompanhar os destinos destas promessas apos o termino da Copinha.

Saudações Tricolores!

ALEXANDRE MAGNO disse...

Xerém é o noos tesouro, o nosso futuro, de modo que tem que ser guardada a sete chaves, como prioridade de gestão, independente de quem ou de que grupo dirija o clube.

Os conselheiros, sócios e torcedores tem que se acostumarem a pensar em Xerém dessa maneira.

Leandro disse...

Ainda é cedo para falar, mas Marcos Junior, Rafinha e Higor podem ser muito úteis ao Flu. Temos que torcer para que fiquem e realmente joguem no time principal. É ficar de olho e trabalhar mais esses garotos.

ST