A empatia está de volta. (foto: Wagner Meier / LANCEPress) |
Estou cansado de ler e ouvir sobre os pontos necessários para “salvar” o
Fluminense da degola.
E o pior é que ilustres tricolores embarcam nessa canoa furada e
compartilham da mediocridade da mídia cretina.
Recuso-me a pensar por baixo e continuo no firme propósito de afirmar que
estamos a apenas nove pontos do lugar que o Fluminense merece.
“Visionário”,
“doido varrido”, podem pensar. Mas ainda assim prefiro sonhar mais
alto que a maioria desanimada.
Não que o time seja uma maravilha. O tempo provou que o decantado “melhor
elenco” nunca passou de uma falácia criada por dirigentes incompetentes.
É sim um dos mais caros, se não for o mais, com muita gente ganhando o
que não merece, consequência do fato de que quem paga não o fazer com o
dinheiro próprio.
Além disso, perdeu as cinco principais peças que juntamente com Cavalieri
foram as responsáveis diretas pela conquista do tetra.
Pode ser que Jean e Fred voltem a tempo de dar uma ajuda, o que é difícil
se for levada em conta a eficácia de nosso departamento médico.
Mas no momento o que interessa mesmo é que o time aos poucos está
encorpando.
Sumiu a sonolência, o desânimo, enfim a soberba de alguns bons jogadores
que se consideravam mais craques do que realmente são.
Jogando com humildade e raça provaram que podem ser melhores e obter bons
resultados.
Afinal de contas, à exceção de Cruzeiro e Botafogo, qual clube apresenta
padrão de jogo confiável?
À medida que o tempo passa alguns dos tradicionais cavalos paraguaios que
partiram na frente já começam a dar sinais de que não irão aguentar o tranco.
Então é só correr, empenhar-se, literalmente “comer grama” para quem sabe conseguir mais uma arrancada
histórica.
É difícil? Muito, quase impossível, mas já foi assim em vezes anteriores.
O jogo contra a Portuguesa pode ser o marco da grande virada.
O volume de jogo mostrado no segundo tempo reforça a esperança.
Os erros foram poucos e até quem não vinha jogando bem mereceu destaque.
Ah, mas o adversário era fraco, dirão os pessimistas.
Pode ser, mas nos venceram no turno e também a vários outros adversários endeusados
pela mídia.
Com apoio incondicional da Torcida pode ser que o milagre aconteça de
novo.
Eu ainda acredito e você?
E DÁ-LHE
FLUZÃO!
DETALHES:
Fluminense 2 x 1 Portuguesa
Local: Maracanã,
Rio de Janeiro (RJ); Data: 14/9/2013
Árbitro: Wilton Pereira Samapio (GO)
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Bruno Boschilia (PR)
Gols: Diogo, aos 33ꞌ do primeiro tempo; Rafael Sobis, aos 14ꞌ e Wagner, aos 26ꞌ do segundo.
Cartões amarelos: Bruno e Biro Biro
Árbitro: Wilton Pereira Samapio (GO)
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Bruno Boschilia (PR)
Gols: Diogo, aos 33ꞌ do primeiro tempo; Rafael Sobis, aos 14ꞌ e Wagner, aos 26ꞌ do segundo.
Cartões amarelos: Bruno e Biro Biro
Fluminense: Diego
Cavalieri, Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Fábio Braga (Felipe, 23ꞌ/2ºT),
Rafinha (Biro Biro, intervalo) e Wagner; Rhayner (Samuel, 23ꞌ/2ºT) e Rafael
Sobis - Técnico: Vanderlei
Luxemburgo.
Portuguesa: Lauro,
Luis Ricardo, Moisés Moura, Valdomiro, Rogério, Ferdinando, Moisés, Wanderson
(Correa, 28ꞌ/2ºT), Bruno Henrique (Bruninho, 17ꞌ/2ºT), Diogo (Bergson, 19ꞌ/2ºT)
e Gilberto - Técnico: Guto
Ferreira.
2 comentários:
Caríssimo Hélio,
Sua lucidez é de fazer inveja! Depois de saber do resultado do jogo contra a Lusa e hoje contra o Criciúma, percebo que temos chance de faze um bom papel neste campeonato. Basta ter raça. Não precisa apresentar um grande futebol. Infelizmente o futebol brasileiro vive um momento ímpar, onde sabemos ter o maior celeiro de jogadores de alto nível, mas que vão cedo para o exterior. O cenário interno não ajuda. Então, basta seriedade e podemos fazer um bom papel. O que mais me chamou a atenção depois do otimismo, foi o comentário sobre o Departamento Médico. Nossos jogadores estão sempre se machucando, e quando saem ficam no mínimo três meses. Não seria também culpa da Preparação Física? Do excesso, do equívoco ou da falta dele? Outro item importante, me permita sugerir: havia algo de errado fora das quatro linhas, que milagrosamente se esvaiu. Será coincidência pu o time logo depois começou a vencer, ou pelo menos não perder?
Caro Skywalker (parece-me um pseudônimo),
Não é necessário ser lúcido, basta observar com atenção os meandros do futebol.
E depois de mais de cinquenta anos de acompanhar não só o Fluminense mas também os demais clubes de ponta, as soluções para os problemas afloraram em nossas mentes de maneira espontânea.
Concordo com você que o excesso de contusões também pode estar relacionado à preparação física, mas se os médicos ficassem mais atentos a ela, talvez pudessem induzir os preparadores a corrigir o rumo.
Quanto aos problemas extra campo, fica difícil opinar sem viver o dia a dia do clube. Uma coisa, porém, nunca me agradou nessa administração: dois responsáveis pelo departamento de futebol. Esse modelo nunca funciona: cada setor deve ter um e apenas um responsável, que devem prestar contas ao Presidente.
A renúncia do Sandro Lima pode melhorar, mas gostaria mesmo que o Rodrigo Caetano voltasse para o Vasco, porque a sua maior virtude é "desmantelar" times vencedores.
Um forte abraço e Rumo à Libertadores!
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