domingo, 27 de janeiro de 2008

Fluminense X Macaé

Foi uma apresentação apática. Alguns jogadores visivelmente fora de forma deveriam ser preservados e colocados à disposição dos preparadores físicos. Talvez possam voltar ao time depois de condicionados adequadamente. A galera já sabe quais são eles. Mas como nosso técnico e tampouco a diretoria não enxergam o óbvio, seus nomes devem ser citados: Gabriel, Gustavo Nery, Ygor e Dodô.

O Gabriel de 2005 não existe mais. Não conseguiu jogar no Málaga e no Cruzeiro. Em sua volta ao Flu, ainda não teve uma atuação que convencesse totalmente. De destaque mesmo, só o pênalti contra o Genérico Paulista, perdido bisonhamente. Se o Carlinhos estiver jogando o que jogou na Copa do Brasil, merece ter uma chance.

O Ygor não joga nada mesmo. Fora de forma ainda, é uma temeridade escalá-lo. O drible da vaca que levou no primeiro gol do Macaé não deixa margem a dúvidas. Conca surge como a esperança da torcida, embora não se saiba como ele se encontra fisicamente. Utilizar o Fabinho é brincadeira de mau gosto. Outra opção seria tentar o Roger na cabeça de área. Ele tem muito mais futebol e garra que Ygor e Fabinho juntos.

Gustavo Nery não merece comentários. Talvez com várias semanas de preparação física poderá vir a ser útil. No momento, sua escalação só serve para agradar seu empresário.

A manutenção do Dodô no time está sobrecarregando Leandro Amaral e Washington. Como os dois não são mais crianças, corremos o risco de perdê-los para a Libertadores. Melhor seria escalar o Cícero ao lado do Thiago Neves. Se o técnico não quiser se desfazer do esquema com três atacantes, poderia escalar o Soares no lugar do Dodô. Pelo menos, teríamos a certeza de uma correria para cima das defesas adversárias.

No gol, o Diego também não está bem. Mas é bom não mexer nele por absoluta falta de opção. Fernando Henrique e Berna já tiveram oportunidades demais e foram responsáveis por inúmeros resultados desastrosos. A propósito, muita gente já está desconfiada de que o problema está no treinador de goleiros, pois não é possível que os três apresentem sempre as mesmas falhas de posicionamento e de fundamentos.

E aí, torcida tricolor, quais os seus comentários a respeito?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Contratações estranhas

A torcida ainda não engoliu a contratação do Gustavo Nery. Não se pode negar que ele foi um bom lateral, tanto no Genérico Paulista, como no Corinthians de 2005. Hoje em dia, porém, ele não possui o mesmo vigor e está fora de forma há quase dois anos. Fracassou na Alemanha, teve atuações ridículas na sua volta ao Corinthians, chegando a participar assiduamente da “turma do chinelinho”.

E ainda teve poeta na diretoria tricolor que acreditou no conto da carochinha. Não aprendeu com as passagens nefastas de Rafael Moura, Jean, Ângelo, Evando, Rissuti, Cláudio Pitbull, Ivan e tantos outros pernas de pau já citados nesse blog e contratados por influência de seus ótimos empresários.

Está mais do que na hora de alguém com influência na Diretoria ou no Conselho impedir essas contratações estapafúrdias, que só servem para sangrar os cofres do clube ou do patrocinador. Aliás, se a minha grana estivesse no fogo, jamais contrataria qualquer jogador só pela indicação de um técnico, por mais capaz que fosse.

Ufa! Foi no sufoco!

O Renato gosta de esmerilhar os corações tricolores. Ainda bem que desisti de ir ao Maraca ao saber da escalação do Fabinho.Tinha certeza de que o time jogaria com dez. Enganei-me. Esqueci-me do Gustavo Nery. Jogamos 45 minutos com nove contra onze. Deu pena ver o Fabinho, parecia uma barata tonta em campo, com jogadas completamente inócuas. Do Gustavo nem vou falar. Os dois gols do Duque de Caxias bastam para definir sua atuação.

Mas nem tudo está perdido, torcida tricolor. Quando foi desfeita a burrada, o time massacrou o adversário e com um pouco mais de entrosamento teria feito mais gols ainda.

Após a partida, ouvi vários comentaristas elogiarem o Renato por ter mexido bem no time. Essa é de lascar. Mexeu bem nada. Escalou a equipe muito mal e por isso mesmo tomamos dois gols em vinte minutos de jogo.

É preciso enxergar que para o ataque funcionar será necessário um meio campo criativo, com dois meias. Deixar toda a criação para o Thiago Neves tem sido um maná para os adversários, principalmente para os times mais fracos que não deixam o jogo fluir. Com a entrada do Cícero, a defesa adversária passou a se preocupar com dois armadores e a marcação ficou muito mais difícil de ser executada. Quando nosso técnico parar de proteger Fabinho e Gustavo, certamente a coisa vai melhorar.

Meu prezado Tricolor, que nos tem brindado com comentários pertinentes, minha esperança no Conca está na razão direta do afastamento do Ygor e, principalmente do Fabinho, a "mala sem alça" protegida do Renato e contratada por alguém sem nenhuma visão do futebol, se não for coisa pior.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Fluminense 2 x 0 Cardoso Moreira. O primeiro já foi.

Vitória discreta, mas suficiente. A falta de ritmo e o calor de 40 graus prejudicaram bastante. A retranca do Cardoso Moreira também. Estreias também discretas.
Washington e Leandro certamente ainda melhorarão bastante. Gustavo Nery ainda está abaixo de Júnior César, o que não deixa de ser preocupante.
Ygor não apresentou nada que chamasse a atenção. Por esse jogo, uma contratação questionável, embora tenha o mérito de manter o Fabinho no banco, o que sem dúvida enfraquece os ataques adversários. Com a situação regularizada, o Conca tem tudo para ser o dono da posição.
Boa a estreia do Diego. Se não me engano, a primeira vez com o Renato. Três boas defesas de bolas chutadas de longe. A primeira meio atrapalhada, à la Fernando Henrique. Uma encaixada segura com a bola já molhada, habilidade que a torcida ainda não viu nos goleiros que vinham atuando. Agora é só esperar que o Renato o mantenha no time, para que o ritmo de jogo chegue naturalmente.
O único fato que ninguém entendeu foi a escalação do David. O Renato que reclamou tanto da comunicação em cima da hora da suspensão do Dodô, afirmando que o time vinha treinando com três atacantes, resolve substituí-lo por um cabeça de área. Daqueles que só destroem, não sabem passar, nem chutar. E prá jogar com o Cardoso Moreira. Resultado: 45 minutos perdidos. Ainda bem que ele corrigiu o erro, colocando no intervalo mais lucidez no meio campo. Que golaço, heim Cícero? Renato, a torcida tricolor agradece antecipadamente que não tomes mais essas decisões estapafúrdias.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Eliminação na Copa São Paulo

Não foi dessa vez que o Hexa veio. O time, quando comparado aos anteriores, é bem fraquinho. A Torcida tricolor fez a sua parte. Torceu e rezou. Mas não deu. Nossa diretoria precisa se aprimorar mais e aprender a administrar um centro como Xerém. Vamos continuar torcendo para o Horcades ser iluminado para colocar alguém competente na administração tricolor.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Copa São Paulo

Embora sem o brilho da equipe do ano passado, o Fluminense se classificou.
Não promete ir muito longe na competição pela falta de jogadores diferenciados, mas vamos continuar torcendo. Quem sabe se não dá uma zebra?

Xerém. Vale a pena?

A notícia sobre a disputa acirrada entre Grêmio e Palmeiras pelo Diego Souza, finalmente ganha pelo último por 3,75 milhões de euros, traz à tona uma questão que merece reflexão. Será que o centro de Xerém, considerado por todas as diretorias tricolores e grande maioria da torcida como “a jóia da coroa”, tem realmente produzido para o Fluminense o retorno que seria lícito esperar?

Dificilmente uma revelação permanece no clube e o pior, acabam competindo por outras agremiações. No Brasileirão desse ano, o Flamengo terá o Toró, o Atlético Paranaense, o Antônio Carlos, o São Paulo, o Fernando, que nas mãos do Murici, em breve deverá estar brilhando, além do próprio Diego Souza, agora no Palmeiras.

Os que eventualmente voltam, o fazem com salários elevados e até agora, exceção feita ao Thiago Silva, os custos/benefícios não justificam os investimentos, como nos casos de Roger, Carlos Alberto e Júnior César.

A atual equipe titular tem o Arouca que, provavelmente, pelo seu desempenho irregular durante todo o ano de 2006 e metade de 2007, não tenha despertado o interesse de outros clubes. O outro titular é o Fernando Henrique, goleiro de altos e baixos, e que o clube não conseguiu negociar nem com o Juventude para desespero da maior parte da torcida.

As liberações são feitas por cifras irrisórias e quando alcançam algum valor mais significativo, o bolo é repartido em tantas fatias que o clube, geralmente, é quem menos ganha. Exemplos típicos: Roger, em que profissional da TV Globo teve seu bom quinhão e Carlos Alberto, onde estranhamente até dirigente da CBF levou uma parte.

Os valores obtidos pela “venda” do Marcelo ao Real Madrid quando comparados aos obtidos pelo São Paulo na liberação do Breno mostram a diferença de comportamento adotada pelas diretorias dos dois clubes. Considerando ainda a pujança e riqueza do Real Madrid quando comparado ao clube que contratou o Breno, o amadorismo ou a falta de tino administrativo de nossos dirigentes salta aos olhos.

Até agora quem mais tem auferido lucro com os craques revelados em Xerém são os clubes europeus, em especial Benfica e Porto e ainda dizem que “os portugueses são burros”.

A continuar com a adoção dessa política, talvez fosse mais interessante para o Fluminense repensar os investimentos em Xerém.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

A galera está acreditando.

Estádio cheio para assistir ao primeiro treino. Pena que só couberam mil. A empolgação está grande. Renato, Branco, Horcades e companhia, agora a bola está com vocês. Não deixem a peteca cair. A torcida tricolor espera confiante que você, Renato, ponha para jogar aqueles que se apresentarem em melhores condições na pré-temporada. Aliás, esse foi o seu discurso durante todo o ano passado, embora a realidade tenha sido bem diferente. Para alguns, mesmo com falhas individuais gritantes e erros grosseiros de posicionamento, suas escalações estiveram sempre garantidas. O que os tricolores desejam é que você dê realmente uma chance igual a todos. Se não houver proteção, o time terá tudo para deslanchar. Pau neles, pó de arroz!
Excelente ideia, a dos passaportes tricolores. Agora, a tricolada tem tudo pra encher o maraca. Parabéns pela iniciativa. Essa foi uma bola dentro.
Para os que ainda não tomaram conhecimento da novidade, sugere-se uma visita ao site oficial do Fluzão.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Copa São Paulo - Rumo ao Hexa.

Chegou a hora de torcermos pela garotada. Neste sábado às 20.30 todos colados na telinha.
Não foi divulgado se o goleiro e o lateral esquerdo serão os mesmos da Copa passada. Se forem, prestem atenção, principalmente no goleirinho.

Show de incompetência!

Bruno, Felipe, Carini, Cañizares, Fábio Costa. Jogo de cena e de trapalhadas. Nossa Diretoria acha que pode contratar pelos jornais. Como o próprio Fábio Costa declarou: “se houvesse negociação com o Fluminense, eu não seria procurado e sim a direção do Santos, com quem tenho contrato até o final de 2008”. (sic). Apesar da zorra em que se transformou o mercado brasileiro depois da malfadada Lei Pelé, negociações com atletas com contrato em vigor têm que ser iniciadas com o clube detentor dos direitos federativos. Mas, como previmos em comentários passados, tudo não passava de jogo para arquibancada. O resultado está aí e é assustador para a torcida tricolor: três goleiros. O mais técnico e experiente, boicotado sistematicamente pelo técnico, o titular do ano passado, provavelmente, com algum problema de visão, pois não consegue sequer segurar uma bola de longe. Ou a espalma espalhafatosamente ou a busca dentro do gol. Do outro, nem vou falar tantas foram as falhas nas oportunidades que teve o ano passado. É isso aí tricolores, estamos mal. Ganhar a Libertadores? Talvez no ano que vem. Nesse, só nos resta torcer e rezar, rezar muito. Tomara que queime a língua. Torcerei muito para que isso aconteça.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Dilema tricolor.




Tem muita gente boa querendo saber qual dos três atacantes contratados ficará no banco de reservas. E o pior é que já li comentários do Renato nesse sentido. Pode ser que não dê certo, mas por que não experimentar, pelo menos de início, uma formação que contemple os três craques? Barrar qualquer um deles para escalar um “volante de contenção” não parece ser uma solução coerente. Olhando a foto dos dois Washington's me vem à mente aquele belo time, campeão brasileiro de 1984 e também tricampeão carioca, numa época em que os campeonatos estaduais tinham tanta ou mais importância que o próprio Campeonato Brasileiro. Os não tão jovens certamente se lembrarão. E como jogava aquele time? Com três atacantes, num esquema mais ou menos semelhante ao 4-3-3. O meio campo era coberto pelo Tato ou pelo Romerito, conforme o time era atacado pela esquerda ou pela direita e, às vezes, o próprio Assis recuava um pouco. Mas quando atacava, não tinha pra ninguém. O Branco deve se lembrar bem, pois fazia parte da equipe. O Renato poderia tentar, fixando mais o lateral esquerdo (Gustavo Nery ou Roger), que já não reúnem condições físicas para ir e voltar durante os 90 minutos de uma partida. Se optar pelo Júnior César idem, pois normalmente ele avança, perde a jogada e leva bola nas costas. Arouca, Conca e Thiago Neves, auxiliados por recuos alternados dos atacantes, comporiam um meio-campo de qualidade. Os mais tradicionais perguntarão: quem ataca pela esquerda? A resposta é óbvia. Muita gente: Conca e Thiago Neves estão acostumados a isso. Leandro e Washington também, além de igualmente atacarem pela direita. E ainda teremos o Gabriel ou o Carlinhos para apoiar o ataque. Com o lateral esquerdo lá atrás, será mais fácil para o Thiago Silva cobrir o lado direito . Há que se desmistificar a ideia que só os laterais são capazes de atacar pelas pontas. Se assim fosse, Garrincha, Jairzinho, Pepe e tantos outros craques nunca teriam jogado futebol. Bem, mas só vai funcionar se o time for muito bem treinado, com movimentações dos atacantes, que terão que se revezar constantemente na cobertura ao meio campo. E é claro, será imprescindível dispormos de um goleiro que não tome gol de fora da área com tanta frequência.

Caros tricolores, o que vocês acham da proposta? Será que o Renato concordaria com o esquema? Ele tem se escudado nos bons desempenhos do Vasco quando armava o time com vários volantes. Aquela equipe até que jogou bem, mas ganhou o que?

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Gente nova no pedaço tricolor!

Mal ou bem as coisas estão indo. Contratações estão sendo feitas. Algumas ótimas, outras esdrúxulas. Esperemos sinceramente que a mescla funcione. Uma coisa a Diretoria já sacou. Não dá pra disputar a Libertadores com goleiro que não pega chute de longe. É sabido que argentinos, uruguaios, chilenos e colombianos são mestres em chutar de fora da área. E não podemos esquecer do Genérico Paulista que, além dos bons chutadores que já possuia em seu elenco, ainda contratou o Adriano e o Juninho. E ainda há o Flamengo, que repatriou o Jonatas, que já nos derrotou com chute do meio da rua. Fiquemos na torcida para a contratação de um goleiro de nível de seleção, mas que não esteja na reserva de time algum, principalmente da segunda linha espanhola e que a Diretoria não se esqueça de que o meio campo ainda está carente de um craque.