domingo, 28 de setembro de 2014

São Paulo 1 x 3 Fluminense. Quarteto mágico é o nosso!


Mágico mesmo é o quarteto do Tricolor Verdadeiro!

Pensando melhor, o que temos mesmo é um sexteto!

Cansei de ouvir rodadas após rodadas loas ao quarteto mágico do São Paulo. Em qualquer transmissão ou mesa redonda todos, sem exceção, não cansavam de afirmar que sempre que Kaká, Ganso, Pato e Alan Kardec começaram jogando o São Paulo venceu.

Por outro lado via o melhor meia, disparado melhor que qualquer um desse quarteto, ser criticado pela queda em seu futebol.

Para os tricolores mais lúcidos a resposta para o “mau” desempenho de Conca era decorrente do excesso de jogos no ano.

Enquanto muitos atletas reclamavam de cansaço e pediam para serem poupados, Conca estava lá, firme em todos os jogos, correndo o tempo todo e sem diminuir o ritmo de seu esforço.

Não é à toa que completou setenta e cinco jogos seguidos defendendo o Fluminense nos campeonatos brasileiros desde 2009, até que o bendito terceiro amarelo o obrigou a descansar.

É isso mesmo, desde sua estreia Conca jamais deixou o Fluminense na mão.

Pois bem, bastou que ele descansasse uma semana para que seu futebol voltasse a aparecer e seu brilho ofuscasse não só o decantado quarteto paulistano, mas todo o time do São Paulo.

Ouso até dizer que se tivesse havido um pouco de sensibilidade por parte da comissão técnica tricolor, não teríamos perdido tantos pontos para os clubes que brigam para não cair e poderíamos, quem sabe, estar disputando o título com o Cruzeiro.

Conca esteve irrepreensível. Atuação de gala, um passe preciso para o Fred e uma cobrança de falta que deixou Rogério Ceni ajoelhado.

Com a volta do futebol do maestro, os demais também cresceram.

Fred mostrou aos críticos mais ferrenhos que ainda pode ser bastante útil ao time. É um matador nato com capacidade de arremate diferenciada, mas precisa que a bola chegue nele minimamente em condições.

Cícero, Wagner e Jean também deslancharam sob a batuta do maestro e o resultado foi uma vitória maiúscula sobre o São Paulo em seus próprios domínios.

Cavalieri também se destacou e aos poucos volta a ter as atuações seguras de 2012.

Marlon cada vez mais demonstra ser o melhor zagueiro do elenco.

Falta experiência? Sim, mas se não for colocado à prova jamais se transformará num zagueiro de ponta.

As atuações de Rafinha e Edson mostraram claramente que não será preciso renovar os contratos de Diguinho e Valência, sempre às voltas com o departamento médico.

Jogadores caros com baixas relações custo/benefício têm que ser descartados, principalmente agora que as torneiras da Unimed ameaçam ser fechadas.

Com Edson e Rafinha, os retornos de Higor e Lucas Patinho somados aos titulares o Fluminense poderá ter um elenco de volantes forte e equilibrado para 2015.

Em resumo: na noite de ontem o Fluminense foi o Fluminense que a torcida se acostumou a ver. Teve mais posse de bola, jamais deixou de tentar atacar e no finalzinho ainda ensaiou um módico olé.

Precisamos rezar para que o Cristóvão continue com a mão certa e deixe de fazer as alterações esdrúxulas que nos tiraram dezenas de pontos aparentemente ganhos.

Estrategista ele já mostro que é, precisa apenas calçar de fato as sandálias da humildade e ouvir um pouco mais as críticas construtivas, a maioria das vezes rebatidas com veemência.

Agora é secar um pouco os que jogam hoje para continuarmos perto, bem perto da vaga para a Libertadores, premio de consolação para quem almejava o penta campeonato.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO -25ª RODADA

São Paulo 1 x 3 Fluminense

Local: Estádio Morumbi, SP; Data: 27/09/2014
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro - MG (FIFA)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo - MG  e Celso Luiz da Silva - MG
Gols: Fred, aos 7', Pato, aos 11', Wagner, aos 27' e Conca, aos 43' da etapa final.
Cartão amarelo: Elivélton

São Paulo: Rogério Ceni; Auro, Antonio Carlos, Edson Silva e Alvaro Pereira (Reinaldo, 36'/2ºT); Denilson, Souza (Osvaldo, 36'/2ºT), Ganso e Kaká; Pato e Alan Kardec (Luis Fabiano, 31'/2ºT). Técnico: Milton Cruz.

Fluminense: Cavalieri, Bruno (Edson, 6'/2ºT), Marlon, Elivélton e Chiquinho (Carlinhos,  9'/2ºT); Rafinha, Jean, Cícero, Conca e Wagner; Fred (Rafael Sóbis, 42'/2ºT). Técnico: Cristóvão Borges.



sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Fluminense 0 x 0 Grêmio. Gostei do time!


O primeiro tempo foi tão ruim que lá pelos vinte minutos quase desisti de continuar o martírio de ver o meu Fluzão sendo dominado por um time de retranqueiros, que exibia em seu bojo nada menos que três volantes.

Mas a paixão pelo Tricolor me impediu de desistir.

E valeu a pena porque dessa vez, ao contrário dos jogos anteriores, fomos melhor na etapa final.

Logo no intervalo Cristóvão sacou o inoperante Carlinhos, que há muito se transformou num vagalume por excelência e vive a sugar o suor dos companheiros escudado nos bons desempenhos do longínquo campeonato de 2010.

E ainda que não seja um lateral de origem e nenhum craque contumaz, Chiquinho conseguiu dar alguma velocidade e eliminar os corredores pelo lado esquerdo da defesa.

A meu ver Carlinhos já deu o que tinha que dar.  Precisa de novos ares para quem sabe recuperar o seu futebol.

Difícil vai ser achar um clube tão mãe que pague salário perto do que ele recebe hoje em dia.

Em boa hora Celso Barros bateu o pé e decidiu só renegociar contratos no final do ano, liberando quem quiser assinar pré-contratos com eventuais interessados.

Aliás, se dependesse de mim e de grande parte dos torcedores tricolores, apenas Cavalieri e Gum teriam seus contratos renovados.

Pode ser que eu me engane, mas acho que a turma do come e dorme irá esperar o máximo sonhando com uma renovação, porque afinal de contas a dupla Fluminense/Unimed paga salários estratosféricos para jogadores comuns e a diretoria frouxa não cobra resultados de ninguém.

A entrada do Kenedy também foi oportuna e mostrou que pelo menos dessa vez Cristóvão acertou nas duas substituições.

Kenedy, constantemente criticado nesse espaço, parece que ganhou confiança após o golaço que fez contra o Cruzeiro e com isso o Fluminense equilibrou as ações e teve boas chances para marcar.

Gol que poderia ter sido de Fred caso se levantasse rápido para concluir o chute torto de Jean, em vez de ficar sentado na grande área reclamando da arbitragem.

A grande chance, no entanto foi perdida pelo próprio Kenedy a oito minutos do final, quando dentro da área driblou com categoria dois adversários e frente a frente com Marcelo Grohe chutou em cima do goleiro, deixando de rolar para Fred, que livre de marcação só teria o trabalho de empurrar para as redes.

Espero que Cristóvão tenha prestado bastante atenção ao lance e utilize o erro para treiná-lo à exaustão, a fim de conscientizá-lo que futebol é um esporte coletivo e com individualismo excessivo não se chega a lugar algum.

É claro que também sofremos alguns sustos, mas nada de anormal para uma defesa que tem Elivelton na zaga central.

Torço pela volta do Henrique e a manutenção do Marlon, que a cada dia que passa mostra ter maturidade suficiente para ser guindado à condição de titular.

O scout final mostrou o Fluminense com mais posse de bola (54%) e mais arremates a gol (16 a 14).

Vamos lá Cristóvão: mantenha o time que terminou o jogo, com a volta do Conca, é claro, e correria pra cima do São Paulo.


E DÁ-LHE FUZÃO QUE O G-4 AINDA É FACTÍVEL!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 24ª RODADA

Fluminense 0 X 0 Grêmio
Local: Estádio Mario Filho, RJ; Data: 24/09/2014
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)
Auxiliares: Kleber Lucio Gil (SC) e Emerson Augusto de Carvalho (SP)

Fluminense: Cavalieri, Bruno, Elivélton, Marlon e Carlinhos (Chiquinho, intervalo); Rafinha (Gustavo Scarpa, 41'/2ºT), Jean, Cícero e Wagner; Rafael Sobis (Kenedy, 11'/2ºT) e Fred. Técnico: Cristovão Borges.

Grêmio: Marcelo Grohe, Pará, Bressan, Rhodolfo e Zé Roberto; Walace (Riveros, 34'/2ºT), Fellipe Bastos e Ramiro; Luan (Fernandinho, 38'/2ºT), Dudu (Lucas Coelho, 43'/2ºT) e Barcos. Técnico: Luiz Felipe Scolari.


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Flamengo 1 x 1 Fluminense. Libertadores cada vez mais longe!

(foto: Paulo Sergio / LANCE!Press)

O elenco atual do Fluminense é mesmo um enigma indecifrável e nem os mais credenciados oráculos serão capazes de decifrar até onde ele poderá chegar.

Apesar da mídia desportiva em quase toda a sua totalidade continuar a classificá-lo como um dos melhores do Brasil, o desequilíbrio em suas linhas salta aos olhos daqueles que costumam acompanhar o futebol com mais acuidade, simplesmente pelo fato de que em sã consciência não se pode admitir de modo algum que o Fluminense perca doze pontos para Vitória, Criciúma e Chapecoense.

O que aconteceu no período 2010- 2012 repercute até hoje e muitos não conseguem enxergar que as alterações provocadas por uma diretoria inepta transformou um clube campeão num arremedo do que foi, ainda que mantendo alguns craques em seu elenco.

Ao negociarem Wellington Nem e Thiago Neves, as válvulas de escape para os contra ataques, sem nenhuma preocupação em procurar substitutos minimamente capazes, os dirigentes abdicaram das vitórias.

Os fraquíssimos resultados obtidos em 2013 e no corrente ano atestam essa verdade nua e crua.

Sem a opção da velocidade a obrigação de marcar a saída de bola do adversário durante todo o tempo ocasiona o excessivo desgaste, o que fica evidenciado pelas frequentes contusões e reivindicações de quase todos sobre necessidade de descansos programados.

Os mais responsáveis como Conca, por exemplo, se esforçam além de suas forças, o que ocasiona erros anormais por suas qualidades.

Ninguém duvida de que o argentino seja o mais habilidoso e raçudo do elenco, mas se analisarmos as últimas estatísticas veremos que tem sido ele o que atualmente mais erra passes.

Nesse último Fla-Flu, Conca errou doze vezes, fatos inconcebíveis se forem levadas em consideração suas comprovadas habilidades.

Ainda bem que o árbitro resolveu aplicar-lhe o terceiro amarelo obrigando-o a um repouso forçado, já que o Cristóvão em momento algum pensou em resguardá-lo.

Agora até o Fred começa a reclamar sobre o fato do Fluminense ser o único time da Terra a jogar sem jogador de velocidade.

Só agora Fred? Como líder que sempre foi deveria ter questionado na época a falta de reposição dos velozes negociados.

Pode ser que a diretoria incompetente se movimente e contrate alguém. Qualquer um dos que correm por aí nos inúmeros jogos pelo Brasil afora.

Seria melhor do que ficar sonhando que o Shaktar algum dia irá liberar o Wellington Nem sem ônus. Parece até que acreditam em Papai Noel ou mula sem cabeça.

A outra opção mais plausível e real seria o Cristóvão tentar utilizar a garotada da base que já demonstrou qualidade. Corinthians, Atlético-MG, Santos, Cruzeiro e Grêmio já demonstraram o acerto da decisão e os “moleques” estão decidindo os seus jogos.

Por que não tentar então alternativas diferentes como as entradas do Gerson ou do Robert, porque afinal de contas se não der certo tudo bem, pois do jeito que está nem a vaga na Libertadores esse elenco milionário e falacioso conseguirá.

Sobre o Fla-Flu pouco a acrescentar ao que já foi falado e escrito nos diversos veículos de informação, apenas questionar o por que da insistência em manter o Elivelton no time.

O amigo Paulo Cesar Filho vive me questionando sobre a “birra” que tenho com o zagueiro, mas o fato é que não consigo mais suportar falhas e mais falhas que impedem as vitórias do Fluzão.

No gol de Eduardo, mesmo com as trapalhadas de Henrique e Valencia, o erro do Elivelton foi o mais patético ao conseguir perder a jogada para um atacante que, caído, conseguiu levantar-se e concluir antes de ser desarmado. Confesso que nunca ter visto nada igual.





E para provar que não sou o único a pedir a titularidade para o Marlon, o resultado da enquete realizada pelo site NetFlu referenda a ideia.





DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 23ª RODADA

Flamengo 1 x 1 Fluminense

Local: Estádio Mario Filho, RJ:Data: 21/09/2014 - 16h
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e José Antônio Chaves Franco Filho (RS)
Gols: Eduardo da Silva , aos 26' e Fred, aos 44' do primeiro tempo
Cartões amarelos: Conca, Valencia, Rafinha  e Carlinhos

Flamengo: Paulo Victor, Léo Moura, Chicão, Wallace e João Paulo; Cáceres, Luiz Antonio (Gabriel, 11'/2ºT), Márcio Araújo e Everton; Eduardo da Silva (Mugni, 36'/1ºT) e Alecsandro (Elton, 24'/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Fluminense: Cavalieri, Bruno, Henrique (Marlon, 47'/1ºT), Elivélton e Carlinhos; Valencia (Rafinha, intervalo), Jean, Cícero, Wagner (Gustavo Scarpa, 31'/2ºT)  e Conca; Fred. Técnico: Cristovão Borges.

sábado, 20 de setembro de 2014

Vitória 3 x 1 Fluminense. Fla-Flu, a cartada final!


Desisti de comentar mais um vexame tricolor perante um dos times mais fracos do Brasil.

Julguei não ser necessário repetir a mesma cantilena de sempre: defesa horrível com zagueiros sem noção de posicionamento, escolhas erradas e substituições piores ainda por parte do Cristóvão, sem levar em consideração mais um banho de tática aplicado pelo treinador adversário.

Preferi fazer um levantamento dos jogos comandados pelo Cristóvão na tentativa de chegar a alguma conclusão sobre o perfil real de nosso técnico.

Talvez a publique junto com a postagem sobre o Fla-Flu.

Com a vitória obtida hoje pelo Internacional uma conquista no G-4 parece cada vez mais distante e se a vitória contra a mulambada não vier, a solução será mesmo fechar para balanço.

E apesar dessas malas que poluem o ambiente nas Laranjeiras,


DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 22ª RODADA

Vitória 3 x 1 Fluminense

Local: Estádio Barradão, Salvador, BA: Data: 17/09/2014
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Auxiliares: Márcio Luiz Augusto (SP) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP)
Gols: Cícero, aos 18' do primeiro tempo; Dinei, aos 21',  William Henrique, aos 25' e Vinicius, aos 30' do segundo.

Vitória:  Fernández, Nino Paraíba, Luiz Gustavo, Kadu e Juan; José Welison (William Henrique, Intervalo), Richarlyson, Cáceres e Marcinho (Luiz Aguiar, 48'/2ºT); Willie (Vinicius, 20'/2ºT) e Dinei. Técnico: Ney Franco.

Fluminense: Cavalieri, Bruno, Elivélton, Henrique e Fernando (Marlon, 37'/2ºT) ; Diguinho (Valencia, 30'/2ºT), Jean, Cícero e Conca; Rafael Sobis e Fred (Kenedy, 24'/2ºT). Técnico: Cristovão Borges.

domingo, 14 de setembro de 2014

Fluminense 3 x 0 Palmeiras. A um ponto do G-4!

(foto: LANCENET.com.br)

Um jogo atípico, mas que poderá servir de alento para os tricolores.

Para os que não tiveram a oportunidade de assisti-lo, os 3 a 0 poderão dar a impressão que a partida foi um passeio. Muito pelo contrário, foi um jogo bem difícil.

A diferença marcante para os jogos anteriores em que as vitórias teimavam em não vir deveu-se ao fato de que, desta vez, os atacantes conseguiram acertar a pontaria.

Num primeiro tempo bastante morno, apenas cinco arremates a gol, dois do Flu e três do Palmeiras. Felizmente, só os nossos entraram.

Um Sobis sem inspiração e ainda nitidamente fora de ritmo obrigou Cristóvão a substituí-lo no intervalo.

E mais uma vez sua escolha foi questionável, pois em vez de colocar outro atacante, Biro Biro, Matheus Carvalho ou o próprio Kenedy, tão prestigiado nos últimos jogos, a opção foi por mais um volante e Valencia foi o escolhido.

Dorival teve uma percepção diferente e colocou dois jogadores com a missão de jogar pra frente e pressionar a nossa defesa.

E a consequência óbvia foi o maior predomínio dos paulistas que arremataram oito vezes no período contra apenas três.

Confesso que jamais em uma vitória por 3 a 0 me senti tão desconfortável em vista dos inúmeros sustos que passei.

E o adversário não diminuiu o ritmo mesmo depois de sofrer o terceiro gol e ainda criou várias chances, defendidas por Cavalieri ou desperdiçadas por seus atacantes.

Mas dessa vez a sorte esteve do nosso lado e o que mais interessa são os três pontos, que colocam o Fluzão nos calcanhares do Corinthians.

E se conseguirmos recuperar os pontos perdidos no turno para os lanternas da competição, as chances para ficar no G-4 serão bem palpáveis.

Que a sorte continue do nosso lado e

DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 21ª RODADA

Fluminense 3 x 0 Palmeiras

Local: Estádio Mario Filho, RJ; Data: 13/09/2014

Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Auxiliares: Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Bruno Raphael Pires (GO)
Gols: Fred, aos 6' e aos 34' (pênalti) do primeiro tempo; Conca, aos 17' do segundo
Cartão Amarelo: Wagner

Fluminense: Cavalieri; Rafinha (Edson, 15'/2ºT), Marlon, Elivélton e Chiquinho (Fernando, 42'/1°T); Jean, Wagner, Cícero e Conca; Rafael Sóbis (Valencia, intervalo) e Fred. Técnico: Cristovão Borges.

Palmeiras: Fábio; Weldinho (Mendieta, intervalo), Nathan, Victorino e Victor Luis; Eguren, Renato, Patrick Vieira (Cristaldo, intervalo), Diogo e Juninho; Henrique (Mouche, 24'/2ºT). Técnico: Dorival Júnior.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Figueirense 1 x 1 Fluminense. Planejar 2015 para alcançar o penta!


Amigos Tricolores,

Abandonemos as ilusões. O objetivo agora se resume apenas à tentativa de conquista de uma das vagas para a Copa Libertadores. E assim mesmo as dificuldades serão imensas.  

Muito pouco para um clube que possui um dos elencos mais caros do país, senão o mais.

A culpa, porém, não é dos atletas e sim de quem paga salários astronômicos a jogadores comuns, com pouquíssimas habilidades e até mesmo nenhuma em alguns casos.

Nossa administração é um caos. Dirigentes que não entendem de mercado futebolístico e muito menos de como avaliar as qualidades dos atletas a contratar.

O ótimo patrocinador também não tem a noção exata do valor de cada jogador que contrata e geralmente os avalia para mais.

Ao ganhar salários dignos dos “gênios da bola” atletas apenas regulares passam a se julgar como se fossem "Pelés", "Romários", "Maradonas" ou "Messis" e aí diminuem gradativamente o empenho por pensarem que “craque não precisa correr e nem se esfalfar em campo”.   

A consequência é que na maioria dos jogos não conseguem furar defesas medíocres  e os resultados não vem.

A prova de que isso é a pura realidade é que ninguém quer deixar o Fluminense. O desejo de todos, sem exceção alguma, é o de permanecer porque sabem perfeitamente que em lugar algum ganharão quantias tão vultosas para um retorno pífio como o que produzem, além de ser bastante difícil encontrar algum clube no Brasil que pague por eles o que ganham no Fluminense.

Até agora, todos aqueles que ameaçaram assinar pre-contratos em nítidas demonstrações de desejarem aumentos fora de hora acabam ficando justamente porque nenhum outro clube faz tanta asneira quanto o Tricolor no que se refer a contatações.

E ainda têm o desplante de reivindicarem serem poupados a todo o momento sob alegações de desgaste excessivo, como se o Fluminense fosse a única vítima do calendário ruim.  

Uma análise fria do elenco evidenciará que poucos são os que podem ser considerados craques, na situação atual apenas dois: Conca e Cícero.

Fred e Walter poderiam receber o mesmo status se não se contundissem tanto. Fred esteve ausente na maioria das ocasiões em que o Fluminense realmente precisou dele, incluindo-se aí as eliminações precoces nas últimas Libertadores.

Walter então é um caso por demais esdrúxulo, porque nas ocasiões em que Fred esteve ausente quase sempre ele também não pode jogar, além de ter um sobrepeso do qual não consegue se livrar.

Depois teríamos Jean, Sobis e Wagner, três bons atletas, mas dentro da média dos que atuam no Brasil. Cavalieri, na forma atual, também se enquadra nesse caso.

O resto é tudo jogador regular, nenhum deles decisivo, à exceção de algum lampejo efêmero.

E finalmente, muitas dragas que não merecem sequer fazer parte do plantel tricolor.

Dois títulos brasileiros, uma Copa do Brasil e três estaduais representam muito pouco para o aporte que o clube recebe há cerca de quinze anos.

E ainda reclamam de que o Celso Barros gosta de se intrometer e eu aí pergunto: você de sã consciência colocaria tanta grana num patrocínio sem se preocupar com os resultados? Duvido muito.

Por tudo isso é que acho que chegou a hora de planejar 2015. A começar pela não renovação dos contratos que vencem no final do ano, à exceção do vínculo com Gum. Talvez assim possamos contratar um atacante veloz e habilidoso e um zagueiro digno de honrar a camisa outrora usada por Pinheiro, Edinho, Ricardo Gomes, Duílio, Galhardo, Sorley...

Quanto ao jogo de ontem, a repetição do mesmo roteiro: maior posse de bola, jogadores mais cansados que os adversários perdendo a maioria das divididas, dificuldades para marcar e a eterna falha do setor defensivo, a maioria das vezes com Elivélton à testa.

Não foi difícil observar que Conca está exaurido, nervoso, reclamando a toda hora, errando muitos passes__ só ontem foram nove__, além de perder gols incríveis, como os dois contra o Cruzeiro e o de ontem contra o Figueirense.

Entendo a causa, deve ser frustrante se matar em campo e ver vários companheiros errando seguidamente e muitas vezes caminhando durante o tempo todo.

De qualquer modo, espero que Cristóvão tenha tirado algumas conclusões óbvias, como, por exemplo, de que Marlon é muito melhor do que Elivélton e que não dá mais para improvisar na lateral esquerda, donde sempre saem jogadas simples que acabam permitindo gols bobos aos adversários.

Que coloque alguma revelação de Xerém como tentativa. Se não der certo, paciência. Seria apenas mais um a errar, como fazem seguidamente Carlinhos, Chiquinho, etc.

E para concluir a chamada do Lancenet.com.br no comentário sobre o jogo: “Elivélton falha e Figueira sai na frente”.

Seria cômico, se não fosse trágico!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 20ª RODADA

Figueirense 1 x 1 Fluminense

Local: Estádio Orlando Scarpelli, SC; Data: 10/09/2014
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
Gols: Everaldo, aos 39' do primeiro tempo e Cícero, aos 39' do segundo
Cartões Amarelos: Diguinho, Biro Biro .
Cartão Vermelho: Bruno

Figueirense: Luan Polli; Leandro Silva, Thiago Heleno, Marquinhos e William Cordeiro; Paulo Roberto, Marco Antônio, Felipe (Léo Lisboa, 28'/2ºT) e Giovanni Augusto (Nirley, 16'/2ºT); Clayton (Jefferson, 11'/2ºT) e Everaldo. Técnico: Argel Fucks.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Elivélton (Biro Biro, Intervalo), Marlon e Chiquinho; Diguinho, Jean, Cícero, Wagner (Gustavo Scarpa, 43'/2ºT) e Conca; Kenedy (Matheus Carvalho, 40'/2ºT). Técnico: Cristovão Borges.


domingo, 7 de setembro de 2014

Fluminense 3 x 3 Cruzeiro. Poderia ser melhor!


A partida de hoje serve como mais uma demonstração de que quando o time resolve correr consegue jogar de igual para igual contra qualquer outro.

Foi um bom jogo e a vitória só não veio por detalhes, como os dois gols perdidos pelo Conca e o pênalti em Wagner não marcado por mais um árbitro confuso.

Muito pouca coisa a acrescentar sobre o que já foi escrito pela mídia desportiva, a não ser a estranheza pelas declarações do Fred de que “todo mundo está morto”, difícil de engolir quando ainda se está no meio do campeonato.

Tal declaração remete à necessidade de uma avaliação criteriosa por parte dos responsáveis pelos desígnios tricolores porque, afinal de contas, os demais clubes que disputam as mesmas competições continuam correndo sem que ninguém esteja “morto”.

E note-se que alguns deles possuem elencos menores que o nosso.

Outro ponto que gostaria de destacar a declaração do Cristóvão de que se tivesse que haver um vencedor esse seria o Fluminense, com a qual concordo plenamente.

Alerto, porém, que a vitória poderia ter vindo sim se ele já tivesse atentado para o fato de que enquanto ele continuar a escalar o Elivélton as vitórias estarão sempre mais distantes.

Acorda Cristóvão: Elivélton não consegue vaga nem nos times de várzea. Esqueça o que dizem os seus empresários!

Acredito que o Fluminense estaria melhor se Cristóvão abrisse um pouco mais a sua mente e tentasse vez por outra implantar algo diferente, porque até agora só o que ele sabe fazer é substituir Bruno por Kenedy e revezar Carlinhos e Chiquinho na lateral esquerda, as duas opções que proporcionam verdadeiras avenidas para os atacantes adversários.

Dessa vez, finalmente Kenedy conseguiu marcar e foi o bastante para que parte da mídia o considerasse o melhor em campo. Calma gente, precisa mostrar mais para compensar tantos gols perdidos nas oportunidades anteriores que teve.

Espero um time vibrante contra o bom Figueirense, mas para isso Cristóvão terá que abrir mão das tetéias de cristal que se dizem exauridas. 


PRA CIMA FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 19ª RODADA

Fluminense 3 x 3 Cruzeiro

Local: Estádio Mario Filho, RJ; Data: 07/09/2014
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Auxiliares: Marcelo Barison (RS) e José Filho (RS)
Gols: Júlio Baptista, aos 13' e 41', Wagner, aos 16' e Cícero, aos 22' do primeiro tempo;  Marcelo Moreno, aos 12' e Kenedy, aos 43' do segundo
Cartão amarelo: Cícero

Fluminense: Kléver, Bruno (Kenedy, 30'/2°T), Henrique (Marlon, 44'/2°T), Elivélton e Chiquinho; Diguinho, Jean, Cícero, Wagner, Conca; Fred. Técnico: Cristovão Borges.

Cruzeiro: Fábio, Mayke, Dedé, Léo e Samudio (Ceará, 15' /1º T); Nilton, Henrique, Marlone  e Júlio Baptista (Marquinhos, 20'/2º T), Willian (Willian Farias, 34'/°T); Marcelo Moreno. Técnico: Marcelo Oliveira

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A fraqueza do Flu perante a força dos empresários!

Repetindo os inúmeros casos anteriores, Fabinho é mais um a brilhar
sem jamais ter vestido a camisa titular. (foto: Talai Salman)

Dunga acaba de convocar o lateral Fabinho para o lugar de Maicon, cortado da Seleção.

E você caro tricolor, já ouviu falar dele?

Pois é, trata-se de mais uma revelação de Xerém, que estava na Seleção Sub-21 e que agora defende o Mônaco, sem nunca ter tido uma chance de atuar pelo time titular tricolor.

Vida fácil têm esses empresários que circulam pelas Laranjeiras!


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Goiás 1 x 0 Fluminense. Melhor mesmo seria fechar para balanço!


Tive que esperar quase dois dias para conseguir escrever algo que não fosse simplesmente xingar um monte de jogadores medíocres, que tal como flores parasitas sugam a genialidade e o esforço de poucos craques que compõem o elenco.

Nosso treinador com o aquele jeitão simplório de paizão passa a mão na cabeça dos preguiçosos ao corroborar que a culpa dos insucessos se deve aos desgastes alegados pela maratona de jogos, como se o Fluminense fosse a única vítima dos cartolas da CBF que se locupletam explorando em benefício próprio a paixão nacional.

“_ Os jogadores se entregam, se esforçam e a torcida sabe que fazemos o máximo. Não tenho dúvidas que vai nos apoiar no domingo. Será um grande jogo. Vamos tentar evitar que o Cruzeiro dispare ainda mais na tabela”, disse. (sic)

Não duvido mesmo que a vitória venha no domingo, afinal o Cruzeiro virá sem os seus três principais atletas, além de nos últimos tempos ter sido quase um freguês cativo.

Mas para isso Cristóvão terá que abrir mão de suas artimanhas de professor Pardal e parar de repetir os mesmos erros grosseiros não só nas escalações, como principalmente nas substituições, todas elas desastradas e que acabam fazendo dele o maior culpado por esse último insucesso.

A começar pela falta de coragem de manter o Carlinhos no banco, talvez motivado pela menção elogiosa do Abel no programa “Bola da Vez”, da ESPN, por desconhecer o fato de que o treinador hoje colorado não passa de um brincalhão quando se trata de frases de efeito, como as famosas: “_ Temos no elenco substituto à altura para o Wellington Nem” e “_O Fluminense tem zagueiros para os próximos cinco anos”.

Pois bem, o protegidinho andou em campo e num raro momento de clarividência, após bela jogada individual e ficar cara a cara com Renan chutou para fora a bola do jogo quando poderia, não fosse tão “fominha”, passá-la para Cícero, sozinho a seu lado e com o gol escancarado a sua frente.

E como uma teteia de luxo, Carlinhos, que ficara de fora em dois jogos e absolutamente não poderia estar exaurido, sentiu uma distensão e teve que ser substituído.

E aí mais uma vez ressurgiu o gênio inventor do treinador colocando Kenedy em seu lugar.


 Kenedy, aquele mesmo, o que nunca sabe o que fazer com a bola, o que corre e nunca chega, o que não sabe dominar uma bola e principalmente não sabe chutar em gol. Já perdi a conta de quantos gols fáceis ele perdeu nessa edição do Brasileirão.

Aliás, gostaria que alguém me explicasse qual a razão da predileção exacerbada de Cristóvão por esse jogador.

Depois que voltou da seleção de um daqueles campeonatos “sub alguma coisa”, realizados para facilitar a vida dos empresários, Kenedy  teve nada menos do que oito oportunidades no time titular, apesar de ter apresentado aproveitamento baixíssimo, enquanto outras promessas nem sequer integraram o banco de reservas.

Isso sem levar em conta os defenestrados por Cristóvão, que perambulam pelo país. Estranho, muito estranho!

Poderia discorrer sobre todas as bobagens do Cristóvão nos jogos da eliminação para o Goiás, mas não julgo necessário, uma vez que o Gustavo Albuquerque já fez uma análise perfeita, publicada no Globoesporte.com, cujas opiniões endosso completamente.

E o pior de tudo é que não é só o Cristóvão que encena a mesma cantilena do desgaste excessivo como desculpa para as deficiências do time. Também o preparador físico Rodrigo Poletto declarou no site Globoesporte.com a seguinte pérola:   

“_Todos os jogos são decisões e são desgastantes. Praticamente não temos tempo de treinar, só de recuperar. Infelizmente o calendário é assim e temos de procurar entrar com um processo de recuperação da melhor maneira possível. A qualidade do espetáculo cai no momento em que você tem essa sequência de jogos difíceis”. (sic)

Concordo com ele quanto à queda na qualidade dos espetáculos, mas daí a estender as pífias apresentações ao cansaço vai uma distancia muito grande. E é só parar e pensar um pouco. Por que só acontece com o Fluminense?

Nessa mesma quarta-feira de mais um vexame tricolor, outros clubes se esfalfaram em campo e não pararam de correr um minuto sequer atrás do resultado. Botafogo, Flamengo, Corinthians e o próprio Goiás estão aí como exemplos.

As eliminações precoces na Copa do Brasil e na Sul Americana para equipes nitidamente inferiores, jogando inclusive com vários jovens da base são inadmissíveis para um clube da tradição do Fluminense.

Tivéssemos uma administração competente a única ação plausível numa hora dessas seria a demissão imediata de toda a comissão técnica e em especial seu treinador, que a cada jogo que passa dá nítidas demonstrações de como não se deve administrar um elenco de futebol.

Sei perfeitamente que os doutos teóricos irão afirmar que não é trocando de técnico a toda hora que os resultados serão satisfatórios.

Concordo com eles, é isso mesmo, mas existem ocasiões em que nenhuma outra medida se justifica, como por exemplo, quando se é goleado em casa por um time que ocupa a metade de baixo da classificação da série B e perder para outro formado por garotos com pouca experiência e que apenas mostraram disposição para aprontar correria para cima dos lentos jogadores tricolores.

Como também não se pode admitir de sã consciência que o Fluminense perca 8 (oito) pontos para os três últimos colocados do Brasileirão e mais três para o décimo quinto e com o agravante de dois desses jogos terem sido disputados em pleno Maracanã com apoio mássico da torcida.

É mais do que certo que nossos incompetentes dirigentes manterão o status quo vigente, sem nenhuma alteração significativa, o que se deduz pela confortável posição do treinador, que se diz seguro apesar dos seguidos insucessos.

Mas que ao menos tenham o bom senso de nem por um milésimo de segundo continuar pensando em fazer um contrato longo com o Cristóvão, como declarou recentemente Mario Bittencourt.

Que pelo menos esperem a evolução de seu trabalho e os consequentes resultados.

A situação ficou tão complicada que obriga os torcedores tricolores a torcer para o Cruzeiro levar a Copa do Brasil e o São Paulo a Sul Americana, abrindo duas vagas no G-4, porque do jeito que a coisa vai se chegarmos em sexto já será lucro.


Mas, como algum dia essas mulas certamente passarão,


DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

COPA DO BRASIL – JOGO DE VOLTA

Goiás 1 x 0 Fluminense

Local: Estádio Serra Dourada, GO; Data: 03/09/2014
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento
Auxiliares: Kléber Lúcio Gil e Bruno Boschilia
Gol: Erik, aos 2' do segundo tempo
Cartões Amarelos: Henrique, Jean e Kenedy
Cartão Vermelho: Elivélton

Goiás: Renan; Valmir Lucas (Rodrigo, 18'/2ºT), Jackson, Felipe Macedo e Léo Veloso; David, Thiago Mendes, Murilo e Esquerdinha (Wellington Júnior, 47'/2ºT); Erik e Tiago Real (Liniker, 43'/2ºT). Técnico: Ricardo Drubsky.

Fluminense: Felipe Garcia; Bruno (Walter, 10'/2ºT), Henrique, Elivélton e Carlinhos (Kenedy, 45'/1ºT); Diguinho, Jean, Cícero, Chiquinho e Conca; Fred (Marlon, 18'/2ºT). Técnico: Cristovão Borges.