quinta-feira, 29 de maio de 2008

Fluminense 2 x 2 Boca Juniors. Salve Fernando Henrique, a muralha!

Bastante criticado nesse espaço por suas atuações irregulares no arco tricolor, chegou a hora de dar a César o que é de César e a mão à palmatória, pelo menos nessa primeira partida da semifinal.

Fernando Henrique esteve perfeito. Parece até que o Castilho ouviu preces anteriores e se incorporou ao goleiro tricolor. Defesas dificílimas, nenhuma bola espalmada para frente da área e nem falhas em tiros de longa distância. Essa noite, ele fez a diferença ao contrário de seu colega argentino, que teve sua jornada de mão de maionese.

A torcida tricolor parabeniza a você, Fernando Henrique pela soberba atuação, esperando que esta seja a primeira de muitas noites de gala.

De resto, todo o time jogou bem. O Fluminense não se intimidou com a pressão do Boca e, mesmo sendo encurralado durante boa parte do jogo, jamais se descuidou da marcação e dos contra-ataques bem articulados. Poderia até ter conseguido a vitória se não houvesse ainda aquela mania do individualismo mostrado em uma ou outra jogada, ou se o juiz houvesse observado que no lance que originou o segundo gol de Riquelme foi "bola na mão" e não "mão na bola".

O saldo, entretanto, foi bastante satisfatório. O empate com dois gols servirá para dar à equipe uma tranqüilidade maior no jogo de volta.

A chance de se eliminar o Boca é grande e o Fluminense tem tudo para sacramentar sua classificação no Maracanã.

Torcida tricolor, agora é a sua vez. Vamos lotar o estádio e não deixar o Boca respirar por um segundo sequer. Contra o São Paulo deu certo. Por que não dará com o Boca?

Não faltem, todos ao Maracanã!

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Fluminense favorito no site da CONMEBOL

Em enquete realizada pela CONMEBOL, o Fluminense foi o mais votado para a conquista da Copa Libertadores.

O Tricolor obteve 36,7 % dos votos, contra 23,57 % do Boca, 20,07 da LDU e 19,69% do América. A pesquisa foi realizada entre os dias 23, logo após a definição das quartas de finais e se encerrou no dia 27, antes do início da partida entre América e LDU. Foram registrados 12.384 votos.

Para grande parte da imprensa, a chave entre Boca e Fluminense será uma “final antecipada”, idéia que parece ser compartilhada com os torcedores que emitiram sua opinião.


Fluminense, el candidato de los lectores de CONMEBOL.com

28 / 05 / 2008


El Fluminense de Brasil fue el equipo más votado en la encuesta realizada por
CONMEBOL.com acerca de cuál de los cuatro semifinalistas se alzará con el trofeo de la Copa Santander Libertadores 2008. La encuesta se lanzó el viernes 23, luego de la finalización de los cuartos de final y culminó ayer antes del inicio de América-MEX (1) vs. LDU Quito (1).

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Cansados de levar chineladas tricolores, alguns rubro-negros despeitados partiram para Buenos Aires para tentar secar o Flu. Do mesmo jeito que não conseguem com o seu clube de coração, também não obtiveram sucesso com o Boca.

Rala mulambada da FlaBoca, FlaTraveco e outras menos famosas.


Boca tendrá su hinchada brasileña

APOYO EXTRA. Alrededor de 15 hinchas de Flamengo viajaron desde Brasil para alentar al equipo de Ischia.

domingo, 25 de maio de 2008

A grande diferença entre fidalguia e rivalidade burra.

Recebi de um tricolor ilustre, o Alexandre Magno Barreto, a mensagem deixada por um torcedor do São Paulo, após mais uma noite de pura magia no Maracanã.

Do mesmo modo que o rubro-negro que acompanhava a filha tricolor, pela primeira vez no Maracanã, naquela noite não menos épica contra o Arsenal, da Argentina, o caro paulista se emocionou com a força de nossa equipe e a empatia contagiante com a torcida mais charmosa do Brasil.

O texto contém tanta sinceridade, que não poderia deixar de reproduzi-lo neste site, omitindo, por questões óbvias, a identidade do autor. Vale a pena conferir.
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"Olha, eu estou aqui no Maracanã. Acabei de ver o meu Tricolor perder para o outro Tricolor, estou obviamente triste e não quero escrever nada agora.

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Só quero registrar que vi um jogo épico, um time que vai ficar pra história por esta simples classificação, contra outro time de altíssimo nível que perdeu pro futebol, pro acaso, pra competència, pro matador, pro Renato ousado e pra uma torcida que, confesso, me deixou muito impressionado. Não pelo número, mas pela fé.
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Eu nunca vou esquecer o que vi aqui. Nem pelo choro que não contive no final do jogo, quando vi alguns dos caras que eu vejo treinar todo dia sentados no gramado, e quando entrei na cabine para colocar a manchete na Estação Tricolor.
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Pior: Eu vi o último gol dentro da torcida do Flu, porque fui fumar.
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E o que era pra ser mais dolorido se tornou um anestésico. Eu senti ali dentro a emoção e a alegria deles, e, juro por Deus, me dói dizer isso, mas eles mereciam.
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Como torcedor saio daqui frustrado, magoado, arrasado. Não vou dormir, tenho certeza. Pra se ter idéia do quanto doeu pro time, eu to on-line com o Alex Silva e ele me conta que 80% do time tá acordado, pensando, mudo. Ele me disse a seguinte frase: "Foi o pior dia da minha vida".
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Da minha não foi, porque conheci um Maracanã que eu nem sonhava ser tão lindo. Entrei no gramado, vi ídolos... enfim, coisa de apaixonado por futebol.
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Mas, caros tricolores...
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Parabéns pra alguns, e calma pra outros.
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O mundo não acaba por uma derrota. Mas também não gira se continuarem com a tese do "perdemos pra nós mesmos".
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Hoje não! Perdemos, mas perdemos pra um Fluminense forte, guerreiro e que mereceu passar de fase.
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Ninguém faz 3 gols no São Paulo. E quando faz, merece passar”.
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Abs.
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É pena que a maior parte dos freqüentadores dos estádios ainda esteja na “idade da pedra”. Seria bem melhor que a maioria fosse como esse nobre paulistano.
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Que venha o Boca!
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Hoje não será aberto espaço para o Campeonato Brasileiro. A torcida tricolor merece continuar comemorando a classificação heróica, sem se preocupar com o meio-campo dantesco.
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Apenas um alerta para a Diretoria e o Branco. O Brasileirão é longo, não basta ter uma equipe forte. Há que se ter um elenco dotado de jogadores que possam substituir os titulares em suas eventuais ausências.
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O Fluminense não tem esse elenco. Seus reservas são de dar dó e a continuar assim, corre sério risco de perder uma boa safra de Xerém.
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A torcida tricolor espera que Diretoria, Renato, Branco e patrocinador reflitam sobre esse fato.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Fluminense 3 x 1 São Paulo. Deu Fluzão! E o principal genérico dançou!

A participação da torcida foi decisiva em mais uma noite mágica

Mais uma noite de pura magia no Maracanã. Quase setenta mil tricolores verdadeiros empurrando o time para cima do São Paulo, que acabou sufocado e sucumbiu diante do poderoso Fluzão, o grande tricolor, o tricolor original, enfim o tricolor verdadeiro.

O time decantado pela crônica como o melhor do Brasil, o mais experiente em Libertadores, o "Boca do Brasil", que não se intimida em jogar em campos adversários, tremeu. Tremeu ante a avassaladora torcida fluminense, que não se calou um segundo sequer e sucumbiu, incapaz de ameaçar a classificação que já estava assegurada há mais de mil anos.

A melhor zaga? Bastou um pouco de inspiração ao nosso Coração Valente para que ela desmoronasse como ídolos de pés de barro. Pobre Alex Silva. Reviveu seus dias de Ponte Preta, onde ainda bem jovem já observava o surgimento do grande matador.

O Imperador? Impera sim, em terrenos onde não haja um Thiago Silva, o melhor zagueiro brasileiro em atividade.

E o Dodô? Talvez tenha feito o gol mais feio da carreira, mas certamente um dos mais importantes.

E o que falar do resto da equipe? Desnecessária qualquer palavra. Valeu o empenho total.

Conforme o próprio Muricy havia declarado, no Morumbi o São Paulo fez sua melhor apresentação do ano. Sem tirar o mérito daquela exibição, o que eles encontraram pela frente não foi o Fluminense de verdade. Mal escalado, moroso, dispersivo, com alguns jogadores como que pregados ao chão, lentos para decidir e perdendo a maioria das divididas.

Os verdadeiros tricolores sabiam que, se nossos atletas igualassem a força física, a garra, a determinação, a vitória no segundo jogo por dois gols de diferença seria perfeitamente factível.

E por isso mesmo, a torcida respondeu à convocação. Convocação essa capitaneada por tricolores ilustres, desde o vídeo do arthurrf9 até os posts do João Garcez, no blog do torcedor tricolor.

E nossos jogadores corresponderam. Pareciam extasiados com o apoio irrestrito. Todos, sem exceção, merecem ser parabenizados. Um erro aqui, outro ali até que aconteceram, mas a vitória maiúscula sobre um adversário dos mais poderosos desculpa essas eventuais falhas. Tomara que sirva de alento a todos os tricolores, entre os quais me incluo, para que tenham mais confiança, porque com nosso apoio, o Fluminense poderá ser campeão. Por que não?

Dá-lhe Fluzão. O poderoso São Paulo foi destronado e agora quem impera é o Tricolor Verdadeiro. Atletas, Diretoria, Comissão Técnica e especialmente a Torcida Tricolor estão de parabéns por mais essa noite mágica, que calou os céticos e também a Flapress, Paulistapress e outras assombrações que assolam a nossa mídia esportiva.

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A integração da torcida com a equipe foi tal que após o jogo ninguém queria deixar o estádio. Nas arquibancadas, os torcedores pulando, se abraçando, agitando suas bandeiras. No gramado, os jogadores e comissão técnica igualmente se abraçando, alguns correndo em direção à torcida e permanecendo em campo mais tempo que o usual.

A empatia entre torcedores e atletas foi tão perfeita que boa parte da torcida do São Paulo permaneceu estática, observando calada aquela cumplicidade contagiante. Ficaram embevecidos com mais uma noite mágica. A verdadeira magia tricolor.

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Enfrentaremos agora o Boca Juniors. Time de primeira linha, matreiro, acostumado a grandes decisões, enfim temido por todos.

É justamente no temor demonstrado pelos adversários que o Boca se agiganta. Seu inigualável maestro Riquelme, com sua frieza irritante e seus principais parceiros Palacios e Palermo parecem não se abalar em campos estrangeiros, certos de que do outro lado se encontram adversários morrendo de medo.

E é por isso mesmo que o Fluminense não poderá se acovardar quando jogar na Argentina. Há que se incutir na mente dos jogadores a necessidade de se partir para o ataque de maneira organizada, porque se o time se entrincheirar na defesa, como fez no jogo do Morumbi, vai perder e, certamente, terá muita dificuldade para inverter o resultado.

É imprescindível que joguemos com a raça e gana demonstrada contra o São Paulo, no Maracanã. Se partirmos para o ataque poderemos obter um bom resultado, pelo menos um empate com gols, de modo a termos a vantagem no segundo jogo.

O adversário é difícil, mas se todos se doarem como fazem Thiago Silva, Luiz Alberto, Roger, Conca e Washington verão que a missão é difícil, mas não impossível.

Alô Renato, nada de retranca na Argentina. Não vai funcionar, como não funcionou para o Cruzeiro, que se acovardou e foi desclassificado. O trecho da entrevista do Pato Abbondazieri ao Globoesporte.com, reproduzido abaixo, confirma a assertiva.


GLOBOESPORTE.COM: O que explica os resultados do Boca, como este último contra o Atlas (3 a 0), fora de casa?

ABBONDANZIERI: Fácil. O Boca atingiu um grau de experiência na América do Sul que nenhuma outra equipe tem. A pressão era do Atlas, e não do Boca, por mais contraditório que possa parecer. Os jogadores do Boca sabiam que fariam os gols. Já os jogadores do Atlas não sabiam como lidar com a vantagem de dois empates (0 a 0, 1 a 1). É uma questão de mentalidade.

GLOBOESPORTE.COM: Quem é o favorito para ganhar a Libertadores?

ABBONDANZIERI: Boca. O único que poderia ganhar do Boca era o São Paulo. O Fluminense não tem tradição. Acho que já chegou longe, e a partir de agora vai faltar o que Boca e São Paulo têm, que é a tal experiência.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Quarta-feira vai ter negra. E vai dar Fluzão na cabeça!

É, tricolores verdadeiros, no primeiro jogo não deu. Certamente dará no segundo. A grande maioria dos comentários, incluindo aí a declaração do Muricy, foi unânime em afirmar que o São Paulo jogou a sua melhor partida do ano. E por que isso? Porque entraram em campo com o objetivo de não tomar gols. Entrincheiraram-se, deram botinadas a valer e saíram em contra-ataques mortais, facilitados pela excelente forma física do Adriano.

Conseguirão o mesmo sucesso no Maracanã? Aposto que não. O genérico não possui meio campo e tem obtido sucesso basicamente por dois fatores: seus atletas se entregam de corpo e alma, passam a bola para o companheiro melhor colocado sem constrangimento algum, além de ter um técnico que enxerga longe, sendo um dos poucos no Brasil que sabe alterar a feição de uma partida.

Encontraram pela frente uma equipe que não foi o Fluminense de outras jornadas. Apática, morosa, dispersiva. Alguns jogadores como que pregados ao chão. Lentos para decidir, perdendo a maioria das divididas, além da persistência no individualismo.

Somando-se essas deficiências à inocuidade do Ygor e ao reaparecimento da mão de alface, até que o resultado não foi de todo ruim. Será perfeitamente reversível no Maracanã se todos, sem exceção, darem o máximo de si e correrem mais do que os paulistas. Se conseguirmos igualar a raça, na técnica venceremos por mais de um gol de diferença.

Esperemos que seja isso que aconteça. Que a torcida esteja presente em massa, que lote o Maracanã e esprema os quatro mil sampaulinos que deverão estar presentes num cantinho acanhado do estádio. Quatro mil sim. A mesma carga de ingressos que nos destinaram. A torcida tricolor acredita piamente que a atual diretoria (ainda com d minúsculo) não vá repetir o erro do passado, quando o presidente Horta enviou metade dos ingressos para os corintianos, numa semifinal do campeonato brasileiro.

O genérico vai sentir a pressão de nossa torcida e sucumbirá na cidade maravilhosa. Será eliminado sem dó nem piedade. Não devemos nos esquecer da Libertadores do ano passado, quando o Grêmio detonou o São Paulo, jogando apenas na base da raça e da força. E aquele São Paulo era muito superior ao de hoje.

Com o apoio incondicional de sua torcida, o Fluminense viverá mais uma noite de gala. A vitória será incontestável. Certamente Nelson Rodrigues e sua trupe estarão presentes. Quem sabe não convencem o Castilho a reencarnar no Fernando Henrique, o Didi no Thiago Neves, o Tim no Washington, o Orlando Pingo de Ouro no Dodô e o Telê no Renato? Talvez não consiga ninguém que se disponha a se incorporar no Ygor, pois todos os tricolores ilustres sabem que nem com a ajuda do além ele será capaz de jogar bola. É uma questão fisiológica.

É isso aí, torcida tricolor. Vamos lá ajudar a destronar o Genérico Paulista e provar quem é o verdadeiro tricolor.

Quarta-feira todos ao Maraca. O Fluminense precisa do nosso apoio.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O Brasileirão começou. E salve a garotada de Xerém!

Com a retomada do Campeonato Brasileiro estarão de volta, sempre que pertinentes, as eternas gozações aos principais rivais, embora a prioridade continue sendo sempre o nosso Fluzão. Futebol é alegria, é confraternização e são essas brincadeiras que preenchem a semana dos torcedores. Nada de violência, só diversão. Corremos o risco de também sermos gozados, mas é do jogo e como dizia aquele sábio presidente corintiano: "quem está na chuva é pra se queimar".
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Com uma equipe de reservas, sendo oito juniores, que fizeram sua estréia em campeonatos nacionais, o Fluminense obteve o seu primeiro ponto no Brasileirão desse ano ao empatar com o Atlético em pleno Mineirão. Renato optou por preservar os titulares para a primeira partida das quartas de finais da Libertadores, exceção feita a Fernando Henrique. A decisão foi acertada com relação aos atletas que apresentavam sinais de desgaste. Mas para outros, foi conservadora demais.

Dodô, por exemplo, não pode estar cansado. Além do mais, necessita jogar para ganhar ritmo de jogo. Poderia ter entrado no intervalo e ajudado na obtenção dos três pontos, o que não seria difícil com o atual elenco atleticano.

No próximo domingo, teremos o Náutico, no Maracanã. Será fundamental uma vitória para evitar que os líderes se distanciem. O Fluminense não pode cometer o mesmo erro do ano passado, quando perdeu pontos incríveis no início do campeonato, ficando praticamente alijado da disputa pelo título.

Todos sabem que a Libertadores é mais importante, mas acontece que o segundo jogo com o São Paulo será no Rio de Janeiro, sem necessidade de viagem alguma. O Renato poderia perfeitamente manter a equipe desse domingo, reforçada pelo Dodô e pelo Cícero, este no lugar do Fabinho.

Apesar do “traste” não ter feito lambança alguma, limitou-se a destruir e dar bolas para o lado. Não conseguiu dar seqüência a uma jogada de ataque. Nas poucas vezes que teve oportunidade para tal, preferiu voltar a bola para os homens de trás.

Esperemos que o Renato considere reforçar um pouco a equipe para o jogo com o Náutico, nem que seja apenas a entrada do descansado Dodô no lugar do Tartá, já que dificilmente ele deixará o seu segundo pupilo favorito de fora enquanto o perYgor não jogar.

E por falar em Tartá, qual será a explicação dos fisioterapeutas para o fato de um atleta de dezoito anos sentir uma distensão muscular aos quatro minutos de jogo?

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RMP e a Flapress já começam a colocar o urubu como favorito ao título. Bastou uma vitória sobre o desfigurado time do Santos, com apenas três titulares, para eles começarem a ensaiar o uso de novo salto alto.

Eta mulambada que não aprende! Arriba América!

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Leandro Amaral provou um pouco da agonia que terá que suportar até 14 de dezembro. Seu bacalhau, com charuto e tudo, não conseguiu nem ao menos empatar com o time reserva do Internacional. Que dureza! Sofre Leandro e abra os olhos para esses empresários picaretas.

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No Engenhão, o Sport teve um gol legítimo anulado quando o placar era de 1 x 0 para os chorões.
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Foi mais um erro de arbitragem, mas dessa vez ninguém do cavalo paraguaio falou sobre o assunto. Só choram mesmo quando o erro é contra. A favor, tudo bem.
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A mala do Montenegro crucificou a bandeira gostosa pelos enganos na semifinal da Copa do Brasil do ano passado. Esqueceu-se de que o Botafogo nem teria enfrentado o Figueirense se o Simonsen não deixasse de marcar um penalti escandaloso no final do jogo com o Atlético Mineiro.
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Olha aí suas malas chorosas, arbitragem é assim mesmo. Um dia erra a favor, outro erra contra. Não existe complô. Chega de chororô, porque ninguém aguenta mais.
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Um recadinho final: o time do Atlético é uma baba. Se vocês não passarem agora, peçam o boné.
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O atacante Michael, ex-Guaratinguetá, arrasou na estréia do Coritiba contra o Palmeiras. Fez um gol e deu o passe para outro, depois fazer um salseiro dentro da área do Porco. Infernizou tanto a defesa do Palmeiras que a tropa de botinudos do Luxemburgo passou a caçá-lo sem piedade, sob os olhares complacentes de um juiz sem noção do que seja futebol bem jogado.

E o curioso é que o Branco chegou a viajar a Guaratinguetá para ver o time jogar e não prestou atenção ao Michael. Será que ele pensa que o Fluminense vai ter condições de fazer boa figura num campeonato longo, como o Brasileiro, com um elenco composto de apenas três atacantes experientes, sendo dois com mais de trinta anos e o outro, parado por contusão há mais de seis meses? Parece que foi mais uma viagem de turismo ou para rever amigos. Ou então, faltou “feeling”.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

O Fluminense venceu, classificou-se e a torcida vaiou. Incoerência ou não?

A apresentação foi ruim. Ao contrário do que declarou o treinador, o jogo não foi "pegado". Foi até tranqüilo demais. A equipe do Atlético Nacional certamente é uma das mais dóceis da competição. Não deu pontapé, jogou limpo mesmo vendo a classificação ir para o brejo. O Fluminense é que não andou. Jogou sem alma, sem garra e com certa dose de soberba.

Nesse quesito alguns se destacaram: Gabriel, Thiago Neves e Cícero, principalmente.

Gabriel quase que exige a bola no pé e quando de posse dela, não faz uma jogada objetiva, procurando enfeitar os lances mais simples.

Cícero, talvez de tanto ouvir que seria o provável sacado com a volta do Dodô, ao ver-se como titular, mostrou uma displicência que não tinha sido sua característica até então. Estaria ele se achando o máximo?
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Thiago? Bem, Thiago pensa que joga muito mais do que a realidade. É um bom jogador, muito bom aliás, mas longe de ser um craque comparável aos do glorioso passado tricolor, como o próprio Renato Gaúcho, por exemplo. Neves não tem se empenhado como antes, além de tentar dribles desnecessários. Ainda está devendo um título. É isso mesmo, tricolores, não esqueçam que o titular do time que venceu a Copa do Brasil era o Carlos Alberto, Thiago entrava de vez em quando.

Washington é outro que não se encontra bem, talvez ainda esteja necessitando espiar os dois episódios de egoísmo exacerbado __ a insistência em jogar o amistoso com o Madureira e a teimosia em bater um pênalti sem condições físicas ideais. Em seu íntimo deve estar incomodado, porque sabe que essas atitudes contribuíram em muito para a perda da Taça Rio. Mas não se pode negar que sua aplicação continua a mesma.

Ygor. Nesse caso não se trata de falta de raça, até que ele é esforçado. O problema é a falta de habilidade. Chegam a ser constrangedoras as vaias a ele endereçadas, antes mesmo do início das partidas. De fato, quem deveria ser vaiado é aquele que incutiu em sua cabeça que ele possuía pré-requisitos para ser jogador de futebol. Esse sim, é um sádico. Deve ser o mesmo que influenciou o Fabinho.

Outro fato que contribui para a má vontade com o Ygor, independentemente de suas lambanças, é a proteção descabida demonstrada pelo Renato. Hoje mesmo, ao declarar que três ou quatro jogadores estão jogando mal, citou Gabriel, Thiago Neves, Washington e Arouca, mas omitiu o nome de seu "pupilo".

Do Dodô não se pode reclamar, chega a ser uma falta de sensibilidade. Parado há dois meses, vindo de uma cirurgia complicada, é natural que ele ainda esteja temeroso. Sabe lá se vai aparecer pela frente outra jamanta voadora desgovernada?

De qualquer modo, o Fluzão venceu com o gol salvador do Roger e está nas quartas de finais.

Voltando ao tema do título, a pergunta ainda não foi respondida. Se o Fluminense passou de fase com 100% de aproveitamento, por que a torcida vaiou?

A constatação é simples. Muitos ainda não perceberam, porque na realidade vitórias não podem ser vaiadas. Devem ser festejadas sempre. E a torcida sabe disso, tanto assim que em momentos de decisão sempre recorre àquelas máximas, igualmente decantadas por jogadores, técnicos e até dirigentes: "queremos ganhar até por meio a zero" ou "queremos ganhar até com gol de mão".

Então por que a torcida está vaiando? Simples. Ela não está vaiando a vitória. Ela está vaiando o futuro. Sim, o futuro do Fluminense. A torcida, aquela que vai aos estádios, que joga peladas, está antevendo que se continuar atuando sem padrão de jogo, sem que cada atleta tenha sua função bem definida e sobretudo "sem comer a grama", o time não será páreo para os adversários da próxima fase, seja ele o Nacional, de Montevidéu ou o Genérico Paulista, sem falar dos da semifinal, Cruzeiro ou Boca, mais difíceis ainda.
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É isso que aqueles que reclamam das vaias ainda não conseguiram perceber. Elas estão sinalizando ao Renato que não podemos continuar jogando assim. Nome não ganha jogo. Se Gabriel está mal, que ceda o lugar ao Carlinhos. Se Ygor não consegue dar uma saída de bola convincente, que vá para o banco. Se Thiago Neves e Arouca não estão rendendo o que deviam, que se procure colocá-los nas funções nas quais eles se destacavam anteriormente. Se Washington ainda não curou totalmente o tornozelo que descanse até curá-lo.

É isso, simples assim. A torcida não é vidente, apenas enxerga o óbvio e já está demonstrando previamente sua insatisfação, por não mais agüentar observar ferrolhos serem colocados depois de portas arrombadas e títulos cada vez mais distantes.

SALVE O FLUZÃO E SUA MAGNÍFICA TORCIDA!
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Após a classificação obtida contra o Nacional, o técnico Muricy Ramalho, ainda no Morumbi, ao ser inquirido sobre o adversário das quartas de finais, declarou em alto e bom som: __"A vantagem é que não teremos que viajar para longe. O problema é que o time deles é muito bom. Tem o Washington no ataque e dois meias, o Conca e o Thiago Neves que jogam muito. O time deles é mais técnico que o nosso, mas o nosso é mais briguento, mais batalhador, isso eu garanto".
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As declarações do Muricy vêm ao encontro da sensação sentida pela torcida tricolor. Ela sabe que para passar pelo São Paulo será fundamental que todos se doem em campo durante os noventa minutos. Time, o do Fluminense é melhor. Para ganhar do São Paulo, será preciso apenas igualar a disposição. Se o time mostrar a mesma garra do Thiago Silva, Roger e Conca, a classificação estará bem encaminhada.
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Esperemos que o Renato consiga motivar a todos a jogar no limite, como fez o Grêmio na Libertadores do ano passado, que mesmo com uma equipe mais limitada, eliminou o São Paulo na base da superação física.
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Dá-lhe Fluzão!

domingo, 4 de maio de 2008

Fluminense 2 x 2 Flamengo. Fluzão campeão de juniores de 2008!

De nada adiantou a Federação de araque tentar dar uma mãozinha para o urubu. Os juniores tricolores, depois de estar perdendo por 2 x 0, reagiram e mesmo com menos um jogador, conquistaram mais um título perante a urubuzada, que sempre treme ao ver o tricolor pela frente, qualquer que seja a divisão.

Mateus e Alan marcaram os gols que garantiram o título.

Pena que não estávamos na decisão principal. Renato não deixou. Com seu esquema super-recuado foi capaz de perder duas decisões para os chorões paraguaios. Tomara que tenha aprendido com a garotada.

Durante a comemoração, os marginais mirins tentaram criar confusão, mas acabaram sendo contidos pelos policiais.

Valeu moçada. Parabéns!

sábado, 3 de maio de 2008

Todos ao Maraca!

Cambaleante ou não, nosso Tricolor está vencendo. A esperança na volta do futebol imbatível renasce a cada momento. E a noite da próxima terça-feira tem tudo para reeditar o momento mágico da apresentação diante do Arsenal. Nem será preciso tanta perfeição, porque mesmo assim o nosso apoio será irrestrito .

Então galera, todos ao Maracanã na próxima terça-feira. Nem o horário esdrúxulo impedirá a massa tricolor de estar presente para apoiar o Fluzão e vibrar com mais uma vitória maiúscula. A brilhante convocação feita pelo grande tricolor Arthurrf9 no YouTube, aqui reproduzida, não deixa margens a desculpas: temos que atendê-la! Até lá.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Fluminense 2 x 1 Nacional. E rumo às quartas de final!

O Tricolor está quase lá. Só um cataclismo poderá lhe tirar a vaga.

O jogo não foi difícil. A vitória poderia ter sido muito mais fácil. Não foi, veio com aquela dose de suspense que a torcida já está acostumada, mesmo assim valeu.

O padrão de jogo, que já foi a característica marcante da equipe, continua irregular. As falhas nas saídas de bola permanecem gritantes. Definitivamente o Ygor não sabe jogar. Quase entrega o ouro novamente quando, no finalzinho da partida, tentou sair jogando e foi cercado por dois colombianos. Virou para um lado, para outro e acabou perdendo a bola para os adversários, como sempre. A seqüência da jogada terminou com um forte chute de fora da área, defendido pelo Fernando Henrique.
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Por que o apadrinhado mor de nossa comissão técnica não se desvencilhou da bola antes do cerco dos adversários? Poderia ter colocado a bola para a lateral, dado um chutão para frente, menos fazer o que tentou. Como disse o Abel Braga, à época em que era técnico do Fluminense, referindo-se a outro cabeça de bagre que jogava na equipe e que acabara de fazer lambança semelhante: “se não sabe botar o tempero, que jogue o feijão com arroz”.

O fato é que a inoperância do Ygor está sobrecarregando os demais jogadores da defesa. Arouca não consegue reeditar seu bom futebol, pois está sempre na dúvida se ataca ou fica para proteger o setor do companheiro. Thiago Silva, de tanto se esforçar para cobrir os buracos, estourou o músculo. Gabriel não rende, porque sabe que se perder a bola quando atacar, levará a culpa por eventuais contra-ataques, já que o cabeça de bagre não vai conseguir cobri-lo a contento. Vide o ridículo drible da vaca contra o Macaé.

Washington continua isolado na frente, tarefa inglória até para um Pelé, pois a bola só chega quadrada. Ainda mais com o jogador à meia bomba.

Terça-feira vai ser moleza. O Fluzão vai se classificar com certeza. Mas tem que olhar para o próximo adversário, São Paulo ou Nacional, de Montevidéu, uma parada bem mais indigesta.

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Teria Renato tomado um chá?

Após o jogo, Renato declarou que a atuação da equipe não agradou. Lamentou o fato de o time não ter aproveitado a expulsão do goleiro colombiano no início da partida para liquidar de vez com o Nacional

- “Poderíamos ter matado o duelo aqui. Com um homem a mais, não poderíamos ter dado tanto mole, demos mais espaço do que deveríamos e nos acomodamos em alguns momentos. O Atlético cresceu porque a gente deixou”.

Será que alguém entendeu essa declaração? A gente, quem cara pálida? Com um homem a mais desde os vinte minutos de jogo, Renato ficou estático, observando passivamente o time jogar recuado.

Por que não colocou o Dodô no intervalo do jogo, já que os colombianos jogavam lealmente, sem apelar a nenhum instante para a violência? Como tudo indica ser realmente o Ygor um jabá seu, que substituísse o Arouca.

Os atletas assimilam em campo o pensamento do comandante. Com superioridade numérica, contra um adversário fraco, a permanência de dois cabeças de área e um só atacante isolado sinaliza para a necessidade de defender a todo custo.

A impressão transformou-se em certeza quando da substituição do Thiago Neves pelo Maurício. Com três cabeças de área, a instrução pareceu clara no sentido de segurar o empate.

Não fosse a inspiração do Conca, naquele chute perfeito, o Tricolor estaria amargando um vergonhoso empate.

A incoerência entre o discurso após o jogo e a atitude durante o seu decorrer, leva a indagar: teria o nosso técnico tomado um chá de coca?