sexta-feira, 31 de julho de 2009

Painel de craques - 2a parte

.
Da mesma forma que na primeira, postada no dia 24 de Julho,a segunda parte do Painel de Craques alinha cerca de oitenta atletas que brilharam com a gloriosa camisa do Fluminense. Não houve nenhuma preocupação em separá-los por época nem por importância. A mescla foi feita de modo proposital, pois afinal de contas todos eles contribuíram de algum modo para a alegria da imensa torcida tricolor.
.
Por esse motivo, poder-se-á observar craques renomados, de toque refinado, ao lado de outros não tão brilhantes, mas que com sua raça e superação também participaram na construção da grandeza do Fluzão.
.
As ausências que certamente serão sentidas, ocorreram pela impossibilidade de obtenção de suas fotos com o uniforme tricolor. Magno Alves, o décimo artilheiro do clube, com 111 gols marcados em 265 jogos é um deles.
.
Algumas revelações, promessas de craques, recém saídos de Xerém também estão presentes, jovens que no futuro ainda poderão nos dar grandes alegrias. Dos que já deixaram o clube, alguns que hoje brilham no exterior estão presentes, os que saíram para jogar em rivais brasileiros foram deixados de lado.
Da esquerda para a direita e de cima para baixo: 1. Paschoal, Bigode e Telesca, a famosa "linha média", super-campeã de 1946; 2. Kléber, volante refinado, fez parte da máquina tricolor dos anos 70. Campeão carioca de 1973, 1975, 1976 e 1980, participando de 315 jogos e marcando 41 gols; 3. Gilson (gênio); 4. Mário; 5. Equipe campeã da Taça de Prata de 1970, o campeonato brasileiro inexplicavelmente ainda não reconhecido pela CBF, (De pé: Oliveira, Félix, Galhardo, Denilson, Assis e Marco Antônio. Agachados: Cafuringa, Didi, Flávio, Samarone e Lula).
.


1. Washington; 2. Samarone; 3. Dirceu; 4. Romário; 5. Branco; 6. Thiago Silva, o "monstro", formado em Xerém, embora muita gente pense que tenha sido revelado no Juventude; 7. Ézio, o Super-Ézio, o sexto maior artilheiro do clube, ao lado de Washington, do casal 20, com 118 gols; 8 Píndaro; 9. Marcos Carneiro de Mendonça, o primeiro goleiro da Seleção Brasileira, onde conquistou vários títulos. Jogou no Fluminense de 1914 a 1922, num total de 127 jogos. Como atleta do clube foi tri-campeão carioca em 1917-1918-1919 e em sua gestão como Presidente, bi-campeão em 1940-1941; 10. Marco Antônio.

1. Welfare, o artilheiro de melhor média, 0,98 gol por jogo, (163 gols em 166 partidas); 2. Galhardo; 3. Ricardo Gomes; 4. Hércules, o quarto artilheiro, com 164 gols; 5. Edevaldo; 6. Ademir; 7. Conca; 8. Roger; 9. Doval; 10. Marcão, a raça personificada, o décimo jogador com mais participações, 397 jogos. Foi o autor do segundo gol, o gol da virada, na decisão do campeonato de 2005; 11. Petkovic, autor do milésimo gol do Fluminense em campeonatos brasileiros, no verdadeiro passeio em Belo Horizonte, no jogo Fluminense 6 x 2 Cruzeiro; 12. Tato

1. Equipe campeã brasileira de 1984. (de pé: Paulo Victor, Aldo, Jandir, Duílio, Ricardo Gomes e Branco. Agachados: Romerito, Deley, Washington, Assis e Tato). (crédito: SOZA CARICATURAS): http://www.sozacaricaturas.blogspot.com ; 2.Renato; 3. Marcelo; 4. Parte da Máquina, campeã de 1976. (De pé: Carlos Alberto Torres, Edinho e Carlos Alberto Pintinho. Agachados: "Búfalo" Gil, Paulo César Caju e Doval); 5. Paulo Victor; 6. Fred.



1. Lula; 2. Manfrini, que dentre as diversas apresentações de gala, detonou o urubu na final do campeonato de 1973, com dois golaços na vitória por 4 x 2; 3. Jandir; 4. Duílio; 5. Mickey, substituto de Flávio no quadrangular final da Taça de Prata de 1970, foi o autor dos três gols que deram o título ao Fluminense; 6. Carlyle; 7. Thiago Neves.

1.Maicon, João Paulo e Cícero; 2. Marinho, ao substituir Carlyle na Copa Rio de 1952, tornou-se artilheiro do Fluminense na competição, ao lado de Orlando, com cinco gols, tornando-se a partir daí titular absoluto; 3. Tartá; 4. Rodolfo; 5. Equipe campeã da Copa do Brasil de 2007. (1a. Fileira: Thiago Silva, Romeu, Anderson, Cícero, Ricardo Berna, Rafael Moura, Fernando Henrique, Carlinhos e Roger. 2a Fileira: Carlos Alberto, David, Thiago Neves, Leny, Alex Dias, Arouca, Fabinho, Júnior César e Adriano Magrão). Nota-se a ausência de Luiz Alberto, que contundido cedeu o ligar a Roger, autor do gol da vitória no jogo final.  (crédito da foto: LANCE!NET).

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Palmeiras 1 x 0 Fluminense. É preciso vencer!

.
Mais um jogo, mais uma derrota. É inegável que o time melhorou com o Renato, mas isso só não basta. Sistematicamente em suas coletivas após os jogos, nosso treinador bate sempre na mesma tecla, que não tem tempo para treinar e que quando os reforços chegarem o time irá engrenar.
.
Que não há tempo para treinar todos sabem, inclusive o próprio Renato já sabia quando aceitou o convite do Celso Barros. Quanto a esperar os reforços é a repetição do mesmo erro do ano passado.
.
Reforços seriam benvindos e necessários se o clube pretendesse disputar o título do campeonato ou uma das vagas para a Libertadores. No entanto para sair da zona de rebaixamento, o que tem aí dá para o gasto.
.
É claro que não estou me referindo ao onze que jogou diante do Palmeiras e Cruzeiro e sim ao time completo que teremos no dia em que o departamento médico realizar seu trabalho com um pouco mais de eficácia.
.
Com a incorporação de Leandro Amaral, Diguinho, Tartá e Fred, os retornos de Ruy após cumprir suspensão e Alan, hoje às voltas com mais uma campeonato para facilitar a vida dos empresários, além das estreias de Fábio Santos e Roni, Renato terá condições de armar um time com capacidade para fugir da degola com certa facilidade.
.
Terá que abrir mão dessa retranca estúpida, formada por três zagueiros medianos e dois volantes fracos, que mesmo com a ajuda do Marquinho não consegue passar um jogo sem tomar gol.
.
A deficiência ficou clara contra o Palmeiras. Pouquíssimas bolas em condições de chute e Kiesa de tanto se sentir isolado resolveu voltar para procurar jogo, muitas vezes em nossa própria intermediária.
.
Fabinho, Wellington Monteiro, Marquinho e Mariano com os costumeiros erros de passe nada criaram, sobrecarregando mais uma vez o Conca, que pouco conseguiu fazer.
.
As alterações já com o time perdendo mostraram-se novamente inócuas. Espero que com a suspensão do Marquinho, Renato escale Roni e Kiesa contra o Atlético Paranaense, que igualmente ao Flu, não atravessa boa fase.
.
A falta de tempo para treinar é realmente um empecilho, mas para posicionar Kiesa e Roni como verdadeiros atacantes os treinamentos de sexta e sábado serão mais do que suficientes e se ainda forem aproveitados para dar uma melhor noção de colocação ao Fernando Henrique as coisas começarão a clarear nas Laranjeiras.
.
Vamos lá Renato, chega de perder. Parta para cima do Atlético Paranaense que a vitória virá.
.
Mais uma coisinha: que dureza ver a camisa 8 do Fluminense vestida pelo Fabinho. Não existe heresia maior.
.
.
---------------------------------------------------------------------------------
.
.
Souza fez a sétima partida pelo Corinthians. Significa dizer que ele não poderá mais jogar pelo Fluminense nesse campeonato. ALELUIA!!! Menos uma mala.
.
.
--------------------------------------------------------------------------------
.
.
Diego Souza deu uma entrevista no globoesporte.com revelando alguns detalhes de sua saída tempestuosa do Fluminense. Mais uma vez a Torcida Tricolor deve colocar as barbas de molho e refletir para quem realmente o Vale da Laranjeiras, em Xerém, é benéfico porque certamente para o Fluminense é que não é.
.
.
-------------------------------------------------------------------------------
.
Domingo vai dar. DÁ-LHE FLUZÃO!
.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Fluminense 1 x 1 Cruzeiro. Ainda não foi dessa vez.

.
Ainda não foi dessa vez que a vitória veio. Poderia ter vindo se os lances de Conca e Marquinho logo no início se transformassem em gols. Que falta fazem jogadores frios para matar o jogo.
.
De maneira idêntica ao que aconteceu no Mineirão, o goleiro do Cruzeiro salvou três bolas incríveis. A bem da verdade se fossem bem chutadas os gols teriam sido marcados.
.
Apesar do empate, o time continua evoluindo e mesmo com vários desfalques não perdeu a pegada, afinal uma defesa formada por Dalton, Edcarlos, Luiz Alberto, Wellington Monteiro e Fabinho só tomar um gol de um ataque que possui o Kleber como centro-avante já é uma façanha.
.
Renato voltou mais comedido, falando com maturidade. Torço para que essa postura continue assim quando as vitórias chegarem. Sim, porque elas virão normalmente.
.
Inegável que Renato posicionou melhor o time. Hoje o Fluminense não é aquela baba dos tempos do René Simões e Carlos Alberto Parreira. Ele só precisa se conscientizar de que com um atacante só, mesmo que seja o Fred, não vai dar. Se pelo menos possuísse craques na defesa ainda podia ser, mas jogar com três zagueiros fracos como os nossos e ainda escalar Wellington e Fabinho parece ser uma sinalização ao adversário de que não quer ganhar o jogo.
.
Quando colocou o Maicon o jogo fluiu melhor e a vitória não veio por detalhes. É certo que as dragas lá de trás quase entregaram o ouro por diversas vezes. Wellington Monteiro em sistemas com três zagueiros, seja 3-5-2 ou 3-6-1 é de dar pena. Para ele, com toda a sua lentidão, cobrir as laterais é uma tarefa hercúlea, impossível de ser executada. Com a “ajuda” do Fabinho então é que a coisa fica cada vez pior.
.
Não vejo a hora do Fábio Santos estrear, pelo menos nos livraremos de uma dessas malas que povoam inutilmente o meio campo tricolor.
.
Considerando os quatro desfalques, gostei do time. Surpreende-me positivamente essa volta do Renato, porém para ser totalmente absolvido pela Torcida Tricolor precisa devolver-lhe o título da Libertadores, que lhe foi roubado no ano passado por teimosia e displicência.
.
Já que Renato parece estar com a bola toda nas hostes tricolores e unimedianas seria bom que ele observasse com cuidado o fraco desempenho dos preparadores físicos do clube. Contra o Atlético foram quatro distensões, contra o Cruzeiro mais uma e tudo de gente nova, o mais velho é o Fred com vinte e cinco anos. Bastou o time correr um pouco mais para os músculos dos atletas estourarem. Até agora no campeonato, esse fato só ocorreu com o Fluminense.
.
Paciência, amigos tricolores, em breve o time vai deslanchar.
.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

É hora de levantar o astral: "a reunião abençoada" e "o painel de craques".

Nada mais oportuno do que aproveitar o mês de aniversário do nosso amado Fluminense para procurar elevar o moral tão combalido da melhor e mais bonita torcida do Brasil.

Na noite de 21 de Julho de 1902, uma residência da rua Marques de Abrantes foi palco da reunião que mudaria a vida de milhões de brasileiros, brasileiros de bom gosto, felizes e que mais tarde viriam a se pulverizar na imensa Legião Tricolor.

Um bilhete simples, aparentemente sem importância, foi o instrumento para a sua convocação.


,,





"Fluminense Foot-Ball Club





Segunda-feira, 21 do corrente, às 8 1/2 horas da noute, haverá uma reunião à Rua M. de Abrantes Nº 51, afim de tratar-se da fundação deste club.

                                                                       , A Comissão"

O desdobramento do que foi decidido naquela reunião todos já sabem e mudou totalmente a vida de muitos afortunados, como nós.


E o sentimento tricolor pode ser esumido nas palavras de Paulo Cezar da Costa Martins Filho, postada em 21 de Julho, data do centésimo-sétimo aniversário do Fluminense no blog Joranlheiros (http://jornalheiros.blogspot.com/2009/07/107-anos-de-fluminense.html), transcritas a seguir: 

"107 anos de Fluminense
Aquela reunião na residência de Horácio da Costa Santos, à Rua Marquês de Abrantes, número 51, mudaria para sempre a história do futebol brasileiro. Nascia ali, dos esforços de jovem Oscar Cox, o Fluminense Football Club. Nascia ali o pioneiro da prática do futebol no Rio de Janeiro. Nascia ali a mais gloriosa instituição esportiva do Brasil. Nascia ali... a maior paixão de toda a Terra.

Eis os vinte nomes que, após meses de insistência e teimosia de Oscar Cox, estavam presentes naquela reunião histórica:

1 - Horácio da Costa Santos
2 - Mário Rocha
3 - Walter Schuback
4 - Félix Frias
5 - Mário Frias
6 - Heráclito de Vasconcelos
7 - Oscar Alfredo Cox (aclamado o primeiro presidente)
8 - João Carlos de Mello
9 - Domingos Moitinho
10 - Luís da Nóbrega Júnior
11 - Arthur Gibbons
12 - Virgílio Leite
13 - Manoel Rios (escolhido para ser o primeiro secretário)
14 - Américo da Silva Couto
15 - Eurico de Moraes
16 - Victor Etchegaray
17 - A. C. Mascarenhas
18 - Álvaro Drolhe da Costa
19 - Júlio de Moraes
20 - A. H. Roberts

Oscar Cox nasceu em 20 de janeiro de 1880, no Largo dos Leões, no Humaitá (bairro do Rio de Janeiro), filho do inglês George Emmanuel Cox e da equatoriana Minervina Dutra Cox. Tinha, portanto, 22 anos, quando fundou o Fluminense. Cabe a nós, tricolores natos, hereditários e confessos, a homenagem eterna a este homem brilhante.

Após estudar na Suíça e na Inglaterra, Oscar Cox voltou ao Rio de Janeiro com a idéia fixa de introduzir a prática do futebol na doce terra carioca. Com este ousado objetivo em mente, ele fundou o clube em 21/07/1902, e o presidiu até 31/12/1903. Jogou sete partidas como profissional, sem marcar nenhum gol, mas participando das conquistas de 1906 e 1908. Voltou definitivamente à Europa em 1910. Em 6 de outubro de 1931, faleceu na França. Seu corpo foi enterrado no Cemitério de São João Baptista, em Botafogo, no dia 21 de outubro.

Nas comemorações de cinqüentenário do Fluminense Football Club, em 1952, o então presidente Fábio Carneiro de Mendonça prestou uma bonita homenagem ao fundador. Ele instalou uma placa de bronze no mausoléu de Oscar Cox, com os arrepiantes dizeres: "Viver e não deixar uma instituição atrás de si não vale a pena viver. Oscar Cox dirigiu a fundação do Fluminense Football Club, que, no seu Cinqüentenário, aqui grava sua gratidão e saudade."

Desde aquela histórica segunda-feira, transcorreram-se 107 anos de glórias, emoções, vitórias e derrotas, triunfos e reveses. Construímos o primeiro estádio de futebol do Brasil. Fomos descritos pelo próprio Jules Rimet como "a mais perfeita instituição esportiva do mundo". Ganhamos a Taça Olímpica em 1949. Tivemos Carlos Castilho, tivemos Telê Santana, tivemos Nelson Rodrigues, tivemos tantos ases do futebol e da cultura nacionais. Nossas Máquinas Tricolores assombraram o mundo em pelo menos quatro ocasiões (1952, 1976, 1984 e 2008). Conquistamos trinta Campeonatos Cariocas, 2 Torneios Rio-SP, 2 Campeonatos Brasileiros no Maracanã, 1 Copa do Brasil em Florianópolis, o nosso Campeonato Mundial de Clubes de 1952 no Maracanã, e diversos troféus em terras estrangeiras.

Oscar Alfredo Cox, obrigado! Muito obrigado!
PC"
.

No decorrer de todos esses anos uma miríade de craques extraordinários já envergaram a gloriosa camisa tricolor.

Na era moderna, Castilho e Telê foram os representantes mais fieis aos ideais tricolores e junto a eles relacionamos muitos outros que fizeram a alegria dos tricolores atráves dos tempos.


Os paineis a seguir retratam vários deles, muitos conhecidos pelas menções às façanhas realizadas, algumas quando nem éramos nascidos; os torcedores mais novos, talvez nem consigam reconhece-los pelas fotos. 

Da esquerda para a direita e de cima para baixo: 1. Castilho; 2. Romerito; 3. Romerito comemorando o gol do título brasileiro de 1984; 4. Telê; 5. Deley; 6. Rivelino; 7. Valdo, o maior artilheiro; 8. Pinheiro; 9. Orlando, o "Pingo de Ouro"; 10. Carlos Alberto Pintinho; 11. Tim; 12. Gerson; 13. Assis e Washington, o inigualável "casal vinte"; 14. Jair Marinho
Da esquerda para a direita e de cima para baixo:1. Pedro Amorim; 2. Preguinho; 3. Flávio; 4. Denilson; 5. Altair; 6. Didi; 7. Claudio Adão; 8. Edinho; 9. Carlos Alberto Torres; 10. Romeu Pellicciari; 11. Félix; 12. Escurinho
  
A equipe campeã da Copa Rio de 1952, o mundial de clubes da época. (De pé: Píndaro, "papagaio de pirata", Edson, Jair Santana, Bigode, Castilho e Pinheiro. Agachados: Telê, Didi, Carlyle, Orlando e Quincas)
Na próxima sexta-feira, 31, serão publicados mais painéis de craques tricolores.
E DÁ-LHE FLUZÃO!

Atlético 2 x 1 Fluminense. Finalmente a luz no fim do túnel.

Perdemos mais uma, mas o time jogou bem melhor. Não fosse a magnífica atuação do Aranha, goleiro que estava dando sopa por aí e os "doutos" dirigentes tricolores não viram, certamente o resultado teria sido favorável ao Fluzão.
.
Mesmo assim, jogando contra o líder do campeonato e em sua casa, poderíamos ter voltado pelo menos com um empate, não fosse mais um erro crasso do Diguinho. Penso que o Renato poderia dar a ele o mesmo destino do Leandro Amaral e só voltar a escalá-lo quando recuperar sua forma física, que nitidamente está uma draga.
.
Dirão os idiotas da objetividade, anti-tricolores por essência, que Tartá estava impedido por ocasião do passe para o Kiesa. Realmente estava, do mesmo modo que Diego Tardelli no segundo gol do Galo. No final, ficaram elas por elas.
.
Depois de um longo e tenebroso inverno, o Fluminense voltou a chutar mais ao gol que o adversário, dez vezes contra nove. E não foram os chutinhos chochos de até então, muito pelo contrário.
.
Até aqueles que ainda não se conformaram com a volta do Renato, entre os quais me incluo, têm que admitir que o time saiu daquele marasmo irritante.
.
Euforia à parte com a melhora significativa, não podemos deixar de nos preocupar com os zagueiros da equipe. Os três falharam muito, tanto no posicionamento como em jogadas individuais. Renato poderia aproveitar o trânsito que tem com a Unimed para pedir urgente a contratação de alguém que saiba jogar por ali. Fabiano Eller, por exemplo, está dando sopa na praça e sem dúvida é melhor que qualquer um de nossos titulares.
.
Torço também para que ele passe a recuar o Tartá e escalar dois atacantes, tirando um dos volantes que só fazem errar passes. Se assim proceder, aposto que o início da virada começará já na próxima rodada.
.
E por falar em Tartá, até agora não consigo entender as palavras do Parreira sobre o fato dele não se adaptar ao seu esquema. Parreira é um técnico consagrado, mais esclarecido que a maioria dos que militam no futebol. Qual seria então a razão dessa aberração? Custo a crer que seja verdade, mas o fato do Parreira estar ligado à Traffic me faz pensar que tenha sido pressão da nova e gulosa parceira, que está de olho nas revelações de Xerém. Tomara que seja só impressão, mas de qualquer modo acho que o Horcades e sua trupe devem botar as barbas de molho.
.
Vamos lá tricolores, é hora de apoiar. Domingo contra o Cruzeiro será o início da virada, o Fluminense vai vencer o jogo e começar a sair do buraco.
.
DÁ-LHE FLUZÃO, DOMINGO NÃO TEM PRA NINGUÉM!
.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

107 anos e o presente indigesto!

.
Exatamente no dia em que o Fluminense completava cento e sete anos de gloriosa existência, o patrocinador todo poderoso brindou a torcida tricolor com um presente estranho: o retorno de Renato Gaúcho, para muitos tricolores um verdadeiro presente de grego.
.
O que a torcida pensa sobre o fato, pelo menos a maioria mais lúcida, já foi sobejamente debatido neste e em outros espaços tricolores. A realidade, porém, é que não adianta remar contra a maré e pelo amor ao Fluminense teremos que engolir mais esse sapo.
.
O que pode servir de alento é que dessa vez parece que o Renato voltou mais comedido. Fez um "mea-culpa" sobre o monte de baboseiras que vociferou no ano passado, garantindo que amadureceu com o triste episódio. Pena que não tenha declarado ter-se arrependido da molecagem que foi a contratação do Ygor.
.
Mas como águas passadas não movem moinhos, tentemos esquecer, ou pelo menos por de quarentena, o passado e avaliar seu trabalho daqui pra frente.
.
Não creio que a tarefa do Renato seja tão complicada assim, pois do jeito que o time estava, qualquer mexidinha por menor que seja poderá surtir efeito.
.
E nesse aspecto sou compelido a dizer que gostei das alterações efetuadas no primeiro treino. Fernando Henrique é realmente uma praga, mas depois das pífias apresentações do Berna sua saída se impunha. A colocação do Rafael como reserva imediato pode ser uma sinalização de que FH poderá retornar ao banco se voltar com a costumeira mão de maionese. O problema é que o Rafael é do mesmo nível e pode ser que aconteça no futuro uma simples troca de seis por meia dúzia. No frigir dos ovos o plantel continua necessitando de um goleiro mais seguro. Espero que dessa vez o Renato note que o nosso preparador de goleiros também é uma nulidade, porque até agora ainda não conseguiu posicionar corretamente nenhum dos goleiros do plantel, principalmente nas faltas da entrada da área e nos chutes de média e longa distâncias. Alguém tem que substituir mais essa mala.
.
O afastamento do Leandro Amaral foi outra medida salutar. Leandro realmente precisa aprimorar sua forma física para poder almejar uma vaga na equipe titular.
.
Embora tenha restrições ao esquema com três zagueiros, do jeito que essa defesa vem tomando gols pode ser que a tentativa dê certo.
.
A volta do Ruy à lateral direita certamente melhorará a eterna avenida que existia por ali.
.
Louvável também o aproveitamento do Tartá logo de saída. O garoto tem futuro e precisa de segurança para poder deslanchar. Colocá-lo nos finais de jogo, sempre com o time perdendo só iria complicar sua evolução.
.
Um ponto a discordar é que Tartá não é atacante e sim meia. Melhor seria tê-lo colocado um pouco mais recuado e entrado com o Kiesa ao lado do Fred. O ataque ficaria mais efetivo, o meio campo mais habilidoso e ainda de quebra nos livraríamos do Wellington Monteiro. E quando o Leandro Amaral estivesse apto para voltar, não haveria necessidade de grandes alterações táticas. Pode ser que com o decurso do tempo, Renato enxergue assim. Tomara!
.
Não sei não, mas estou com o pressentimento que iremos obter um bom resultado em Belo Horizonte.
.
DÁ-LHE FLUZÃO.
.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

RENATO ESTÁ DE VOLTA!

.
Depois de marchas e contra-marchas, a diretoria do Fluminense se curvou aos caprichos de Celso Barros e fechou com Renato Gaúcho.
.
Antes, porém, solicitou que o patrocinador tentasse a contratação do Muricy, mais ou menos como aquela história de pedir a raposa para tomar conta do galinheiro.
.
Com a decisão, porém, a única coisa que nos resta a fazer, tricolores, é apoiar irrestritamente essa nova comissão técnica e torcer para que ela consiga mudar a trajetória capenga do time.
.
Material humano para isso existe, apesar de algumas barangas trazidas pelo Alexandre Faria, além de outras mais antigas. Se ele conseguir contratar um goleiro, um zagueiro, um volante e um meia armador de primeira linha, quem sabe chegaremos à Libertadores novamente.
.
Que o rendimento vai melhorar não tenho dúvidas. Renato pelo menos tem a virtude de botar o time para jogar para frente. Seu problema é a megalomania, as citações desapropriadas e inconvenientes, as brincadeiras na hora do sério.
.
Acredito que dessa vez, o Dr. Celso Barros oriente o seu pupilo a não falar tantas bobagens e que também desista de apadrinhar jogadores de qualidade duvidosa, devendo ser lembrado sempre que no fundo a torcida tricolor ainda tem pesadelos ao recordar do nefasto caso do Ygor.
.
De qualquer modo, por via das dúvidas, já comprei vários pares de protetores auriculares a fim de estar preparado se os disparates voltarem.
.
Espero sinceramente que não.
.
Não poderia fechar o post sem transcrever para reflexão do Renato, se algum dia ele vier a ter ciência, o que disse um Tricolor lúcido, que costuma participar com seus comentários inteligentes:
Tricolor! disse...
"Agora que Inês é morta, resta-nos torcer para que ao menos o Renato tenha aprendido algo com as inúmeras e severas (e algo justas) críticas que recebeu.
Que tenha amadurecido e aprendido a fechar mais (muito mais) a boca. Que nos poupe de seu espírito pavão e comentários impertinentes.
E, se não for pedir muito, que também (quem sabe!...) tente treinar esquemas táticos e jogadas ensaiadas".

20 de Julho de 2009 19:12
.
Além disso Renato, por favor nada de "eu ganhei, nós empatamos, eles perderam (ou erraram os penaltis)".
.
BOA SORTE RENATO, PARA VOCÊ E NÓS TRICOLORES SOFREDORES!
.
E DÁ-LHE FLUZÃO, VAMOS DEPENAR O GALO!
.

domingo, 19 de julho de 2009

Fluminense 1 x 4 Goiás. Urge medidas enérgicas.

.
Foi preciso esperar o decurso de mais de vinte e quatro horas da catástrofe de sábado para poder concatenar as ideias e evitar que a ira contra aqueles que transformaram o querido Fluzão numa pantomima se sobrepusesse à razão.
.
O que me pergunto é o por que do Fluminense estar essa draga? Qual a principal razão dessa participação horrorosa, sem dúvida a pior dos últimos tempos? O que o estará transformando numa entidade caricata, distante anos-luz daquela agremiação poderosa e orgulho do futebol brasileiro?
.
Os torcedores mais lúcidos responderão em uníssono, a administração Horcades, o presidente que só abre a boca para falar asneiras e inconveniências.
.
A administração que traz em seu bojo um cidadão como o sr. José de Souza, que mesmo ocupando o cargo de Vice Geral, vem a público rebelar-se contra a própria administração da qual faz parte e não satisfeito ainda entra na Justiça contra o clube para exercer seus direitos. Pergunto friamente o que deverá estar almejando esse cara de pau?
.
Uma administração eivada de escândalos, dos quais o mais grave sem dúvida alguma foi aquele que ficou conhecido como "a farra dos ingressos", até hoje ainda não explicado de forma convincente.
.
Uma administração que tem um Tote Menezes que nada faz, além de esbravejar publicamente que irá punir quem não se empenhar; que tem Alexandre Faria, contratado para ajudar a montar uma grande equipe, com base em sua experiência no Atlético Mineiro, que havia sido rebaixado para a Série B.
.
E a parceria com a Unimed? Um patrocínio, cujo início parecia dotar o Fluminense de força para levá-lo novamente ao topo, aos poucos foi se transformando numa associação obscura a ponto de seu presidente, o Dr. Celso Barros ocupar o cargo de vice-presidente de futebol, passando em consequência a ditar normas, principalmente no que tange à contratação de jogadores.
.
Como já foi dito em outras oportunidades, não se pode tirar totalmente a razão do Celso Barros, pois afinal de contas o dinheiro em jogo era seu e não do clube. Creio que muitos dos tricolores se estivessem em seu lugar também não iriam deixar as contratações somente nas mãos de "Brancos e Cia". O modelo até que poderia ter dado certo se Celso conhecesse um pouquinho do esporte a que se propôs patrocinar e participar ativamente e não fosse apenas um rico torcedor apaixonado, sem nenhuma noção do mercado futebolístico.
.
A partir de então, o elenco começou a ficar inchado com uma quantidade excessiva de jogadores de segunda linha, contratada a peso de ouro, apesar da maioria estar amargando a reserva ou mesmo dispensada por seus clubes.
.
E a farra continuou a ponto do Fluminense receber de volta Thiago Neves por um período de quatro meses apenas e Leandro Amaral mesmo lesionado e tendo que se submeter a uma delicada cirurgia.
.
Seu pecado maior, entretanto, foi ter caído no canto da sereia de Renato Gaúcho, concordando em trazer para as Laranjeiras o horroroso Ygor, uma das causas, possivelmente a principal da perda da Libertadores. O desejo do amigo e parceiro foi atendido, mas o preço pago pelo Fluminense foi alto demais.
.
Horcades, por sua vez, não poderia parar por aí. Tratou de arrumar uma associação com a Trafic, cujos moldes ainda não estão inteiramente claros para os tricolores. A não ser o fato de atritos com a Unimed e da cessão dos direitos das revelações de Xerém e o possível boicote àqueles que não se acertaram com o "novo dono", nada de prático tem vindo à tona, o que faz com que a maioria dos torcedores já desconfiada que tem gente se dando bem, torça o nariz para ela.
.
Esse saco de gatos, essa fogueira de vaidades tem sido um câncer na vida do Fluminense e deverá perdurar até que a maioria dos tricolores resolva se unir e votar decentemente nas próximas eleições. Até lá, antevejo frustrações mil.
.
-----------------------------------------------------------
.
Sobre a catástrofe, recuso-me a comentar. Apenas algumas observações pinçadas durante o jogo.
.
Ricardo Berna não é o cara. Apesar de ficar com o pé atrás depois daquelas falhas grotescas contra Cruzeiro e Internacional no campeonato passado, a vontade de se livrar de Fernando Henrique ofuscou minha mente e passei a fazer coro com muita gente, solicitando uma chance ao eterno reserva. As seguidas falhas contra Avaí, Corinthians, Internacional e o vexame de ontem fazem-me dar a mão à palmatória e pedir a volta de FH, pelo menos até o clube contratar algum goleiro digno das tradições tricolores.
.
Leandro Amaral está completamente fora de forma. Pelo andar da carruagem ainda vai necessitar de muito tempo para apresentar um futebol pelo menos razoável. Não pode e não deve ser escalado para jogar uma partida inteira, no máximo 45 minutos e assim mesmo dependendo do andamento.
.
No primeiro tempo contra o Goiás, Leandro estava completamente perdido em campo. Parecia um peladeiro do aterro, não sabia onde se posicionar. Houve uma boa jogada com Kiesa pela ponta direita, que acabou num centro para a área e onde estava o Leandro? Lá atrás na intermediária, fazendo o quê ninguém sabe. Não vou nem comentar sobre os dois gols perdidos no início do segundo tempo quando o placar ainda era favorável ao Flu.
.
Vinicius Eutrópio reclamou da pressão da torcida contra Leandro, justificando que o atleta estava há muito sem jogar e que precisaria de tempo para voltar à forma. É isso mesmo Vinícius, então por que você não o põe aos poucos em vez de deixá-lo em campo apenas fazendo número?
.
E por falar em Vinicius, que coisa feia hein! Depois de um longo e tenebroso inverno quando o clube consegue contratar alguém para resolver o problema da lateral direita, ele resolve deslocar o Ruy para o meio campo e voltar com Mariano, Diogo, etc. E o que será que ele acha que vai conseguir jogando os garotos na fogueira, resolver o que os experientes são incapazes? Quanta invenção!
.
De positivo as apresentações do Conca, como sempre, Ruy, Kiesa e João Paulo. Esse quarteto juntamente com Fred e Diguinho e outro goleiro __ QUALQUER UM __ poderão surpreender o Galo.

----------------------------------------------------------
.
Os jornais de hoje dão conta que Celso Barros resolveu aceitar a proposta do Muricy feita na semana passada. Por que não o fez naquela época? Será que tinha esperança que o Eutrópio tirasse coelhos da cartola?
.
O pior da notícia é que se Muricy não aceitar, hipótese mais do que provável, Renato Gaúcho já está de sobreaviso. Será que teremos que aturar novamente o narcíseo falastrão? Será que o Ygor vem também? A torcida tricolor não merece tanta cretinice.
.
-----------------------------------------------------------

Não sei se ainda devo dizer, mas vá lá: DÁ-LHE FLUZÃO!
.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Internacional 4 x 2 Fluminense. Melhorou!

.
Melhorou sim. Ao contrário dos pessimistas de plantão, consegui ver melhoras no time. Aquela covardia irritante desapareceu. Ao abrir mão de um cabeça de bagre no meio campo, Eutrópio tornou o time mais ofensivo e só não conseguiu um resultado satisfatório por detalhes, cuja correção certamente levará o Fluminense à colocação melhor.
.
A começar por Mariano. Conforme prevíamos no post de ontem seria um risco demasiado esperar que de uma hora para outra ele aprendesse a jogar futebol. Não foi efetivo no ataque e com isso atrapalhou o desempenho do Rui.
.
Se tiver observado o jogo com atenção, Eutrópio deverá fixar o Rui na lateral, porque o que aconteceu de fato na noite de ontem foi que se perdeu um bom lateral e não se ganhou um meia habilidoso o suficiente para municiar o ataque.
.
A correção foi feita durante a partida, mas ainda ao estilo Parreira, no meio do segundo tempo e não no intervalo. Marquinho deu dinâmica ao time e juntamente com João Paulo fez um salseiro pelo lado direito da defesa do Inter. Pena que não saiba chutar e perdeu duas boas oportunidades de fazer o 3 x 2.
.
Foi boa também a substituição do Leandro Amaral, que até hoje ainda não disse ao que veio nesse seu retorno. À exceção do passe para o Fred no gol contra o Botafogo não fez nada de útil. Com a entrada de Kiesa, o ataque se deslocou mais e deixou o adversário acuado. Leandro está longe de sua antiga forma e até voltar a adquiri-la terá que ser substituído sempre nos intervalos. Deve ser orientado para parar com essa frescura de reclamar quando é substituído.
.
Agora um capítulo à parte: os goleiros tricolores. Satisfeitos com a barração do Fernando Henrique, quase todos exultaram. Também fiz parte do coro: Berna era o cara. Fechou o gol contra o Náutico, não tomou gol contra o Botafogo e aí ...
.
Começaram as falhas: o segundo gol do Avaí, o gol do Santo André. Foi burrice do Wellington, dirão alguns. Claro que foi, mas esse negócio de contra-pé é justificativa para amenizar falhas. Começou na Copa do Mundo de 1970 com o gol do Uruguai. Félix estava, do mesmo modo que Berna, muito mal colocado e aí inventaram essa história de contra-pé. Não chega a ser um frango, mas que é falha é.
.
Ontem aconteceu de novo. Vieram-me à mente as pífias atuações contra Cruzeiro e Internacional em pleno Maracanã, no campeonato passado. Até agora me pergunto, o que estava fazendo ontem o Berna na risca da pequena área por ocasião dos segundo e terceiros gols do Inter?
.
O "interessante" de tudo isso que essa também é uma das "virtudes" do Fernando Henrique. Lembram do gol de falta do Santa Cruz, também no Maracanã, quando ele estava exatamente em cima da linha da pequena área? Com o ângulo proporcionado, qualquer atacante mediano estufaria as redes. E foi o que aconteceu.
.
Pergunto então: o que faz o treinador de goleiros além de chutar bolinhas para esquentá-los antes dos jogos? Urge contratar alguém mais competente para a função.
.
O fato é que Berna também não é o cara. Fazer o quê? Retornar com o FH, escalar o fraco Rafael, chutado pelo Vasco? Problemão à vista. Curvo-me às evidências porque hoje estou pensando seriamente que FH dos males é o menor. No lugar do Eutrópio, o escalaria e conversaria sério com a diretoria para contratar um goleiro das tradições tricolores.
.
A propósito, nunca mais ouvir falar de uma jovem promessa que disputou a Taça São Paulo de juniores de 2007. Seu sumiço foi de tal monta que não consigo recordar-me de seu nome. Marcelo, Alexandre, sei lá. Se tiver mantido a calma e o senso de colocação demonstrado naquela ocasião, hoje seria merecedor de uma oportunidade.
.
De Fred e Diguinho pouco a falar. O primeiro está mais para boxeador e o segundo só tem pernas para quarenta e cinco minutos.
.
Sobre o jogo em si, o Fluminense começou demonstrando que não iria se acovardar em pleno Beira Rio. Partiu para cima, perdeu oportunidades, deu algumas, é claro, coisas do jogo.
.
O primeiro chute do Inter foi justamente o gol. Eutrópio precisa urgentemente treinar nossos atletas para não fazerem faltas na entrada da área, pois com nossos zagueiros e goleiros, a chance de tomarmos gol é infinita.
.
O time pareceu não sentir a vantagem do adversário e continuou jogando do mesmo modo até que a bola espírita do Andrezinho pegou o Berna bestamente adiantado. As coisas se complicaram e só melhoraram com as substituições já comentadas.
.
Após o empate, o Inter sentiu a pressão e só fez o terceiro porque o Fluminense desperdiçara as chances que teve e mais uma vez o soprador de apito deixou de marcar a falta clara no Conca na entrada da área. Na sequência, com a defesa mal posicionada, Taison fez o terceiro. Não culpo o juiz porque apesar da lambança, tenho plena convicção que se o Berna estivesse debaixo dos paus chegaria naquela bola.
.
Aí o filme se repetiu. A equipe se descontrolou um pouco, Diguinho sem pernas fez falta por trás e foi justamente expulso. O quarto gol foi consequência da necessidade desesperada de tentar o empate.
.
Contra o Goiás, o Fluzão tem tudo para renascer. Será preciso, entretanto, que o Eutrópio desista de vez do Mariano, substitua o Leandro no intervalo e seja apresentado ao Tartá.
.
E DÁ-LHE FLUZÃO! SEMPRE!
.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Chegou a hora de dar a volta por cima.

Não adianta mais chorar o leite derramado. As apresentações de baixo nível já são coisas do passado.
.
Não que a culpa tenha sido toda do Parreira, afinal não foi ele quem indicou os maus jogadores contratados nos tempos do René.
.
Não se pode deixar também de condená-lo por sua postura por demais conservadora, mantendo os mesmos incompetentes e o mesmo esquema, jogo após jogo, ainda que com resultados inexpressivos.
.
Agora já passou, vivemos nova era. A era do Vinicius Eutrópio. Espero que um dia o Parreira venha a ser contratado num cargo gerencial para deslanchar de vez o projeto do novo CT, porque não deve ser esquecido que a partir do ano que vem o CFZ provavelmente será do urubu.
.
Vinicius começa com um novo discurso. Parou com a insanidade de escalar três cabeças de área, muitos dos quais no Fluminense são verdadeiros cabeças de bagre.
.
Irá de Rui no meio campo. Pode ser que dê certo em termos de ataque, embora me pareça uma cópia do que o Cuca fez com o Leonardo Moura. O problema será a volta do Mariano justamente contra um adversário insinuante e que joga bastante pelas pontas. Talvez a manutenção do Rui na lateral e a entrada do Tartá fosse mais efetiva e menos apavorante.
.
Por presente dos deuses do futebol, Eutrópio não terá que conviver com o estabanado Edcarlos, pelo menos nessa partida. Torço para que o Cássio se apresente menos apavorado e jogue melhor.
.
O discurso do treinador parece ser mais objetivo, embora tenha cometido o pecado de manter o Wellington Monteiro, que já provou inúmeras vezes que seu tempo já passou. Diogo ou mesmo Carlos Eduardo com o recuo do Diguinho parecem ser opções mais criativas.
.
De qualquer modo, conto os minutos para a estréia do Fábio Santos, mesmo sem saber como estão suas condições técnicas e físicas, porque é inadmissível que possam estar piores que as do Wellington.
.
Chegou a hora de torcer e esperar o milagre da recuperação.
.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Fluminense 0 x 1 Santo André. Apresentação pífia!

.
Foi mais uma jornada desastrosa, um verdadeiro vexame. E desta vez não teve perdão, entramos na zona de descenso e pelo andar da carruagem, se a equipe continuar jogando assim, sem nenhum padrão de jogo, a saída de lá será tão ou mais dolorosa do que nos tempos do Renato farofeiro.
.
Antes tarde do que nunca, Parreira sacou que com Fabinho não dá. Parece que se convenceu que o tempo desse cidadão, travestido de jogador de futebol, continuar mamando nas tetas do Fluminense acabou. É um alento. Em compensação, manteve o Wellington Monteiro, que pôs tudo a perder logo aos dois minutos de jogo.
.
Definitivamente, creio que a época de Parreira como técnico de campo já passou. Eu que fui um dos mais entusiasmados com a possibilidade dele vir a dirigir novamente o Fluminense, hoje me curvo às evidências e vejo a repetição daquele filme dantesco da última Copa do Mundo, onde manteve uma equipe repleta de jogadores ultrapassados e outros tantos gordos que nem uma porca, numa pura demonstração de falta de profissionalismo. Não consigo esquecer a mesma resposta de sempre quando inquirido sobre a escalação da Seleção, que tinha Robinho, Fred, Juninho, Gilberto e Cicinho arrebentando: “a escalação é a mesma, do Um ao Onze”.
.
Hoje se vê o mesmo no Fluminense, entra jogo sai jogo e estão lá firmes Wellington Monteiro e Edcarlos, não importando que estejam jogando mal e entregando jogo após jogo. A defesa do Edcarlos foi patética, chegando ao ponto de declarar que “ele parou o Adriano”. Na realidade Adriano é que se parou, quando trocou os treinamentos pelas noitadas. No Fla-Flu perdeu dois gols feitos sozinho na pequena área.
.
É uma pena para o Fluminense, mas impossível que um técnico resista à frente de um time que não consegue vencer Santo André, Avaí e Barueri, por melhor e mais recheado que seja o seu currículo. Desses nove pontos, ganhamos apenas um.
.
É uma pena, repito, pois o futebol brasileiro não deve prescindir de pessoas de elevada estirpe como o Parreira, com sua cultura e educação, bem superiores a muitos grossos, mal educados que nos enchem os ouvidos de baboseiras e mal criações só porque conseguem bons resultados em campo.
.
Começo aqui uma corrente para que a desastrosa administração Horcades nos compense, torcedores tricolores, oferecendo ao Parreira o cargo de Coordenador ou Gerente de Futebol para que ele comande o projeto do novo centro de treinamento, pois nessa função ele ainda é insuperável. Sua presença num cargo hierarquicamente superior servirá também para inibir qualquer tentativa de egocentrismo ou narcisismo por parte do novo técnico e evitar a repetição do desastre causado pela total independência dada ao Renato Gaúcho.
.
Do jogo em si, muito pouco a comentar. Um bando em campo, sem nenhum padrão de jogo e com os garotos jogados às feras num momento bem difícil. De positivo, apenas a estreia do Rui, que mostrou ser superior ao monte de enganadores que atuaram na posição até então, embora tenha sumido no segundo tempo pelo cansaço; o Conca, como sempre, pelo seu futebol refinado e garra sempre presentes e é claro o terceiro cartão do Edcarlos, presente dos deuses e reforço certo contra o Internacional.
.
----------------------------------------------------------------------------------
.
De um tempo para cá, os dirigentes tricolores têm mantido como padrão a contratação de atletas caros e sem nenhuma comprovação de eficiência. Os casos são tantos e já foram inúmeras vezes citados que não precisam ser repetidos.
.
Repatriaram o Thiago Neves a peso de ouro, quando tinham a possibilidade de contratar o Carlos Alberto por mais tempo e menos dinheiro, trouxeram uma infinidade de laterais direitos, todos sem habilidade, deixando escapar o Rui, que estava dando sopa no Náutico. Agora mesmo, o Fabiano Eller deixou o Santos e estuda propostas. Por que não tentar sua contratação, afinal de contas ele já jogou no Fluminense e, à exceção do Thiago Silva, o clube não contou com nenhum zagueiro de melhor qualidade.
.
.
DEZ PONTOS EM TRINTA DISPUTADOS. TÁ FEIA A COISA!
.
---------------------------------------------------------------------------------
.
PARREIRA CAIU! Os resultados por si só já apontavam para esse desfecho. A realidade é que não conseguiu definir um padrão de jogo para o time, manteve a sua teimosia costumeira ao insistir na escalação de jogadores sem a mínima habilidade para envergarem a camisa do Fluminense.
.
Pena que a diretoria acéfala não o resguardou para o comando do projeto do novo CT, porque Parreira ainda é a pessoa mais adequada para isso. Paciência, mais uma bola fora da gestão Horcades.
.
Que venha o novo técnico e que seja um que afaste de vez os fabinhos, wellingtons monteiros, edcarlos, maurícios e marianos.
.
Que seja um técnico com clarividência suficiente para ver que a equipe ainda continua necessitando e muito de um goleiro minimamente razoável.
.
Muricy, talvez seja um sonho alto demais. Mas pelo amor de Deus, RENATO GAÚCHO DE NOVO, NÃO!
.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Corinthians 4 x 2 Fluminense. Os deuses do futebol não perdoam.

.
Até que para uma equipe escalada com quatro jogadores que não sabem jogar e outro numa posição para a qual não tem o menor cacoete a apresentação não foi de todo ruim.
.
O time começou pressionando com seu trio diferenciado, proporcionando a Fred três boas oportunidades para marcar. Infelizmente ele errou as três.
.
Quando acertou uma bela cabeçada, o bandeirinha se apressou em marcar um impedimento milimétrico. O impedimento realmente existiu e pôde ser dedurado pelo “tira-teimas”, mas o senhor da bandeira, a menos que tenha visão de camaleão, jamais poderia tê-lo notado. Provavelmente se fosse do outro lado deixaria passar.
.
Choro de perdedor? Pode até ser, mas esse mesmo senhor da bandeira invalidou uma jogada em que Leandro Amaral estava só, cara a cara com o Felipe, assinalando um impedimento que só ele viu.
.
A partir daí começou o festival de asneiras contumazes nessa defesa dos horrores. Aos vinte e quatro minutos, com a linha burra mais uma vez, Douglas deu um passe preciso para Ronaldo que ganhou fácil na corrida de Edcarlos e assinalou o primeiro.
.
Cinco minutos depois Diguinho, talvez com vontade de mostrar que também sabe fazer lambança ou até para demonstrar ao Parreira que meio campista armador não é e nunca pode ser a sua posição, perdeu a bola infantilmente no meio do campo e propiciou um contra-ataque mortal, que acabou nos pés de Dentinho para marcar 2 x 0.
.
E então tricolores, a coisa, o traste, o sem noção, o nefasto não poderia ficar trás. Errou um passe de menos de dois metros, coisa que não se vê nem nas peladas do Aterro e outro contra-ataque pegou a defesa saindo e gol do Ronaldo, após um festival de lambanças de Edcarlos e Cássio.
.
O maior dos absurdos ainda é o fato do Parreira, além de tentar a todo o custo ressuscitar a coisa, o premiar com a camisa de número 8. Meu Deus, que sacrilégio, a camisa que já foi vestida por Didi, Gerson, Delei, Romeu Pellicciari e tantos outros craques, hoje veste o Fabinho. Só podia dar no que deu. A fúria dos deuses do futebol se voltou contra o Fluminense e o resultado do primeiro tempo foi aquele vexame.
.
O segundo tempo começou do mesmo modo. Os deuses do futebol continuavam com raiva e tapavam os olhos do juizinho caseiro Héber, que não viu a falta clara sofrida pelo Diguinho na lateral da área, embora logo depois tenha paralisado a partida por conta do sangramento em sua cabeça.
.
E o panorama do jogo continuava o mesmo, com o Fluminense com maior posse de bola sem ameaçar muito e numa nova saída errada da defesa, Elias tocou para Ronaldo chutar cruzado e quase marcar novamente.
.
Parreira, então, resolveu parar de desafiar os deuses. De uma tacada só tirou Leandro Amaral, que ainda não aguenta o jogo inteiro, Diguinho e Fabinho, entrando com Carlos Eduardo, Alan e Marquinho.
.
É lógico que a coisa teria que melhorar e aos vinte e sete minutos, Conca partiu do meio do campo, livrou-se de dois adversários e fez um golaço. A essa altura, os deuses já tinham tirado a venda dos olhos do Héber, que confirmou o gol, apesar do outro bandeirinha caseiro agitar freneticamente sua bandeira, marcando impedimento do Alan, que nitidamente não participava da jogada.
.
O jogo só não ficou melhor porque logo em seguida o Marquinho conseguiu perder um gol de dentro da pequena área. Enquanto isso o Tartá não joga nunca. Tá duro de aguentar.
.
Alan, entretanto, corrigiu o erro e após receber passe na grande área, driblou Felipe com categoria e passou para Fred que não fez o gol porque o zagueiro Diego se antecipou e marcou contra.
.
O Fluminense partiu para o ataque e dava mostras que iria empatar a qualquer momento, quando Fred sofreu uma falta clara na entrada da área. Foi quando o árbitro caseiro e sem vergonha teve uma atitude no mínimo estranha. Não marcou a falta e ainda por cima expulsou o Fred. Na distância que estava não viu a falta, mas pode observar os palavrões para justificar o cartão vermelho.
.
Cabe acrescentar que toda a mídia fanática ignorou o fato do Fred ter sofrido a falta. Apenas a menção feita pelo lancenet, classificando-a como “suposta falta”. O único que falou com todas as letras que foi falta foi o José Roberto Wright, acrescentando inclusive que se o árbitro a tivesse marcado nenhum problema posterior teria acontecido.
.
A torcida tricolor está execrando o Héber Roberto Lopes, mas não deveria. Afinal de contas o empate do Fluminense aquela altura não estava no script. Héber já tinha inclusive fugido do roteito quando validou o gol do Conca para desespero do bandeirinha, conforme já citado. Provavelmente imaginou que o Fluminense iria ficar só nesse gol. Alan complicou o jogo e estava claro que o Héber não iria querer correr o risco do empate.
.
Foi mais fácil ignorar a falta e para evitar qualquer complicação futura, expulsar o Fred, o atrevido que tentava fazer mais um gol no "todo poderoso" Corinthians.
.
A partir daí o time esmoreceu um pouco e acabou levando o quarto gol, o terceiro de Ronaldo, que se aproveitou de um rebote do Berna.
.
Foi isso, mas poderia ter sido pior porque uma equipe escalada com Mariano, Edcarlos, Fabinho, Wellington Monteiro e ainda Diguinho de meia de ligação contra o melhor time brasileiro da atualidade era para ter levado uma goleada.
.
O Fluminense continua a dois pontos da zona de rebaixamento, mas antevejo uma luz no fim do túnel. Coma a chegada do Rui, mesmo não se tratando de nenhuma brastemp, Mariano deve sair do time. Com a estréia, se é que algum dia acontecerá, do Fábio Santos, o traste deve ir para a Cucuia e se o Rosinei realmente vier, ou o Parreira parar de perseguir o Tartá, o Diguinho poderá ser recuado para primeiro volante e o Wellington ir para o banco, único lugar que pode ocupar.
.
Ia me esquecendo, ainda tem o Edcarlos. Esse é mais complicado, embora o Fabiano Eller esteja dando sopa no mercado. Até que seria uma boa Fabiano e Luiz Alberto ou Cássio.
.
Ao final da partida, Parreira declarou que tinha avisado antes do jogo que "com eles nessa fase era erro zero. Erramos três vezes e tomamos três gols no primeiro tempo".
.
Ora caro Parreira, avisou pra quem? Fabinho, Edcarlos, Mariano, Wellington Monteiro, Diguinho, de meia armador? Erro zero com eles? Para com isso, brincadeira tem hora.
.
O jogo de domingo contra o Santo André virou de vida ou morte. Vamos lá tricolada, é vencer ou vencer!
.
E DÁ-LHE
FLUZÃO!
.

domingo, 5 de julho de 2009

2 de julho, uma noite para esquecer.

.
A manifestação tricolor no jogo de volta contra o São Paulo
.
.
Caros tricolores,
.
Tínhamos tudo para estar comemorando um ano da façanha inédita.
.
Não quiseram os deuses do futebol que a vez do Fluzão tivesse chegado. E novamente, dentre tantos casos semelhantes, a melhor equipe da competição não logrou obter o tão cobiçado título.
.
E por que o título não veio se o Fluminense era nitidamente superior ao adversário, que por sua vez era infinitamente inferior a São Paulo e Boca Juniors, clubes eliminados com shows de bola?
.
Alguns dirão que é assim mesmo, que “futebol não tem lógica”, “é uma caixinha de surpresas” e outras baboseiras por demais conhecidas.
.
Não penso que seja só por isso. Na realidade, o que houve foi falta de competência, culpa exclusiva do planejamento mau feito.
.
O grande período de inatividade entre a decisão com o Boca Juniors e o jogo em Quito fez com que o time perdesse o ritmo e desmoronasse pateticamente ante o mesmo adversário que já havia enfrentado por duas vezes sem perder.
.
Enquanto o Fluminense ficou treinando, a LDU jogava e como dizia o velho mestre Didi: “treino é treino e jogo é jogo”.
.
E será sempre assim. São Paulo e Internacional provaram recentemente do mesmo veneno. Pouparam as equipes principais e foram eliminados da Libertadores e Copa do Brasil e, se não correr muito atrás do prejuízo, o Inter também perderá a Recopa apesar de ter o melhor elenco.
.
E aquele time mágico tinha tudo para ser campeão. Uma defesa segura, com o melhor zagueiro do Brasil e por incrível que pareça até o Fernando Henrique esteve impecável. Arouca, Cícero, Conca e Thiago Neves poderiam ter formado um meio campo mais habilidoso que o da própria Seleção Brasileira não fosse a intenção gananciosa de manter o Ygor como titular.
.
A desfaçatez foi de tal monta a ponto do Cícero ser escalado como atacante, posição para a qual não tinha o menor cacoete, enquanto Dodô amargava uma injusta reserva, não importando tão belos tivessem sido os gols marcados.
.
Após o desastre, Ygor finalmente foi barrado. Repetiu-se a história: depois da porta arrombada, ferrolho e tramela.
.
Foram necessárias três decisões perdidas (Taça Guanabara, Taça Rio e Copa Libertadores) para que a verdade prevalecesse. Um preço alto demais para a torcida tricolor. Grande parte dela, entre a qual me incluo, jamais perdoará a desídia, a teimosia, o despreparo, o apadrinhamento vergonhoso.
.
Esse blog está a cavaleiro para postar sua opinião sobre o assunto, pois não se cansou de alertar para o perigo que seria a manutenção do Ygor como titular e também a incoerência de deixar o time principal inativo por tanto tempo. Quem duvidar, é só recorrer aos comentários anteriores, publicados nas épocas devidas.
.
Inacreditável é que muitos tricolores ainda apregoam a volta do Renato e sua trupe. Mais espantoso ainda é que um dos mais ilustres e influentes, o Dr. Celso Barros, faz coro com eles e pasmem, ainda tenta reconduzir o Branco ao cargo de coordenador. Isso mesmo, o Branco, ídolo como jogador e um desastre como dirigente, o responsável direto pela não renovação do contrato do Arouca em tempo hábil, o que nos faz ter que engolir Wellingtons Monteiros, Jailtons e outras malas.
.
Celso Barros, embora seja um executivo de sucesso, prova que não leva a sério aquela máxima que coloca os amigos à parte dos negócios. Ruim para o Fluminense.
.
E o pior de tudo é que apesar dos desmandos e da empáfia narcísica Renato continua a se gabar, como prova sua declaração para o globo.com, onde também afirma que se tivesse a oportunidade faria tudo da mesma maneira: _ “Ganhar é consequência. Muita gente já não acreditava que passaríamos nem da primeira fase, e chegamos lá. Com São Paulo e Boca Juniors aconteceu o mesmo. Ninguém merecia aquele título mais do que o Fluminense. Mas o futebol é uma caixinha de surpresas e te trai quando menos espera. E infelizmente caímos nos penaltis”.
.
É isso aí, por mais incrível que pareça, o Renato ainda não se tocou que a decisão só foi para os penaltis por suas incompetência e teimosia. E por isso até hoje a torcida tricolor amarga essa mágoa, essa tristeza incontida, essa decepção impossível de mensurar e para evitar a repetição de episódios semelhantes deve ficar atenta e se mobilizar para não permitir que seus causadores voltem a ocupar cargos de destaque em nosso clube, jamais. O crime perpetrado foi grande demais e merece como pena o banimento total das hostes tricolores.
.
O Fluminense é grandioso demais para sucumbir a essa teimosia nefasta e por isso mesmo existe a certeza de que mais cedo ou mais tarde esse título virá.
.
E DÁ-LHE FLUZÃO!
.