domingo, 29 de setembro de 2013

Goiás 1 x 2 Fluminense. O Fluzão está chegando!

Passes e conclusão perfeitas. Flu 2 x 1.

A notícia sobre a escalação de Luxemburgo contemplar o retorno de Jean, a entrada de Felipe e a manutenção do Biro-Biro trouxe a esperança de que a vitória no Serra Dourada poderia ser obtida.

Tal esperança, porém, esvaiu-se imediatamente ao ver Diguinho perfilado entre os titulares, por ocasião da execução do Hino Nacional.

E durante todo o primeiro tempo vi um Fluminense sem objetividade, tocando a bola para o lado sem levar perigo algum à meta goiana.

A falta de criatividade devida à presença de três volantes era latente e apesar da maior posse de bola, nenhum chute foi dado em direção ao gol de Renan.

Não se trata de execrar a presença do Diguinho, mas a realidade é que ele só consegue desenvolver o seu futebol quando está na plenitude de sua forma física, o que há muito não ocorre, provavelmente devido às inúmeras e constantes contusões.

Sua presença em campo se resume então a faltas desnecessárias, erros de passe e incapacidade de proteger a zaga.

Justiça seja feita porque na noite de ontem até que ele não fez tantas faltas assim, em compensação não conseguiu municiar os atacantes uma vez sequer.

A insistência em escalá-lo nas condições atuais acabará por prejudicá-lo cada vez mais e penso que Vanderlei deveria refletir profundamente sobre o assunto, porque a verdade é que os torcedores não aguentam mais vê-lo trotando em campo sem a mínima objetividade.

No decorrer da transmissão, soube que Felipe sentira um desconforto e por isso mesmo havia sido preservado do início da partida.

Até aí tudo bem, mas por que mudar completamente o modo de jogar se durante todos os treinamentos da semana a equipe jogou com meia criativo?

A coerência sinalizava para a escalação do Eduardo, que mesmo sem experiência tem-se mostrado mais efetivo que Diguinho.  

Ainda bem que Luxemburgo tem o dom de enxergar o jogo e coragem para alterar a equipe no intervalo.

As entradas de Eduardo e Igor Julião, este devido à contusão de Bruno, tornaram o time mais
(foto: Cristiano Borges / Photocamera
 - Globoesporte.com)
incisivo e o gol de empate veio logo aos seis minutos, através de Jean, que atua melhor quando vem de trás como homem surpresa.

Luxemburgo acertou ainda quando aproveitando o desgaste do Goiás substituiu Rhayner por Felipe, porque foi dele o passe primoroso para Biro Biro deixar Sobis livre frente a frente com Renan para marcar o gol da vitória.

A partir daí, foi só posicionar a defesa para neutralizar as bolas lançadas para a área.

No fim, com a escalação mais acertada a equipe garantiu a vitória.

Agora é torcer para São Paulo, Portuguesa, Cruzeiro, Atlético Mineiro e Vasco para que o sonho da Libertadores fique mais perto.


E DÁ-LHE FLUZÃO!  


DETALHES:

Goiás 1 x 2 Fluminense

Local: Serra Dourada, Goiânia (GO); Data: 28/09/2013
Árbitro: Márcio Chagas da Silva
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Daniel Luis Marques (SP)
Gols: Willian Matheus, aos 36' do primeiro tempo; Jean, aos 6' e Rafael Sóbis, aos 39' do segundo.
Cartões amarelos: Bruno, Edinho e Igor Julião

Goiás: Renan, Yuri (Thiago Mendes, 9'/2ªT), Rodrigo, Valmir Lucas e William Matheus (Eduardo Sasha, 27'/2ºT); Amaral, David, Dudu Cearense (Renan Oliveira, 15'/2ºT), Ramon; Roni e Walter - Técnico: Enderson Moreira.

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno (Igor Julião, intervalo), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Diguinho (Eduardo, intervalo); Rhayner (Felipe, 20'/2ºT), Biro Biro e Rafael Sobis - Técnico: Vanderlei Luxemburgo.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Fluminense 1 x 1 Coritiba. Dois pontos cruciais!


Esse empate com o Coritiba não estava nos planos de nenhum tricolor.

Na simulação para a conquista da vaga para a Libertadores considerei esses três pontos como favas contadas.

Com eles o Fluminense ocuparia hoje a sétima colocação e estaria a um ponto do Goiás, dois do Internacional e sete do Grêmio, além de abrir uma diferença de oito pontos da zona de rebaixamento.

A certeza da vitória se aclarou ainda mais quando Marquinho Santos, técnico do Coritiba, anunciou sua decisão de poupar o Alex e discorreu sobre o número de desfalques que teria,

Pensava que as dificuldades sentidas contra Portuguesa e Bahia serviriam de lição a Luxemburgo para não repetir o esquema com três volantes ao menos nos jogos do Maracanã, onde equipes francas atiradoras costumam entrincheirar-se na busca pelo empate e no milagre de uma bola vadia.

Recusei-me a acreditar quando ouvi a escalação com a presença de três volantes e, pior ainda, um deles sendo o Diguinho.

Aqui um parêntese, nada pessoal contra o Diguinho, mas escalá-lo em momentos cruciais dentro do campeonato após uma infinidade de tempo às voltas com o departamento médico não me parece a decisão mais acertada.

Diguinho não conseguiu ainda recuperar a condição física dos tempos de Botafogo e no seu início no próprio Fluminense e a consequência de sua presença em campo foi a esperada: atuação discretíssima, erros bisonhos de passe, botinadas desnecessárias e faltas perigosas.

A vantagem de Vanderlei é que ele enxerga melhor o jogo e não teme fazer alterações no intervalo ou mesmo durante o primeiro tempo.

Só não concordo com a preocupação excessiva em justificar as alterações sempre que um medalhão do Abel é sacado.

As mexidas do intervalo devolveram ao time o predomínio do jogo e o Coritiba nada fez, a não ser o último contra ataque causado muito mais pela afobação dos tricolores em buscar a vitória do que por seus próprios méritos.

Dessa vez, porém, a virada não veio e dificultou em muito o objetivo maior, que para ser alcançado exigirá a recuperação desses pontos em jogos mais difíceis e distantes de casa.

Discutível o pensamento de nosso treinador sobre o modo de escalar a equipe. Segundo ele: “Futebol é assim. Observamos o primeiro tempo e tem de criar uma característica e deixar alternativas. Nosso time hoje tem um desenho. Se começar como o do segundo tempo, pode ter algum prejuízo”.   (sic)

Qual prejuízo pode ser maior do que sair do primeiro tempo perdendo?

Será que esse comportamento é alimentado pela necessidade de afirmação? “Vejo tão bem o jogo, mudo no intervalo e consigo as viradas”.

Claro que é um devaneio, mas jogando em casa contra adversários menos tradicionais e que vem somente em busca de empates, partir para cima desde o início é o único modo de evitar a perda de pontos preciosos como os de sábado.

E para que Luxemburgo reflita e quem sabe evite repetir esse erro recorrente, a classificação a seguir, montada considerando uma utópica vitória sobre o Coritiba, dá uma ideia exata do tamanho do prejuízo causado pela sua decisão.




DETALHES:

Fluminense 1 x 1 Coritiba

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Data: 21/9/2013
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Auxiliares: José Eduardo Calza (RS) e Bruno Salgado Rizo (SP)
Gols: Lincoln, aos 30' do primeiro tempo e Gum, aos 6' do segundo
Cartões vermelhos: Rafinha

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos (Ronan, Intervalo); Edinho, Diguinho (Biro Biro, Intervalo) e Wagner; Rafinha, Rhayner (Samuel, 19'/2ºT) e Rafael Sobis. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Coritiba: Vanderlei, Victor Ferraz, Luccas Claro (Bonfim, 3'/2ºT), Chico e Escudero; Gil, Bottinelli (Dudu Figueiredo, 8'/2ºT), Robinho e Lincoln (Emerson Santos, 33'/2ºT); Vitor Júnior e Jânio. Técnico: Marquinhos Santos.



E DÁ-LHE FLUZÃO! RUMO À LIBERTADORES!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Criciúma 1 x 2 Fluminense. A Libertadores está logo ali!


Bruno foi o "cara" da vez. (foto: Globoesporte.com / Eduardo Valente / Agência Estado)

Mais uma virada marcante.

Aos poucos o time vai adquirindo a confiança perdida e demonstra ter condição de jogar de igual para igual com qualquer adversário e em qualquer campo, exceção talvez a Cruzeiro e Botafogo, que realmente sobram no campeonato.

Vanderlei está conseguindo resgatar o mito do time de guerreiros, o que aumenta a esperança na classificação para a Libertadores.

A distância para o Atlético-PR continua a mesma, mas agora podemos também mirar o Grêmio, afastado dos mesmos nove pontos.

Considerando ainda a grande possibilidade da Copa do Brasil ser vencida por Botafogo, Grêmio ou Atlético-PR, o time a ser batido passa a ser o Inter, apenas cinco pontos à frente.

Acrescente-se ainda que Grêmio, Atlético-PR e Internacional ainda jogam entre si, o que nos favorece quaisquer que sejam os resultados.

A missão será árdua, difícil de ser conseguida, mas o fato do Fluzão já ter conseguido proeza maior nos transmite certo otimismo.

O início do jogo com o Criciúma foi catastrófico.

A escalação do Diguinho, recém-chegado do departamento médico, foi um erro grosseiro do Luxemburgo.

O resultado não poderia ser outro: faltas duras, cartão amarelo e pênalti.

Nesse caso nem falta foi, mas em virtude de seu histórico marcações de faltas e pênaltis são esperadas a qualquer momento.

Não só os árbitros, mas também os atacantes partem pra cima dele procurando o choque e quase sempre o resultado é o mesmo.

Não entendi como após elogiar a atuação do Fábio contra a Portuguesa, Vanderlei resolveu sacá-lo da cartola, ainda mais depois de tê-lo advertido no treino por entrada violenta em Igor Julião.

Ao ver a escalação, cheguei a pensar com meus botões: que lobista eficiente deve ter o Diguinho. Lobista ou padrinho forte.

Ainda bem que Luxemburgo enxergou a tempo e corrigiu o rumo antes do intervalo. Não precisava dar as explicações esdrúxulas que deu.

O time melhorou e deixou de ser acuado em seu campo e com a entrada de Rafinha as chances aumentaram e com um pouco mais de capricho nas finalizações o placar poderia ter sido aumentado.
(foto: Globoesporte.com / Fernando Ribeiro
/ Agência Estado)

Não podemos negar que a sorte também nos favoreceu com bola na trave e diversos milagres do Cavalieri, inclusive na defesa do pênalti. 

Na próxima rodada um adversário que está a nossa frente: Coritiba.

O apoio da Torcida será fundamental para mais uma vitória.

E que Vanderlei não se esqueça de que no lado adversário estará o Alex, exímio cobrador de faltas, o que sinaliza para a necessidade de manter o Diguinho no banco, amarrado se necessário for.

Até lá.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Criciúma 1 x 2 Fluminense

Local: Estádio Heriberto Hülse, Criciúma (SC); Data: 18/9/2013
Árbitro: Jean Pierre Lima (RS)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos e Emerson Augusto de Carvalho
Gols: Lins,aos 38' e Bruno, aos 44' do primeiro tempo; Bruno, aos 25' do segundo
Cartões amarelos: Diguinho, Edinho

Criciúma: Helton Leite, Sueliton, Matheus Ferraz, Leonardo e Marlon (Gilson, 7'/2ºT); Ewerton Páscoa, Elton e João Vitor; Lins, Fabinho (André Gava, intervalo) e Marcel (Wellington Paulista, 23'/2ºT). Técnico: Silvio Criciúma


Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Felipe, 39'/2ºT), Rafinha (Biro-Biro, 21'/2ºT) e Wagner (Fábio Braga, 35'/2ºT); Rhayner e Rafael Sobis. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Fluminense 2 x 1 Portuguesa. A nove pontos do Paraíso!

A empatia está de volta.  (foto: Wagner Meier / LANCEPress)

Estou cansado de ler e ouvir sobre os pontos necessários para “salvar” o Fluminense da degola.  

E o pior é que ilustres tricolores embarcam nessa canoa furada e compartilham da mediocridade da mídia cretina.

Recuso-me a pensar por baixo e continuo no firme propósito de afirmar que estamos a apenas nove pontos do lugar que o Fluminense merece.

“Visionário”, “doido varrido”, podem pensar. Mas ainda assim prefiro sonhar mais alto que a maioria desanimada.

Não que o time seja uma maravilha. O tempo provou que o decantado “melhor elenco” nunca passou de uma falácia criada por dirigentes incompetentes.

É sim um dos mais caros, se não for o mais, com muita gente ganhando o que não merece, consequência do fato de que quem paga não o fazer com o dinheiro próprio.

Além disso, perdeu as cinco principais peças que juntamente com Cavalieri foram as responsáveis diretas pela conquista do tetra.

Pode ser que Jean e Fred voltem a tempo de dar uma ajuda, o que é difícil se for levada em conta a eficácia de nosso departamento médico.

Mas no momento o que interessa mesmo é que o time aos poucos está encorpando.

Sumiu a sonolência, o desânimo, enfim a soberba de alguns bons jogadores que se consideravam mais craques do que realmente são.

Jogando com humildade e raça provaram que podem ser melhores e obter bons resultados.

Afinal de contas, à exceção de Cruzeiro e Botafogo, qual clube apresenta padrão de jogo confiável?

À medida que o tempo passa alguns dos tradicionais cavalos paraguaios que partiram na frente já começam a dar sinais de que não irão aguentar o tranco.

Então é só correr, empenhar-se, literalmente “comer grama” para quem sabe conseguir mais uma arrancada histórica.

É difícil? Muito, quase impossível, mas já foi assim em vezes anteriores.

O jogo contra a Portuguesa pode ser o marco da grande virada.

O volume de jogo mostrado no segundo tempo reforça a esperança.

Os erros foram poucos e até quem não vinha jogando bem mereceu destaque.

Ah, mas o adversário era fraco, dirão os pessimistas.

Pode ser, mas nos venceram no turno e também a vários outros adversários endeusados pela mídia.

Com apoio incondicional da Torcida pode ser que o milagre aconteça de novo.

Eu ainda acredito e você?


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 2 x 1 Portuguesa

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Data: 14/9/2013
Árbitro:  Wilton Pereira Samapio (GO)
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Bruno Boschilia (PR)
Gols: Diogo, aos 33ꞌ do primeiro tempo; Rafael Sobis, aos 14ꞌ e Wagner, aos 26ꞌ do segundo.
Cartões amarelos: Bruno e Biro Biro

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Fábio Braga (Felipe, 23ꞌ/2ºT), Rafinha (Biro Biro, intervalo) e Wagner; Rhayner (Samuel, 23ꞌ/2ºT) e Rafael Sobis - Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Portuguesa: Lauro, Luis Ricardo, Moisés Moura, Valdomiro, Rogério, Ferdinando, Moisés, Wanderson (Correa, 28ꞌ/2ºT), Bruno Henrique (Bruninho, 17ꞌ/2ºT), Diogo (Bergson, 19ꞌ/2ºT) e Gilberto - Técnico: Guto Ferreira.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Atlético-PR 1 x 1 Fluminense. E a Libertadores? Pode ser.


Finalmente um gol de falta decisivo. (foto: Globoesporte.com)

As experiências de Luxemburgo começam a dar frutos.

À exceção de Willian, que precisa aperfeiçoar os passes e a noção de cobertura, os demais à medida que entram vão se saindo bem.

Rhayner e Biro Biro precisam parar de tentar cavadas, como o próprio treinador observou e ficou de cobrar durante os treinos da semana.

Deveriam se espelhar em Wellington Nem, que mesmo puxado, agarrado e empurrado partia pra dentro do gol.

O jogo de ontem foi outro que poderíamos ter vencido. Bastaria um pouco mais de calma e malícia tanto de Rhayner como de Biro Biro.

Mas, considerando o momento do adversário, o empate fora de casa não pode ser considerado de todo ruim.

A volta do Jean certamente trará mais solidez ao meio de campo e melhores resultados.

Só espero que o departamento médico não demore como de costume a colocá-lo em condições de jogo.

Não acredito em rebaixamento, embora a preocupação sempre exista.

Prefiro acreditar que a Copa do Brasil será vencida por Botafogo, Grêmio ou Atlético-PR  e que a Sul Americana por algum clube “hermano”.

Desse modo a Libertadores estaria a sete pontos de Corinthians, Inter ou Santos. Dez, se o Inter vencer o Vitória.

Difícil, mas não impossível.

Por que não sonhar?


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Atlético-PR 1 x 1 Fluminense

Estádio: Durival Britto, Curitiba, PR; Data: 11/9/2013
Árbitro: Fabrício Neves Corrêa (RS)
Auxiliares: Rogério Pablos Zanardo (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
Gols: Éderson, aos 16' e Rafael Sobis, aos 45' do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Rafinha e Felipe

Atlético-PR: Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Zezinho (Maranhão, Intervalo); Bruno Silva (Felipe, 39'/2ºT), João Paulo, Everton e Paulo Baier (Dellatorre, 23'/2ºT); Éderson e Marcelo – Técnico: Vagner Mancini.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Willian (Biro Biro, 28'/1ºT), Rafinha (Felipe, 10'/2ºT) e Wagner; Rhayner e Rafael Sóbis (Eduardo, 35'/2ºT) – Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

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O estranho vazamento do contrato com a Unimed.

A parceria com a Unimed-Rio foi firmada em 1999 e todos os seus contratos contém cláusula de confidencialidade.

Nesses quatorze anos de parceria jamais houve qualquer vazamento de informações sobre o escopo dos referidos contratos.

Bastou, entretanto, que um funcionário da Procuradoria Geral da Receita, flamenguista de carteirinha, exigisse a sua apresentação para que o vazamento ocorresse.

Não quero em hipótese alguma ligar o nome desse cidadão ao vazamento, que pode ter sido obra de qualquer pessoa, seja da Receita, da Unimed ou do próprio clube.

O fato, porém, é que a exigência estapafúrdia deu chance aos oportunistas de plantão de se aproveitarem da situação.

Se ele não pretendia mesmo liberar as verbas das vendas de Wellington Nem e Thiago Neves não deveria ter exigido a apresentação do contrato. Simples assim.

Ontem mesmo o candidato ligado à gestão passada e derrotado das últimas eleições,  veio a público aventando a possibilidade de impeachment do presidente, esquecendo-se de que Sandro Lima já recebia remuneração da Unimed desde a catastrófica gestão de Horcades.

No momento atual, o que menos o Fluminense precisa é de políticos infiltrados em sua administração.

Estranhíssimo.

domingo, 8 de setembro de 2013

Fluminense 1 x 0 Bahia. Valeu Fluzão!

(foto: Terra.com.br / Ricardo Ayres / Photocamera)

Valeu Biro Biro. Pelo oportunismo no gol e pelas arrancadas, sumidas desde a saída de Wellington Nem.

Valeu Felipe. Pela inteligência ao rolar a bola para Sobis imediatamente após receber a falta.

Valeu Sobis. Por mostrar que é preciso chutar de fora da área.

Valeu Vanderlei. Por fazer a leitura perfeita e realizar as substituições exatas para mudar o destino do jogo.

Valeu equipe. Por ter disputado cada lance com dedicação e raça.

Valeu Siemsen. Por entender que é momento de encher o Maraca.

Valeu Torcida Tricolor. Pela presença e apoio incondicional.

Embora sofrida a vitória serviu para mostrar que o time acordou e voltou a jogar com a garra que sempre o caracterizou.

E só assim poderá superar a ausência do sexteto mágico responsável pela conquista do tetra, do qual somente Cavalieri continua presente.

O esquema de três volantes com Vagner na armação, que havia funcionado bem em Belo Horizonte, não surtiu efeito contra um adversário amontoado na defesa à espera de um erro fatal.

Por isso os quarenta e cinco minutos iniciais foram de pânico para os quase vinte e oito mil tricolores presentes e o gol do Bahia só não aconteceu porque seus atacantes desperdiçaram as oportunidades dadas pela defesa tricolor.

Apesar de seu potencial, Willian necessita ainda de melhora no passe. Repetiu o mesmo erro do jogo contra o Goiás e quase a casa cai.

Marcos Jr, depois da longa inatividade, ainda está longe de sua forma física e por isso mesmo pouco tem produzido em campo e Samuel só consegue jogar bem quando tem outro atacante de peso ao seu lado.

Wagner uma vez mais com a responsabilidade de armação voltou a ficar perdido e fez uma primeira etapa apenas razoável.

Ainda bem que Luxemburgo enxergou o jogo com clareza e tratou de corrigir a deficiência em tempo hábil para alterar o panorama na segunda etapa.   

Após as substituições o Fluminense tomou as rédeas do jogo. As arrancadas de Biro Biro, a cadência de Felipe e a presença de Sobis contribuíram para que todos melhorassem de produção e aí a defesa adversária ficou atônita.

A presença maior em campo não permitiu que o Bahia conseguisse empatar, mas ainda assim tivemos alguns sobressaltos até o final.

O desastrado planejamento de Rodrigo Caetano e Sandro Lima nos impingirá muito sufoco até o fim do campeonato, por isso será imprescindível o apoio incondicional da Torcida Tricolor para evitar outro desastre.

Considerando que no momento atual Felipe é o único armador de ofício e que sua condição física não permite sua presença o tempo todo, creio que esses dirigentes poderiam pensar em contratar alguém para ajudar na armação.

É fato não existir no mercado nenhum virtuose disponível, mas olhando com cuidado para a série B pode ser que encontrem algum nome.

O que me vem à mente é o de Marquinhos, hoje no Avaí. Não é nenhum craque de primeira grandeza, mas é experiente, sabe conduzir e passar a bola com alguma precisão e principalmente sabe bater falta nas proximidades da área, como mostram as várias que converteu, inclusive contra o próprio Flu.    

A vitória melhorou um pouco a posição na tabela, mas não garante a permanência na Série A, por isso não podemos deixar de comparecer aos jogos em casa.

Mas a notícia boa mesmo foi a declaração do Conca de que as negociações de seus agentes com o Fluminense estão adiantadas e que ele espera assinar logo o pré-contrato.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Fluminense 1 x 0 Bahia

Local: Maracanã, Rio de Janeiro; Data: 27/09/2013
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Marcus Vinícius(MG)
Gol: Biro Biro, aos 20' do segundo tempo
Cartões Amarelos: Bruno, Biro Biro e Felipe

Fluminense:
 Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, William (Felipe,- Intervalo), Rafinha e Wagner; Marcos Junior (Biro Biro, Intervalo) e Samuel (Rafael Sóbis, 19'/2ºT).  Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Bahia: Marcelo Lomba; Angulo, Titi, Lucas Fonseca e Raul; Fahel, Helder e Feijão; Fernandão, Wallyson (Diones, 26'/2ºT) e William Barbio (Obina, 35'/2ºT). Técnico: Cristóvão Borges

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Atlético-MG 2 x 2 Fluminense. Merecíamos mais!




(foto: Terra.com.br / Paulo Fonseca / Photocamera)

Confesso que estava sem a mínima vontade de assistir ao jogo e nem mesmo a confiança transmitida por Roberto Sander durante a visita ao Stand do Fluminense, na Bienal do Livro, foi capaz de alterar meu pensamento.

Na oportunidade, disse a ele que provavelmente assistiria apenas até o primeiro gol do Atlético, na esperança de que Cavalieri em noite inspirada conseguisse manter o zero no placar.

Isso porque depois da pífia exibição daquele bando descompromissado contra o Santos não conseguia enxergar vislumbre algum de qualidade no que sobrou do elenco tetracampeão.

Logo no início, porém, percebi que o espírito da equipe era outro.

As boas atuações de Rafinha e Rhayner deram mais liberdade a Wagner, que pode assim voltar atuar em sua verdadeira posição e não como meia armador específico, função com a qual nunca se identificou.

Acho que Vanderlei finalmente achou o esquema ideal para ser utilizado com os atletas atualmente em disponibilidade.

Com a recuperação do Jean espero que ele recue o Edinho para a zaga e nos livre de “Andersons”, “Leandros Euzébios”, “Digões” e outros contumazes fazedores de falta nas imediações da grande área.

Não que considere Edinho um craque, mas inexplicavelmente ele consegue ser menos ruim que a plêiade de zagueiros herdada do Abel.

Esse é um fato para ser observado também pelo preparador de goleiros, pois não é possível que tomemos gols de falta a toda hora.

Cavalieri demonstrou mais uma vez não saber se posicionar nesse tipo de cobrança. E o pior é que não tenta nada de novo; inverter a barreira ou mesmo não formá-la, quem sabe?

No segundo gol de Ronaldinho, a barreira serviu apenas para direcionar o seu chute.

Se ela não existisse quem não garante que ao tentar aplicar mais força a bola não iria subir?

Como está provado que com barreira qualquer bola entra independente do batedor, algo novo poderia ser tentado.

Já ouvi entrevista do Zico em que ele afirmou que a barreira facilita a vida do bom batedor.

Uma pena, porque em que pese a maior posse de bola do Atlético, poucas foram suas chances reais de gol e se não fossem a falta desnecessária do Anderson e a cavada tola de Sóbis quando poderia ter de prosseguido na jogada certamente estaríamos comemorando os três pontos conquistados.

Gostei da estratégia do Vanderlei e espero que ele a mantenha na próxima rodada mesmo com a ausência do Rhayner.

Contudo faltou ao “professor” um pouco de malícia ao efetuar as substituições, pois as seguidas faltas sobre o Rhayner não marcadas deveriam servir como indicativo de que o juiz caseiro estava de má vontade com ele.

Deixá-lo em campo só podia dar no que deu.

Não dúvida de que a falta foi passível de amarelo, mas se o mesmo critério fosse usado para o time da casa, pelo menos uns dois de lá deveriam receber punição idêntica.  

Bola pra frente porque continuando com essa pegada desaparece o risco de rebaixamento.

E o começo tem que ser no próximo sábado, quando uma vitória livrará o Fluzão da zona independentemente de qualquer outro resultado e mesmo que o São Paulo vença o seu jogo de hoje.

Então Galera, vamos encher o Maraca.

Até lá.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

Atlético-MG 2 x 2 Fluminense

Estádio: Independência, Belo Horizonte (MG); Data: 4/9/2011
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Gols: Wagner, aos 13’ e Ronaldinho, aos 47’ do primeiro tempo e Rhayner, aos 29’ e Ronaldinho, aos 29’ do segundo.
Cartões amarelos: Cavalieri, Rafinha e Marcos Júnior
Cartão vermelho:  Rhayner

Atlético-MG: Victor; Michel (Rosinei, 1'/2ºT), Réver, Leonardo Silva e Richarlyson (Emerson, 28'/2ºT); Pierre, Luan, Ronaldinho e Guilherme (Neto Berola, 22'/2ºT); Fernandinho e Diego Tardelli. Técnico: Cuca.

Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Willian, Wagner (Felipe, 39'/2ºT) e Rafinha (Marcos Junior, 18'/2ºT); Rafael Sóbis (Samuel,  18'/2ºT) e Rhayner. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Fluminense 0 x 2 Santos. Cruzada contra o rebaixamento!


A cada jogo que passa mais forte fica a constatação: a realidade da luta contra o rebaixamento.

Convém observar que a rigor o Fluminense já se encontra na zona de descenso e que para isso seja concretizado formalmente bastará ao São Paulo ganhar quatro pontos de seus dois jogos faltantes contra adversários bem mais fracos.

Não encontro mais palavras nem ânimo para escrever o óbvio: o elenco tricolor é uma balela.

Aliás, a constatação já vinha sendo cristalizada desde o ano passado, onde os brilhos de Cavalieri, Jean, Fred, Thiago Neves e Wellington Nem encobriam a mediocridade do resto da equipe.

Alguns ainda incluem o Deco nesse grupo, mas não vou nem considerá-lo, face às raras oportunidades em que ele esteve em campo.

Cansado de bater sempre na mesma tecla, resolvi apelar e transcrever as palavras de Roberto Sander, publicadas em seu blog no site NETFLU.com.br.

"Depois de um início até animador, quando o Fluminense de Luxa parecia que iria sair da pasmaceira em que se encontrava, voltamos à estaca zero o que deixa flagrante os erros de planejamento para 2013, principalmente no que diz respeito a reforços. Desde as minhas primeiras postagens do ano – podem ir lá conferir – avisava que com a base do time campeão brasileiro – por mais paradoxal que pudesse parecer – não iríamos a lugar algum. 
Não deu outra: pagamos mico na Taça Guanabara, no Campeonato Carioca e agora no Campeonato Brasileiro.
O que conseguimos no Brasileiro do ano passado já foi uma façanha rara. Achar que continuaríamos a ter o mesmo sucesso apenas com base em exibições de exceção de três ou quatro jogadores foi o grande equívoco da direção tricolor.
Foi muita ingenuidade ter acreditado que contando com jogadores limitados e ultrapassados como Edinho, Diguinho, Anderson, Leandro Euzébio, Bruno, Wagner, entre outros, o Fluminense conseguiria, por exemplo, um título de Libertadores.
E não adianta as viúvas do Abel se arvorarem, pois foi este treinador que bancou esse elenco e rejeitou os possíveis reforços, inclusive o Elias, que brilha hoje no Flamengo. Não tenho dúvida de que com ele (Elias) no lugar do Edinho, o Fluminense seria um time muito, muito melhor. Sem contar com o papo furado e inconsequente de que tínhamos zaga para cinco anos. Está provado que não temos nem para um mês!
A verdade é que a grande diferença do Fluminense desse ano para o do ano passado é que nossos craques já não fazem milagres. Cavalieri, depois de melhorar um pouco nos últimos jogos, voltou a falhar. Fred, desde o início do ano, é uma caricatura de artilheiro. Jean também não é sombra do que foi em 2012. Nem foi embora. E Deco, que mesmo participando de poucos jogos ainda desequilibrava, já pendurou as chuteiras. O que sobrou? Talvez apenas Sóbis, que fez bons jogos esse ano, mas já caiu também de produção.
Portanto nada acontece por acaso. O que está acontecendo hoje com o Fluminense, na verdade, é um processo contínuo que vem de longe. Acho que não vamos cair, como muitos já vaticinaram, mas o risco existe. E para mudar esse quadro é preciso de uma chacoalhada maior. É preciso que vários jogadores sejam barrados (sobretudo Edinho como primeiro volante) e outros sejam contratados. É preciso, enfim, de um técnico de coragem para fazer isso. Foi assim que o Cuca nos livrou a cara em 2009. Tendo coragem, ousadia.
Mas por enquanto Luxemburgo não está se mostrando capaz de enfrentar esse desafio. Está cometendo os mesmo erros que derrubaram Abel. Diz que o time não precisa de reforços e mantém na equipe jogadores que talvez não tivessem vaga em time da segunda divisão. De qualquer forma, prefiro nem cogitar essa possibilidade".
Roberto Sander – NetFlu.com.br

Sander expressa com clareza o pensamento da maioria dos tricolores, embora “as viúvas do Abel”, como ele mesmo denomina, insistem em imputar a culpa ao atual treinador.

Para os desavisados a posição desse blog poderá parecer incoerente, pois afinal de contas foi grande a campanha para a contratação do Abel quando da saída do Muricy.

O fato é que Abel é um treinador peculiar porque sempre apresenta resultados nos inícios de seus trabalhos.

Não interessa o fato dele treinar pouco, apresentar esquemas de jogo desatualizados e pouco criativos porque com o seu espírito agregador ele sempre tem conseguido títulos importantes.

Foi assim em sua passagem pelo Internacional e também no Fluminense em 2005 e 2012.

O problema é que durante as conquistas Abel tende a cristalizar sólidas amizades com alguns atletas, seus famosos “homens de confiança”, que com isso ganham  status de intocáveis, situação insustentável para o êxito futuro do grupo.

O exemplo mais contundente, Elias, já foi abordado pelo Sander, ao qual acrescento a estapafúrdia ideia de não recomendar a contratação do Cícero para que o clube pudesse renovar com o Diguinho e ainda por cima por dois anos.

É um acinte vê-lo desfilando com o número 8 às costas, camisa que já foi vestida por craques de verdade, como Didi, Gerson e Deley.  

Abel permitiu também que apoiadores revelados em Xerém, como Higor, Lucas Patinho e Fernando fossem emprestados a clubes sem expressão alguma, optando pela manutenção de Eduardo que jamais havia conseguido a titularidade absoluta no time de juniores.

Difícil saber a razão, mas a vontade de garantir a vaga para seus apadrinhados pode ter sido a causa de mais essa decisão errônea.

O fato é que Vanderlei ou qualquer outro técnico, seja ele Mourinho, Guardiola, Rinus Mitchel, se vivo fosse, dificilmente conseguirá imprimir padrão de jogo com o elenco atual.

Torço para que consiga ao menos nos livrar de mais um rebaixamento.

É preciso que o Presidente intervenha no departamento de futebol, de preferência demitindo a dupla responsável pelo planejamento errático, sem dúvida a principal causa do caos que se instalou na equipe.

E até lá, só nos resta torcer, sofrer e esperar por um milagre.


DETALHES:

Fluminense 0 x 2 Santos

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Data: 31/8/2013
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Cristhian Passos Sorence (GO)
Gols: Thiago Ribeiro, aos 12' e Cícero, aos 28' do primeiro tempo.
Cartão amarelo: Gum

Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Willian (Felipe. intervalo), Eduardo (Wagner, intervalo); Rhayner (Marcos Jr, 12'/2ºT), Rafael Sobis e Fred. Técnico: Vanderley Luxemburgo

Santos: Aranha, Cicinho, Edu Dracena, Durval e Mena; Renê Jr., Alan Santos (Pedro Castro, 37'/2ºT) e Cícero; Everton Costa, Leandrinho (Léo, 25'/2ºT) e Thiago Ribeiro (Giva, 40'/2ºT). Técnico: Claudinei Oliveira