Passes e conclusão perfeitas. Flu 2 x 1. |
A notícia sobre a escalação de
Luxemburgo contemplar o retorno de Jean, a entrada de Felipe e a manutenção do
Biro-Biro trouxe a esperança de que a vitória no Serra Dourada poderia ser obtida.
Tal esperança, porém, esvaiu-se imediatamente
ao ver Diguinho perfilado entre os titulares, por ocasião da execução do Hino
Nacional.
E durante todo o primeiro tempo vi um
Fluminense sem objetividade, tocando a bola para o lado sem levar perigo algum
à meta goiana.
A falta de criatividade devida à presença
de três volantes era latente e apesar da maior posse de bola, nenhum chute foi
dado em direção ao gol de Renan.
Não se trata de execrar a presença do
Diguinho, mas a realidade é que ele só consegue desenvolver o seu futebol quando
está na plenitude de sua forma física, o que há muito não ocorre, provavelmente
devido às inúmeras e constantes contusões.
Sua presença em campo se resume então a faltas desnecessárias, erros de passe e incapacidade de proteger a zaga.
Justiça seja feita porque na noite de
ontem até que ele não fez tantas faltas assim, em compensação não conseguiu
municiar os atacantes uma vez sequer.
A insistência em escalá-lo nas
condições atuais acabará por prejudicá-lo cada vez mais e penso que Vanderlei
deveria refletir profundamente sobre o assunto, porque a verdade é que os
torcedores não aguentam mais vê-lo trotando em campo sem a mínima objetividade.
No decorrer da transmissão, soube que
Felipe sentira um desconforto e por isso mesmo havia sido preservado do início da
partida.
Até aí tudo bem, mas por que mudar
completamente o modo de jogar se durante todos os treinamentos da semana a
equipe jogou com meia criativo?
A coerência sinalizava para a
escalação do Eduardo, que mesmo sem experiência tem-se mostrado mais efetivo
que Diguinho.
Ainda bem que Luxemburgo tem o dom de
enxergar o jogo e coragem para alterar a equipe no intervalo.
As entradas de Eduardo e Igor Julião,
este devido à contusão de Bruno, tornaram o time mais
incisivo e o gol de
empate veio logo aos seis minutos, através de Jean, que atua melhor quando vem
de trás como homem surpresa.
(foto: Cristiano Borges / Photocamera - Globoesporte.com) |
Luxemburgo acertou ainda quando aproveitando
o desgaste do Goiás substituiu Rhayner por Felipe, porque foi dele o passe
primoroso para Biro Biro deixar Sobis livre frente a frente com Renan para
marcar o gol da vitória.
A partir daí, foi só posicionar a
defesa para neutralizar as bolas lançadas para a área.
No fim, com a escalação mais acertada a
equipe garantiu a vitória.
Agora é torcer para São Paulo,
Portuguesa, Cruzeiro, Atlético Mineiro e Vasco para que o sonho da Libertadores
fique mais perto.
E
DÁ-LHE FLUZÃO!
DETALHES:
Goiás 1 x 2 Fluminense
Local: Serra
Dourada, Goiânia (GO); Data: 28/09/2013
Árbitro: Márcio Chagas da Silva
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Daniel Luis Marques (SP)
Gols: Willian Matheus, aos 36' do primeiro tempo; Jean, aos 6' e Rafael Sóbis, aos 39' do segundo.
Cartões amarelos: Bruno, Edinho e Igor Julião
Árbitro: Márcio Chagas da Silva
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Daniel Luis Marques (SP)
Gols: Willian Matheus, aos 36' do primeiro tempo; Jean, aos 6' e Rafael Sóbis, aos 39' do segundo.
Cartões amarelos: Bruno, Edinho e Igor Julião
Goiás: Renan, Yuri (Thiago Mendes,
9'/2ªT), Rodrigo, Valmir Lucas e William Matheus (Eduardo Sasha, 27'/2ºT);
Amaral, David, Dudu Cearense (Renan Oliveira, 15'/2ºT), Ramon; Roni e Walter - Técnico: Enderson Moreira.
Fluminense: Diego Cavalieri, Bruno (Igor
Julião, intervalo), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Diguinho
(Eduardo, intervalo); Rhayner (Felipe, 20'/2ºT), Biro Biro e Rafael Sobis - Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
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