domingo, 30 de agosto de 2009

Santos 2 x 0 Fluminense. Chega de covardia!

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É isso tricolores, não consigo entender onde quer chegar o Renato Gaúcho escalando um meio campo formado por Fabinho, Diogo e Diguinho. O pior é que o erro se repete continuamente, rodada após rodada, sem que o técnico e seu assessor direto não consigam ver que o problema maior do time reside nessa incoerência insana.
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A defesa é fraca, todos sabemos. Mas com um meio campo que não cria, não ganha um rebote e perde bolas infantis a toda hora, o que se pode esperar?
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O ataque não existe, também sabemos. Roni e Kiesa estão longe de formar a dupla de ataque ideal para qualquer equipe. As poucas bolas que recebem em condições são concluídas quase sempre de maneira bisonha.
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Então a única solução visualizada pelo Renato é a da covardia, com a escalação de três volantes, ou melhor três cabeças de área, ou melhor ainda três cabeças de bagre, na vã esperança de que com essa providência o time não irá tomar gols.
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Aconteceu seguidamente contra Atlético Mineiro, Cruzeiro, Palmeiras, Atlético Paranaense, Vitória, Coritiba, São Paulo e Santos. Não perdemos para o Barueri porque seus atacantes cansaram de perder gols feitos.
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E a continuar com essa teimosia burra não há recuperação plausível. O Sr. Tote Menezes, que gosta de meter o bedelho em tudo, poderia ao menos tentar se redimir das asneiras que faz, sinalizando ao Renato para parar com essa posição covarde que não levará o time a lugar algum.
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Alguns poderão querer defender a dupla de churrasqueiros com a alegação de que o time está desfalcado de vários atletas.
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Realmente Fábio Santos e Adeílson poderiam dar mais dinamismo. Urrutia chegou, mas precisará de umas duas semanas para poder jogar. Fred está inativo há mais tempo do que deveria, se o próprio Renato não o tivesse mandado a campo no segundo tempo do jogo contra o Atlético-MG. Deveria ter agido com mais profissionalismo e o substituído, já que o atacante acusara a lesão no intervalo.
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Desfalques todos têm e de certo modo estão conseguindo pontuar, por isso até que voltem os lesionados e estreiem os reforços, Renato tem que dar um jeito do time ganhar. Insistir com esse meio de campo espúrio é que não dá mais.
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Paulo César terá que estrear de qualquer maneira contra o Náutico, já que Ruy levou o terceiro amarelo, caso contrário, corremos o sério risco de ter novamente a Avenida Mariano.
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Em suma, o limite chegou, não dá mais para esperar. Temos ainda dezesseis jogos, dez dos quais no Maracanã. Contra o Náutico será a última oportunidade. Algo terá que ser feito pelo Renato. Colocar uma equipe mais ofensiva desde o início dos jogos é mandatário. Não se pode deixar o adversário marcar para depois tentar consertar.
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Estão chegando ainda Fábio Neves e ao que tudo indica o Ezequiel Gonzales. Do primeiro, nada sei, nada vi, mas certamente não pode ser pior do que Marquinho e Carlos Eduardo. O segundo, se repetir algumas das jogadas mostradas no vídeo estampado pelo lancenet, poderá ser útil.
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Vamos torcer para que dê certo. E por falar em torcer, agora chegou novamente a vez da Torcida Tricolor tentar consertar os equívocos e patuscadas da dupla horripilante Horcades/Tote, duas múmias que só serviram para afundar o Fluminense cada vez mais.
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Os próximos jogos serão contra adversários diretos, Náutico e Botafogo, não tão difíceis de serem batidos. Com o aproveitamento de alguns desses reforços, até a dupla de churrasqueiros poderá conseguir duas boas vitórias. Tenhamos fé porque a esperança é a última que morre e, a essa altura, a imensa massa tricolor só pode se apegar mesmo à esperança.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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Pelo menos dessa vez o bom senso prevaleceu nas hostes tricolores e evitou mais uma lambança do Tote Menezes. Urrutia foi contratado e se encontra em recuperação. Contratação talvez tardia para esse ano, mas fundamental para a conquista da Copa do Brasil em 2010. Com o fim do imbróglio, cessa a contagem regressiva.
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2010 que deverá ser o ano em que a torcida tricolor finalmente poderá se ver livre de Wellington Monteiro, Fabinho, Diguinho, Maurício, Marquinho e outros meio-campistas que não sabem jogar e que vem enterrando o time ano após ano.
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Dessa turma toda, talvez o Diguinho possa ter alguma utilidade, se conseguir recuperar a forma, coisa que particularmente, acho muito difícil.
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E o Fred, quando retornará? E Leandro Amaral voltará a jogar algum dia? Tenho minhas dúvidas. Se a direção do clube tivesse um pouco de seriedade rescindiria o seu contrato ou, no mínimo, tentaria reduzir o seu valor.
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Tá difícil de aguentar.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Flamengo 1 x 1 Fluminense. E o urubu dançou!

. Roni bateu o penalti como macho, sem aquela frescura de paradinha.
.................................................................................................................................................................. (crédito da foto: terra.com.br)
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Num jogo morno, muito mal jogado pelas duas equipes, o Fluminense eliminou o tradicional rival. Aliás, ultimamente em quase todas as decisões o urubu samba, fato que só não aconteceu na última pela contribuição da mão de maionese, naquele gol do Juan lá do meio da rua.
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Como não pude comparecer ao Maracanã, tive que assistir ao jogo pela TV mesmo. E como desgraça pouca é bobagem, sintonizei na TV Globo na vã esperança de que o trio de narradores rubro-negros, pelo menos dessa vez, fosse minimamente isento.
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Ledo engano. Na noite de ontem parece que estavam com a macaca, como torceram. Aos quatorze minutos do segundo tempo, o Luiz Roberto se entregou, dizendo na maior cara de pau "como o tempo está correndo". (sic)
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No lance do penalti, o Arnaldo teve a veleidade de dizer que o Kiesa vinha caindo e que nem falta foi. Ao perceber as alegações dos próprios jogadores do Flamengo de que a falta havia sido fora da área, passou a fazer coro com eles. Dessa vez, até o tira-teima deu uma de torcedor, o que poderá por em dúvida todas as sua confirmações futuras.
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Preocupado em ir correndo ao oftalmologista já nessa segunda-feira, respirei aliviado quando vi a repetição do lance no Sportv. A falta foi clara e, no mínimo, em cima da linha e como a linha faz parte da grande área, penalti indiscutível.
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Não satisfeito, fui ouvir a Rádio Globo, onde os narradores confirmaram com todas as letras de que o penalti e as expulsões foram marcações acertadas. Ainda bem, que o império do mal só domina a emissora mãe da rede e, pelo menos até agora, as filhotes tem autonomia para não torcer descaradamente.
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O jogo não foi bom, o Fluminense teve um maior volume de jogo, mas com esse meio campo composto por três volantes que não sabem passar fica difícil a bola chegar em condições. Até o Conca tem destoado nessas últimas partidas. Ontem, não conseguiu dar nenhum drible nos adversários. Saiu com dores musculares, não é para menos.
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Contra o Santos, são grandes as possibilidades do retorno de Fábio Santos, o que certamente reforçará o setor. Se o Urrutia for realmente contratado, como anunciou o repórter da Rádio Globo ao final da reportagem sobre o jogo, passaremos a ter um meio campo realmente de respeito.
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Cabe aqui um comentário específico sobre o caso. Existe muita gente reclamando da contratação de um jogador lesionado e que talvez leve mais de um mês para estar em campo. O que esse pessoal precisa entender é que uma contratação desse nível não pode ser feita apenas para apagar incêndio. Se jogar o que jogou na LDU, os torcedores tricolores serão recompensados pelos amargos momentos em que tiveram que aturar Ygor, Fabinho, Wellington Monteiro, Jailton e outros bichos que por ali passaram e ainda passam.
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Estranho também porque essa turma não reclama do Leandro Amaral, que está no estaleiro há exatos oito meses e não tem previsão para retorno. A fortuna gasta com seus salários poderia ser muito melhor empregada.
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Mas no final das contas, o que interessa mesmo é que eliminamos a urubuzada, que continua reclamando da arbitragem, do regulamento e de outras mazelas. Deveriam reclamar deles mesmos, porque o Renato lhes deu a maior colher de chá no primeiro jogo, colocando em campo onze reservas que nunca tinham jogado juntos e os caras não foram capazes de fazer um golzinho sequer. Rala urubu, tua sina é perder para o Flu!
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CONTRATAÇÕES E RESCISÕES
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Confirmados Paulo César e Fábio Neves.
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PC é velho conhecido e teve bons momentos no Fluminense, jogando até de lateral esquerdo. Atualmente com 31 anos, temos que aguardar pra ver como esta´.
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Fábio é um meia que vem do América-RN. Nunca o vi jogar, mas torço para que dê certo.
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Notícias dão conta do interesse do Figueirense pelo Mariano. Branco informou que vai estudar a possibilidade de cedê-lo. Não sei o que está esperando para fazê-lo.
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CONTAGEM REGRESSIVA PARA A ESTREIA DE UM NOVO VOLANTE
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A evolução do caso aparentemente sinaliza para a contratação do atleta. Caso ela não se confirme, a torcida espera que o sr. Tote Menezes mantenha a sua palavra e ponha um novo volante em campo o mais breve possível. E até que uma das coisas aconteça, a contagem regressiva continua.
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DATA DA DISPENSA DO URRUTIA: 20/08/2009

HOJE, 28/08/2009. FALTAM MENOS DE 20 DIAS PARA A ESTREIA DO NOVO VOLANTE
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domingo, 23 de agosto de 2009

Fluminense 0 x 0 Barueri. Tira os óculos escuros Renato!

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Conca, o motorzinho tricolor, único resquício de classe remanescente, começa a dar mostras de estafa. --------------------------- (crédito da foto: globoesporte.com)
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Mais uma apresentação abaixo da crítica. O time do Fluminense foi um verdadeiro bando durante toda a partida. Parece que não treinam, porque não é admissível que ninguém saiba exatamente a sua função em campo.
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Até a melhora com as saídas de Wellington Monteiro, Fernando Henrique e Edcarlos são anuladas pela insistência de nosso treinador em escalar peças que nunca funcionaram.
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Renato precisa parar de dizer que está esperando os reforços porque eles não virão, ou melhor virão sim, de dentro do próprio plantel, quando o departamento médico conseguir liberá-los.
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Até lá é preciso um pouco de audácia. Fabinho, Carlos Eduardo, Marquinho já provaram que nada irão acrescentar. Aliás, no jogo de hoje Fabinho voltou a fazer das suas, perdendo uma bola completamente dominada no meio campo, que só não se transformou em gol porque o atacante do Barueri foi fominha demais. Rui e João Paulo também não estão bem das pernas, mas Mariano e Augusto ainda são opções piores.
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Então, só resta ao Renato tentar algo novo. Mesmo não sendo um virtuoso da bola, a volta do Diogo, que cumpriu suspensão, se impõe. Enquanto não tivermos a recuperação do Fábio Santos, temos que ir de Diguinho mesmo.
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O restante do meio campo é lógico: Conca e Tartá, que aliás já deveria estar em campo contra o Flamengo. Raphael Augusto deveria ser a opção, caso Tartá ainda não esteja cem por cento, mas Fabinho e Carlos Eduardo, jamais.
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O ataque poderá ser formado por Maicon e Kiesa, pois até o Adeilson já se contundiu e o gás do Roni parece que já acabou.
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Se o imbróglio do Urrutia terminar bem, só nos restará esperar que um milagre ocorra quando finalmente conseguirmos mandar a campo um time formado por Rafael, Ruy, Cássio, Luiz Alberto (ou Gum), Dieguinho, Fábio Santos, Urrutia, Conca e Tartá, Adeilson (ou Leandro Amaral? _ duvido muito) e Fred, time que minimamente treinado terá condições de vencer vários dos participantes do campeonato.
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Mas enquanto isso não acontece, o time precisa jogar para ganhar conjunto e nada melhor que o Fla-Flu da próxima quarta-feira para isso.
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Acorda Renato, os óculos escuros estão te transformando num cegueta do futebol. O Fluminense e a grande massa tricolor não merecem tanta pasmaceira.
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De bom, apenas a confirmação da constatação anterior: sem Wellington e Edcarlos nossa defesa, mesmo continuando com as falhas de posicionamento, não toma gol. Aleluia!
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CONTAGEM REGRESSIVA PARA A ESTREIA DE UM NOVO VOLANTE


No aguardo da evolução da "caso Urrutia", continua a contagem regressiva para a estreia de um novo volante apregoada pelo Sr. Tote Menezes.

DATA DA DISPENSA DO URRUTIA: 20/08/2009

HOJE, 26/08/2009. FALTAM MENOS DE 22 DIAS PARA A ESTREIA DO NOVO VOLANTE

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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Os sequestros de Tote e Horcades.

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Angustiado com mais uma derrota de meu Tricolor, decidi curtir sozinho minha dor de cotovelo. Peguei uma latinha de cerveja, sentei-me em frente à TV e comecei a assistir novamente um daqueles filmes que se repetem inúmeras vezes nos canais a cabo brasileiros. A repetição das cenas sobejamente conhecidas acabou por tirar o resto de minha paciência, de modo que comecei a procurar um canal que apresentasse algum programa capaz de levantar o meu astral. Zapeando entre um e outro, fui alertado por aquela musiquinha tradicional da Globo quando está prestes a anunciar alguma tragédia.
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A notícia dava conta de que, naquela noite, dois importantes dirigentes do futebol carioca haviam sido sequestrados: Roberto Horcades e Tote Menezes. A matéria não dava muitos detalhes, absolutamente nada esclarecendo o motivo do sequestro e muito menos sobre os bandidos.
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A angústia foi total, afinal de contas tratava-se de dois seres humanos, dois pais de família que se encontravam desaparecidos e sabe-se lá em que situação.
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Comecei a acompanhar com atenção o desenrolar dos fatos. Durante as horas seguintes, nada, silêncio absoluto. As notícias repetidas não acrescentavam nenhum dado novo sobre o caso. Até então, nenhum contato com as famílias, nenhuma insinuação sobre eventuais pedidos de resgate.
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A apreensão em todos se tornava cada vez maior. No dia seguinte, o assunto tomou conta da cidade e virou tema das conversas em todos os lugares, fossem escritórios, restaurantes ou botequins.
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O mutismo absurdo preocupava e intrigava. Ainda nenhum contato, os familiares tensos começavam a dar mostras de desespero. Até que, finalmente, depois de mais de três dias sem nenhuma informação, os jornais da manhã publicavam uma carta aberta endereçada à Torcida Tricolor e aos familiares dos sequestrados.
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Era assinada por um grupo que se intitulava “Tricolores Desesperados” e informava que os ditos cujos estavam bem, confortavelmente instalados e gozando de boa saúde. Diariamente praticavam exercícios, nadavam em piscina quase olímpica e escolhiam suas refeições, que eram compradas nos restaurantes mais finos da cidade. Em suma, de certo modo estavam numa espécie de SPA das delícias, talvez em situação até mais tranquila que as habituais. Fotografias anexas garantiam a veracidade das declarações.
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A carta acrescentava ainda que o objetivo do ato não seria o de extorsão, vingança ou qualquer outro sentimento menos nobre e sim motivado pela necessidade premente de reerguer o Fluminense, coisa impossível de ser feita com os raptados a sua testa.
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O alívio foi geral, os tricolores passaram a se regozijar ante o milagre jamais esperado. Verem-se livre da dupla nefasta antes do fim de seu mandato era uma benesse jamais imaginada pelo mais otimista dos torcedores.
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Até os familiares passaram a demonstrar certa felicidade, afinal os patriarcas estavam bem, descansando das mazelas do dia-a-dia e principalmente não ficavam “enchendo os seus sacos” a toda hora.
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A carta fazia uma única exigência: que o conselho deliberativo do Fluminense pusesse os velhinhos e os anti-tricolores de plantão para tratar de arranjar alguém para cuidar dos destinos do clube, visto que os reféns só seriam libertados no momento em que não mais houvesse a mínima chance de rebaixamento. E acrescentava de modo ameaçador: se o time cair, eles só serão devolvidos com a volta à Série A.
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E havia mais uma condição: não podia ser um cara qualquer, tinha que ser alguém com um perfil no mínimo igual ao do Manoel Schwartz, última administração que dava orgulho de ser tricolor.
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Os conselheiros compraram a briga. Colocaram como presidente interino um tricolor de quatro costados, um tricolor de verdade. Logo de saída, acumulou o cargo de diretor de futebol. Chamou Renato às falas e disse claramente que, a partir daquele momento, sua responsabilidade se resumiria apenas a cuidar do time dentro do campo, o planejamento estratégico ficaria todo ele por conta do presidente. Determinou ao Branco que as contratações teriam forçosamente que ter o aval da presidência, mesmo em se tratando craques do nível do Pelé. Esse negócio de poupar, nem pensar. Jogador ganha para jogar e a menos que esteja contundido tem que entrar em campo e suar a camisa. Os apadrinhamentos foram banidos e passaram a ser escalados aqueles que reuniam melhores condições físicas e técnicas.
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Não demorou muito para os resultados surgirem. O time eliminou o Flamengo da Sul-Americana, venceu seguidamente Santos, Náutico, Botafogo, Grêmio e Avaí, com verdadeiros shows de bola e pela primeira vez no ano ficava longe da incômoda zona do rebaixamento.
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A alegria renascia nos rostos tricolores. Por todos os cantos do país só se viam sorrisos. O Fluzão voltara e dizimava um a um seus pobres contendores. Até o Renato estava mais feliz, cuidando apenas do time, sem a obrigação de escalar as malas apadrinhadas e inacreditavelmente, para assombro geral, passou até a treinar jogadas ensaiadas.
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O delegado responsável pelas investigações, tricolor roxo, satisfeito com os resultados, reuniu seus colaboradores e “na moita” orientou-os a diminuir a marcha das investigações. Afinal os reféns estavam sendo tratados às mil maravilhas e o Fluminense indo de vento em popa.
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A notícia correu o mundo esportivo e motivou até o próprio presidente da CONMEBOL a enviar um telegrama parabenizando o clube pela estupenda reação e garantindo que iria colocar na pauta da próxima reunião o convite ao Fluminense para participar da Libertadores 2010, caso vencesse a Sul-Americana.
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Foi quando o telefone tocou e acordei. Passado o susto, vi-me diante da tela da TV, onde um telejornal noticiava mais uma derrota do Fluminense, a realidade viva do cotidiano atual.
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Pena, foi tudo um sonho, um belo sonho, um sonho não só meu, mas certamente de todos os tricolores. Que Deus salve o Fluminense!
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CONTAGEM REGRESSIVA PARA A ESTREIA DE UM NOVO VOLANTE
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Esbanjando um amadorismo crucial, o vice-presidente de futebol, Sr. Tote Menezes, informou que o Fluminense desistiu oficialmente de Urrutia, acrescentando que “o clube precisa de reforços para jogar com urgência e o volante ainda se recupera de uma artroscopia”. Declarou ainda enfaticamente: “_Decidimos que não vamos ficar mesmo com o Urrutia. Precisamos de jogadores que entrem em campo já no domingo. Não podemos esperar por ele”.
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Considerando que, segundo o chefe do departamento médico do Fluminense, Dr. Michel Simoni, o tempo de recuperação do atleta é de quatro (4) semanas, ou seja, vinte e oito (28) dias, a segurança com que o Sr. Tote Menezes e seus despreparados colaboradores tomaram a decisão dá a certeza que em menos tempo teremos desfilando pelo Maracanã, com a camisa tricolor, um novo volante de mesmo nível.
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E para que não se esqueçam do prazo que têm, o blog do Tricolor Verdadeiro começa, a partir de hoje, a contagem regressiva para orientação do Sr. Tote e demais responsáveis pelos rumos do clube.
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DATA DA DISPENSA DO URRUTIA: 20/08/2009
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HOJE: 22/08/2009.
FALTAM MENOS DE 26 DIAS PARA A ESTREIA DO NOVO VOLANTE

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EM TEMPO: Ao que parece, a chiação da torcida serviu para mostrar aos doutos administradores tricolores que planejamento não se faz em cima da perna.
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As reclamações, principalmente as postadas no blog do torcedor tricolor, de João Garcez e também no blog jornalheiros, de PC Filho, devem ter feito as cabeças não muito lúcidas refletirem um pouco mais e reavaliar a situação do Urrutia.
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É preciso deixar claro que ninguém é leviano a tal ponto de querer que o clube contrate jogador lesionado, o que se propugna é que a avaliação seja feita com mais critério e principalmente em maior profundidade.
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Se ao cabo dessas avaliações, a conclusão for de que a lesão é tão grave que torne inviável a contratação, que o Fluminense não o contrate.
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Estranho também é o fato de no Fluminense os acontecimentos terem dois pesos e duas medidas totalmente diferentes. Exemplo vivo, a contratação de Leandro Amaral, que chegou lesionado e ao que tudo indica lesão grave, pois tornou-se necessário operá-lo novamente. Após o decurso de oito meses, o atlteta continua ganhando um vultoso salário para nada. Por que nunca pensaram em rescindir o seu contrato?
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De qualquer modo, a contagem regressiva continuará a ser aprsentada nesse blog até que as coisas se aclarem de vez.
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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

São Paulo 1 x 0 Fluminense. A sina continua.

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A derrota já era esperada. Sinceramente, antes do jogo, eu cheguei a pensar que o time fosse perder de mais. Quem viu aquela apresentação medíocre contra o Coritiba tinha mesmo que temer uma goleada do São Paulo.
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Mas não foi o que aconteceu. Livre de Wellington Monteiro, a defesa errou menos. Fábio Santos mostrou claramente que tem que ser titular absoluto. Bom no desarme, bom no passe e tudo isso sem estar ainda na plenitude da forma.
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Renato trocou o goleiro para melhor, mais segurança. Mas cometeu o erro fatal, deixou no time o Edcarlos e mais uma vez tomamos o gol numa bobeada sua. Se vocês repararem bem, a bola estava mais para ele, mas o raciocínio do Richarlyson foi mais rápido e ele conseguiu chegar à frente. Mesmo assim, Edcarlos teve oportunidade de fazer a falta, mas não, em vez disso se afastou como um anjo de candura, limitando-se apenas a levantar os braços e deixar o caminho livre para o defensor paulista entrar na área e fazer o gol.
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Pelo menos dessa vez Renato enxergou bem o jogo e ao optar por mudar o esquema, o retirou de campo. Tomara que não volte mais com ele.
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Outra mancada de nosso treinador, e que ele está custando a assimilar, é que só se deve jogar no esquema 3-5-2 quando se dispõe de laterais que atacam com objetividade. O Flamengo joga assim porque tem Leo Moura e Juan. A propósito, alguém se recorda em que time eles jogavam?
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Quanto ao jogo, tive muito menos sobressaltos do que poderia supor. Realmente, o volume do São Paulo no primeiro tempo foi bastante superior, mas situações de perigo mesmo, apenas três, uma delas convertida.
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Na segunda etapa, com a mudança do esquema, o Fluminense subiu de produção e passou a encurralar o São Paulo. Poderia até ter empatado o jogo, mas ainda não foi dessa vez.
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Se repetirmos a exibição contra o Barueri, não tenho dúvidas: a vitória é certa. E quando voltarem os lesionados, principalmente Fred e Tartá, porque o Marquinho é completamente inofensivo, vamos conseguir nos reerguer. Quem viver verá.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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ATENÇÃO TRICOLORES! TODOS AO MARACANÃ NO PRÓXIMO DOMINGO. SAUDÁVEIS, DOENTES, MORIBUNDOS, MORTOS. DOMINGO, LUGAR DE TRICOLOR É NO MARACANÃ. NÃO FUJAM DE SUAS RESPONSABILIDADES, COMPAREÇAM. OS DIRIGENTES SÃO UMAS MULAS, MAS O FLUMINENSE É MUITO MAIOR DO QUE ELES.
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URRUTIA

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Leio com preocupação a notícia de que a diretoria pensa em não mais contratar o atleta por causa de uma lesão que demandará quatro semanas para a recuperação. Se isso realmente acontecer, será uma prova cabal de que a atual administração não planeja suas ações de modo racional. Trabalha apenas para apagar incêndios, causados por ela própria.
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Jogar fora a possibilidade do time dispor de um meio-campo formado por Urrutia, Fábio Santos e Conca será a última heresia que a turma que comanda o nosso Fluminense poderá fazer.
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Esquecem que não existe só o campeonato atual. O Fluminense precisa voltar aos dias de glória e com o time reforçado terá condições de vencer novamente o Campeonato Estadual, a Copa do Brasil e brigar dignamente no Brasileiro do próximo ano.
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Não querem esperar quatro semanas, mas estão esperando há mais de oito meses pelo Leandro Amaral. Sim, porque o atleta já chegou ao clube lesionado, a ponto de declarar logo após essa última cirurgia, que estava jogando no sacrifício "de comum acordo com o departamento médico"!? (sic)

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Fred também não chegou cem por cento. Foi sendo liberado para jogar até estourar o músculo de um modo que surpreendeu ao próprio Dr. Simoni, conforme ele mesmo declarou.
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Já tivemos caso semelhante no passado, quando a contratação do Euler, que teria sido o companheiro ideal para o Romário, foi vetada por apresentar uma lesão que demandaria cerca de três semanas para ser curada.
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Logo a seguir o Fluminense contratou o Edmundo, que passou mais tempo no departamento médico do que em campo, enquanto o Euler estreava no América Mineiro quinze dias depois, inclusive marcando gol.
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No caso do Urrutia, o próprio Dr. Michel Simoni declarou que seu joelho é totalmente recuperável, não tendo desgaste algum e, inclusive, mostrou-se esperançoso quanto à recuperação do jogador, apesar de estar aproximadamente trinta e cinco dias inativo em razão da cirurgia.
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Por que será que pelo menos dessa vez os doutos dirigentes e comissão técnica não acatam a avaliação do profissional da área?

A verdade nua e crua é que esses dirigentes amadores não possuem o mínimo de criatividade. Não pensam, por exemplo, em oferecer um contrato de risco ao atleta, aguardar sua recuperação antes de assinar um contrato, ouvir uma segunda opinião médica abalizada, como a do Dr. Runco, médico da Seleção Brasileira.

Nada, são imediatistas, costumam decidir apenas por impulso e porisso, quase sempre, as decisões não são as melhores para o Fluminense.
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Esse é mais um caso para a torcida se posicionar e fazer pressão para que a solução seja avaliada cuidadosamente e não definida num estalar de dedos por pessoas que não são as mais adequadas para fazê-lo.
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Se o Urrutia não ficar, corremos o sério risco de ter que aturar o Wellington Monteiro como titular até o fim da temporada ou ter que aguentar mais uma contratação de algum outro volante “meia-boca”, como o Ygor. Aí sim, a segundona será inevitável.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

BENVINDOS URRUTIA E GUM!

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O blog do Tricolor Verdadeiro, bem como a totalidade da Torcida Pó de Arroz saúda as chegadas de Urrutia e Gum, ainda que sem saber exatamente como se encontram esses atletas.
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A constatação é simples, por piores que possam estar, constituem-se nas únicas esperanças de enfim nos vermos livres de Wellington Monteiro e Edcarlos.
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Quem sabe chegou a hora da equipe do Fluminense voltar a jogar com onze jogadores?
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Boa sorte a ambos.
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Com a vinda do Urrutia, o plantel tricolor passa a contar com volantes em demasia, nada menos do que oito, sem contar as revelações de Xerém . Está mais do que na hora dessa diretoria, useira e vezeira em jogar dinheiro do clube pela janela, rescindir o contrato de pelo menos quatro deles. Meus eleitos: Wellington Monteiro, Radamés, Fabinho e Maurício.
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domingo, 16 de agosto de 2009

Fluminense 1 x 3 Coritiba. Renato não aprende a lição da Libertadores e repete o erro.

Ao ver esse time se arrastando em campo, perdendo praticamente todas as divididas para o Coritiba, que não é lá grande coisa, veio-me à lembrança as palavras de Nelson Rodrigues, ao comentar a garra e a raça despendida por Telê, defendendo as cores do seu e do nosso amado Tricolor.
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"Quando eu penso na atividade que, em qualquer jogo, desenvolve Telê, já me sinto exausto por ele. O homem corre em todas as direções, está em todos os lugares ao mesmo tempo. Tudo isso com aquele corpo que é, com algum exagero, um esqueleto com um leve, muito leve e muito tênue revestimento de pele. O suor que Telê derrama daria para encher um batalhão de baldes."
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Poderia acrescentar miríades de craques que suaram com dignidade a camisa tricolor. Cito apenas os exemplos mais recentes: Edinho, Marcão, Leandro "Guerreiro" e Thiago Silva, embora o exemplo de Telê, citado pelo profeta, seja perfeito.
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Pois é, Telê, assim como o resto do time não era poupado. Telê e seus companheiros de equipe jogavam todas, só saiam por contusão e assim mesmo quando a contusão era séria. Naquela época não havia a proliferação dos chinelinhos, tão comum hoje em dia e em especial no Fluminense.
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Os técnicos eram "chefes sisudos" que simplesmente cobravam dos atletas o que deles deve ser cobrado, exercer sua profissão, ou seja, jogar bola. Nada de folguinhas no meio da semana, para quem sabe ir à praia, pescar, festa de popozuda. Talvez nem isso, apenas o exagero na ingestão adicional de muitas gramas de carne em churrascos entre amigos.
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Sim, porque esse time não treinou. Pode até ter entrado em campo, mas para brincadeiras com seu chefe bonzinho, churrasqueiro-mor, agora acobertado por outra peça gaúcha, Branco, que de ex-ídolo vai aos poucos se transformando em grande vilão para a torcida tricolor.
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Cada dia que passa essa dupla dinâmica dá mostras de que não é capaz de administrar uma coisa não tão complicada como um plantel de futebol.
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Pouparam o time por cerca de vinte dias antes da decisão com a LDU e tomaram um passeio em Quito. O vexame só não foi maior graças aquele gol fortuito do Thiago Neves. Enquanto o time do Fluminense descansava, a LDU, inspirada talvez na máxima do mestre Didi, continuava jogando. Poderia poupar um ou outro estressado, mas a grande maioria permanecia em campo.
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Pois bem, não aprenderam a lição e com o Coritiba, aconteceu o mesmo. Enquanto descansávamos, não se sabe bem do que, pois nossa equipe ainda não começou a jogar desde o início do ano, o Coritiba foi a Salvador com sete titulares. Jogou na quinta-feira à noite, viajou para o Rio e deu uma demonstração de força que nossos bem descansados atletas não puderam acompanhar.
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E pelo andar da carruagem, as coisas ficarão do mesmo jeito, com a dupla dinâmica poupando titulares, que cada vez mais perdem o pouco ritmo de jogo que possuem.
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Não adianta a torcida chiar, cabeças mais lúcidas vociferarem contra essa insanidade absurda porque, ao que tudo indica, a dupla continuará fazendo das suas, mantendo o pessoal sem jogar e escalando os seus eternos queridinhos, os mesmos, os responsáveis por quase todas as falhas que redundam em gols bobos. Deveriam ser lembrados de que a teimosia é a virtude das topeiras.
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Até quando essa situação bizarra vai perdurar? Até quando estas bestas do Apocalipse empurrarão impunemente o nosso querido clube para o precipício?
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Alguém precisa assumir a direção dessa nau desgovernada, programando e definindo as atividades da equipe titular, deixando para a comissão técnica tão somente a função de escalar o time, sem reservas e sem apadrinhados. É o que a torcida tricolor espera porque o Fluminense não pode continuar perdendo em seus domínios para equipes mais fracas, que se impõem apenas pela maior condição física.
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Quanto ao jogo em si, um desastre total. À exceção do Kiesa, todos os demais pareciam transformados em frágeis e delicadas criaturas, entes etéreos, que perdiam praticamente todas as jogadas para os adversários. Até mesmo o Conca, paladino do vigor em outras jornadas, começa a dar sinais de esmorecimento, talvez inconformado em seu inconsciente com a mediocridade que o cerca no meio campo tricolor.
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A situação começou a ficar pior logo de início, quando um erro de saída de bola propiciou a jogada do primeiro gol. Qual a mula que errou? Não preciso dizer todos viram, até o Renato. Vale acrescentar também que o senhor Edcarlos, na jogada anterior, tinha ido ao ataque atrapalhar mais uma vez os atacantes e como consequência chegou esbaforido, atrasado como quase sempre e fora de colocação para tentar interceptar a cabeçada de Marcelinho Paraíba.
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Ruindade pega e assim Ruy teve o seu dia de glória. Seu erro inicial foi o responsável pelo contra-ataque do segundo gol. É bem verdade que a mão de alface, agora também pé de alface, teve sua parcela fundamental de culpa. Depois perdeu o empate certo, errando um arremate de dentro da pequena área que minha avó em cadeiras de rodas acertaria.
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O terceiro foi resultado da balbúrdia que tomava conta do time, uma pane geral.
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A destacar, apenas a raça do Kiesa. No lance do gol, foi empurrado, levou chute na cara e não caiu, continuou partindo furiosamente para a área adversária até arrematar para marcar. Tenho a certeza absoluta de que qualquer um dos demais etéreos, à primeira tentativa de contato por parte do defensor paranaense se jogaria ao chão, estrebuchando como um moribundo terminal, à espera da marcação de uma falta, que provavelmente seria chutada para fora.
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Para finalizar, algumas perguntas que não querem calar:

1. Qual o padrinho do Fernando Henrique? Quase todo o jogo é a mesma coisa. Defesas difíceis e falhas grotescas se revezam num círculo bastante vicioso que já está ficando chato. De nada adianta o Rafael jogar bem, porque ao que parece, do mesmo modo que aconteceu com o Diego, estará fadado a ser o eterno reserva.

2. O que faz o Renato manter Edcarlos e Wellington Monteiro como titulares? Pelo menos agora uma luz no fim do túnel para os tricolores, Wellington se machucou. Quem sabe o Fábio Santos seja escalado? Para Edcarlos, teremos que esperar mais dois cartões.

3. Quem inventou o Augusto?

4. Pra que serve o Marquinho?


É isso, caros tricolores, só nos resta aguardar o próximo desastre na quarta-feira, favas contadas, a menos que o "churrasqueiro narcisóide" reformule suas ideias.
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E agora sem muita convicção: DÁ-LHE FLUZÃO!
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Fluminense 0 x 0 Flamengo. Copa Sul-Americana vergonhosamente relegada a segundo plano.

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Tinha tudo para ser um Fla-Flu dos mais eletrizantes, afinal de contas seria a primeira vez que o maior clássico brasileiro, e porque não dizer mundial, seria disputado em uma competição internacional oficial.
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O Flamengo fez a sua parte. Escalou sete titulares, deixando de fora apenas os contundidos e o Kleberson, que no mesmo dia servia a Seleção Brasileira. É verdade que poupou o Angelim, seu melhor zagueiro, que sentira o músculo e não estava em condições físicas ideais e não escalou o Adriano, que pediu para não jogar, mas isso é problema deles.
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Já o Fluminense destoou. Renato, repetindo a mesma estratégia do ano passado, cujo resultado se mostrou catastrófico e ainda hoje dói nos corações dos tricolores de verdade, mandou a campo onze reservas e pior que jamais haviam disputado juntos uma única partida.
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As palavras dos dois treinadores ao final do jogo assinalam claramente a diferença de postura quanto ao sentimento para com os respectivos clubes. Enquanto Andrade garantia escalar o time principal no jogo de volta, nosso treinador já adiantava que o nosso time seria o mesmo.
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Um repórter ainda insistiu com Andrade se não seria melhor poupar os titulares, ouvindo como resposta que se tivesse que poupar pouparia no Campeonato Brasileiro.
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Andrade e também a direção do Flamengo sabem muito bem a importância de um título internacional. O prestígio adquirido, além da boa premiação são os frutos colhidos quando se vence uma competição como essa. Se a levássemos a serio, quem sabe não nos encontraríamos novamente com o Boca Juniors ou até mesmo a LDU, nosso algoz no ano passado? Sem contar mais uma eliminação do urubu para desespero da mídia parcial.
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E existe um pequeno detalhe: a CONMEBOL ainda estuda a possibilidade de incluir o campeão da Sul-Americana na Copa Libertadores de 2010.
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Os clubes que fazem do futebol a sua mola mestra olham com carinho para a competição, mas o Fluminense não. Pra quê, afinal o clube tem tantos títulos internacionais que um a mais não significará absolutamente nada.
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Meus caros tricolores, Renato e sua trupe e nossa diretoria acéfala esquecem que a última conquista internacional do Fluminense ocorreu há exatos cinquenta e sete anos. A grande maioria da torcida ainda nem era nascida.
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Desculpas, como: "estamos na zona de rebaixamento", "temos que sair de lá o mais rápido possível" são os lemas preferidos dos aficionados da atual comissão técnica. Gente é só olhar clube por clube que disputa o Brasileirão para ver que o elenco tricolor, mesmo capenga, é superior à maioria deles. Há muito cavalo paraguaio por aí que já começa a fazer água.
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E cá entre nós, se o Renato não conseguir ultrapassar pelo menos quatro deles deveria ser proibido de exercer a profissão de treinador de futebol. A missão não é tão simples, mas também não é esse bicho de sete cabeças que tentam apregoar. É só escalar os atletas que estejam em melhores condições no momento e treiná-los um pouco. O grande e único problema talvez seja o de barrar as malas que nada jogam e tem titularidade cativa, sabe-se lá por quê.
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Quanto ao jogo, foi um sufoco só. Nunca assisti a uma partida olhando o relógio a cada dez segundos e torcendo para o tempo voar. Não criamos nada de objetivo e o zero a zero foi um resultado enganoso. Levamos duas bolas na trave, nosso goleiro esteve muito bem, três ou quatro defesas de alto grau de dificuldade.
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Como diria o Gerson, com "trocentos" cabeças de área e um só atacante é impossível fazer gol. A simples entrada do Maicon no lugar de um dos volantes já serviu para equilibrar as ações em boa parte do segundo tempo.
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É certo que as ausências de Edcarlos e Wellington Monteiro se constituíram em belos reforços para nós, a ponto de não levarmos gol. Agora estou num dilema cruel, reconhecer que eles são piores que o Fabinho. Para o próximo jogo torço para que o Renato reflita melhor e mescle alguns titulares. Não serão precisos muitos não. Luiz Alberto, Ruy, porque Mariano é dose, Diogo, Roni e Kiesa, por exemplo, bastariam para fazer jogo duro com os titulares da urubuzada.
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Que a nossa diretoria acorde de seu sono profundo em berço esplêndido e faça ver ao Renato a importância desse título para o Fluminense. Que o exemplo do Andrade seja seguido.
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Finalizando não podia deixar de responder ao amigo Marcio, que escrevendo lá do Texas, indignado com o descaso do Fluminense para com a Copa Sul-Americana, pergunta o que diria Nelson Rodrigues.
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Caro Marcio, Nelson deve estar bufando lá em cima, provavelmente reunindo um time da pesada para vir azucrinar as mentes acéfalas de nossos dirigentes e comissão técnica. Pode ser que esteja escrevendo uma crônica parecida com a que publicou no Jornal dos Sports em 28/05/1959, sob o título "A INDIGNAÇÃO DE BARRA MANSA", bastante atual para os dias de hoje e principalmente para a administração Horcades, transcrita a seguir em quase sua totalidade.
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"A INDIGNAÇÃO DE BARRA MANSA"

“Recebo, de Barra Mansa, a cópia de um abaixo-assinado que foi enviado à diretoria do Fluminense por torcedores de lá. Leio o documento e uma coisa posso antecipar:_ é uma página da mais alta indignação. Eu disse que li e posso acrescentar que reli. Que bela, que magnífica, que soberba cólera! E mais uma vez eu me convenço que só os indignados atingem a plenitude da condição humana.

Amigos, eis a verdade eterna: _ nada se faz sem indignação. É preciso que o sujeito esteja fulo dentro da roupa para que possa construir para a eternidade. Daí a minha simpatia humana pelo torcedor de futebol. Quem é o torcedor de futebol? Eu próprio respondo:_ é um cidadão que, a qualquer hora do dia ou da noite, está prestes a indignar-se. No campo, um lateral mal cobrado, um passe errado, um foul, um hands, tudo lhe é pretexto para a fúria mais homérica.
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Se a mensagem de Barra Mansa fosse de congratulações, eu não lhe daria uma gota de atenção. Felizmente, os abaixo-assinados estão furiosos e eu os felicito. Reclamam de quê? Da orientação que vem sendo dada aos negócios de futebol do meu clube. Eles argumentam com os banhos que levamos no Rio-São Paulo e vamos e venhamos :_ainda hoje, todos nós, tricolores estrebuchamos de humilhação. Amigos, quase fomos o lanterna. E o que nos salvou, do último lugar, foi aquela vitória sobre o Palmeiras.

O penúltimo lugar passou a ser assim uma espécie de glória, ainda que melancólica, ainda que amarga. Mas o pessoal de Barra Mansa não se dá por satisfeito. Acha, como eu e como todos os pós-de-arroz do século, que deveríamos ser os campeões. Exato. Quem olha para o nosso passado, quem examina a nossa história, quem conta os nossos troféus, quem vê os nossos títulos, tem de chegar, honestamente, a uma conclusão fatal: _ o Fluminense devia ser o primeiro em tudo e, particularmente, no futebol.

O futebol! Eu não quero subestimar a importância dos esportes amadores. Mas qualquer zebra do Jardim Zoológico, ainda a mais analfabeta, percebe o que é óbvio _ o futebol é vital para o Fluminense. Dele dependem, inclusive, as outras atividades esportivas. Acabem com o futebol, em Álvaro Chaves, e assistiremos ao assassinato do Tricolor. Por outras palavras: _ o Fluminense deixará de ser o que é, ou seja, o maior clube do Brasil, o maior clube da América do Sul, para se converter num local de bate-papo alegre e irresponsável.

Há tempos, houve uma consulta aos associados do meu clube: _ devemos liquidar o futebol? A simples pergunta bastava, por si só, para por abaixo a diretoria que a formulava. Está claro que ninguém quis o suicídio do Fluminense. E eu imagino que há de existir, em Álvaro Chaves, uma série de cavalheiros que, da maneira mais insidiosa e macia, há de estar querendo ver a caveira do time. Mas eu não creio que alguém possa matar o Tricolor.

No abaixo-assinado há um tópico que me surpreendeu. Diz lá que, ou a diretoria toma providências imediatas, ou em curto espaço de tempo, a torcida abandonará o clube. Aí eu discordo da mensagem de Barra Mansa. Eis a verdade: _ derrota nenhuma fará um tricolor deixar de sê-lo. Eu sei que estamos sofrendo. Mas a experiência ensina que o sofrimento aumenta o amor. Vejam os casais que brigam muito e que jamais se separam.

O que eu quero dizer é que o sofrimento, longe de separar, é um vínculo a mais. E só os clubes muito amados é que inspiram indignações tremendas como a do abaixo-assinado de Barra Mansa. Eles estão assim enfurecidos porque têm pelo Fluminense um eterno amor. Amor indignado, mas amor. Eu sei que temos apanhado muito, levado cada surra de criar bicho. Mas a derrota trouxe o Fluminense mais para o coração da torcida e a torcida mais para o coração do Fluminense.”

Nelson Rodrigues
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Que os espíritos de todos os tricolores iluminem as mentes obtusas de nossos cartolas e também de nossa comissão técnica para o retorno do Fluminense aos seus dias de glória e DÁ-LHE FLUZÃO!
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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Urrutia finalmente no Fluminense?

Site equatoriano noticia acerto de Urrutia com o Fluminense. Segundo o "futbolecuador.com" falta apenas o acordo final entre Fluminense e LDU.
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Essa história é velha, cheia de idas e vindas, mas não custa sonhar, pois será mais uma chance de nos vermos livres do Wellington Monteiro de uma vez por todas. Será que dessa vez vai?
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A seguir a transcrição da notícia divulgada no Equador.
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.........Patricio Urrutia ya arregló con Fluminense
.........Por ahora solo resta el acuerdo con la dirigencia de Liga de Quito
.........2009-08-06 10:25:07
...........Quito-Ecuador.

En las últimas horas la situación del volante Patricio Urrutia se ha esclarecido, y por el momento solo resta la decisión final del elenco de Liga Deportiva Universitaria de Quito para su salida.
La salida de Patricio Urrutia al balompié del exterior es prácticamente una cosa de horas, una vez que entre las otras dos partes involucradas ya se ha registrado el respectivo arreglo contractual.

Urrutia, en diálogo con la prensa deportiva de la ciudad de Quito, detalló que ha conversado con la dirigencia del Fluminense de Río de Janeiro, y que definitivamente se ha llegado a un acuerdo económico.

Es por esa razón que la marcha del jugador ecuatoriano, por primera vez al balompié internacional y tras varios años de rumores, depende exclusivamente de la determinación de la dirigencia de Liga.

Urrutia señaló que la partida de Urrutia fue autorizada por el entrenador Jorge Daniel Fossati, en virtud de la llegada de Edison Méndez y de que los ingresos ayudarían a hacer menos costosa la llegada del ex PSV.

Se espera que entre este día jueves, y a más tardar el viernes, Patricio Urrutia ya pueda anunciar oficialmente que es el nuevo jugador del Fluminense de Brasil.
Por el momento el futbolista se recupera de una lesión en Pomasqui.
(LAOH)
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domingo, 9 de agosto de 2009

Vitória 2 x 2 Fluminense. Dois pontos que não poderíamos perder!

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.......... Roni mais uma vez. ..................(crédito da foto: terra.com.br)

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Isso mesmo, não fossem os erros primários do Edcarlos, como sempre, o Fluminense teria vencido a partida. Inadmissível considerar normal aquela furada bisonha que acabou redundando no segundo gol do Vitória. Só mesmo assim é que Leandro Domingues e Roger, dois jogadores que nada fizeram quando passaram pelas Laranjeiras, conseguiriam algum sucesso contra o Tricolor.
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Aliás, o que não dá para entender é o por que dessa titularidade absoluta do Edcarlos. Entra técnico, sai técnico e essa mala continua entregando o ouro, jogo após jogo. São coisas estranhas assim que estão fazendo com que o Fluminense perca sua vocação de clube vencedor. Hoje em dia todo jogo é duro, não importando o adversário.
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Outra coisa ruim, o Wellington Monteiro. Espero que esteja com seus dias contados quando o Fábio Santos for efetivado. Sim, porque por mais fora de forma que possa estar é impossível que não jogue melhor que o Wellington.
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Renato custa um pouco, mas com o passar do tempo vai tendo suas ideias aclaradas, tanto assim que já barrou o Diguinho, nitidamente fora de forma. Essa foi sem dúvida a surpresa mais agradável para os tricolores na tarde desse domingo, vê-lo no banco. Um verdadeiro presente do Renato para o dia dos pais. Repararam que a avenida no meio do campo ficou mais estreita?
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Quanto ao jogo em si, o panorama foi o esperado. O Vitória aprontando uma correria logo no início, tentando encurralar o Fluminense. Precisou de pouco mais de dez minutos para assinalar o primeiro gol, novamente com a colaboração ridícula da defesa.
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Aos poucos arrefeceu o ritmo, porque afinal de contas não é nenhum time de meter medo e acabou levando o empate. A partir daí houve certo equilíbrio, mas as maiores oportunidades foram do Fluminense, que poderia ter vencido o jogo com um pouquinho mais de capricho nas finalizações.
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Uma bola no travessão para cada lado, algumas boas defesas de Fernando Henrique e o milagre do Gleguer no finalzinho do jogo. Não conto a bola perdida pelo Edcarlos, pois nessa o goleiro não teve mérito nenhum, foi ruindade pura da mala tricolor.
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Outra coisa que continuo sem entender é o que Edcarlos vai fazer no ataque. Não sabe chutar, não sabe cabecear e acaba quase sempre atrapalhando os atacantes. E a comissão técnica descartou o Fabiano Eller, dose para elefante.
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No cômputo geral, o ponto valeu. Agora é só derrotar o Coritiba no Maracanã para as coisas clarearem ainda mais.
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Antes, teremos a urubuzada na quarta-feira pela Sul-Americana. Vamos lá apoiar o time que ele precisa.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Fluminense 5 x 1 Sport. Uma vitória santa!

. .......... A nova dupla dinâmica? (crédito da foto: globoesporte.com)

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Até que enfim ganhamos. O jogo foi tranquilo, embora o começo tenha assustado um pouco. Já na saída com a bola passando de pé em pé e sempre para trás estressou os tricolores, que anteviam um novo desastre. A jogada seguinte em que Dieguinho e Dalton saltaram olhando apenas a bola e se chocaram de modo bizarro também foi alarmante. Sorte que a sobra para o Elder Granja morreu nas mãos de Fernando Henrique.
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Felizmente, a patuscada parou por aí e o time começou a se acertar e conseguiu envolver a defesa adversária com boas trocas de passes. Em noite inspirada de Roni e Kieza e com o apoio decisivo de Conca, vindo de trás, o Fluminense não custou muito para chegar aos três gols e continuar a imprimir um ritmo forte durante toda a primeira fase.
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O primeiro gol saiu aos 19 minutos, após uma tabela entre Conca e Roni, que chutou forte da entrada da área e após o rebote de Magrão, ainda que se atrapalhando um pouco, rolou sutilmente para Kiesa marcar com o gol vazio.
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Diferentemente dos outros jogos, após o gol o Fluminense não diminui o ritmo e continuou assediando o Sport e aos trinta e dois minutos ampliou o marcador, em um rápido contra-ataque. Roni, ao receber passe magistral de Conca, disparou pela direita e tocou de lado para Kieza, que teve calma para matar a bola e empurrar para as redes.
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A ótima atuação de Roni foi coroada com a jogada do terceiro gol. Após receber de Kiesa, partiu em direção a área e só parou quando foi derrubado. Penalti, que ele mesmo cobrou e marcou. Eram decorridos trinta e oito minutos e o Fluminense ganhava de 3 x 0 para delírio dos onze mil e poucos torcedores presentes.
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Depois do intervalo, o time voltou um pouco acomodado e permitiu que o Sport tentasse esboçar uma reação. Mesmo assim, a situação estava sob controle até que Wellington Monteiro, sempre ele, se enrolou todo e cometeu um penalti bobo. Vandinho bateu e diminuiu.
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O Sport voltou a entrar no jogo e fez algumas jogadas de perigo, a maior delas bem defendida por Fernando Henrique. Felizmente, num contra-ataque rápido, Diogo tocou para Carlos Eduardo, que fez um belo gol, girando e acertando o canto esquerdo de Magrão.
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O gol foi a ducha que faltava para acabar de vez com as pretensões do adversário. A partida tornou-se burocrática com o Fluminense satisfeito e o Sport conformado com o placar, até que no finalzinho Conca conseguiu reeditar suas antigas arrancadas e servir Maicon que, de letra, fez o quinto gol. Cinco a um e uma luz no fim do túnel.
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A vitória foi boa, mas alguns pontos ainda merecem reflexão.
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Que Renato não volte com o Diguinho. Embora tenha sido uma das contratações que me entusiasmaram, Diguinho está longe de sua plenitude física e por isso vem sendo sistematicamente o causador de derrotas incríveis. A falta boba contra o Atlético PR foi a última delas. Torço para que o Renato mantenha o Diogo e dê ao Diguinho o mesmo tratamento que deu ao Leandro Amaral, tempo para se recondicionar.
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Wellington Monteiro. Esse é um caso a parte. É inegável que se esforça, tem raça, mas falta o futebol. Talvez não seja nem falta de habilidade, pode ser que seja também falta de condições físicas. O fato é que mantê-lo como titular absoluto cheira como repetição do ocorrido com o Ygor, que nos custou o título da Libertadores. Ficar na reserva para compor elenco já está de bom tamanho para Wellington. Que venha o Fábio Santos.
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Gostei da postura do Renato. Continua comedido. Pode ser que esteja fazendo um esforço descomunal, mas o resultado é o que vale.
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Em compensação, Branco voltou com a corda toda e aquele rompante de gaúcho machão. Em sua entrevista disse “que faz questão de ter plenos poderes para tomar atitudes na luta contra o rebaixamento, independentemente do jogador afetado”. (SIC). Só espero que ele não repita com as jovens revelações as atitudes que teve para com Arouca e Marinho, perdidos de maneira estranha para São Paulo e Internacional, mais uma vez sem nenhum ganho para o clube. A torcida tricolor deve ficar atenta e observar bem de perto as ações do nosso “querido” Branco.
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REFORÇOS.
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Cléber Santana (ex-Santos), Lúcio (ex-Palmeiras), Adeilson (ex-Ipatinga) e Gum (Ponte Preta) são as especulações da vez.
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Se o Cleber vier, será o oitavo volante, mais do que na hora de nos livrarmos de quatro deles. Minha sugestão: Fabinho, Maurício, Wellington Monteiro e Radamés ou Diguinho).
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Adeilson teve bons momentos no Ipatinga. Deveria ter sido tentado quando ainda estava lá. Repatriado, deve ser muito caro para vir a ser futuramente reserva do Fred.
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Lúcio, não é nenhum craque diferenciado, mas como nossos laterais esquerdos são muitos jovens pode ser uma boa tentativa.
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Gum, não tenho a mínima ideia. Pode ser que seja mais um zagueiro do mesmo nível dos que já temos. Que pelo menos seja barato. Aguardemos.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

SÓ VOCÊ TRICOLOR VERDADEIRO PODE SALVAR O FLUMINENSE. TORNE-SE SÓCIO!

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A diretoria do Fluminense prorrogou o prazo de isenção da jóia para novos sócios até 07 de agosto de 2009. Aproveite e associe-se já.
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Caro Tricolor,
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Só a força de nossa torcida poderá mudar os rumos desastrosos que envolvem o Fluminense há décadas.
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O clube que já foi orgulho do Brasil e que chegou a ser considerado modelo de administração desportiva, hoje se encontra mergulhado no caos, dirigido por pessoas incompetentes e que na realidade não se preocupam com os destinos do Fluminense.
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Um simples exemplo é a quantidade de craques produzida em Xerém e que deixa o clube cedo demais, alguns sem sequer terem jogado no time principal, muitos deles para atuar em rivais brasileiros.
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E o pior de tudo que a grande maioria sai sem nenhuma compensação financeira, o que nos deixa com uma sensação de prejuízo premeditado.
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Em contra-partida inúmeras contratações a peso de ouro são efetuadas, trazendo jogadores sem a mínima capacidade técnica para integrarem elencos de times de ponta. No fundo é sempre o nosso Fluminense que é o prejudicado. Muitos ganham e o Fluminense sempre perde.
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Os incompetentes e desinteressados que têm transformado o destino do nosso Fluminense ao longo das últimas décadas muitas vezes são eleitos por votos de sócios torcedores de rivais e que se associaram simplesmente pelo fato de morarem nas proximidades do clube. Estão interessados apenas em usufruir os benefícios sociais da agremiação, sem o mínimo comprometimento com o desempenho do Fluminense nos campos, nas quadras, nas piscinas. Na realidade estão interessados tão somente em plataformas que prestigiem as benesses para alguns poucos em detrimento da grande torcida tricolor, que acaba sendo alijada do direito de decidir o futuro de seu clube de coração.
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É chegada a hora de darmos um basta nesse estado de coisas ruins. É preciso que a torcida se mobilize e se associe para que o quadro atual de desmandos seja mudado. Aproveite a dilatação do prazo de isenção de jóia para novos sócios e corra até as Laranjeiras. Você estará assim em condições de decidir os destinos do Fluzão nas próximas eleições, votando no candidato cuja plataforma esteja de acordo com seus anseios, os anseios dos verdadeiros tricolores. NÃO EXITE, O FLUMINENSE ESTÁ PRECISANDO DE SUA FORÇA.
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Acompanhe no vídeo indicado abaixo como é simples tornar-se sócio. http://www.youtube.com/watch?v=AmULv1AqP4I
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Saudações Tricolores e que dias melhores venham o mais depressa possível.
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E NÃO ESQUEÇAM, PRÓXIMA QUINTA-FEIRA VAMOS ENCHER O MARACANÃ PARA AJUDAR O FLUMINENSE A COMEÇAR A DAR A VOLTA POR CIMA. NÃO FALTE, É A SOBREVIVÊNCIA DO NOSSO FLUMINENSE QUE ESTÁ EM JOGO! ATÉ LÁ.

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domingo, 2 de agosto de 2009

Atlético PR 1 x 0 Fluminense. Desandou de novo!

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Perdemos mais uma. Dessa vez a coisa foi muito feia, seguramente o pior jogo do Fluminense na temporada. Nem nas partidas contra Santos e Goiás o time esteve tão mal porque, naquelas oportunidades, a maioria dos gols adversários nasceram de falhas incríveis dos goleiros.
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Hoje não, o time como um todo não se encontrou. Falhou todo mundo, inclusive o Conca que não acertou um passe ou um cruzamento sequer. Errou também o Renato ao colocar um time super leve para jogar num gramado pior que os campos de várzea dos subúrbios do Rio. Aliás essa é uma vantagem que os clubes cariocas dão para os adversários, o gramado do Maracanã contra verdadeiras pocilgas espalhadas por esse Brasil afora.
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Para não cometer injustiça, dessa vez livro a cara do Fernando Henrique, que deveria ter sido substituído após a pancada que sofreu. Mais uma mancada desse departamento médico de mentirinha.
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Sobre o jogo em si, o melhor a fazer é esquecê-lo e não comentar nada sobre ele, a não ser a péssima falta de preparo do Diguinho, mais uma vez responsável direto pela derrota, ao chegar atrasado no lance e cometer uma falta desnecessária, que acabou decretando mais uma derrota. Além disso, perdeu bisonhamente uma jogada para o Marcinho só não concretizada em gol pela oportuna saída do FH. Do mesmo modo que fez com Leandro Amaral, Renato deve seriamente pensar em afastá-lo para aprimorar a forma antes de voltar a escalá-lo.
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A esperança recai sobre a estreia do Fábio Santos, agora que acabou aquela frescura de esperar abrir o mercado, cópia imbecil feita pela CBF.
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Está mais do que na hora do Flu reagir e parece que os deuses do futebol começaram a aplacar sua ira contra as hostes tricolores. O providencial terceiro amarelo do Diguinho facilitará a entrada do Fábio Santos e assim evitar o retorno do Fabinho.
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Vamos lá Renato, vê se acerta a escalação dessa vez.
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Quinta-feira será uma das últimas oportunidades de reação, não podemos desperdiçá-la. Todos os tricolores, vivos ou mortos, ao Maracanã!
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