segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Palmeiras 1 x 2 Fluminense. E dá-lhe Tartá!


Tartá provou a força da base

Apenas noventa minutos separam o Fluminense do grito de campeão.

E vejam que o penúltimo obstáculo não foi nada fácil. Ao contrário do que a imprensa paulista alardeou durante toda a semana, o Palmeiras entrou em campo com nove titulares e ainda que não tivesse a mesma motivação da equipe tricolor, começou assustando com um gol logo no início.

A ansiedade que tomou conta de nossos atletas quase põe tudo a perder, a começar pela falha bisonha de Leandro Euzébio, que deu origem ao gol palmeirense. Após o jogo, o próprio Euzébio debitou o erro ao nervosismo.

As oportunidades perdidas e a boa atuação do goleiro Deola deixavam em todos um sentimento estranho, misto de ansiedade e frustração, até que Carlinhos com um chutão de fora da área igualou o marcador.

A partir daí a pressão foi total, mas a precipitação fez com que nossos atacantes perdessem gols incríveis.

No Pacaembu, o Corinthians vencia o Vasco mercê de um gol fortuito, uma trapalhada digna de filme pastelão, o que impunha ao Fluminense a necessidade de vitória para ir à última rodada dependendo apenas de seu resultado.

O panorama não se alterou na segunda etapa com Emerson e principalmente Fred perdendo gols incríveis.

Até que coube a Tartá, que substituira Deco ainda no período inicial, demonstrar a calma necessária para desempatar, colocando com categoria e precisão a bola no canto direito, longe do alcance do goleiro.

Tartá que já havia feito o gol da vitória contra o Vasco repetiu a proeza e definiu o a partida contra o Palmeiras. Pena que suspenso não poderá estar à disposição para enfrentar o Guarani, mas terá uma parcela importante na conquista do título, se nada de anormal ocorrer no domingo.

Sempre fui favorável ao aproveitamento das revelações da base. Essa tem sido a tradição das equipes vencedoras do Fluminense, desde os tempos da Máquina.

É a mística tricolor. As jovens “crias da casa” desde cedo se acostumam com a força da camisa tricolor e entram leves nas principais decisões. Parece que ficam imunes ao nervosismo que afeta até as grandes estrelas da companhia ao vestir as cores de tanta tradição.

Vivas ao Muricy que o resgatou de um boicote incompreensível, que quase o alijou do elenco.

Depois do desempate, foi só segurar o jogo até o fim, embora várias outras oportunidades tenham sido perdidas.

Agora, plagiando o Zagallo, só falta uma e nessa uma o apoio da Torcida Tricolor será fundamental.

Vamos lá, ao Engenhão, ocupar todos os lugares e demonstrar que a interação Torcida-Time de Guerreiros é imbatível.


E DÁ-LHE FLUZÃO, TRICAMPEÃO!

(crédito da foto: terra.com.br)

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Deu no Lancenet do dia 25/11/2010: Caso Dalton: Flu paga com direitos de jogadores da base à Traffic.

A Traffic recebeu do Fluminense parte dos direitos de três garotos da categoria de base do clube para cobrir o prejuízo gerado pela perda do zagueiro Dalton, que deixou o Flu por atraso no pagamento do FGTS. O Flu devia por isso uma multa de cerca de R$ 1,5 milhão. O clube ainda tenta recorrer na Justiça, mas as chances de sucesso são remotas.



A nota não esclarece quais os atletas foram cedidos nem o percentual dessas cessões. O fato é que a parceira indigesta e gananciosa continua trabalhando como um câncer maligno para dilapidar o patrimônio tricolor em seu próprio benefício.

Com essas artimanhas já nos roubaram Maicon e Alan e o Digão só permaneceu no clube porque foi vítima de uma série de lesões.

Não podemos deixar que a empolgação pelo título que se aproxima nos faça esquecer os descalabros que as últimas administrações tricolores vêm impondo ao nosso Fluminense.

Reflitam bem antes de votar amanhã e vejam se não seria a hora de tentar uma mudança nos rumos do clube porque continuísmos exagerados nunca trouxeram bons resultados.

Reflitam bastante e votem com consciência.

E FORA TRAFFIC!       

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

São Paulo 1 x 4 Fluminense. Na reta final para o título!



As polêmicas que pipocaram durante toda a semana sobre entrega de jogos, malas brancas e outras baboseiras acabaram ofuscadas pelo show em Barueri.

Muricy não inventou nenhuma fórmula mágica e escalou o que o Fluminense tinha de melhor.

Com Diguinho e Mariano inspirados, Fred e Deco recuperando o ritmo de jogo e Conca uma vez mais desequilibrando, o Fluminense sobrou em campo e fez a torcida esquecer a apagada atuação do domingo anterior.

Pena que a ansiedade de Washington mais uma vez tenha comprometido sua atuação.

Com o empate do Corinthians, a liderança foi retomada e se o retorno do Emerson realmente se concretizar, o tri-campeonato passa a ser uma realidade bastante provável.

 
Ô ô ô ô... Ô ô ô ô...

Para pra ver, que começou

O show do meu Tricolor!

 
O jogo

Desde o início o Fluminense partiu para cima do São Paulo. Atacando pelas laterais acuou o adversário em busca do gol e logo aos quatro minutos teve a primeira oportunidade quando Washington cabeceou para fora um cruzamento de Conca.

Logo a seguir, Gum teve outra chance mais clara ainda ao cabecear para fora a bola vinda de um escanteio.

Aos nove minutos, finalmente Washington conseguiu balançar as redes, aproveitando o rebote dado por Rogério Ceni, após chute de Mariano. Infelizmente estava em posição de impedimento e teve o gol anulado acertadamente.

O São Paulo só apareceu efetivamente no ataque por volta dos dezoito minutos quando Ricardo Berna defendeu um arremate de Lucas.

O Fluminense continuou comandando a maioria das ações ofensivas, anuladas pela boa atuação do goleiro são-paulino ou desperdiçadas pelos seus atacantes.

O gol do Corinthians em Salvador aumentou a pressão sobre os jogadores do Fluminense, até o gol surgir aos 34 minutos mercê de uma cabeçada de Gum escorando um escanteio cobrado por Conca.

O São Paulo quase empatou a seguir, mas Ricardo Berna salvou para escanteio cabeçada de Lucas Gaucho.

A seguir um momento inusitado: as duas torcidas comemoravam o empate do Vitória que tirava a liderança do Corinthians.

O panorama da segunda etapa não se alterou e o Fluminense teve a chance de ouro para matar a partida logo aos 9 minutos, quando Washington recebeu de Deco livre à frente de Rogério Ceni e chutou para fora.

Dois minutos depois a velha máxima de “quem não faz leva” se fez presente e o São Paulo empatou com Lucas Gaúcho, que tocou de letra, a bola desviou em Gum e enganou Berna.

As justas expulsões de Xandão e Richarlyson aos 17 e 24 minutos, no entanto, mataram de vez a equipe do São Paulo e o que se viu a partir daí foi um total domínio do Fluminense, que chegou facilmente aos quatro gols com Fred e Conca, duas vezes e o placar só não foi maior graças às boas defesas de Rogério.

E DÁ-LHE FLUZÃO

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Fluminense 1 x 1 Goiás. Ficou difícil!

Rodada aziaga para o Fluminense, a começar pela continuação das marcações equivocadas a favor do Corinthians como aconteceu mais uma vez no jogo de sábado.

Na realidade deu tudo errado. Muricy preferiu escalar o Valencia em detrimento do Diguinho para garantir mais segurança à defesa, conforme já vinha dando pistas durante a semana.

De nada adiantou, a defesa não apresentou a segurança esperada e tanto Valencia como Fernando Bob não foram capazes de municiar os atacantes e o resultado foi a fraca atuação no primeiro tempo do jogo.

É certo que o treinador esperava mais de Deco, que a rigor nada fez de produtivo, mas por que aguardar o intervalo para efetuar as substituições? Perdemos um tempo precioso para a tão esperada reação.

Rodriguinho é outro que poderia ter entrado mais cedo, principalmente porque Fernando Bob dava nítidos sinais de estar sentindo a responsabilidade. A bola parecia estar queimando seus pés, o que também pode ter ocorrido com o Tartá.

E ficou mais uma vez provado de que não se pode barrar impunemente o Diguinho pela dupla Valencia-Fernando Bob. Não que Diguinho seja um craque fora de série, mas Muricy precisa se conscientizar de que o elenco tricolor não mais dispõe de volantes como Arouca e Diego Souza, perdidos precocemente pelo amadorismo da diretoria do clube.

A realidade, porém, é que tudo teria sido diferente não fosse a falha bisonha do Carlinhos no gol do Goiás, ao rebater fraco nos pés de Douglas, que lançou em suas costas para Jones cruzar na cabeça de Rafael Moura. Carlinhos poderia ter colocado a bola para lateral ou ao menos tentado parar a jogada com falta em vez de deixar o atacante adversário cruzar sem ser molestado.

Agora só resta ao Fluminense obter três vitórias nos jogos finais e esperar que em Salvador a torcida do Vitória consiga inibir o trio de arbitragem, de modo a evitar que ele tenha a cara de pau de inventar outros penaltis e impedimentos inexistentes que beneficiem o Corinthians.

Com o retorno de Emerson, não tenho dúvidas de que as vitórias serão obtidas. Resta esperar que o departamento médico tricolor consiga o milagre de recuperá-lo a tempo.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

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Dossiê Gambá

Você sabia que desde o início do campeonato o Corinthians já ganhou 18 pontos de graça da arbitragem?

Alguns podem até ser considerados como erros normais. Outros, porém, são verdadeiros casos de polícia nos quais o trio deveria ter saído algemado do estádio.

Quem quiser comprovar é só acessar o dossiê gambá 2010 no site  verdazzo - dossiê gambá 2010, em especial os jogos contra o Atlético Paranaense (1ª rodada), Botafogo (26ª rodada) e Fluminense (3ª rodada), curiosamente todos no Pacaembu.

De todos os casos, o mais escabroso foi o da terceira rodada quando uma quadrilha tirou a vitória do Fluminense e presenteou-a ao Corinthians. Felizmente, o chefe já pediu o boné e desistiu de apitar, alegando não ter esperança na profissionalização dos árbitros. Pode ser. Pode ser também que tenha tido vergonha, arrependimento, quem sabe?

A imagem a seguir, retirada do vídeo do globoesporte.com, mostra a comprovação da posição regular de Rodriguinho num dos gols anulados. O fato do atacante tricolor estar posicionado a 2,54 metros atrás do último defensor corintiano atesta a má fé do bandeirinha safado. Leonardo Gaciba, que já havia inventado a falta que originou o gol dos paulistas, pecou por omissão e confirmou a maracutaia.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Fluminense 1 x 0 Vasco. E dá-lhe Tartá!

 
Finalmente a vez do Tartá chegou. E chegou pelas mãos de Muricy, que sempre pautou suas decisões baseadas nos desempenhos nos treinamentos.

A história de Tartá no Fluminense ainda intriga boa parte da torcida tricolor, entre os quais me incluo.

Boicote ou não, o fato é que depois de sua negativa em ter seus direitos federativos cedidos à Traffic, o atleta foi praticamente defenestrado das Laranjeiras e quase teve seu contrato encerrado.

Na ocasião não só o Blog do Tricolor Verdadeiro, como também outros veículos de maior penetração, como o blog do Torcedor Tricolor, de João Marcelo Garcez e o Jornalheiros, de Paulo Cezar da Costa Martins Filho publicaram matérias com o intuito de manter a jovem promessa no elenco do Tricolor. (“Ainda sobre o Tartá”. – 12/01/2010)

A batalha foi árdua e de certo modo vencedora quando a diretoria resolver emprestá-lo ao Atlético Paranaense.

Alguns são céticos quanto a veracidade dos fatos, preferindo classificá-los como uma espécie de teoria da conspiração utópica.

Pode ser e tomara que estejam corretos, embora as doações de Maicon, Alan e Dalton sem nenhum proveito para o clube venham de encontro a essa assertiva. E não devemos nos esquecer ainda do Digão, também cedido à Traffic e que permaneceu no clube provavelmente devido às seguidas contusões que o tem impedido até mesmo de treinar.

Mas o fato marcante é que Muricy resgatou o Tartá, que em poucos minutos contra o Atlético Paranaense ganhou a posição do Rodriguinho e ontem teve sua melhor apresentação, correndo, ajudando na marcação em todos os cantos do campo e finalmente fazendo o que os demais atacantes há muito não conseguem, assinalar um gol.

E que gol, o gol solitário que garantiu a vitória no clássico e a manutenção da liderança.

A vitória foi suada, parecia que o Vasco estava brigando pelo título tal o seu empenho. Berna, quando exigido, voltou a brilhar e contou com a sorte, quando vencido foi salvo pela trave. Sorte de campeão, ou melhor, "sorte de competente", como disse o Tartá.

O sufoco poderia ter sido atenuado se pelo menos uma das chances desperdiçadas por Washington e Marquinho fosse concretizada.

Domingo próximo será a vez do Goiás, partida que deverá ter a volta do Fred e talvez do Deco, aliás, em boa hora pela perda do Marquinho.

Embora seja inegável o empenho e dedicação do Washington, creio que esteja na hora dele descansar um pouco, pois como ele próprio tem declarado por diversas vezes, vem jogando no sacrifício.

De resto toda a equipe está de parabéns por ter conseguido manter o Fluminense à frente da competição mesmo com os inúmeros e constantes desfalques.

E é justamente por causa disso que a Torcida Tricolor tem que fazer a sua parte, lotando o Engenhão não só contra o Goiás, mas também no jogo final contra o Guarani.

O estádio é mal localizado, não se compara ao Maracanã e daí? Gente o que interessa é que o Fluzão vai estar lá nos próximos dois anos para ganhar o Tri brasileiro e Libertadores de 2011. Não podemos nos furtar a colaborar.


E DÁ-LHE FLUZÃO!

(crédito da foto: terra.com.br)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Internacional 0 x 0 Fluminense. Berna salva a pátria e a liderança!


                            Ricardo Berna foi o nome do jogo.


Bem que Muricy tentou surpreender Celso Roth. A idéia foi boa, mas conseguir manter a bola nas proximidades da área adversária com o trio Marquinho, Tartá e Washington é uma tarefa inglória para qualquer ser vivente.

O resultado não poderia ter sido outro, porque apesar do Fluminense ter começado impondo pressão, a nulidade do trio fez com que aos poucos o Internacional tomasse conta do jogo.

Ótimo para o Fluzão é que a noite era de Ricardo Berna, que teve uma atuação soberba. Atuação como a torcida tricolor não via desde os jogos da Libertadores de 2008.

Desde então, a meta tem sido responsável pelo desespero dos tricolores. Falhas incríveis, independentemente do goleiro escalado, têm sido responsáveis por perda de partidas e de títulos. Até mesmo o Ricardo Berna, nas poucas oportunidades em que havia atuado, teve algumas participações pífias.

Agora, porém, a nova oportunidade e o apoio dados por Muricy parecem que transformaram o Berna. Aquele goleiro inseguro de antes finalmente deu lugar a um brilhante arqueiro a ponto de transformá-lo no responsável direto pelo ponto conquistado no Sul, suficiente para manter a liderança e afastar definitivamente o Internacional da briga pelo título.

Tomara que continue assim para que a torcida possa finalmente gritar: TRICAMPEÃO!

Como sempre a mídia cretina continua a tentar a utilização de artifícios torpes com vistas a desestabilizar as hostes tricolores. E ontem não foi diferente quando um de seus representantes perguntou ao Berna o que ele achava da busca do Fluminense por um novo goleiro.

A resposta curta e grossa do goleiro foi uma pérola: _ “Ele irá influenciar a conquista do título desse ano? Não? Então não me interessa!”

Beleza de resposta.

Quanto ao jogo, Muricy ainda tentou mudar alguma coisa com Rodriguinho, mas novamente sua entrada de nada adiantou.

Na próxima rodada, tanto Corinthians como Cruzeiro terão paradas duríssimas.

Uma vitória sobre o Vasco certamente consolidaria a liderança ainda mais. Mas com esse ataque cardíaco vai ser dureza.

Ainda assim, acredito no título, do mesmo modo que tenho a convicção que se por algum motivo ele não vier, a causa não será outra que a incapacidade do departamento médico tricolor em recuperar os atletas em tempo hábil.

Vamos lá tricolores. Domingo, todos ao Engenhão aprontar pressão para cima do Vasco.


E DÁ-LHE FLUZÃO!

(crédito da foto: lancenet.com.br)