segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Fluminense 1 x 1 Internacional. Jogo bom para reflexão e projeções.


Deu o esperado.

Sem Fred, sem gol com bola rolando, tamanha é a dificuldade dos demais atacantes em empurrar a bola para as redes.

Impressionante como os últimos treinadores tricolores não conseguem ensinar esse pessoal a chutar, um fundamento que deveria ser treinado à exaustão.

Bittencourt sinaliza com reforços pontuais: zaga, volantes e meias.

Será que está satisfeito com o rendimento de Marcos Junior, Osvaldo, Wellington Paulista, Magno, Lucas Gomes?

Quantos gols mesmo eles fizeram no decorrer do ano?

A zaga realmente é um problema crônico dede a saída de Thiago Silva, mas será fundamental que se contrate alguém para ser titular, chega de enganações como aconteceu até agora.

Volantes? Para quê? Temos os melhores: Jean e Cícero, uma boa ideia do Eduardo Baptista, talvez a única: acabar com a perenidade de volantes brucutus.

O futebol moderno não mais contempla esse tipo de atleta com titularidade absoluta. Poderão constar do elenco para ocasiões específicas, apenas isso.

Com um pouco de criatividade não será difícil transformar o Fluminense atual num time vencedor.

Basta a contratação de três jogadores acima da média para as posições mais carentes, nada além disso, porque as miríades de barangas contratadas nesses últimos anos não serviram para nada.

Um bom zagueiro terá que ser garimpado, provavelmente no mercado sul americano.

Um meia cascudo para dar suporte a Scarpa e ajudar a torná-lo um craque de verdade, tipo Thiago Neves ou Diego Souza, porque nem me atrevo a pensar que esses doutos responsáveis pelos desígnios do Fluminense consigam algum dia repatriar o Conca.

E um atacante mais efetivo que os atuais, tipo Wellington Nem, Maicon Bolt ou Alan, só para citar os formados em casa.

Essas contratações, aliadas a proibição da formalização das bobagens arquitetadas por Bittencourt, como a troca de Jean por Alecsandro e a negociação de Kaká, por exemplo, poderão nos dar alegrias na próxima temporada.

A mescla com a garotada certamente minoraria as eventuais perdas de resistência dos mais experientes.

A cereja do bolo seria um técnico de ponta e não um emergente, mas isso já é sonhar demais.

E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 37ª RODADA

Fluminense 1 x 1 Internacional

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 28/11/2015
Árbitro: Marielson Alves Silva (BA)
Assistentes: Alessandro Matos (Fifa-BA) e Elicarlos Oliveira (BA)
Gols: Vitinho, aos 3 do primeiro tempo e Cícero, aos 28 do segundo.
Cartões: Amarelos, Ayrton e Cícero; Vermelho, Osvaldo
Fluminense: Cavalieri; Wellington Silva, Nogueira, Marlon e Ayrton (Léo); Edson, Cícero e Gustavo Scarpa; Marcos Júnior (Lucas Gomes), Wellington Paulista (Magno Alves) e Osvaldo. Técnico: Eduardo Baptista.

Internacional: Muriel; William, Paulão, Ernando e Artur; Rodrigo Dourado, Nico Freitas (Bertotto), Anderson (Bruno Baio) e D'Alessandro; Vitinho e Lisandro López (Taiberson). Técnico: Argel Fucks.



terça-feira, 24 de novembro de 2015

Fluminense 3 x 1 Avaí. Ufa e Boas Festas!


 
(foto: Paulo Sergio / LANCE!Press)

Com base no que assisti em Cariacica é que pergunto como pode o Fluminense ter perdido o primeiro jogo para o Avaí?

E para o Joinville? E duas vezes para a Chapecoense?

Doze pontos que o fariam constar do G-4.

Muita ruindade reunida num grupo só.

Técnicos despreparados, mal escolhidos pela dupla que comanda o futebol tricolor e que por sinal também foi pessimamente eleita pelo presidente, que até agora não deu a mínima demonstração de entender do riscado.

O fato da trinca ter considerado a sexta colocação de 2014 uma boa campanha, já deveria ter servido de sinal para que todo o torcedor procurasse se assegurar e providenciar um bom cardiologista.

E acrescente-se que aquele elenco, além de Fred, Cícero, Jean, Marlon, Cavalieri e Gustavo Scarpa ainda tinha Wagner, Rafael Sobis, Walter, Biro Biro, Kenedy, Bruno, Carlinhos e Valencia, sem dúvida mais eficientes que todos os contratados desse ano.

E notem que nem cheguei a citar a presença do Conca porque aí já seria tripudiar demais.

Agora não adianta chorar o leite derramado. Bola prá frente e rezar, REZAR MUITO para que a dupla dinâmica não consiga realizar as suas estapafúrdias proezas, que já começam a tentar: volante do Goiás, reserva do América Mineiro e por aí vai.

O absurdo de aventarem a possibilidade de troca de Jean por Alecsandro escancara a incompetência da dupla, que não consegue nem garimpar no elenco do Palmeiras alguém mais adequado a minorar as carências atuais e o pior é que as opções existem, basta olhar com cuidado.

A vitória sobre o Avaí veio naturalmente.  

Com a proteção de Pierre, Gum não ficou exposto e sem ficar sozinho à frente de um atacante não pode aprontar das suas.

Ainda assim, o destroçado Avaí conseguiu ensaiar pressão no início da etapa final, chegando mesmo a assustar.

Bom que Marcos Junior e Oswaldo conseguiram aproveitar o presente do defensor adversário para acabar com a festa dos catarinenses.

No mais, a mesma falta de coesão de sempre: nenhuma tática, nenhuma jogada ensaiada e o que valeu mesmo foram as qualidades individuais de alguns, que acabaram assegurando a décima quarta vitória.
Quatorze vitórias em trinta e seis rodadas. Que dureza!.
Mas, fazer o quê caros tricolores.
E DÁ-LHE FLUZÃO, LIVRE DA SEGUNDONA!
Deus que me perdoe.

DETALHES:
CAMPEONATO BRASILEIRO – 36ª RODADA
Fluminense 3 x 1 Avaí.
Local: Estádio Kleber Andrade, Vitória, ES; Data: 22/11/2015
Árbitro: Flavio Rodrigues Guerra (SP)
Auxiliares: Marcelo Van Gasse (SP/FIFA) e Rogerio Zanardo (SP)
Gols: Gum, aos 20' do primeiro tempo e Osvaldo, aos 29', Fred, aos 40' e Léo Gamalho, aos 45' do segundo.
Cartões amarelos: Marcos Júnior e Fred

Fluminense: Cavalieri, Higor, Gum, Marlon e Wellington Silva (Ayrton, 35'/2ºT); Pierre, Jean (Osvaldo, 25'/2ºT), Cícero, Gustavo Scarpa; Marcos Junior Wellington Paulista, 38’/2ºT) e Fred. Técnico: Eduardo Baptista

Avaí: Vagner, Nino Paraíba, Emerson, Antônio Carlos e Eltinho; Renan, Claudinei (Camacho, Intervalo), Pablo e Renan Oliveira; Anderson Lopes e André Lima (Léo Gamalho, 17'/2ºT). Técnico: Raul Cabral

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Grêmio 1 x 0 Fluminense. Procura-se com urgência zagueiro, meia armador, atacante e principalmente um treinador!



Em campo outro circo dos horrores.

Um time apático, sem inspiração, acuado praticamente durante todo o tempo e que apresentou apenas uma jogada de perigo, a cabeçada consciente de Fred que se chocou com a trave já com Marcelo Grohe totalmente batido.

Como das vezes anteriores as tentativas de ataque limitaram-se aos chutões sem precisão, totalmente inócuos e que passaram a fazer parte do repertório tricolor desde que se foram Conca, Deco, Thiago Neves, Wellington Nem e outras estrelas de menor brilho, mas infinitamente mais capazes do que a turma que hoje finge jogar bola.

E enquanto Eduardo Baptista insistir com atacantes que não sabem chutar o cenário deve ser esse até o final do campeonato.

É preciso ligar o sinal de alerta porque se Joinville, Vasco e Goiás não podem mais nos ultrapassar, Figueirense, Avaí e Coritiba, pelo futebol que estão apresentando nessas rodadas finais em comparação com o do Fluminense, reúnem plenas condições de o fazerem.

Assim, o único modo de conseguir a permanência na elite sem depender de tropeços dos concorrentes é obter uma vitória contra o Avaí ou o Internacional, porque pela pobreza do futebol apresentado pelos escolhidos de Baptista a derrota em Santa Catarina é pule de dez.

Aliás, nosso treinador demonstra sofrer da mesma síndrome do continuísmo que assolou os treinadores anteriores, mantendo em campo sempre os mesmos atletas não importando o fato das derrotas se acumularem a cada rodada.

Durante os treinamentos da semana elogia o desempenho de um ou outro, mas durante o jogo o roteiro se repete.

As substituições sempre as mesmas, o que denota incapacidade em procurar novas soluções que tranquilizem os torcedores.

Sob o seu comando a equipe fez nove jogos; ganhou três e perdeu seis, aproveitamento de apenas 33,3%, inferior ainda ao de Enderson, que em vinte e quatro, ganhou nove, empatou quatro e perdeu onze, ou seja 43%

Em suas declarações, Peter acena com contratações pontuais para fortalecer o elenco: “Vamos trabalhar com reforços que voltam de empréstimo, reforços da base e recursos de forma cirúrgica para reforços que façam a diferença, pois temos um elenco jovem. Precisamos pensar, talvez, em jogador de fim de vínculo ou trocas”.

Dos que voltam de empréstimo, as esperanças recaem em Biro-Biro, Eduardo e talvez Samuel. 

Outra boa possibilidade seria o lateral esquerdo Fernando, que brilhou em Copas São Paulo e também possui habilidade para jogar na armação. Seu destino, porém, deverá ser novo empréstimo, conforme notícias veiculadas recentemente.

Lucas Patinho, exímio cobrador de faltas é outro de destino ignorado e deverá fazer parte do rol de promessas tricolores que se perdem pelo mundo afora.

Quanto às contratações cirúrgicas, difícil acreditar que Peter acertará a mão quando delega a atribuição de permear o mercado a Mario Bittencourt e Fernando Simone, que já provaram mais de uma vez não serem as pessoas talhadas para a tarefa.

A maior prova é o número de jogadores de habilidade duvidosa empurrados por empresários espertos, a maioria contratada de clubes modestos com os piores desempenhos da série B, que praticamente nada acrescentaram ao elenco, meras apostas, algumas das quais inexplicavelmente com contratos longos.

O momento é propício para uma reformulação geral do elenco.

A começar pela dispensa dos atletas cujos contratos se encerram ao final do ano.

Henrique, João Felipe, Breno Lopes, Renato, Lucas Gomes, Wellington Silva e Vinicius, além de Gerson, que há muito já se encontra de malas prontas para o Roma.

Vinicius, que havia tremido no segundo jogo da semifinal com o Palmeiras, poderia ser uma exceção, mas o episódio da solicitação de dispensa na última rodada foi uma demonstração cabal de que sua índole não combina com a mítica camisa tricolor.

E por que não tentar a possibilidade de emprestar Antonio Carlos, Victor Oliveira, Magno Alves e Wellington Paulista para algum clube desesperado, ainda que pagando parte dos salários?

A economia obtida daria com sobras para a contratação de Diego Souza, por exemplo, o melhor dos disponíveis que se encaixa no perfil definido por Siemsen.

Ainda mais agora que notícias dão quase como certa a saída de Jean para o Palmeiras numa negociação que poderia envolver a vinda de Alecsandro.

Alecsandro é caro e sua chegada só seria proveitosa se fosse possível incluir o Wellington Paulista na transação, caso contrário conviveremos com um monte de “reservas” do Fred batendo cabeça e sangrando ainda mais as finanças do clube.

O melhor mesmo seria a contratação de um atacante habilidoso de fato, tipo Thiago Neves ou Emerson, que soubesse driblar e arrematar com precisão, pois já não dá mais para aguentar os Marcos JR’s da vida isolando bolas e perdendo gols incríveis em todos os jogos.

Enfim, o que mais preocupa é o fato de não passar pela cabeça dos doutos gestores do clube que não se ganha campeonato brasileiro com técnicos emergentes por melhor que sejam.

Os exemplos estão aí para serem confrontados. O fenômeno ocorreu com o próprio Fluminense campeão em 1970 com Paulo Amaral, em 1984 com Carlos Alberto Parreira, em 2010 com Muricy Ramalho e em 2012 com Abel Braga, só cobra criada.

Pode ser que o fracasso dos medalhões contratados após a saída do Abel tenha confundido suas mentes e ocasionado a série de apostas em técnicos novos sem a vivência e o traquejo fundamentais para manter a harmonia e motivação de um grupo de atletas, quase sempre seres com egos inflados, a maioria se julgando melhor do que realmente é.

Que sirva de alerta a declaração do Marlon após a nova derrota:O que aconteceu? Falta de vergonha na cara, entrar em campo, ter um dia a dia melhor nos treinos nas Laranjeiras. Faltou mais comprometimento, entrega e responsabilidade”.

Por que não pensar no assunto, afinal Muricy e provavelmente Cuca estarão disponíveis para levar o Fluminense ao penta.

E ia me esquecendo: facilitar ao máximo a negociação do Gum, porque com ele no time será sempre fundamental a presença de um ou dois volantes botinudos “cães de guarda”, o que implicará sempre em dificuldade para atacar.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 35ª RODADA

Grêmio 1 x 0 Fluminense

Local: Arena Grêmio, Porto Alegre, RS: Data: 19/11/2015
Árbitro: Wagner Reway (MT) 
Assistentes: Bruno Boschilia (Fifa-PR) e Fabio Rodrigo Rubinho (MT) 
Gol: Luan, aos 14' da etapa final.
Cartões amarelos: Fred, Pierre, Wellington Silva e Gerson .
Cartão vermelho: Gerson 

Grêmio: Marcelo Grohe, Galhardo, Geromel, Bressan e Marcelo Oliveira; Ramiro (Maxí Rodriguez, 45'/2ºT), Walace, Douglas (Edinho, 38'/2°T) e Giuliano; Everton (Bobô, 32'/2ºT) e Luan. Técnico: Roger Machado.

Fluminense: Cavalieri, Jonathan, Gum, Marlon e Wellington Silva (Wellington Paulista, 35'/2ºT); Pierre, Cícero, Gustavo Scarpa e Marcos Junior;, Osvaldo (Gerson, intervalo) e Fred (Magno Alves, 24'/2ºT). Técnico: Eduardo Baptista.


domingo, 8 de novembro de 2015

Relembrando a Máquina! Uma Noite Inesquecível!




Uma noite mais do que agradável, indescritível, em especial para aqueles, que como eu, puderam compartilhar as alegrias proporcionadas por aquela verdadeira máquina de jogar futebol.

Presenças ilustres, como a de Francisco Horta, o presidente eterno que idealizou o super time, time esse que fascinou não só aos tricolores, mas a todos os amantes do futebol bem jogado, abrilhantavam o lançamento de “Rivellino”, ideia genial de Maurício Noriega.

Cronistas de várias mídias estiveram presentes para parabenizar a dupla que formava a tabelinha vencedora e dona da noite.

E em meio à alegria que contagiava a todos assolou-me um momento nostálgico e como que desligado da realidade revia em minha mente muitos daqueles momentos mágicos, dribles e gols do outro mundo, vitórias épicas e um jeito de jogar que não volta mais.

De repente, vi-me olhando para os inúmeros jovens, dentre eles meu próprio filho, com brilho nos olhos ante a presença do cracasso de bola de cuja arte só conheceram parcos instantes captados em vídeos ruins e não consegui deixar de me levar pelo sentimento de tristeza.

Pesar pelas gerações de amantes do futebol que não puderam desfrutar da magia de uma equipe que encantava as tardes de domingo no Maracanã__ a Máquina do Horta e de todos os tricolores.

A certeza de que equipes como aquelas jamais serão formadas traz-me uma melancolia assustadora e talvez o único modo de minimizá-la um pouco seja viajar no tempo, olhar suas fotos e imaginar que ainda estou ali em pleno Maracanã, deliciando-me com os elásticos, as patadas atômicas, os cruzamentos perfeitos, as arrancadas impossíveis de serem contidas, a classe dos zagueiros e toda a miríade de beleza que surgia até nas jogadas mais simples.

O tempo passou, a Máquina se foi, mas suas jornadas épicas, as tardes mágicas jamais serão esquecidas.


E DÁ-LHE FLUZÃO!









                                                                   
                                   A formação ideal


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...E quanto ao jogo de hoje__ depois de uma noite mágica daquelas__ não será um time mequetrefe que irá me tirar do sério. Xô coisa ruim!

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 34ª RODADA

Fluminense 2 x 3 Chapecoense

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 07/11/2015
Árbitro: Neilson Nogueira Dias (PE)
Auxiliares: Paulo César Silva Faria (MT) e Francisco Chaves Bezerra JR. (PE)
Gols: Jean, aos 19'; Túlio de Melo, aos 29' e Willian Thiego, aos 33' do primeiro tempo; Gustavo Scarpa,aos 3‘ e Camilo, aos 18' do segundo.
Cartões Amarelos:  Wellington Silva, Cícero e Gerson

Fluminense: Cavalieri, Jonathan (Osvaldo, 24'/2ºT) Gum, Marlon e Wellington Silva; Jean, Cícero, Gustavo Scarpa, Vinícius (Magno Alves, intervalo) e Marcos Junior (Robert, 32'/2ºT); Gerson. Técnico: Eduardo Baptista.

Chapecoense: Danilo, Apodi, Neto, Willian Thiego e Dener; Gil, Cleber Santana, Camilo, (Tiago Luis, 37'/2ºT), Ananias (Bruno Silva, 30'/2ºT) e Maranhão (Wagner, 39’/2ºT); Tulio de Melo . Técnico: Guto Ferreira.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Vasco da Gama 0 x 1 Fluminense. Um a zero foi pouco!

(foto: Paulo Sergio / LANCE!Press)

Até que enfim vi o Fluminense entrar em campo para enfrentar o Vasco com a gana pela vitória.

E quando isso acontece não tem charuto que dê jeito.

O empenho tricolor foi maior e a organização tática nem se fala.

Para superar a ausência de Fred, Eduardo Baptista optou por um ataque leve, que infernizou a defesa vascaína com seus deslocamentos constantes.  

Com Scarpa mais uma vez inspirado e a dedicação de Gerson nada sobrou para o adversário, que só conseguiu incomodar um pouco através das bolas paradas.

Apesar do domínio quase absoluto, o gol só saiu no final da etapa inicial, após jogada bem tramada por Scarpa, Osvaldo e Gerson, que completou para o fundo das redes.

Mesmo com as alterações promovidas no intervalo, o Vasco não conseguiu atacar com perigo e o jogo só não foi definido prematuramente devido às oportunidades perdidas pelos atacantes tricolores.

Numa delas, Magno Alves em vez de passar a bola para Scarpa livre de marcação tentou o chute e acabou sendo travado pelo zagueiro.

Baptista deveria passar como lição de casa ver e rever várias vezes o vídeo do primeiro gol do Grêmio na vitória sobre o Flamengo. Talvez assim ele deixe de ser tão individualista em oportunidades futuras.

Em torno dos vinte e cinco minutos o Vasco partiu para o desespero e conseguiu duas boas oportunidades, a primeira salva em cima da linha por Wellington Silva e a outra pelo travessão de Cavalieri.

Fora isso, só deu Fluzão.

E ainda houve tempo para Higor simular um pênalti em vez de tentar o gol, já que tinha driblado Martin Silva e Wellington Silva de frente para a baliza isolar a bola de forma inacreditável.

Ainda assim valeu o espírito de luta e a mesma pegada dos jogos semifinais da Copa do Brasil, que fizeram com que o técnico adversário reconhecesse a superioridade tricolor ao declarar na entrevista coletiva que o seu time não merecia vencer.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 33ª RODADA

Vasco da Gama 0 x 1 Fluminense

Local: Engenhão, Rio de Janeiro, RJ; Data: 01/11/2015
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Auxiliares: Rogério Pablos Zanardo (SP) e Carlos Augusto Nogueira JR (SP)
Gol: Gerson, aos 47' do primeiro tempo
Cartões Amarelos: Gum, Higor, Osvaldo, Pierre e Wellington Paulista
Cartão Vermelho: Higor

Vasco da Gama: Martin Silva, Madson, Rodrigo, Luan e Júlio César; Bruno Gallo, Júlio dos Santos (Eder Luis, 19'/2ºT), Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique (Rafael Silva, intervalo) e Leandrão (Riascos, intervalo). Técnico:  Jorginho.

Fluminense: Cavalieri, Jean, Gum, Marlon e Wellington Silva; Pierre, Cícero, Gerson (Wellington Paulista, 19'/2ºT), Gustavo Scarpa e Vinicius (Higor, 26'/2ºT); Osvaldo (Magno Alves, 35'/2ºT). Técnico: Eduardo Baptista.

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Lançamento do livro RIVELINO, de Maurício Noriega.


Aproveite a  chance de abraçar o craque da Máquina.

Entrada franca.