quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O calvário tricolor que parece não ter fim!

Até hoje não consegui entender como mais de dois mil tricolores preferiram apostar na continuação da administração de um grupo descompromissado com a razão maior de ser do Fluminense: um futebol forte.
Talvez nem seja a maioria dos votantes porque dentre os eleitores de Abad provavelmente figura um bom número de adeptos de rivais, que usufruem do que o clube oferece, mas preferem ver o Tricolor fraco em campo, sem craques e alvo de humilhações sem fim.
Não que as opções disponíveis fossem animadoras, mas de qualquer modo esperava o banimento desse grupo que acumulou nesses quatro últimos anos os maiores vexames da história tricolor.
As desculpas sobre os gastos com a construção do CT e pagamentos de dívidas não servem de sustentação, pois todos os dirigentes do período gastaram e muito com contratações.
Apenas não tiveram a competência mínima para formar uma equipe vencedora. Milhões jogados no ralo com a vinda de jogadores medíocres frutos de negociações esdrúxulas, a maioria conduzidas por empresários espertos.
Isso sem falar nos elevados salários propostos e nos prazos demasiadamente longos para atletas ruins ou promessas duvidosas.
Agora que o mal já está feito, não adianta reclamar. Temos que nos unir e torcer para que Abad seja melhor que Peter.
Começou bem, defenestrando o Jorge Macedo, péssimo conhecedor do mercado futebolístico e sempre que alardeava estar monitorando o mercado, um frisson agitava os nervos dos torcedores.
Mas, ao que parece parou por aí, ao declarar que “não fará promessas de jogadores que possam chegar e que irá montar uma equipe para comandar o futebol que fará a análise do elenco para detectar as necessidades”.  (SIC)
As deficiências do elenco são conhecidas dos torcedores tricolores, até daqueles recém saídos dos cueiros.
E, pelas notícias veiculadas ultimamente pela mídia, o circo dos horrores parece que já começou.
A possibilidade de trocar o Cícero por mais um volante botinudo parece ser o pontapé inicial das asneiras.
Enquanto isso, os rivais tentam reforçar suas equipes com nomes de peso. Conca, no Flamengo; Montillo, no Botafogo e pasmem até o Vasco, em situação financeira crítica, tenta repatriar o Thiago Neves.
Isso sem considerar a “briga” de vários clubes pelo concurso do Marinho, mais uma revelação de Xerém perdida pela incúria de dirigentes amadores.
Abel já pediu a reintegração de Luiz Fernando, volante que vi atuar na Florida Cup e nada apresentou de melhor do que já existe por aqui.
Agora insiste na contratação de Wellington, que quase não jogou pelo Inter esse ano, sem ao menos procurar saber da qualidade do Orejuela, titular da Seleção Equatoriana e que se apresentará no início de janeiro.
É o problema de sempre: dirigentes acéfalos que engolem qualquer coisa que os treinadores falam e depois o clube que se vire.
Temo até que o Abel enxergue o Diguinho novamente, agora que foi dispensado pelo Vasco.
E o que será que farão com o Marcão? Muito boa praça, mas como treinador ou mesmo auxiliar técnico não passa de uma aberração.
E esperando ainda por um milagre de João de Deus, DÁ-LHE FLUZÂO!
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A seguir os resumos das últimas cinco rodadas do Brasileirão, que em momento algum me incentivaram a comentar.
38ª RODADA: Fluminense 1 x 1 Internacional
Local: Estádio Giulite Coutinho, Mesquita, RJ; Data: 11/12/2016
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-SC)
Assistentes: Kleber Lucio Gil e Carlos Berkenbrock (SC)
Gols: Douglas, aos 27' e Gustavo Ferrareis, aos 41' do segundo tempo
Cartão amarelo: Marcos Junior
Fluminense: Júlio Cesar (Marcos Felipe, intervalo); Wellington Silva, Henrique, Nogueira e William Matheus; Edson, Douglas e Scarpa; Wellington, Richarlison (Marcos Júnior, 20'/2ºT) e Henrique Dourado (Pedro, 12'/2ºT). Técnico: Marcão.

Internacional: Danilo Fernandes; William, Paulão, Ernando e Alex (Andrigo, 18'/2ºT); Anselmo, Rodrigo Dourado, Anderson, Valdivia (Gustavo Ferrareis, 18'/2ºT) e Vitinho (Ariel 24'/2ºT); Nico López. Técnico: Lisca

37ª RODADA: Figueirense 1 x 0 Fluminense

Local: Orlando Scarpelli, Florianópolis, SC; Data: 27/11/2016
Árbitro: Jean Pierre Goncalves Lima (RS)
Assistentes: Leirson Peng Martins (RS) e Mauricio Coelho Silva Pena (RS)
Gol: Marquinhos, aos 17' do primeiro tempo
Cartões amarelos: Pierre, Cícero e Igor Julião

Figueirense: Gatito Fernández, Dudu (Jefferson, 38'/2ºT), Marquinhos, Bruno Alves, Werley, Marquinhos Pedroso, Renato (João Pedro, 30'/2ºT), Yago e Mateusinho; Lins e Rafael Moura. Técnico: Marquinhos Santos

Fluminense: Julio Cesar, Igor Julião, Henrique, Nogueira e Giovanni; Pierre (Maranhão, 35'/2ºT), Cícero, Danilinho (Pedro, 22'/2ºT); Wellington, Richarlison (Dudu, 22'/2ºT) e Henrique Dourado: Técnico: Marcão


36ª RODADA: Ponte Preta 1 x 0 Fluminense

Local: Estádio Moisés Lucarelli, Campinas, SP; Data: 20/11/2016
Árbitro: Marielson Alves Silva (BA)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)
Gol: Wendel, aos 42' do primeiro tempo
Cartões amarelos: Pierre, Douglas e Scarpa
Cartão vermelho: Douglas

Ponte Preta: Aranha; Nino Paraíba (Jeferson, 35'/2ºT), Antonio Carlos, Douglas Grolli, Breno Lopes; João Vitor, Matheus Jesus e Wendel (Ravanelli, 16'/2ºT); Clayson (Wellington Paulista, 16'/2ºT), Rhayner e William Pottker. Técnico:Eduardo Baptista

Fluminense: Júlio César; Wellington Silva, Gum, Henrique e Giovanni; Pierre (Marcos Junior, Intervalo), Douglas, Marquinho (Magno Alves, 12'/2ºT), Cícero e Scarpa (Danilinho, 34'/2ºT); Richarlison. Técnico: Marcão


35ª RODADA: Fluminense 1 x 1 Atlético-PR

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 15/11/2016
Juiz: Luiz Flavio de Oliveira (SP)
Assistentes: Miguel Cataneo R. da Costa, (SP) e Herman Brumel Vani, (SP).
Gols: Cícero, aos 28' do primeiro tempo e Hernane, aos 7' do segundo
Cartões amarelos: Wellington Silva, Wellington e Scarpa

Fluminense: Julio César; Wellington Silva, Henrique, Gum e William Matheus; Pierre, Edson (Osvaldo, 25'/2ºT), Cícero (Douglas, 36'/2ºT), Marquinho (Richarlison, 19'/2ºT) e Scarpa; Wellington. Técnico: Marcão

Atlético-PR: Santos; Léo, Thiago Heleno, Paulo André e Nícolas; Otávio, Hernani, Lucas Fernandes (Marcos Guilherme, 27'/2ºT) e Lucho González (Nikão, 24'/2ºT); Pablo e André Lima. Técnico: Paulo Autuori


34ª RODADA: Cruzeiro 4 x 2 Fluminense

Local: Mineirão, Belo Horizonte, MG; Data: 06/11/2016
Gols: Richarlison, aos 8', Sobis, aos 26' e Willian, aos 44' do primeiro tempo;   Arrascaeta, a 1',  Alisson, aos 6 'e Magno Alves, aos 47' do segundo
Cartão amarelo: Claudio Aquino

Cruzeiro: Rafael; Leo, Bruno Rodrigo, Ariel Cabral e Bryan; Henrique, Lucas Romero e Arrascaeta; Alisson, Sobis e Willian (Abilla, 26'/2ºT). Técnico: Mano Menezes

Fluminense: Julio Cesar; Wellington Silva, Gum, Henrique e William Matheus; Edson, Cícero, Claudio Aquino (Danilinho, 11'/2ºT) e Scarpa; Richarlison (Magno Alves, 32'/1ºT)  e Wellington  (Marcos Junior,12'/2ºT). Técnico: Marcão


DOSE PARA MAMUTE!


terça-feira, 1 de novembro de 2016

Fluminense 2 x 2 Vitória. 48 pontos e viva a permanência na elite!


Cinco jogos sem vitória.

Apenas dois pontos em quinze disputados e ninguém no clube desde o presidente até o último dos reservas aparenta estar preocupado e nem se dá conta de que o elenco está repleto de dragas.

Jogadores com salários de campeões, cuja grande maioria não desperta interesse em nenhum dos demais clubes brasileiros, razão pela qual demonstram aquela vontade hercúlea de cumprir os seus contratos.

E o pior é que após cada vexame o que se ouve são as desculpas de sempre: “erramos a pontaria”, “é preciso ter vergonha na cara” e outras pérolas do gênero.

Será que ninguém consegue enxergar e, principalmente nosso treinador, que a dupla de ataque formada por Marcos Junior e Magno Alves não fará gol em ninguém e que essas substituições recorrentes só servem para que os adversários de dominados passem a nos pressionar até conseguirem seus gols que nos tiram pontos preciosos?

Que falta ao Gum o vigor físico indispensável para que ele consiga atuações consistentes e que hoje ele não passa de um arremedo do que foi na campanha de 2009 e nos títulos de 2010 e 2012. Os gols do São Paulo e o segundo do Vitória que o digam. Aliás, o drible de Marinho foi antológico, mais fácil que roubar doce de criança. E logo o Marinho, cria de Xerém e perdido por nossas administrações amadoras, como ocorreu com tantos outros craques que brilham por aí.

Que é impossível permanecer por quase dois anos com laterais que falham seguidamente, além de serem driblados com facilidade extrema por qualquer atacante que se aventure cair pelas pontas.

Então, caros tricolores, só nos resta comemorar a fuga do rebaixamento, já que pelo andar da carruagem até a sétima colocação, que ainda poderia dar uma vaga na Libertadores, parece ser um sonho numa noite de verão. Que Shakespeare me perdoe o plágio!

O que é uma pena, porque sem a Libertadores corremos o risco de não recebermos nenhum reforço que se transforme realmente num protagonista.

Gostaria de ver o novo presidente contratar dois bons laterais, um zagueiro que não apenas olhasse para a bola nos cruzamentos sobre a área, um volante que soubesse sair jogando, um meia criativo para valer, tipo Conca ou Deco e um atacante que soubesse colocar a bola nas redes.

Mas como a esperança é a última que morre, quem sabe não consigamos os treze pontos que precisamos, que a nova direção consiga trazer de volta o Diego Souza, agora que o motivo de sua saída extemporânea não mais existe e por que não tentar também o Conca, o Thiago Neves e de quebra o Lucas Pratto?

Seria uma boa, não acham?

Torçamos para que João de Deus nos ajude na realização desses milagres, porque sem eles 2017 será outra dureza para os nossos sofridos corações.


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 33ª RODADA

Fluminense 2 x 2 Vitória

Local: Estádio Mario Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ; Data: 28/10/2016
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE)
Assistentes: Marcelino Castro Nazaré (PE) e Bruno Cesar Chaves Vieira (PE)
Gols: Marcelo, aos 30', Richarlison, aos 36' e Cícero, aos 47' do primeiro tempo; Marinho, aos 42' do segundo.
Cartões amarelos: Pierre, Gum e Douglas

Fluminense: Júlio César, Wellington Silva, Gum, Henrique e Giovanni (Marquinho, intervalo); Pierre, Douglas, Cícero e Gustavo Scarpa; Wellington (Marcos Junior, 26'/2ºT) e Richarlison (Magno Alves, 27'/2ºT). Técnico: Levir Culpi.

Vitória: Fernando Miguel, Diego Renan, Kanu, Victor Ramos e Euller; Amaral (David, 13'/2ºT)), Willian Farias, Marcelo (Tiago Real, 33'/2ºT)) e Cárdenas (Serginho, 22'/2ºT)); Marinho e Kieza. Técnico: Argel Fucks

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CAMPEONATO BRASILEIRO – 32ª RODADA

Coritiba 1 x 1 Fluminense

Local: Estádio Couto Pereira, Curitiba, PR; Data: 23/10/2016
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Kleber Lucio Gil (SC) e Rogerio Pablos Zanardo (SP)
Gols: Gum, aos 15' do primeiro tempo e Leandro, aos 19' do segundo.

Cartões Amarelos: Douglas, Richarlison e Giovanni

Coritiba: Wilson, Benítez, Nery Bareiro (Walisson, intervalo), Luccas Claro (Kleber, 38'/1ºT)) e Juninho ; João Paulo, Juan e Raphael Veiga (César González, 38'/2ºT); Iago, Leandro e Kazim. Técnico: Paulo Cesar Carpegiani

Fluminense: Julio César, Wellington Silva, Gum, Henrique e Giovanni; Pierre, Douglas (Marquinho, intervalo), Cícero e Gustavo Scarpa; Wellington (Marcos Junio, 17'/2ºT)r) e Richarlison (Magno Alves, 23'/2ºT)). Técnico: Levir Culpi

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CAMPEONATO BRASILEIRO – 31ª RODADA

Fluminense 1 x 2 São Paulo
Local: Estádio Giulite Coutinho, Mesquita, RJ; Data:
Gols: Wellington, aos 30'  do primeiro tempo; Thiago Mendes, aos 26'  e Rodrigo Caio, aos 36'  do segundo.
Cartão amarelo: Wellington

Fluminense: Julio César, Wellington Silva (Igor Julião, 1'  /2ºT), Gum, Henrique e Giovanni; Pierre (Douglas, 21' /2ºT), Cícero, Scarpa e Marcos Júnior (Marquinho, 25' /1ºT); Wellington e Richarlison. Técnico: Levir Culpi

São Paulo: Denis, Buffarini (Kelvin, 1' /2ºT), Maicon, Rodrigo Caio e Mena; João Schmidt; Robson (David Neres 15' /2ºT), Wesley e Thiago Mendes; Cueva e André Chávez (Pedro, 29' /2ºT). Técnico: Ricardo Gomes



sábado, 15 de outubro de 2016

Fluminense 1 x 2 Flamengo. Lambança geral, o Palmeiras que se cuide!


(foto: André Durão / GloboEsporte,com)

Em mais de cinquenta anos assistindo aos campeonatos no Brasil, desde os tempos em que os Campeonatos Carioca e Paulista e o Torneio Rio-São Paulo eram o ponto alto do futebol brasileiro, quando ainda não existiam o campeonato brasileiro, a Copa do Brasil e nem mesmo a CBF com sua miríade de competições, nunca tinha visto uma arbitragem tão confusa, deletéria e certamente desonesta.

Para os que poderão taxar minha assertiva como choro de perdedor, deixo no ar apenas uma questão: por que o bandeirinha Emerson Augusto de Carvalho, tão experiente como atestaram os cronistas e ex-árbitros, agora comentaristas de arbitragens, que assinalou o impedimento de Henrique com uma precisão de olhos de lince deixou passar em brancas nuvens o impedimento do Rever no primeiro gol do Flamengo, impedimento esse muito mais claro que o do Tricolor?

A imagem não deixa dúvidas, como afirmou Sálvio Espíndola na ESPN.
  


A resposta é única: só pode ter deixado de assinalar um impedimento cristalino por uma razão simples: não tinha motivação para tal.

Quanto a Sandro Meira Ricci, embora seja quase impossível a obtenção de provas concretas, qualquer cego, surdo ou mudo medianamente inteligente concluiu o óbvio, ou seja, que sua decisão foi baseada em informação de fora do campo.

Em vez de pedir a anulação do jogo para entidade administrada por pessoas de reputação duvidosa, tanto assim que tem um ex-presidente preso e o atual impedido de sair do país para não ter o mesmo destino, Peter deveria sim informar sem muito alarde que o Fluminense jamais entrará em campo se essas peças forem escaladas em seus futuros jogos.

Esta sim é uma atitude que provavelmente terá o apoio da maioria dos tricolores.

Mais independentemente do roubo escancarado, não dá mais para aguentar nossas gritantes falhas nos lançamentos sobre a área.

Levir diz que treina exaustivamente esse fundamento, mas o resultado indica que eles não aprendem.

A alternativa que salta aos olhos é a contratação de novos e bons laterais, já que parece ser o Gum “imexível”, caso contrário é bem provável que sejamos eliminados nas fases preliminares da Libertadores.

Sim, porque é certo que o Fluminense estará lá. Não tem como não estar, se considerarmos a maior fragilidade dos clubes que estão em seu encalço.

Contra o São Paulo é vencer ou vencer e as coisas voltarão a seus devidos lugares.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 30ª RODADA

Fluminense 1 x 2 Flamengo

Local: Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda, RJ; Data: 13/10/2016
Árbitro: Sandro Meira Ricci (SC)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP)
(Esse é o cara) e Marcelo Carvalho van Gasse (SP)
Gols: Leandro Damião, aos 12’ do primeiro tempo; Marcos Júnior, a 1' e Fernandinho, aos 8’ do segundo
Cartões amarelos: Wellington Silva, Gustavo Scarpa e Wellington
Fluminense: Júlio César; Wellington Silva, Gum, Henrique e William Matheus; Pierre (Marquinho, 29'/2T), Cícero, Gustavo Scarpa e Marcos Junior (Magno Alves, 29'/2T); Wellington e Richarlison (Henrique Dourado, 29'/2T). Técnico: Levir Culpi.
Flamengo: Alex Muralha; Pará, Rafael Vaz, Réver e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão; Alan Patrick (Éverton, 10'/2T), Diego e Fernandinho (Marcelo Cirino, 22'/2T); Leandro Damião (Emerson Sheik, 30'/2T). Técnico: Zé Ricardo.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Santos 2 x 1 Fluminense. Era jogo para vencer!


Mais uma boa oportunidade de derrotar um concorrente direto jogada fora.

Tivéssemos no elenco uma zaga que soubesse se posicionar em lances de bolas cruzadas sobre a área não teríamos perdido tantos pontos de modo bisonho.

É verdade que a disponibilidade de um atacante com faro de gol faria o mesmo efeito.

Revendo o VT sem aquela tensão própria do jogo ao vivo fiquei a imaginar como seria diferente se tivéssemos um artilheiro.

Qualquer um dos que estavam em 2010, 2012 ou mesmo 2013. Bastaria alguém tipo que transmitisse respeito aos adversários, como Thiago Neves ou mesmo Rafael Sobis para que a possibilidade de vitória se agigantasse.

Infelizmente não temos nada disso e continuaremos assim enquanto o clube não mudar o perfil dos gestores do futebol, que quase nada entendem do esporte e absolutamente nada do mercado da bola.

Basta ver as contratações que fizeram nesses últimos anos. Não vou citá-los para não tornar a leitura enfadonha demais, ou melhor só um, o “hors concours” das lambanças, que espelha bem o grau de insanidade dos responsáveis pelas contratações: Marcelinho das Arábias.

Com mais duas vagas para o Brasil na Libertadores, o alento para um ano próximo melhor aumenta, mas também o número de concorrentes porque muitos dos que já tinham jogado a toalha voltaram a ter esperanças e já estão em nossos calcanhares.

Com um pouco mais de cuidado nos treinamentos, afinal não parece ser tão difícil incutir na cabeça de nossos zagueiros que não é para marcar a bola e sim os adversários, um pouco mais de capricho nas conclusões e nos passes deve dar para chegar.

Mas daí a ter um bom desempenho na copa continental a distância é imensa.

Um bom zagueiro, um meia armador e um atacante de porte é o mínimo que será necessário para evitar mais um vexame na Libertadores.

Podem ser até velhos conhecidos: Conca, Thiago Neves e Alan, por exemplos.

O que vocês acham?

Ainda assim, DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 29ª RODADA


Santos 2 x 1 Fluminense

Local: Vila Belmiro, Santos, SP; Data: 05/10/2016
Árbitro: Igor Junio Benevenuto - MG
Auxiliares: Pablo Almeida da Costa - MG e Celso Luiz da Silva - MG
Gols: Copete, aos 3', Wellington Silva, aos 18' e Ricardo Oliveira, aos 34' da etapa final
Santos: Vanderlei, Victor Ferraz, Luiz Felipe, David Braz e Zeca; Thiago Maia, Renato, Vecchio (Rafael Longuine,  intervalo) e Jean Mota (Yuri, 40'/2ºT); Copete e Ricardo Oliveira (Rodrigão, 43'/2ºT). Técnico: Dorival Júnior.


Fluminense: Júlio César, Wellington Silva, Gum, Henrique e William Matheus; Pierre (Richarlison, 9'/2ºT), Douglas, Cícero e Scarpa; Marcos Júnior (Henrique Dourado, 40'/2ºT) e Wellington (Marquinho, 33'/2ºT). Técnico: Levir Culpi.

domingo, 2 de outubro de 2016

Fluminense 3 x 1 Sport; Corinthians 0 x 1 Fluminense. Libertadores, aí vamos nós!

(foto: André Durão / Globoesporte.com)

Após a categórica vitória sobre o Grêmio, a chama acesa para a conquista de uma das vagas na próxima Copa Libertadores ficou meio que ofuscada pela cretinice que foi a arbitragem do jogo com o Corinthians pela Copa do Brasil.  

Pênaltis claros deixados passar pelo despreparado árbitro, propositalmente escalado por uma Comissão de Arbitragens deletéria, arrefeceram meu ânimo e acredito que o de muitos tricolores, afinal pelo segundo ano consecutivo e na mesma competição fomos garfados na cara dura contra adversários paulistas.

O futebol, entretanto, é uma “caixinha de surpresas”, como já definia com perfeição o jargão dos locutores de rádio muito antes das transmissões dos jogos pela televisão.

E quis o destino que a vingança viesse no final de semana seguinte e com requintes de crueldade __ um gol aos quarenta e nove minutos da etapa final colocaram a pá de cal nas pretensões gambás de chegar à Libertadores via Brasileirão.

Mas, não foi fácil: outro pênalti claro em Marcos Junior ignorado e um coro de mi-mi-mi, capitaneado por comentaristas de arbitragens, cuja função precípua é a de fomentar dúvidas e discórdias, que só servem de subsídios para alimentar a mídia cretina na divulgação a seu bel prazer de informações tendenciosas.

O comportamento é geral desses ex-sopradores de apito que também erraram muito no decorrer de suas carreiras.

Apenas para exemplificar, citarei o comentário do Sálvio Espíndola, da ESPN, um comentarista de arbitragens de televisão, como ele mesmo se auto denominou.

Pois bem, o cidadão teve a cara de pau de considerar o gol do Cícero irregular em virtude do Gum estar com o pescoço inclinado ligeiramente à frente da zaga adversária, o que o colocava em situação de impedimento.

Ora, meus amigos, a menos que o assistente tenha olhos de camaleão ou seja portador de anomalia semelhante à do Cerveró não existe a mínima possibilidade de enxergar qualquer situação de impedimento por questão de centímetros.

Essa situação esdrúxula só ocorre no Brasil e a emissora em tela deveria ter mais consciência disso, já que é detentora das transmissões dos campeonatos espanhol, inglês, alemão e italiano, onde essas frescuras de comentaristas inexistem.

Spindola passou a semana toda fazendo alusão à ilegalidade do gol e sobre o pênalti em Marcos Junior, que não tinha como negar, falou apenas de passagem. Cretinice!

No fim da história valeram os três pontos e o troco nos corintianos.

Continuando a marcha rumo ao G-4, que pode ser até G-5, caso Palmeiras, Atlético-MG ou Santos vençam a Copa do Brasil, ganhamos do Sport com categoria.

Bem, categoria no segundo tempo porque no primeiro o domínio maior foi dos pernambucanos.

Ainda bem que Levir percebeu que não dá para jogar com dois volantes marcadores contra clubes mais fracos e que se propõem a jogar fechado na esperança de explorar as inevitáveis falhas defensivas que sempre acontecem.

A entrada de Richarlison no lugar do inócuo Douglas mudou o panorama da partida e deu à equipe a velocidade que faltou na fase inicial.

A pressão tricolor aumentou e o empate logo chegou depois de jogada de Wellington, que após driblar dois adversários chutou forte para o rebote de Magrão que Marcos Junior só teve o trabalho de empurrar para as redes.

Com três homens de frente Marcos Jr, Richarlison e Wellington e deslocamentos constantes o Fluzão atacou sem parar e só não marcou antes graças ao bom desempenho de Magrão.

Coube ao endiabrado Wellington o lançamento que coroou sua atuação e colocou Richarlison na cara do gol para desempatar num chute seco no canto, digno de atacantes que sabem o que fazem.

O domínio tricolor continuou, embora o Sport tenha tido algumas oportunidades para empatar, a principal delas num chute de Rithely quase no fim, defendido por Júlio Cesar.

Até que Scarpa, num lençol espetacular definiu a vitória e acendeu a luz verde rumo à Libertadores.


E DÁ-LHE FLUZÃO!    
   

DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 28ª RODADA

Fluminense 3 x 1 Sport

Local: Estádio Giulite Coutinho, Mesquita, RJ; Data: 01/10/2016
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS-FIfa)
Auxiliares: Jorge Eduardo Bernardi (RS) e Lucio Beiersdorf Flor (RS)
Gols: Gum (contra) aos 10' do primeiro tempo; Marcos Junior, aos 8'; Richarlison aos 21' e Scarpa, aos 41 do segundo
Cartões amarelos: Cícero

Fluminense: Júlio César, Wellington Silva, Gum Henrique e William Matheus; Pierre, Douglas (Richarlison, intervalo), Cícero e Scarpa; Marcos Junior (Marquinho, 25'/2ºT) e Wellington (Magno Alves, 43'/2ºT). Técnico Levir Culpi.

Sport: Magrão, Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Durval e Rodney Wallace; Rithely, Paulo Roberto (Neto Moura, 20'/2ºT), Diego Souza, Gabriel Xavier (Vinícius Araújo, 24'/2º) e Everton Felipe (Lenis, 32'/2T); Rogério. Técnico: Oswaldo de Oliveira.


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CAMPEONATO BRASILEIRO – 27ª RODADA

Corinthians 0 x 1 Fluminense




Local: Arena Corinthians, São Paulo, SP; Data: 25/10/2016
Árbitro: Anderson Daronco (Fifa-RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (Asp.Fifa-RS) e Elio N. Andrade JR (RS)
Gol: Cícero, aos 49' da etapa final.
Cartões amarelos: Gum e Henrique

Corinthians: Walter; Fagner, Yago, Balbuena e Guilherme Arana; Camacho; Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto (Gustavo, 36'/2ºT), Rodriguinho e Marlone (Lucca, 32'/2ºT); Romero. Técnico: Fabio Carille.

Fluminense: Júlio César; Igor Julião, Gum, Henrique e William Matheus; Pierre, Douglas (Marquinho, 21'/2ºT), Cícero e Scarpa; Wellington (Magno Alves, 31'/2ºT) e Marcos Junior (Richarlison, 22'/2ºT). Técnico: Levir Culpi.