domingo, 31 de janeiro de 2010

Fluminense 3 x 5 Flamengo. Cuca erra na estratégia e entrega o ouro.

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.................Cuca foi sem dúvida o grande vilão do Fluminense

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Após um primeiro tempo primoroso, o Fluminense permitiu que a urubuzada virasse o jogo e saísse vencedora.
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A meu ver, se o treinador tricolor tivesse tido um pouco mais de tranquilidade e clarividência, o máximo que o Flamengo poderia conseguir seria o empate.
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Na verdade, a falta de malandragem do Cuca já tinha ficado patente no jogo contra o Duque de Caxias. Um jogo fácil em que não havia a mínima necessidade de escalar o Fred à meia bomba. O resultado não poderia ter sido outro: estaleiro por três jogos.
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O curioso da história é que ao ser inquirido antes do jogo de quinta-feira, Cuca afirmou que o Fred estava bem e que iria jogar porque o jogo também valia três pontos. Só não levou em consideração de que o ataque com o Alan seria mais do que suficiente para vencer a partida sem muito esforço.
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Mas voltando ao Fla-Flu, o primeiro tempo mostrou um Fluminense aguerrido que acuou o adversário o tempo todo e poderia ter saído para o intervalo com o jogo definido. A rigor o Flamengo só chutou uma bola, exatamente a do gol, num penalti completamente desnecessário cometido pelo Diguinho, que volta e meia faz de suas lambanças.
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Andrade viu bem as deficiências de seu time e com duas mexidas bem calculadas transformou o panorama do jogo, partindo com decisão para cima de nossa defesa.
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Oito minutos foram suficientes para que nossos zagueiros batessem cabeça e permitissem o empate.
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A essa altura ficava claro que com a zaga formada por Gum, Leandro Euzébio e Cássio o Fluminense não chegará a lugar algum. E o pior é que enquanto Everton e Leandro Euzébio falhavam bisonhamente nos segundo e terceiros gols rubro-negros, a torcida impaciente via o Digão amargando o banco.
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Cuca substituiu Júlio César por Marquinho, esperando dar mais consistência ao setor esquerdo por onde o Flamengo, a essa altura, deitava e rolava.
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A substituição surtiu efeito, nem tanto pelo desempenho de Marquinho e sim pela facilidade causada pela expulsão do Álvaro aos dezenove minutos. O jogo ficou equilibrado com oportunidades não aproveitadas de lado a lado.
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Veio então a contusão de Maicon e Cuca começou a botar os pés pelas mãos, colocando Willians em seu lugar.
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Realmente, o "complexo de vira-lata" falou mais alto. O adversário com um jogador a menos e o nosso técnico abre mão do segundo atacante para colocar um meia. Alguns desavisados ainda dizem que Willians também joga no ataque, mas a verdade que desde seus tempos de Palmeiras ele nunca se destacou como atacante. Mal ou bem pode jogar no meio campo e ainda assim apenas como reserva.
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Apesar das lambanças do segundo tempo, o jogo caminhava para o empate, resultado que ainda manteria o Fluminense na liderança do grupo.
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Aí então o Cuca resolveu tirar um coelho da cartola, só que a cartola estava furada. Sacou o Cássio e colocou o Kiesa. E a defesa que já não estava muito segura, entregou o ouro de vez. Um minuto após a fatídica substituição, a zaga reeditou a linha burra e permitiu que Adriano avançasse sozinho e escolhesse o canto. Foi o fim, a perda de um jogo que com um pouco mais de malícia poderia ter sido transformado numa sonora goleada.
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O quinto foi consequência da desarrumação total que tomou conta da defesa depois dessa mexida infeliz. E o Kiesa? Como sempre não fez nada e sua presença só serviu para igualar o numero de jogadores das duas equipes.
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Quem sabe a invenção do Kiesa possa estar relacionada ao fato de nosso treinador ter desejado se livrar da pecha de freguês do Flamengo, obtida ainda quando treinava o Botafogo, justamente por recuar seguidamente a equipe sempre que obtinha a diferença de dois gols?
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O fato é que as equipes treinadas por ele, jogam bonito, ocupam quase todos os espaços do campo, dão calor no adversário a maioria do tempo, mas no frigir dos ovos os títulos acabam não vindo por lapsos como o de ontem.
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É certo que provavelmente àquela altura ele já deveria estar irado com a zaga, mas a substituição do Cássio pelo Kiesa só pode ser visto como um ato tresloucado. Tivesse entrado com o Digão, pelo menos o empate estaria garantido.
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Espero que Cuca reflita bem sobre as bobagens que fez durante toda a semana. Que devolva a titularidade ao Digão e pense seriamente no Dalton, quando ele se recuperar da lesão.
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Que pare de escalar atletas que não estejam em condições físicas cem por cento e pense também em aumentar a habilidade do banco de reservas, pois com o que ele tem formado não se pode esperar nenhuma alteração positiva como fez o Andrade. Que volte com o Gonzáles que, além de ter habilidade e experiência para segurar um jogo, vem se destacando nos treinos bem mais do que os reservas atuais.
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Bem, perdemos uma batalha, mas outras oportunidades virão. Até a semifinal com o Vasco pode ser que o Cuca volte a encontrar o time ideal. Eu ainda tenho fé, embora perder para a mulambada do jeito que foi seja dose para mamute.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Duque de Caxias 0 x 4 Fluminense. "Treino" de luxo.

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Vitória muito fácil, o jogo nem pode ser comparado a um amistoso, na realidade foi mesmo um treino.
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À exceção da boa cobrança de falta por volta dos dois minutos, que obrigou Rafael a se esforçar e praticar bela defesa, o Duque de Caxias nada mais fez durante todo o jogo, a não ser congestionar sua defesa na tentativa vã de brecar o ataque tricolor.
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Os erros de finalização diminuíram sensivelmente, embora tenha havido falta de capricho em algumas delas. A defesa continuou invicta, fato que não deve ser comemorado com exacerbação face à fraquíssima atuação do ataque adversário. Convém, entretanto, destacar a evolução dos laterais, que aos poucos vão ganhando mais confiança e se transformando em armas letais.
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No cômputo geral, nem foi preciso muito esforço para que a partida fosse definida ainda na primeira etapa. Absoluto em campo, com a defesa segura e o ataque veloz, o Fluminense infernizou a vida dos defensores do time da Baixada.
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O placar foi aberto logo no início. Em cobrança de escanteio, originado de uma jogada sensacional do Conca, Maicon desviou de cabeça no canto esquerdo do goleiro. A partir daí, o Fluminense passou a trocar passes e controlar a partida. A equipe adversária nada pode fazer ante a superioridade técnica tricolor a não ser apelar para os chutes de longa distância.
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A insegurança do Duque de Caxias aumentava e seus jogadores passaram a aplicar botinadas sem mais nem menos. Fred e Maicon eram os alvos preferidos, tanto que antes de quinze minutos de jogo, Fred teve que deixar o campo de maca após receber uma pancada de Gleidson, que deixou visível a marca das travas de sua chuteira na coxa do atacante. A sorte aí esteve do lado de Fred, pois a rispidez da jogada poderia ter provocado uma contusão mais séria.
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A vantagem foi aumentada aos 23 minutos, com Julio Cesar após receber de Maicon passe na medida. A partir de então, o Fluminense passeou em campo, nem precisando se utilizar da tradicional garra para consolidar a vitória. Sem forçar em demasia, o placar poderia ter sido aumentado não fosse a boa atuação do goleiro Getulio Vargas. No final da etapa, Gleidson, após mais uma botinada em Fred, acabou sendo expulso, o que facilitou ainda mais a missão tricolor.
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Se já estava fácil com o adversário completo, com menos um o jogo se transformou em um autêntico "ataque contra defesa". A superioridade tricolor ficou flagrante em todo o segundo tempo; bola na trave, boas defesa de Getúlio Vargas e mais dois gols. Tudo sem o menor sobressalto.
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A defesa mais uma vez se portou muito bem. Gum e Cássio jogaram com seriedade, não dando espaços para os atacantes adversários. Diogo também ajudou em fechar o setor, entretanto não se deve esquecer da fragilidade do adversário.
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No Fla-Flu, é provável que Cuca volte a jogar com três zagueiros, principalmente para brecar a dupla de atacantes urubulina. Aí é que noto que o Cuca perdeu uma ótima oportunidade para testar as condições físicas do Digão, sem dúvida titular absoluto da zaga tricolor.
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Na substituição do Julio Cesar, ao invés de colocar o Kiesa, deveria ter entrado com o Digão. Afinal, o placar já estava 3 x 0, o adversário com um homem a menos e o que o Kiesa iria fazer em campo todos os tricolores, até mesmo aqueles pouco que não acompanham o futebol tão de perto, já sabiam de cor e salteado.

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Marcelo de Lima Henrique.
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Guardem bem esse nome. É o juiz que sempre faz o Flamengo vencer. No Fla-Flu do segundo turno do Brasileirão de 2009, esse soprador de apito deixou de marcar um penalti claro de Bruno em Digão, quando o placar ainda estava 0 x 0. Com ele, o Flamengo venceu todos os seus jogos, sem exceção.
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É público e notório que chororô não é característica da Torcida Tricolor e sim parte intrínseca do cardápio alvi-negro, mas é o preocupante a reincidência de escalação dessa figuraça em jogos decisivos envolvendo o Flamengo. Ou o presidente da Comissão de Árbitros da Federação tem uma simpatia extra pelo urubu, não enxerga direito, ou é propenso a emoções fortes. Pode ser também pura coincidência. Quem sabe?
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E DÁ-LHE FLUZÃO, VAMOS DEPENAR O URUBU!
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(crédito da foto: terra.com.br)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fluminense 1 x 0 Volta Redonda. Mais uma vitória e a liderança do grupo.

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Leandro Euzébio salvou a pátria tricolor. .... (crédito da foto: terra.com.br)
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Quase uma repetição do que ocorreu no jogo contra o Bangu. O Fluminense ditou o ritmo do jogo e uma vez mais voltou a perder inúmeras oportunidades de gol.
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O domínio na primeira etapa foi total. O Volta Redonda, nas poucas vezes que conseguiu chegar perto da meta de Rafael, não teve condições de arrematar com sucesso. Os erros de finalização dos atacantes tricolores, entretanto, evitaram que a vitória fosse sacramentada antes do intervalo. Não fosse o chute certeiro de Leandro Euzébio, a torcida tricolor poderia estar amargando a perda da liderança.
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Como era esperado, a ausência do Fred dificultou as manobras do ataque, pois com ele em campo os adversários se preocupam tanto em marcá-lo que acabam deixando os demais com mais liberdade.
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Cuca afirma que vem treinando finalizações exaustivamente, mas os erros continuam acontecendo com uma frequência preocupante.
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No jogo de ontem, a dificuldade já pode ser sentida durante boa parte da segunda etapa, quando os atletas do Volta Redonda passaram a marcar a saída de bola, chegando mesmo a encurralar a nossa defesa em alguns momentos..
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Outro ponto para o qual Cuca deve prestar atenção é a regularidade de Diguinho e Leandro Euzébio em termos de cartões amarelos: três jogos, três cartões, afinal esse era o recorde do Fabinho. Há que se estabelecer um tipo de treinamento de marcação que os habilite a não cometer tantas faltas, muitas delas completamente desnecessárias.
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Nessa semana teremos o Duque de Caxias na quinta-feira e o Fla-Flu no domingo. Esses erros precisam ser corrigidos para que o Fluminense continue na liderança.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Com o retorno de Alcides, Xerém finalmente terá jeito?

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Ainda que tenha realizado um bom trabalho, Ricardo Tenório não resistiu ao turbilhão político e deixou o Fluminense. Talvez lhe tenha faltado um pouco de jogo de cintura para contornar algumas desavenças, fato difícil de avaliar estando distante do dia a dia do clube. Só resta agradecer sua participação marcante na arrancada tricolor do ano passado. Vida que segue, pelo menos agora a mídia mulamba terá menos assunto para tentar desestabilizar o Fluzão.
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Volta Alcides Antunes, o vice de futebol campeão de 1995, que em seu discurso inicial disse em alto e bom som que o seu cargo englobará todo o departamento de futebol.
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Tal declaração permite inferir que o destino das promessas reveladas em Xerém também estará sob sua responsabilidade.
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Talvez seja a grande oportunidade para o clube passar a usufruir da habilidade de suas revelações por um maior intervalo de tempo e voltar a conquistar os títulos há muito distante.
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A preocupação da torcida com a má administração dos atletas de Xerém está alicerçada no fato da quase totalidade de suas revelações estarem brilhando em equipes adversárias, enquanto tem sido obrigada a ter o dissabor de ver a gloriosa camisa tricolor vestida por verdadeiros pernas de pau.
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No circo dos horrores que foi a equipe inicial de 2010, tivemos que aturar Fabinho, Wellington Monteiro, Jailton, Leandro Bonfim e outras malas, enquanto Diego Souza, Carlos Alberto, Arouca e Toró reforçavam os clubes que se classificaram entre os cinco primeiros no Campeonato Brasileiro.
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A relação é infindável, Thiago Silva, Rodolfo, Antônio Carlos, Júnior César, Arouca, os gêmeos Fabio e Rafael e mais recentemente Wellington Silva acabaram por ser negociados por verdadeiros preços de banana podre.
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Às vezes, retornam com salários inflacionados, como aconteceu com Thiago Silva, Júnior César e mais recentemente com Leandro Euzébio.
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As melhores promessas de craque do elenco atual, Dalton, Digão, Alan e Maicon, já estão com parte de seus direitos federativos cedidos à Traffic em negociações nada satisfatórias para o Fluminense.
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Tartá foi relegado a plano secundário, ainda que mais habilidoso que muitos que permaneceram no elenco. Pelo menos dessa vez foi emprestado a um clube que joga para frente, treinado por um técnico experiente e inteligente e que certamente saberá aproveitá-lo da melhor maneira possível. Pode ser que assim a nova diretoria decida pela sua reintegração ao elenco ao fim do empréstimo.
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Que Alcides Antunes reflita bastante sobre o destino das pratas da casa tricolor para quem sabe algum dia o Fluminense volte a formar uma equipe campeã como a de 1980, composta por nada menos que nove atletas revelados em casa.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Fluminense 3 x 0 Bangu. Deu para o gasto.

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A princípio o placar parece sugerir que foi um jogo facílimo. Nada disso, as dificuldades foram muitas.
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Talvez a presença de dois zagueiros reservas, talvez o sol causticante das 3 horas da tarde no clímax do verão, o fato é que a apresentação contra o Bangu ficou muito aquém daquela exibição magnífica de Campos.
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E por falar em horário, quem terá sido o criminoso que marcou a partida para ser jogada numa temperatura de mais de quarenta graus? Esse imbecil deveria ser interpelado judicialmente, ainda mais se for levado em consideração que não havia nenhum impedimento para que o jogo fosse disputado às 17 horas.
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E o que faz o Sindicato dos Atletas, que sempre leva o seu percentualzinho das rendas e não prima pela saúde de seus associados? Coisa que só acontece no Brasil.
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Quanto ao jogo em si, ambas as equipes entraram em banho-maria. O Bangu até que tentou aprontar uma correria no início, mas logo desistiu porque era impossível correr naquela temperatura infernal.
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O Fluminense tentou impor o seu ritmo e após a obtenção do primeiro gol passou a trocar passes no meio de campo, atacando em jogadas fortuitas.
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O gol foi marcado por Fred, convertendo um penalti sofrido por Maicon, após boa tabela com Everton. No final da primeira etapa, Everton voltou a assustar com um chute de dentro da área, espalmado pelo bom goleiro banguense.
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No segundo tempo o Bangu voltou mais aceso e rondou a área tricolor nos primeiros quinze minutos. Faltas feitas na entrada da área, a maioria desnecessária, poderiam ter complicado o jogo se os adversários estivessem com a pontaria calibrada.
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Aos poucos, os tricolores foram dominando a partida e impondo seu ritmo. O segundo gol aconteceu aos vinte e quatro minutos. Novamente com Fred e de penalti, dessa vez sofrido pelo Conca.
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A partir daí, o Bangu se entregou e voltamos a ter aquele festival de gols perdidos pelo ataque tricolor. Só o Maicon perdeu dois claríssimos. Aliás, se ele treinasse mais arremates e não se afobasse tanto na hora das conclusões, certamente seria um dos maiores atacantes brasileiros da atualidade.
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Mas não foi só o Maicon que pecou nesse quesito. Os atacantes do Fluminense parecem estar com receio de chutar, tentam sempre dar aquele toquinho desnecessário que acaba permitindo o desarme. Cuca precisa atentar para o fato e aprimorar esse fundamento, porque se o Flu continuar a perder gols como perde, as coisas poderão se complicar nos jogos contra os times grandes.
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Ao final, Maicon foi substituído por Alan, que ainda teve tempo para marcar o terceiro com um chute preciso. Mais uma vitória e a liderança do grupo mantida.
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Ô URUBU ... PODE ESPERAR, A TUA HORA VAI CHEGAR!
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Americano 0 x 3 Fluminense. Recomeçou a festa tricolor!

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.................... Conca, uma vez mais o nome do jogo.
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Melhor estreia não poderia ser. O Fluminense não tomou conhecimento do Americano e mesmo jogando num gramado ruim passeou durante toda a partida, praticamente sem ser molestado.
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O desempenho da equipe evidenciou que a manutenção da base do ano anterior foi benéfica. Espero que finalmente a diretoria tenha aprendido de uma vez por todas que trocar de plantel e de técnico a cada ano é uma prática inadequada para a conquista de títulos.
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Os atletas mostraram um bom preparo físico, mesmo no início da temporada. O jogo fluiu com facilidade e praticamente desapareceram aquelas tentativas de municiar os atacantes na base dos chutões. O posicionamento do Diguinho como primeiro volante com Everton um pouco mais à frente deu liberdade ao Conca, que pode jogar mais perto da área adversária.
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O próprio Diguinho saiu beneficiado porque com menos responsabilidades de atacar teve encurtado o espaço para seus passes, o que diminuiu as chances de erros. E quando ia à frente, podia fazê-lo com mais desenvoltura, chegando a criar boas oportunidades, como o lance que resultou no gol do Júlio César.
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O time alternou jogadas o tempo todo, fazendo a bola rolar de um lado para o outro com bastante eficiência.
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De um modo geral, todos estiveram bem, embora seja inegável destacar o Conca como o nome do jogo. Fred é que não esteve em seus melhores dias. Sempre marcado por dois adversários, faltou-lhe a inspiração presente nos jogos finais do ano passado. Ao final do jogo, perdeu um gol incrível, quando em vez de chutar tentou dar mais um toquinho e acabou pisando na bola. Mas não faz mal, nosso artilheiro tem crédito e certamente voltará a ser o terror dos zagueiros adversários nos próximos jogos.
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Dos estreantes, Júlio César aprovou. Deu mais consistência à lateral esquerda em termos de ataque. Defensivamente terá que ser observado melhor tendo em vista que o ataque do Americano não incomodou.
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Everton fez um belo gol, algumas boas jogadas e deve melhorar com o tempo. Não pode ser canonizado por uma única partida. Prefiro aguardar um pouco mais.
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Williams jogou pouco, talvez por isso não tenha conseguido mostrar todo o seu potencial do tempo do Vitória, porque se repetir apenas o que fez no Palmeiras será banco certo.
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Leandro Euzébio dentro do esperado. Deverá compor elenco após a volta do Digão por ser inferior tecnicamente ao trio de zagueiros do ano passado.
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É isso aí, foi só o começo da festa, novos capítulos, novas emoções estão reservadas para os próximos fins de semana.
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E DÁ-LHE FLUZÃO, RUMO ÀS CONQUISTAS!
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ainda sobre o Tartá.

Nossos apelos para a reintegração do Tartá ao elenco do Fluminense começam a ganhar corpo com a com a adesão dos papas da mídia tricolor.
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Em resposta a um comentário sobre o assunto no Blog do Torcedor, João Marcelo Garcez postou a seguinte informação: “Os dirigentes haviam prometido um desfecho para o caso Tartá sábado passado. Disseram que se o jogador não fosse emprestado até aquela data, provavelmente seguiria com o grupo. Resta saber se a promessa era mesmo a vera”.
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Agora foi a vez do Paulo Cezar, dedicar um post específico sobre o assunto, onde pede que a torcida tricolor se manifeste a favor do Tartá.
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Até agora, a maioria dos comentários foi a favor, embora alguns tenham criticado o fato do jogador prender a bola em demasia e ainda apresentar deficiência na marcação, pelo que sugeriram seu empréstimo.
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É certo que as deficiências apontadas ainda existem, mas nada que um técnico escolado como o Cuca não consiga consertar com treinamento apropriado. Bastam apenas um pouco de esforço e boa vontade.
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Em último caso, a diretoria poderia pensar em emprestar o Tartá por apenas seis meses para que ele possa ganhar ritmo de jogo, reincorporando-o no segundo semestre, pois sua presença será de muita utilidade num campeonato longo como o Brasileirão.
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Outro fato que deve ser levado em consideração é que Tartá, por ter sido criado no “Vale das Laranjeiras”, não costuma tremer em jogos difíceis, como alguns que permaneceram no elenco e sumiram em campo nos jogos contra o Goiás e o Flamengo, por exemplo.
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A seguir a transcrição do artigo do PC.







Segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Por Tartá























"Amigos, o técnico Cuca revelou recentemente o elenco inicial do Fluminense para 2010: Rafael, Fernando Henrique, Ricardo Berna, Klever, Gum, Digão, Dalton, Cassio, Mariano, Diogo, Maurício, Diguinho, Dieguinho, Marquinho, Conca, Equi González, Fábio Neves, Kiesa, Alan, Fred, Maicon, Adeilson, Raphael Augusto, Thiaguinho, Everton, Willians, Leandro Euzébio, Ferreira, Neves, Dori e Bruno Veiga. Ontem, defendi aqui a integração do garoto Wellington Silva. E hoje faço minha defesa de Tartá.

Numa tarde de meio de semana, ano passado, fui ao Maracanã para ver Fluminense x Boavista. Tinha quase certeza de que me arrependeria de gastar meus tostões para assistir àquela pelada. Mas minha certeza prévia estava errada, pois naquela matinê de Maracanã eu vi uma belíssima atuação: a de Tartá. Naquele dia, o garoto provava que tinha condições de decidir sozinho um jogo.
Escrevi aqui que ele iria longe.

Os idiotas da objetividade logo buzinarão: "Tartá entregou o ouro contra o Coritiba em 2008!". Verdade,
entregou mesmo. Em uma autêntica pixotada, o menino entregou a vitória ao Coxa, em pleno Maracanã. Porém, não podemos crucificá-lo por um único lance. Todo mundo erra na vida. Pelé chutou uma bola na arquibancada em plena final de 70. Zico perdeu um pênalti decisivo em 86. Baggio também, em 94.

Por isso, prefiro me lembrar dos bons momentos de Tartá. Em 2008, contra a Portuguesa, ele e Maicon entraram no intervalo e
viraram um jogo perdido. Em 2009, ele entrou no intervalo daquela partida épica contra o Cruzeiro, e jogou uma barbaridade, colaborando para a maior virada que o Mineirão já viu.

Ainda houve outras ocasiões em que Tartá foi decisivo. O
São Paulo 1 x 1 Fluminense de 2008, e o Fluminense 1 x 0 Mesquita de 2009, por exemplo.

É impossível negar: todos esses bons momentos credenciam Tartá a ter mais uma chance. O meu amigo Helio, também um cronista tricolor,
vem insistindo nessa tecla. E eu concordo com ele. Peço à torcida tricolor que se manifeste a favor de Tartá, e peço à comissão técnica que avalie melhor a possibilidade de aproveitá-lo.

PC
"

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Elenco Tricolor definido para 2010. Acertos e pecados do Cuca.

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Confesso que, à época, não me empolguei com o retorno do Cuca. Ainda estava claro em minha mente aquele treinador depressivo, chorão ao extremo e um tanto quanto rancoroso dos tempos de Botafogo.
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As passagens por Santos e Fluminense, em 2008, haviam sido insignificantes e em nada contribuíram para os dois clubes, muito pelo contrário quase os leva à segunda divisão.
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Sua volta, após um período de descanso depois da conquista do campeonato estadual pela urubuzada, foi recebida sem muito entusiasmo não só por mim, mas também por boa parte da torcida tricolor. E ainda havia ficado a impressão de que sua dispensa teria sido causada por problemas de relacionamento com o elenco rubro-negro, o que evidenciava resquícios do rancor demonstrado no Botafogo.
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Pois bem, para nossa alegria, Cuca chegou diferente, mais otimista, nada de depressão e além de tudo parando com aquelas reclamações ridículas, extirpando de vez a fisionomia de donzela perseguida. Com o fim do chorôrô, voltou a mostrar a mesma competência da época em que dirigia o Goiás.
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Seu trabalho à frente do Fluminense foi excelente, uma recuperação incrível. Méritos no afastamento dos preguiçosos e promoção da garotada boa de bola, que só precisava de uma chance real.
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Sua permanência em 2010 foi uma bola dentro da diretoria tricolor.
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Chato que logo no primeiro jogo treino do ano, contra o Rio Branco, tornou a ser expulso de campo por reclamação contra a arbitragem. Que coisa feia Cuca, pensei que o chororô tivesse ficado pra trás.
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Mantendo a coerência, Cuca solicitou a permanência para 2010 dos atletas que se destacaram no final do ano passado, não só os titulares, mas também os que, mesmo na reserva, participaram ativamente com seu apoio e dedicação nas horas em que foram chamados a atuar.
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Rafael, Fernando Henrique, Ricardo Berna, Gum, Digão, Dalton, Cássio, Mariano, Diogo, Maurício, Diguinho, Dieguinho, Marquinho, Conca, Equi González, Fábio Neves, Kiesa, Alan, Fred, Maicon, Adeilson, Raphael Augusto ficaram para formar a base do plantel para esse ano.
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Novas Contratações
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Das novas indicações para contratação, o único que chega com status de titular absoluto é o Julio Cesar, credenciado pelo brilhante campeonato realizado pelo Goiás, a ponto de ser considerado o melhor lateral do Campeonato Brasileiro.
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Os demais são apostas e a torcida terá que aguardar seus desempenhos para poder tirar melhores conclusões. São eles:

Thiaguinho, vindo de atuações discretas pelo Botafogo, discretas até demais a ponto de ser dispensado ao final da temporada. Como reserva do Mariano, pode ser que quebre um galho, mas a equipe ainda carece de um lateral direito ao nível de um Gabriel ou Leo Moura, últimos laterais do clube com passagens vitoriosas.

Ewerton. Apresentado ora como meia, ora como volante, tem como maior credencial o fato do Estevão Soares, que tinha sido seu técnico no Barueri, o ter indicado com veemência para o Botafogo. Nos dois jogos contra o Fluminense seu futebol não apareceu.

Williams. Cuca o considera um excelente jogador, que atua pelos dois lados do campo, como meia e segundo atacante e que pode ser um bom curinga. Com relação a ele, o treinador declarou: "Ele foi muito bem no Vitória, mas não foi tão bem no Palmeiras, no ano passado. Temos que conversar e ver o que aconteceu lá". A torcida tricolor já está calejada quanto a jogadores que brilham no Vitória e fracassam em clubes de maior expressão, pois só no ano passado o Fluminense contratou três malas, que não deram certo. No Palmeiras, Williams foi tão mal que o Muricy o dispensou, mesmo com todo o apoio da Traffic. Tomara que dê certo, mas não creio que venha a ser titular absoluto.

Leandro Euzébio. Cria da casa, mas como a maioria dos revelados em Xerém não vingou no clube. Nem mesmo chegou a jogar uma partida sequer no time titular e foi dispensado. Retorna agora após disputar a temporada passada pelo Goiás. Vai ter que suar muito a camisa para desbancar Gum, Digão e Dalton.

Promoção de juniores.
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Dori e Bruno Veiga. Duas boas promessas. Dori embora tenha sido o artilheiro da equipe no campeonato Brasileiro Sub-20, apresentou-se melhor na Copa São Paulo. Por ter acompanhado todas as suas apresentações em ambas as competições, fiquei com a impressão que ultimamente tem rolado um pouco de salto alto. Nada que o Cuca não consiga consertar durante os treinamentos e aqueles bate-papos informais.
Bruno Veiga mostrou habilidade nas duas competições. Peca um pouco pela compleição física. Um tratamento semelhante ao que foi realizado com o Zico talvez fosse o ideal.

Ferreira e Neves. Dois volantes normais, nada demais, longe da categoria de Arouca e Diego Souza, mas se o Cuca viu qualidades pode ser que com o tempo suas habilidades floresçam.


Detalhamento do elenco para 2010.
Rafael (25) – Contrato até 2014
Fernando Henrique (26) – Contrato até o final de 2011
Ricardo Berna (30) – Contrato até o fim de 2010
Mariano (23) - Contrato até 2013
Dieguinho (20) – Contrato até o final de 2012
Thiaguinho (25) – Contrato até dezembro de 2011
Julio Cesar (27) – Contrato até final de 2011
Dalton (19) – Contrato até o final de 2012
Digão (21) – Contrato até o final de 2012
Gum (24) – Contrato até agosto de 2012
Cássio (23) – Contrato até o final de 2010
Diguinho (26) – Contrato até o final de 2012
Diogo (23) – Contrato até maio de 2010
Maurício (21) – Contrato até o fim de 2010
Conca (26) – Contrato até o final de 2011
Equi Gonzáles (29) – Contrato até o final de 2010
Fábio Neves (23) – Contrato até agosto de 2011
Marquinho (23) – Contrato até dezembro 2011
Raphael Augusto (18) – Contrato até 2013
Adeilson (25) – Contrato até junho 2010
Alan (20) – Contrato até 2014
Maicon (19) – Contrato até junho de 2012
Fred (26) – Contrato até março de 2014
Kiesa (23) – Contrato até maio de 2010
Ewerton (25) – Contrato até dezembro de 2013
Willians (21) – Emprestado pela Traffic até 2014. Contrato com cláusula de liberação no caso de proposta do exterior.
Leandro Euzébio (28) – Contrato até dezembro de 2011
Dori (19)
Bruno Veiga (19)
Neves (19)
Ferreira (19)
O goleiro Cléver, de 20 anos, também foi incorporado ao elenco.

Os Pecados de Cuca

Conquanto a maioria das decisões do treinador tricolor tenha sido acertada, algumas mancadas imperdoáveis merecem destaque.
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A maior delas, sem sombra de dúvidas, foi o afastamento de Tartá do elenco. Nenhum tricolor que acompanha de perto as exibições da equipe consegue aceitar a decisão, face o descalabro de sua essência.
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Tartá é uma jóia, cria de Xerém, que já mostrou por diversas vezes sua capacidade de decisão. Atuações épicas, como as dos segundos tempos contra Portuguesa e São Paulo, no Brasileirão de 2008 e mais recentemente contra o Cruzeiro, em pleno Mineirão, deveriam ser suficientes para garanti-lo na equipe. Tanto o fato é verdade que vários clubes já se movimentam para contratá-lo. Além do mais, colocá-lo no mesmo barco dos demais jogadores afastados, que muito pouco ou nada fizeram de útil para o Fluminense, a não ser sangrar os seus cofres, é uma decisão estapafúrdia.
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Incrível mesmo como se pode abrir mão de um jogador como Tartá e ficar com Fábio Neves, só para citar apenas um dos atuais meias tricolores.
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Que nossa diretoria amadora pelo menos tenha o bom senso de não se desfazer desse craque, que tem contrato até agosto de 2012. Que o empreste para ganhar experiência, como dizem alguns, para que uma nova diretoria a ser eleita no final do ano tenha a sabedoria de reintegrá-lo ao elenco.
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É claro que é só uma baita coincidência, mas depois que Tartá não concordou que parte de seus direitos federativos fossem cedidos à Traffic sua vida no Fluminense se complicou. Que coincidência intrigante.
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Outro pecado do nosso treinador, uma autêntica bola fora, foi o de não ter dado uma segunda chance ao Urrutia.
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Quem teve a oportunidade de acompanhar aos jogos da LDU na Libertadores de 2008, pôde avaliar a qualidade desse jogador, um volante que desarma com facilidade, sabe passar a bola com precisão e ataca com eficiência, tendo inclusive marcado um belo gol na vitória de 4 x 2 sobre o próprio Fluminense.
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O resultado do único jogo em que participou com a camisa tricolor realmente foi catastrófico, Grêmio 5 x 1, mas muito menos por culpa dele. Quem não se lembra do primeiro gol gremista, marcado por Adeilson contra, depois de ter cometido uma falta desnecessária na entrada da área?
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E a atuação pífia do Cássio, que também fez um gol contra numa cabeçada tosca, além de perder infantilmente a jogada que resultou no quinto gol dos gaúchos?
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Se fosse para levar em consideração essa partida, Adeilson e Cássio deveriam ter sido dispensados logo após o apito final, mas tiveram novas chances e conseguiram se recuperar. Medidas desiguais para problemas semelhantes soam a injustiça, ainda mais se for considerado o fato de que Urrutia esteve parado por quase seis meses devido a uma cirurgia .
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O último pecado foi insistir com a indicação do Ariel, jogador caro, com contrato em vigor pelo time rebaixado pelo Fluminense, pré-requisitos para uma negociação difícil.
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Enquanto isso, outros jogadores disponíveis no mercado, não tão caros e mais adequados para ficar na reserva do Fred, davam sopa. Williams, que brilhou no Avaí e recentemente contratado pelo Grêmio é um dos exemplos. Se fosse para trazer alguém de peso e para ser titular, o Leandro, campeão pelo Flu em 2005, poderia ter sido uma opção melhor.
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De qualquer modo, o elenco está definido, embora o Cuca ainda deseje mais um atacante. De minha parte, torço para que alguém da direção perceba a estupidez que estão fazendo e resolva reintegrar o Tartá, pois certamente ele ainda será de muita utilidade nas competições desse ano.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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sábado, 2 de janeiro de 2010

Qual será realmente o problema de Tartá com o Fluminense?

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Uma das melhores revelações de Xerém dos últimos tempos não consegue se firmar dentro do elenco tricolor. E o inusitado é que não é por falta de qualidade porque, na maioria das vezes em que teve oportunidade de jogar, Tartá mostrou habilidade e objetividade.
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O fato é que independentemente do técnico que esteja à frente da equipe, o atleta sempre tem sido preterido. Começou com o Parreira que chegou ao absurdo de declarar que "Tartá não se adaptava ao seu esquema". Na oportunidade, esse blog formulou duas perguntas: "Que esquema?" "E a miríade de cabeças de bagre que vêm enterrando o Fluminense jogo após jogo se enquadram?"
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Agora o fato se repete com o Cuca. Na reformulação do elenco para 2010, Tartá está sendo mais uma vez descartado. Vários clubes estão interessados, entre eles Bahia e Vasco.
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Realmente não dá para entender o posicionamento do técnico tricolor sobre o fato. Teria ele esquecido as boas atuações nas vitórias contra Atlético-MG e principalmente contra o Cruzeiro no Mineirão, naquele segundo tempo mágico, sem dúvida a melhor partida do Fluminense no ano? Além do mais, o futebol de Tartá é muito superior ao de muitos dos atletas confirmados para o próximo ano.
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Muitos dizem ser coisa da Traffic, fato que, a princípio, recusei-me a acreditar, mas que agora já não tenho a mesma certeza, tamanha é a constância do boicote contra o craque.
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Se o Cuca estiver realmente pressionado, que pelo menos a saída de Tartá seja apenas por empréstimo para que possa voltar no futuro, quando o Fluminense tiver conseguido se livrar dessa parceira nefasta.
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Os excertos seguintes, retirados de matérias postadas durante o ano de 2009 sobre o assunto, sinalizam que há muito o problema vem se arrastando sem que seja esclarecido adequadamente por quem de direito.
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02/11/2009 - Cruzeiro 2 x 3 Fluminense. O Fluzão está de volta!

Após o intervalo, Cuca fez duas alterações. Substituiu González por Tartá e finalmente sacou Diguinho, colocando Digão em seu lugar. As substituições deram resultado e o panorama da partida mudou completamente.

Cabe aqui ressaltar o regozijo da torcida pela reintegração do Tartá, pondo fim a um boicote engendrado desde os tempos de Parreira. Bola dentro para o Cuca.
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30/10/2009 - Fluminense 2 x 1 Atlético-MG. Vamos chegar!

Felizmente, ficou só a impressão. Cuca fez uma substituição inteligente, sacando o Equi González, que caiu de produção com o temporal e colocando o Tartá. ALELUIA! Parece que o boicote terminou.

O time passou a jogar com dois atacantes abertos pelas pontas, Tartá pela esquerda e Maicon pela direita, com o Fred centralizado.
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18/10/2009 – Fluminense 2 x 2 Internacional. E a luta continua!

Nosso treinador insiste sempre com os mesmos atletas e com as mesmas substituições. Ainda não percebeu que falta um pouco mais de técnica para que as vitórias possam ser alcançadas. Por que insistir tanto com o inócuo Marquinho? O que será que ele tem contra o Tartá, criminosamente boicotado desde os tempos do Parreira?
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04/10/2009 - Flamengo 2 x 0 Fluminense. É o preço a pagar para quem tem a ousadia de escalar o Fabinho.

Fabinho foi o responsável direto pelas jogadas que originaram os dois gols do Flamengo ao perder imbecilmente, de maneira tosca, a bola para o Zé Roberto. A escalação de um jogador sem a mínima habilidade ultrapassa o bom senso de quem quer que seja e deixa mais uma ponta de desconfiança do que anda acontecendo nas Laranjeiras.

Mesmo depois da primeira lambança, Cuca ainda manteve o "mamolengo" em campo, até que ele voltasse a falhar de modo bisonho. Só então o substituiu. E aí é que foi o pior, colocou Marquinho, outro inútil do plantel que goza das benesses de nosso limitado técnico.

Como seria de se esperar Marquinho não fez nada de útil e ainda perdeu gol feito de dentro da pequena área, quando em vez de chutar de primeira, tentou ajeitar a bola com tanta lentidão que permitiu à zaga do urubu aliviar para escanteio.

E Urrutia, Paulo César e González no banco. E pior ainda: Tartá nem no banco.
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24/07/2009 - Atlético-MG 2 x 1 Fluminense. Finalmente a luz no fim do túnel.

Dirão os idiotas da objetividade, anti-tricolores por essência, que Tartá estava impedido por ocasião do passe para o Kiesa. Realmente estava, do mesmo modo que Diego Tardelli no segundo gol do Galo. No final, ficaram elas por elas.
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Até aqueles que ainda não se conformaram com a volta do Renato, entre os quais me incluo, têm que admitir que o time saiu daquele marasmo irritante.
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Depois de um longo e tenebroso inverno, o Fluminense voltou a chutar mais ao gol que o adversário, dez vezes contra nove. E não foram os chutinhos chochos de até então, muito pelo contrário.

Torço também para que ele passe a recuar o Tartá e escalar dois atacantes, tirando um dos volantes que só fazem errar passes. Se assim proceder, aposto que o início da virada começará já na próxima rodada.

E por falar em Tartá, até agora não consigo entender as palavras do Parreira sobre o fato dele não se adaptar ao seu esquema. Parreira é um técnico consagrado, mais esclarecido que a maioria dos que militam no futebol. Qual seria então a razão dessa aberração? Custo a crer que seja verdade, mas o fato do Parreira estar ligado à Traffic me faz pensar que tenha sido pressão da nova e gulosa parceira, que está de olho nas revelações de Xerém. Tomara que seja só impressão, mas de qualquer modo acho que o Horcades e sua trupe devem botar as barbas de molho.
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24/06/2009 – Absurdo dos absurdos. Estaria o Parreira esclerosado?

Notícia veiculada na imprensa dá conta da possibilidade de mais uma promessa tricolor deixar o clube. Trata-se de Tartá, uma das melhores revelações da última safra de Xerém.

Eis o resumo da notícia de Leandro Menezes, publicada no globoesporte.com: "Tartá pode se transferir do Fluminense para o Cruzeiro. Meia-atacante está sem espaço com o técnico Carlos Alberto Parreira."

Compete, portanto, à Torcida Tricolor reagir contra a saída do Tartá, não permitindo que ele seja negociado a preço de banana para, quem sabe, beneficiar outros que não o Fluminense. Em último caso que o Tartá seja emprestado até o fim do ano, sem o engodo do preço de passe estipulado, quando então poderá voltar ao Fluminense para desenvolver todo o seu potencial.

TRICOLOR DE CORAÇÃO ABRACE ESSA CAUSA: NÃO PERMITA QUE SE DESFAÇAM DE TARTÁ POR UM CAPRICHO INCONSEQUENTE DO PARREIRA.

PRESIDENTE HORCADES, APESAR DE MUITAS LAMBANÇAS, NÃO PERMITA QUE MAIS ESSA SE CONSUME. FICAREMOS ETERNAMENTE GRATOS.
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Para aclarar a memória do Cuca, transcrevemos também parte da matéria postada em 2008, após o empate com o São Paulo, quando Tartá fez um gol de placa em pleno Morumbi. Aliás, fica a sugestão para que o Cuca dê uma olhada no tape desse jogo.
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30/11/2008 - São Paulo 1 x 1 Fluminense. A meta agora é a Sul-Americana.

Após o intervalo, o Fluminense voltou com Tartá no lugar de Maicon. E logo em seu primeiro lance, depois de receber de Wellington, colocou Washington na cara do gol, que chutou em cima de Rogério. No rebote, Tartá deixou Miranda esparramado no chão e tocou para as redes.