segunda-feira, 28 de abril de 2014

Palmeiras 0 x 1 Fluminense. Pra cima Fluzão!

 
(Foto: Miguel Schincariol / LANCE!Press)
 
Outro triunfo indiscutível. O Palmeiras foi envolvido de tal forma que passamos quase toda a partida sem sofrer sobressalto algum.

Quase porque perto do final baixou em nosso bom técnico o espírito retranqueiro do Abel.

O primeiro sinal foi a entrada de Valencia em substituição ao desgastado Sobis, reeditando os abomináveis sistemas com três volantes.

Ainda assim o predomínio tricolor continuou e o placar poderia ser aumentado se o árbitro não ignorasse o pênalti claro de Lucio em Gum ou Fred não perdesse o bom cruzamento de Wagner.

Pior foi quando Diguinho sentiu e Cristóvão entrou com Rafinha.

Foram dez minutos de tensão, porque o Palmeiras mesmo que desordenado partiu para cima e quase conseguiu o empate com o toque de letra de Marcelo Oliveira, afastado pela defesa e o arremate para fora de Miguel, cara a cara com Cavalieri. Se ele acerta o alvo seriam dois pontos jogados fora, pois não haveria mais tempo para reagir.

A entrada de Walter em vez de Rafinha evitaria o avanço desesperado do Palmeiras, principalmente se for levado em consideração o fato de que Jean, Conca, Fred e Wagner já estavam exaustos.

Evitaria também as declarações inapropriadas do Walter, mais um combustível para a mídia mulamba tentar desestabilizar o grupo.

E os cretinos que menosprezaram as três últimas vitórias face à “fragilidade” dos adversários, segundo eles, passaram a dizer que o Flu dominou um Palmeiras enfraquecido pela ausência de Alan Kardec.

Ainda bem que a honestidade de Gilson Kleina reconheceu a dimensão da superioridade tricolor ao declarar que sua equipe não merecia vencer.

Cristóvão conseguiu justificar a opção por Valencia: - Eles estavam perdendo e começaram a colocar jogadores para avançar e tiraram a nossa sobra. Se ficássemos jogando daquela forma, ficaríamos sem sobra e sempre no mano a mano entre defesa e ataque. Tirei o Sobis e coloquei o Valencia para equilibrar a defesa e o time se saiu muito bem”.

OK, Cristóvão, e o que dizer sobre a entrada do Rafinha e o quase empate?

De qualquer modo, foi um vareio de bola com o quarteto ofensivo do Fluminense sufocando o Palmeiras praticamente durante todo o tempo. 

A continuar assim e com a chegada de mais uns dois reforços o penta ficará bem palpável.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAPEONATO BRASILEIRO – 2ª RODADA

Palmeiras 0 x 1 Fluminense

Local: Estádio Pacaembu, São Paulo; Data: 26/04/2014
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Ivan Carlos Bohn (PR)
Gol: Rafael Sobis, aos 45' do primeiro tempo
Cartões Amarelos: Conca e Wagner

Palmeiras: Fernando Prass, Wendel, Lúcio, Tiago Alves e Juninho; Marcelo Oliveira, Josimar (Serginho, Intervalo), Wesley e Valdivia; Marquinhos Gabriel (Diogo, 17'/2ºT) e Leandro (Miguel, 29'/2ºT). Técnico: Gilson Kleina.

Fluminense: Cavalieri, Bruno, Gum, Elivélton e Carlinhos; Diguinho (Rafinha, 41'/2ºT), Jean, Wagner e Conca; Rafael Sobis (Valencia, 27'/2ºT) e Fred. Técnico: Cristovão Borges.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Tupi 0 x 3 Fluminense. Classificação tranquila!


(Foto: Paulo Sergio / LANCE!Press)
 
Mais uma vitória sem contestações.

A superioridade demonstrada contra o Tupi não deixa margem a nenhuma dúvida de que o time melhorou muito sob o comando de Cristóvão Borges.

Até para os mais céticos, que insistem em desvalorizar o significado das três últimas vitórias pela fragilidade dos adversários, fica evidente a evolução da equipe.

O Fluminense carecia de organização tática, dava a impressão de fazer muita força para jogar. Até mesmo a equipe vitoriosa de 2012 apresentava essa deficiência.

O time jogava feio e nunca chegou a empolgar, apesar de ter vencido o tetracampeonato com um pé nas costas.

Bastava abrir o placar para que todos se amontoassem atrás e passassem a jogar na base dos chutões para que Wellington Nem e os demais atacantes se virassem lá na frente e que Cavalieri continuasse realizando milagres.

Ainda devem estar na memória dos tricolores os inúmeros sufocos sofridos contra adversários com elencos nitidamente mais fracos. Um dos mais irritantes foi o empate cedido ao Figueirense, quando deixamos de ganhar três pontos quase que garantidos. Para quem quiser relembrar é só clicar aqui

Abel saiu, vieram outros técnicos e o jogo feio continuou até que Peter se convenceu da necessidade de contratar um técnico que fizesse o elenco milionário, embora ainda desequilibrado, jogar pra frente.

E em pouco tempo temos novamente um time competitivo, sem a trágica linha de três volantes.

Com a movimentação constante dos armadores e atacantes e a marcação no campo dos adversários o Fluminense passou a ter mais posse de bola e vencer sem contestação.

Os adversários eram fracos? E daí, no estadual contra equipes piores vencer era difícil e no jogo de ida com o desconhecido Horizonte levamos um baile.

É certo que ainda é muito cedo para cantar vitória. O próprio Cristóvão afirma que sempre há algo a ser corrigido, além de todo tricolor estar cansado de saber que faltam zagueiros, um volante com mais habilidade e um atacante de velocidade para que o time não fique preso a um esquema só.

Mas é inegável que houve melhora.

O primeiro grande teste será contra o Palmeiras, jogo em que me preocupa ver Gum e Elivélton à frente de Alan Kardec.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:
COPA DO BRASIL – 2 FASE – JOGO DE IDA: 23/04/2014

Tupi 0 x Fluminense

Local: Estádio Mário Helênio, Juiz de Fora (MG); Data: 23/04/2014
Árbitro: Antonio Rogerio Batista do Prado (SP)
Auxiliares: Ricardo Pavanelli Lanutto (SP) e Fabricio Porfirio de Moura (SP)
Gols: Fred, aos 23' e aos 33' do premeiro tempo; Walter, aos 36' do segundo
Cartão Amarelo: Cavalieri


Tupi: Gonçalves, Henrique, Wesley Ladeira (Helder, 37'/2ºT), Fabrício Soares e Bruno Barros; Felipe Lima (Maranhao, 27'/2ºT), Maguinho, Rafael Toledo (Genalvo, Intervalo) e Álvaro; Núbio Flávio e Wesley. Técnico: Leonardo Condé.

Fluminense:Cavalieri, Bruno (Wellington Silva, 37'/2ºT), Gum, Wellington Carvalho e Carlinhos; Valencia, Jean, Wagner e Conca; Rafael Sobis (Rafinha, 41'/2ºT) e Fred (Walter, 29'/2ºT). Técnico: Cristovão Borges.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Fluminense 3 x 0 Figueirense. Bom começo!

(Foto: Matheus Andrade / Photocamera)

Há muito não via uma exibição tão convincente do Fluminense.

Bem distribuído em campo, o time mostrou consciência tática, procurou o ataque e não permitiu que a zaga fosse molestada até quase o final da partida, quando em duas escapadas do Figueirense, as deficiências de Gum e Elivélton quase permitiram o gol ao rival.

Cristóvão conseguiu fazer em pouco tempo com que a equipe evoluísse, deixando para trás os esquemas retrancados, muitas vezes com três volantes sem muita habilidade, que tomavam a bola do adversário para devolvê-la no lance seguinte.

Confirmou sua assertiva de que a vocação do elenco tricolor é a ofensividade e tratou logo de por em prática a sua convicção.

Com dois meias de ligação, embora em minha opinião não seja essa a posição ideal para o Wagner, Conca deixou de ser o único alvo da marcação adversária e Jean “desobrigado” da responsabilidade de armação pode jogar mais solto.

Com os laterais mais avançados e os deslocamentos constantes do quarteto Conca, Wagner, Sobis e Fred conseguiu implantar velocidade ao padrão de jogo, marcar as saídas de bola adversárias e atacar sempre sem os sobressaltos dos contra ataques quase sempre mortais que sofríamos.

Os velhos chutões quase que desapareceram e a consequência natural foi uma vitória categórica, em que o placar só não foi mais elástico graças às boas intervenções de Tiago Volpi.

A presença da torcida foi outro fato marcante e a continuar assim poderemos ter de volta aquele sinergismo imbatível dos tempos de glória.

Entretanto, não podemos nos deixar levar pelo excesso de otimismo. A melhora foi flagrante, mas para conseguir os títulos ainda precisaremos de reforços, principalmente para os jogos contra os adversários mais fortes e com atacantes mais contundentes.

Há necessidade premente de contratação de dois zagueiros, que passem mais confiança ao restante da equipe.

Diguinho, em que pese as últimas boas atuações, não reúne as condições hoje exigidas para a posição. Muitos erros de passe, lentidão nas saídas para o ataque e faltas desnecessárias são características que inviabilizam sua titularidade.

Torço para que as palavras do Ricardo Tenório sejam verdadeiras e que Edson, a nova contratação, seja realmente um “volante alto, rápido e que joga sempre de cabeça em pé”. (sic).

A referência maior de Edson foi o interesse despertado pelo Corinthians, que desistiu de sua contratação após o retorno do Elias.

Um atacante de velocidade também deve continuar na pauta de reforços, porque inexiste no elenco jogador com essa característica, essencial nas ocasiões em que o Tricolor necessitar jogar em contra ataque.

Insistir com Biro Biro na função é insensatez.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES:

CAMPEONATO BRASILEIRO – 1ª RODADA

Fluminense 3 x 0 Figueirense

Local: Estádio Maracanã, Rio de Janeiro (RJ); Data: 19/04/2014  
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Luiz Carlos Silva Teixeira (BA)
Gols: Rafael Sobis, aos 30' e Fred, aos 44' do primeiro tempo; Nirley (contra), aos  13' do segundo.

Fluminense: Cavalieiri, Bruno, Gum, Elivélton e Carlinhos; Diguinho (Valencia, 37'/2ºT), Jean, Wagner (Biro Biro, 22'/2ºT) e Conca; Rafael Sobis (Walter, 36'/2ºT) e Fred. Técnico: Cristovão Borges.

Figueirense: Tiago Volpi; Leandro Silva, Nirley, Thiago Heleno e Marcos Pedroso; Luan, Marcos Assunção (Paulo Roberto, intervalo) e Dudu (Vitor Júnior, 32'/2ºT); Lúcio Maranhão (Nem, intervalo), Everton Santos e Giovanni Augusto. Técnico: Vinicius Eutrópio.

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Fluminense lança nota oficial de repúdio a portal Terra

A diretoria Tricolor divulgou através de seu site oficial nota contra o portal Terra, que na matéria sobre a vitória sobre o Figueirense, chamou o clube carioca de “Rei do Tapetão”.

Perfeita a posição da Diretoria Tricolor, embora ainda esteja faltando uma Ação de Danos Morais contra os elementos sem escrúpulos dessa parte podre da mídia, para a que sintam no bolso os efeitos de suas insinuações caluniosas.

O clube poderia doar o total arrecadado para uma instituição de caridade.
  

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Fluminense 5 x 0 Horizonte. “Escalações cautelosas”, nunca mais!

(foto: Cleber Mendes / LANCE!Press)

O jogo de ontem serviu para comprovar que muitas derrotas são consequência da febre defensiva que atualmente assola as mentes da maioria dos treinadores brasileiros.

A mania quase geral de armar as equipes com três e algumas vezes até com quatro volantes botinudos transformou o futebol brasileiro num arremedo do outrora famoso “jogo bonito”.

E o Fluminense tem sido um dos clubes que mais tem sofrido com a adoção desses esquemas escabrosos.

Saudades do tempo em que nossas divisões de base revelavam volantes que sabiam dar seguimento às jogadas sem os execráveis chutões, verdadeiros craques como Carlos Alberto Pintinho, Cléber, Denilson e Deley.

Arouca e Diego Souza foram os últimos revelados e passados quase dez anos os poucos que despontaram acabaram sendo relegados ao ostracismo pela insistência imbecil da maioria dos técnicos que passaram pelas Laranjeiras.

Até mesmo o Renato que, como jogador, reverenciou sempre as jogadas de ataque sucumbiu à mesmice de achar que congestionando o meio de campo com defensores inexpressivos poderia alcançar o sucesso e nem mesmo a desastrada insistência com a manutenção de três volantes na Libertadores em 2008 serviu para convencê-lo.

Sobrou o ídolo como jogador, principalmente pelas inúmeras destroçadas no urubu quando defendia as cores tricolores.

O amigo tricolor deve estar pensando o porquê dessa introdução logo agora que o time se mostrou mais equilibrado.

E foi justamente a expressiva goleada que motivou mais um libelo contra retrancas dantescas, assunto sempre enfocado desde os primórdios desse espaço nos idos de 2008.

Pois bem, bastou uma mentalidade mais arejada no comando da equipe para que a transformação acontecesse.

Não que os 5 a 0 contra o Horizonte signifique que as coisas agora estão às mil maravilhas.

Indicam apenas que com o time mais solto goleadas contra equipes de menos potenciais devem ser a regra e não a exceção.

A presença de mais um meia aliviou o Conca, que dessa vez não chegou a ser cassado em campo.

Wagner jogou bem, mas ainda continuo cético quanto a ser ele o companheiro ideal do argentino. Precisa mostrar eficiência contra equipes mais fortes.

Talvez com o tempo o Cristóvão perceba que existem outras opções no elenco que poderiam ser testadas na função. E não deixar de acompanhar o desempenho de Lucas Patinho, mais uma vez emprestado por ser presença indesejável para os treinadores que apreciam os medíocres “cabeças de área”.

Espero que Cristóvão consiga dar jeito na equipe e conscientizar diretoria e patrocinador de que alguns jogadores não tem habilidade suficiente para continuar a vestir a camisa tricolor não só no banco de reservas, mas também como titulares, apesar dos absurdos salários recebidos.

Em suma, torço para que Cristóvão se transforme no “cara” do Fluminense em 2014.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


DETALHES: 

COPA DO BRASIL  –  1ª FASE – JOGO DE VOLTA: 10/04/2014

Fluminense 5 x 0 Horizonte-CE:

Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Auxiliares: Rogério Pablos Zanardo (SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP)
Gols: Conca, aos 12’; Gum, aos 45' e Sobis, aos 47' do primeiro tempo; Wagner, aos 14' e Fred, aos 44' do segundo.
Cartões Amarelos: Gum e Elivélton
Cartão Vermelho:  Elivélton

Fluminense: Cavalieri, Bruno (Wellington Silva, 39'/2ºT), Gum, Elivélton e Carlinhos (Chiquinho, 23'/2ºT); Diguinho, Jean, Wagner e Conca;  Sobis (Walter, 15'/2ºT) e Fred. Técnico: Cristovão Borges.

Horizonte: Jefferson, Diego Maradona, Douglas (Waldson, 15'/2ºT), Ramon e Rick; Albano, Rafael Tchuca, Fernando Sobral e Diego Palhinha (Erivelton, Intervalo); Dico e Marciel (Siloé, Intervalo). Técnico: Roberto Carlos.

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Reforços

Finalmente Peter Siemsen reconheceu que falta velocidade à equipe. Deveria ter pensado nisso no momento em que forçou a saída de Wellington Nem sem dispor de alguém para substituí-lo.

Mas, como falou que está procurando atleta com essas características para a próxima janela de transferências, aqui vai uma dica: Sherman Cárdenas, o número 7 do Atlético Nacional da Colômbia, que deitou e rolou contra o Newell’s ontem à noite.

Foi uma partida só, é verdade, mas não custa observá-lo nos dois jogos das oitavas da Libertadores contra o Galo.