sexta-feira, 29 de abril de 2011

Fluminense 3 x 1 Libertad. Os guerreiros estão de volta!


Fluminense e Libertadores, a combinação perfeita para noites mágicas e a de ontem prometia ser como as de 2008.
O palco, entretanto, não tinha a mesma grandeza. Pequeno, acanhado, situado em meio a ruas estreitas, com administração contestável e ultimamente com dificuldade de manter seus refletores acesos.
Para os torcedores obrigados a acordar cedo no dia seguinte, a marcação de um jogo para as vinte e duas horas em dias de semana é problemática. O que dizer então quando ocorre um atraso de uma hora?
Mas era a Copa Libertadores e com o Fluminense mais vivo que nunca. E aí todas as dificuldades passam a ser ignoradas.
A primeira satisfação _  a presença de Romerito disponível para fotos com os torcedores ao lado da Taça de 84 e solícito com todos.
Bela promoção do Tricolor, que criou um site específico para postar todas as fotos, tiradas por fotógrafo profissional. Clique aqui para ver as fotos.
Ninguém melhor para inspirar os guerreiros atuais do que o atleta paraguaio, líder do time campeão brasileiro de 1984 e tricampeão estadual. 
 
O jogo
O Fluminense entrou arrasador. A primeira chance logo no início foi desperdiçada por Fred e aos três minutos o gol de Rafael Moura. A impressão era de que poderíamos ter a repetição da vitória épica de 2008 contra o Arsenal.
Rafael sempre oportunista  (crédito: lancenet.com.br / Cleber Mendes)
Mas não foi o que aconteceu. Apesar de continuar com o domínio a maior parte do tempo, o placar não mais se movimentou na primeira etapa e o magro 1 x 0 deixava uma ponta de frustração na galera. Ainda mais pelo fato de pouco antes do intervalo Fred ter perdido um gol que não costuma perder.
Aconteceu ainda a contusão de Julio Cesar, substituído por Fernando Bob aos 42 minutos. Todos os tricolores vivos, moribundos e mortos inferiram que Marquinho seria deslocado para a lateral, mas não foi o que aconteceu e o Flu jogou torto os minutos finais.
Durante o intervalo, os comentários na arquibancada eram todos direcionados ao fato, com a maioria achando que a Comissão Técnica teria quinze minutos para consertar o erro.
Assim não aconteceu, porém o técnico paraguaio percebeu a avenida em que se tornou o lado esquerdo tricolor e colocou um jogador aberto por aquele lado.
 Os paraguaios melhoraram e conseguiram empatar aos quinze minutos, num lance semelhante ao do gol de Thiago Neves, onde mais uma vez Ricardo Berna não seguiu o mandamento básico para o goleiro, “ou sai ou fica” e do mesmo modo que no Fla-Flu deu dois passou e parou, facilitando a vida de Gamarra que o encobriu com uma cabeçada fraca.
A Torcida que tinha visto o mesmo filme quatro dias atrás não perdoou o goleiro e começou a vaiar.
Berna não se conformou e após uma boa defesa deu uma tradicional “banana” para a torcida, que eufórica pelos 3 a 1 já conquistados não deu a mínima.
Após o jogo, Berna desabafou mostrando-se revoltado com as vaias.
Pena que o nosso goleiro esteja tomando o caminho errado, porque não será com revoltas e bananas que conseguirá conquistar o carinho irrestrito dos tricolores. Parece até que ele, como também Vitor Hugo, o treinador de goleiros tricolor, ainda não se aperceberam de um detalhe não muito difícil de corrigir.
Após o gol, o Libertad continuou com o seu padrão, cozinhando o jogo a espera de outra oportunidade, chegando mesmo a estar melhor em campo.
Finalmente aos 26 minutos Enderson corrigiu seu equívoco e sacou Fernando Bob, substituindo-o por Araújo.
Um minuto após, Marquinho, que nada havia feito até então, desempatou a partida, sacando da cartola um gol antológico, verdadeiro golaço.
Marquinho autor de um gol antológico  (crédito: terra.com.br / Photocamera / Rafael Moraes)
Teria se inspirado em Romerito, Amoroso, Renato Gaúcho, outros craques que deram tantas alegrias vestindo camisa 7 tricolor? Pra mim, porém, foi coisa do Telê, outro mago da mesma camisa, que entristecido com os rumos do jogo e chateado com a cafajestada daquele que se diz seu pupilo, resolveu encarnar em Marquinho um pouco de sua técnica.
Para outros, foi coisa do Sobrenatural de Almeida, mas a verdade é que Marquinho afinal também teve o seu momento mágico.
Dois minutos depois, Conca ampliou a vantagem com uma cobrança magistral de falta que ele mesmo sofrera.
Libertad adotou marcação cerrada sobre Conca, único vislumbre de criatividade  (crédito:lancenet.com.br / Cleber Mendes)


Aos 34, Enderson reforçou a defesa com a entrada de Diogo no lugar de Rafael Moura, apesar de sua maior disposição e condição física do que Fred, que por isso mesmo deveria ter sido o escolhido para ser sido poupado dos minutos restantes.
Fim de papo, boa vantagem para o jogo de volta, apesar do jogo ter sido mais difícil do que o placar indica.
Merece registro ainda, o mea culpa de Enderson, ao assumir publicamente o erro de ter escalado o Fernando Bob numa posição diferente da sua.
Só espero que no caso do Carlinhos não se recuperar a tempo de ser utilizado no lugar do lesionado Julio Cesar, utilize o Marquinho na lateral, sem dúvida a única opção dentro do elenco atual.
E os guerreiros estão de volta  (crédito: terra.com.br / Photocamera / Rafael Moraes)

E DÁ-LHE FLUZÃO!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Fluminense 1 x 1 Flamengo. Eliminação nos penaltis, de novo!

Mesmo com as duas ótimas defesas de Berna, o Fluminense não conseguiu vencer nas penalidades.


Depois de sessenta e sete minutos de domínio e ter a vitória praticamente nas mãos, aquela falha da defesa ... dor de cabeça constante para os torcedores tricolores.

A bola alçada sobre a área encontrou Thiago Neves livre para marcar. A bem da verdade, Valencia ainda estava por lá, mas numa condição desfavorável em relação ao atacante. Inexplicavelmente Gum, Edinho e mesmo Diguinho estavam todos fora da área e sem a mínima condição de tentar ao menos atrapalhar a cabeçada de Thiago.

A partir de então, o urubu cresceu e equilibrou o jogo, mesmo assim a nove minutos do fim o Fluminense teve o lance de ouro nos pés de Marquinho, que sozinho à frente de um Felipe já meio desequilibrado, isolou a bola açucarada que recebera.

Aliás, Marquinho não foi nem de longe aquele jogador da vitória sobre o Argentinos Juniors. Dispersivo, fraco na ajuda à criação, extenuado no segundo tempo e sem a habilidade necessária para fazer o gol da vitória.

Pena que o Enderson ainda não tenha tido tempo suficiente para conhecer o elenco em profundidade, caso contrário teria seguido a dica de muitos tricolores, inclusive desse blog, de que Marquinho não é o cara pra entrar de início e ainda mais com a incumbência de ajudar o Conca na criação.

No cômputo geral, porém, o time jogou bem e merecia ter vencido.

Não fosse a covardia do árbitro em ignorar a falta clara de Felipe em Rafael Moura, passível de expulsão por ser o último homem, a história poderia ser diferente. Mas "Sua Senhoria", como diria Mario Vianna, preferiu fechar os olhos para a falta e advertir Rafael por simulação inexistente.

A mídia cretina, que fez tanto estardalhaço por ocasião do gol do Flu, passou batida no lance. O comentarista de arbitragens do carro-chefe da cretinice teve a veleidade de dizer que Felipe não havia tocado no Rafael. Na repetição, não tendo como negar a visão clara do lance, afirmou que houve o toque do goleiro, mas que o atacante já havia se jogado antes. Durma-se com um barulho desses!

Como previsto, a decisão por penaltis seria perigosa para o Fluminense, derrota quase certa e o adversário sabendo disso lutou em busca desse objetivo.

E por paradoxal que seja, dessa vez Berna pegou as cobranças de Renato Abreu e Thiago Neves, os melhores batedores rubro-negros e ainda assim acabamos sucumbindo, mercê da escolha errada de nossos cobradores.

Enderson tem crédito. Deu padrão de jogo ao bando deixado pelo rato fujão e conseguiu a classificação heróica na Libertadores, que é na realidade o que mais interessa no momento.

Mesmo assim, não se pode deixar passar em brancas nuvens o equívoco de determinar que  Souza batesse a penalidade, quando o próprio atleta manifestara o desejo de se abster por estar frio e sem confiança. A definição do Tartá então foi coisa do capeta porque Tartá, além de nunca ter cobrado um penalti na vida profissional, não dispõe de vigor suficiente para uma batida com força, em especial num gramado pesado como o de hoje.

Frustrante também foi ver o Thiago Neves esbanjando vigor e pensar que ele foi preterido por nossa diretoria e patrocinador em favor de apostas em atletas veteranos, que estão sempre contundidos e não merecem os milhões que recebem. 

Bem, o campeonato estadual passou e de certo modo foi até melhor porque agora a equipe poderá focar todas as suas baterias na Libertadores.

E quinta-feira, recomeça a batalha. Há que se fazer uma boa vantagem para não depender do jogo de volta, onde as costumeiras pedras dos deseducados torcedores paraguaios deverão estar presentes mais uma vez.

Para isso, torço para que o Enderson vislumbre a necessidade de escalar ao lado do Conca alguém com maior habilidade do que o Marquinho, porque certamente o Libertad virá retrancado apostando na sorte de uma bola vadia. Deco se for liberado pelo Departamento Médico, ou Souza são opções melhores. Marquinho fica para o jogo em Assunção.

E DÁ-LHE FLUZÃO, RUMO AO TÍTULO DA LIBERTADORES!

E VOCÊ TRICOLOR, NÃO DEIXE DE COMPARECER AO ENGENHÃO. O FLUMINENSE PRECISA DA FORÇA DE TODOS.


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O caso Emerson


Difícil opinar à distância sobre o affair Emerson versus Peter Siemsen.

Emerson realmente já vem pisando na bola há muito tempo, ao jogar a pelada do Zico mesmo estando contundido, solicitando dispensa para tratar de assuntos particulares às vésperas de jogo decisivo e agora cantando um funk horroroso, talvez até para provocar mesmo.

Nada, entretanto, que uma boa multa não coloque as coisas nos devidos lugares.

O que o Fluminense não deve fazer e espero que o Peter não faça, será rescindir seu contrato e liberá-lo de graça para reforçar adversários, que já estão de olho.

Muricy-mouse já veio deitar falação de que com ele nunca houve problemas. Emerson cairia como uma luva no Santos que está prestes a perder Maicon Leite e Zé Eduardo.

O próprio Flamengo também está de olho, o mesmo acontecendo com o Corinthians sem Adriano, pelo menos até outubro.

Se a situação for insustentável e não der para ficar com o Emerson, que o Fluminense cobre dos interessados a multa rescisória estipulada em contrato.  Essa grana viria em boa hora e daria até para pagar boa parte do terreno para o futuro CT, talvez fizesse até renascer a ideia de aquisição das instalações do Banana Golf.

Que nosso clube de coração não venha a ser novamente prejudicado como aconteceu no caso do Muricy-mouse, que foi liberado do pagamento da multa.

 (crédito da foto: Lancenet.com / Cleber Mendes)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Argentinos Juniors 2 x 4 Fluminense. Que venha o Libertad!

Ave César! O lateral reeditou as boas atuações do tempo do Goiás.  (crédito da foto: Tera.com.br / EFE)

Uma vez mais o Fluminense surpreendeu aqueles que não têm a felicidade de ser tricolor.
A mídia cretina, a Flapress e os engraçados matemáticos com suas insistentes e inconsequentes previsões sobre de futebol.
Esses cidadãos que utilizam a bela ciência para prever resultados das partidas, demonstram cada vez mais que nada entendem do esporte. Em se tratando de Fluminense, então, é que suas conclusões tornam-se mais estapafúrdias ainda.
Dessa vez até o técnico adversário desandou falação, chegando a garantir que sua equipe iria eliminar mais uma vez o Tricolor da Copa Libertadores.   
A resposta do Fluzão foi fulminante e o presenteou com algo parecido com o feminino de seu sobrenome. Rala Troglio, curta a fossa e a humilhante desclassificação.
Embora tenha dominado a maior parte do jogo, não dando chances aos argentinos ameaçar a meta de Berna, dois vacilos individuais deram dramaticidade a uma vitória que tinha tudo para ser tranquila.
Em Montevideu, o América conseguiu segurar o Nacional e realizou parte do novo milagre.
A nova pisada de bola por parte do Emerson veio em boa hora porque livrou a equipe de contar com um atacante ainda em recuperação e que continua reclamando das dores no tornozelo.
Rafael Moura entrou em seu lugar e com o seu gol devolveu a esperança da classificação.
Preocupados em tentar anular as jogadas do Conca, os argentinos descuidaram de Marquinho que, queimando minha língua, teve uma atuação primorosa e contribuiu sobremodo para que o Fluminense dominasse as ações e encurralasse o adversário em seu próprio estádio.
A primeira oportunidade surgiu logos aos 7 minutos numa cobrança de falta por Conca e espalmada para escanteio por Navarro. Em sequência à cobrança, Mariano quase marcou.
O Fluminense continuou senhor absoluto das ações. Fred mandou uma bomba na trave e logo em seguida, Júlio César marcou, após receber um passe milimétrico de Marquinho. Decorriam dezessete minutos e o Argentinos Juniors ainda não haviam incomodado o arco de Berna.
O massacre continuou e Fred quase ampliou num belo chute defendido em dois tempos pelo goleiro argentino.
A situação não se alterou até o penalti bobo cometido por Gum em Salcedo aos 25 minutos, numa jogada em que a bola já estava nas mãos de Berna. O próprio atacante cobrou e marcou.
O empate serviu de alento aos argentinos que a partir daí equilibraram o jogo.
O tempo ia passando e nas mentes dos torcedores passava o filme do jogo com o Nacional, em que apesar do domínio total no primeiro tempo o time acabou derrotado no final.
Até que Fred cobrando falta com um chutaço estabeleceu nova vantagem. Decorriam 40 minutos e o gol despertou o time da casa, que partiu para cima e teve duas boas chances, a primeira defendida por Berna e a segunda chocando-se com a trave.
No segundo tempo, novamente o drama. Empate logo aos 10 minutos, após falha de Valencia e instabilidade do time que chegou a perder o meio campo.
As esperanças de classificação diminuíam até que Rafael Moura, que estava para ser substituído, marcou o terceiro aproveitando rebote do goleiro.
Restavam pouco mais de vinte minutos para o fim do jogo e a emoção tomou conta dos dois times, porque o resultado eliminava os dois.
Enderson promoveu as entradas de Tartá e Araújo nos lugares de Júlio César e Diguinho em busca do quarto gol.
Com o final da partida em Montevideu, o Fluminense partiu com tudo e após algumas chances, num contra-ataque rápido, Araújo passou para Edinho, que driblou o goleiro e foi derrubado. Penalti convertido por Fred aos 43 minutos.
Enderson então reforçou a defesa, substituindo Rafael Moura por Fernando Bob e o time se fechou e fez o tempo passar.
Classificação difícil, suada, que poderia ter sido muito mais tranquila se a vitória tivesse vindo nos primeiros compromissos em casa. Essa fica por conta do Muricy.
Foi uma vitória épica e sem dúvida o melhor jogo do Fluminense no ano. As falhas que existiram podem ser creditadas ao nervosismo pela necessidade de vencer.  

A Torcida Tricolor não duvidou nunca.  (crédito da foto: Terra.com.br / AFP)

 
 E DÁ-LHE FLUZÃO!  

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Fluminense 1 x 0 Nova Iguaçu. Outra semi na coleção!

Com a maioria do elenco à meia-bomba, caberá a Fred e Conca o milagre da classificação na Libertadores

Mais uma vez o Fluminense está classificado para uma semifinal do campeonato estadual, feito de que nada adiantará se novamente sucumbir nessa etapa.

Dessa vez a disputa será com um clube de expressão e por paradoxal que pareça será melhor jogar contra um time do mesmo nível do que um pequeno retrancado, que volta e meia nos surpreende.


A vitória sobre o Nova Iguaçu não foi fácil. Um golzinho apenas e graças a um penalti infantil cometido pelo adversário.

Como previsto, a escalação repleta de marcadores dificultou a criação por parte do Conca. Fato que não passou despercebido pelo experiente Zinho, técnico adversário, que povoou o meio campo diminuindo os espaços para nosso craque atuar.

A consequência natural foram as poucas bolas em condições de arremate recebidas pelos atacantes.

O sufoco anunciado aconteceu, mas graças a Deus conseguimos a vitória magra que nos garantiu a classificação.

Resta agora, tentar chegar à final, fato que não acontece desde 2005, quando o técnico era justamente o Abel, que está para chegar.

Araújo teve a oportunidade que tanto esperava e não a aproveitou como devia. Com a entrada de Emerson, mesmo ainda com dores no tornozelo (!?), o desempenho melhorou.

Júlio César e Edinho estão evoluindo e a sequência de jogos poderá fazê-los render melhor.

Marquinho teve atuação discreta, exatamente como acontece quando entra de início e Diguinho precisa treinar passes vinte e quatro horas por dia, sete dias na semana.
Domingo próximo o Fla-Flu. Para obter a classificação, o Fluminense terá que vencer o jogo, porque a recente disputa de penaltis contra o Boavista não recomenda a repetição desse tipo de disputa.

Antes do Flamengo, porém, teremos que vencer o Argentinos Juniors por dois gols de diferença.

O time deles não tem nada de mais. Ao contrário, comparando com os grandes clubes brasileiros é até bem fraquinho.

O problema é que eles têm todas as vantagens e nossa dupla de ataque ainda carece de mais preparo.

Vai ser uma tourada, mas com o meio de campo certo definido de modo correto creio que a vitória virá e se o América conseguir segurar o empate em Montevideu, a classificação estará assegurada.


Pra cima deles, FLUZÃO!


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Alcides continua perturbando.
 
 
Passado um mês de sua demissão, Alcides Antunes demonstra um sentimento ininteligível para todos aqueles que realmente amam o Fluminense.

Em vez de por sua viola no saco e deixar a poeira da política tricolor baixar, o polêmico dirigente continua alimentando a Flapress com declarações que nada acrescentam e só servem para desestabilizar ainda mais o clube.

Acusações e xingamentos à atual administração não lhe trarão o cargo de volta e se declara a toda hora que não trabalhará nunca mais com Peter Siemsen e que não gosta nem de falar em seu nome, deveria se afastar e aguardar a evolução dos acontecimentos, sem atrapalhar ainda mais a vida de nosso combalido Fluzão.

E, se realmente pretende algum dia se candidatar ao cargo de presidente, como afirmou, deveria se recolher e estabelecer um plano de ação para tal, como manda a boa ética.

Isso é claro, sem deixar de armar uma consistente estratégia para convencer os eleitores tricolores de que as vendas predatórias dos craques revelados em Xerém tiveram sua razão de ser, uma tarefa realmente hercúlea.

Alcides, por que não se cala?

(crédito da foto: Lace!net / Alexandre Loureiro)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A volta da perigosa mesmice!

Recebi com ceticismo a provável escalação da Fluminense para o jogo com o Nova Iguaçu.
Enderson que vinha apresentando uma faceta diferente dos técnicos anteriores parece ter sucumbido aos mesmos erros de Muricy e Cuca.
O anúncio do meio de campo escolhido, com a escalação de Marquinho em detrimento do Souza, volta a jogar em cima do Conca o único vislumbre de criação para a equipe.
Pois bem, contra um adversário que não tem nada a perder e que deve entrincheirar-se na defesa durante os noventa minutos, aguardando apenas um erro da defesa tricolor, a estratégia de Enderson não me parece a mais coerente.
Para quem tem acompanhado o Fluminense com atenção é sobejamente conhecido o fato de que Marquinho só rende quando entra no segundo tempo dos jogos e de preferência com o placar a favor, pois sempre que começou com a função de criação apresentou fracas atuações.
E com o Conca já pendurado a opção torna-se mais crítica ainda, porque o aumento de jogadas pelo seu setor que fatalmente ocorrerá, poderá privar o Fluminense de seu melhor jogador na semifinal.
Outra tendência de “maria vai com as outras” de Enderson é promover a volta do Emerson, nitidamente fora de forma e ainda com dores no tornozelo, como ele mesmo tem declarado por diversas vezes.
Com Araújo em plena evolução, sua nova barração mostra que o treinador confia mais em nome dos atletas do que em suas formas atuais, esquecendo-se de que só fama não ganha jogo como provam os últimos resultados adversos.
Se Marquinho foi guindado à condição de titular, ao que tudo indica com base em sua ótima atuação contra o Americano, seria lícito esperar ao menos que o mesmo critério fosse utilizado com relação ao companheiro de Fred no ataque.
Tomara que eu queime a língua, mas prevejo fortes emoções para domingo.
Que minha intuição esteja errada.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Americano 1 x 5 Fluminense. A um ponto da semifinal.

Além da cobrança precisa, Conca teve participação decisiva nos demais gols do Fluminense 

Depois de um início apático, o Fluminense finalmente acordou e passou a mostrar o futebol objetivo de outrora.

Após empatar a partida numa bela cobrança de falta, o “velho” Conca reapareceu e com três passes de gênio colocou o ataque para funcionar.

A previsão se confirmou e a dupla Araújo-Fred mostrou-se mais eficaz que a formada com Emerson.


Araújo mostrou oportunismo e eficiência nos arremates; a finta de corpo que deu no adversário por ocasião do seu segundo gol foi coisa de cinema.

É inegável que Emerson possui melhores condições técnicas que Araújo, mas é inadmissível que o time dispute jogos decisivos com o ataque formado por Fred e Emerson, ambos em recuperação.

Como Emerson tem jogado no sacrifício, com dores no tornozelo como ele mesmo declarou, a solução mais trivial é substituí-lo por Araújo, que está inteiro. O desempenho da dupla Araújo-Fred não deixou nenhuma dúvida que essa é a melhor opção no momento. Que Enderson tenha a coragem necessária para mantê-la.

Apesar dos agouros dos pessimistas de plantão, o Fluminense alcançou a liderança do grupo e com a previsível derrota do Botafogo, está a um empate contra o Nova Iguaçu para garantir presença nas semifinais, sem depender dos resultados de terceiros.

Espero que a boa vitória e a liderança do grupo dêem a tranquilidade necessária para o elenco trabalhar menos pressionado.

E que essa tranquilidade permeie pelas cabeças de Peter e Celso para que a parceria vencedora Fluminense-Unimed permaneça por muitos anos mais.

Parcerias longas vez por outra necessitam de reajustes para acertar os rumos. É como casamento, que para ser duradouro impõe que cada parte ceda um pouco em suas pretensões para que o equilíbrio seja alcançado.

Tenho certeza de que no fundo os dois ilustres tricolores querem o melhor para o Fluminense. Então por que não sentar, expor suas ideias e obter a melhor solução para o clube, como fazem as pessoas adultas e desprovidas de orgulho desmedido?

Como tricolor da velha guarda, torço por uma solução favorável porque a pior coisa que poderia acontecer ao Fluminense seria cair de mãos beijadas no colo da Traffic.

E DÁ-LHE FLUZÃO! O URUBU QUE SE CUIDE!

(crédito das fotos: Lancenet / Gilvan de Souza)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Nacional 2 x 0 Fluminense. Classificação agora só por milagre(s)!

Souza perdeu a chance de ouro

Incompreensível como o Fluminense complicou uma partida relativamente fácil. O domínio total do primeiro tempo com 65% de posse de bola não foi suficiente para que o time marcasse um golzinho sequer.

Apesar da superioridade inconteste, a bem da verdade foram apenas duas as chances reais. A primeira e, na realidade o único chute com direção ao arco uruguaio __ a bola do jogo, perdida pelo Souza logo aos quatro minutos, ao receber passe açucarado de Fred e chutar em cima do goleiro. Com um pouquinho mais de tranquilidade poderia ter tentado o drible e marcado.

Pouco depois, ótimo lançamento para Emerson, que adiantou a bola demais e propiciou a defesa de Muñoz.

Foram as duas únicas jogadas que deram trabalho ao arqueiro uruguaio. O resto só chutes sem direção.

As estrelas do ataque titular, visivelmente fora de forma, tiveram uma atuação apagada e no momento jogam apenas com o nome, o que não é garantia de vitória.

Emerson arrematou apenas uma vez acertando a rede pelo lado de fora e Fred deu um piparoco no primeiro tempo e uma cobrança de falta ridícula, onde quase isolou a bola.

A vaca foi para o brejo logo aos cinco minutos da etapa final, quando mais uma bobeada permitiu o gol do adversário.

Ricardo Berna não assumiu a falha grotesca no primeiro gol. Preferiu por a culpa no erro do bandeirinha, que realmente deixou de marcar um impedimento milimétrico.

Mas, independentemente da posição irregular do Garcia, o erro do goleiro foi crasso porque do jeito que a bola foi alçada sobre a área, o único modo que o atacante teria para fazer o gol seria por cobertura.

Se não tivesse ficado indeciso no lance, Berna teria condições de interceptar o lançamento. Não o fez, ao contrário, deu dois passos para frente e parou, dando a única chance para ser batido. Se tivesse ficado embaixo dos paus, certamente teria feito a defesa com facilidade porque o lance não dava a mínima oportunidade ao Garcia para cabecear com força.

Lance parecido já tinha ocorrido no jogo com o América, o que demanda uma atenção especial do treinador de goleiros, que deve incutir na mente do Berna que nunca mais deverá tentar a saída e parar no meio. A regra é simples: ou saí ou fica, sair pela metade é suicídio”.

Mais preocupante foi o fato do goleiro declarar que não reconhecia a falha e que a culpa era da arbitragem.

Acorda Berna, reconheça o erro e trabalhe para melhorar esse fundamento. Não repita as posturas de Fernando Henrique e Rafael, de tristes memórias para os torcedores tricolores.

Mariano não esteve bem, errando quase tudo. Deveria ter saído para a entrada do Deco, com o deslocamento do Souza para a lateral, por ser afinal de contas o único jogador com habilidade para bater faltas da entrada da área. A cobrança do Fred foi patética e o craque deve estar envergonhado até agora com o vexame.

Paciência se a classificação não vier. No fundo, a eventual prematura desclassificação será muito mais fruto do futebol retrancado jogado no Engenhão com três zagueiros, três volantes e somente um atacante numa partida em que o Fluminense tinha a obrigação de vencer e empatou de zero a zero.

Classificação agora só por milagre. Um não, no mínimo três.

O primeiro, a vitória sobre o Argentinos Juniors por uma diferença de dois gols, com nossos atuais atacantes virtuais. O segundo, o América conseguir pelo menos um empate em Montevideu e o terceiro, o mais difícil, o Enderson colocar Fred e Emerson no banco de reservas e tentar a dupla Rafael Moura e Araújo, que fizeram três dos cinco gols marcados até aqui. Esse terceiro só com a ajuda de João de Deus.

Se Enderson quiser preservar a imagem do Fred, que tire o Emerson, que está num momento pior que o Araújo.

Em tempo: vitória mínima poderá servir, mas para isso o América terá que vencer o Nacional, convenhamos uma tarefa quase impossível para quem perdeu dois jogos fora de casa.

Agora, só resta torcer pelos milagres.

E mesmo sem grandes esperanças, DÁ-LHE FLUZÃO!

(crédito da imagem: Terra.com.br / EFE)

domingo, 3 de abril de 2011

Volta redonda 1 x 2 Fluminense. O Fluzão continua vivo!


(crédito: lancenet.com.br / Paulo Sergio)
Aos poucos o Fluminense vai readquirindo a sua personalidade de time vencedor.

Depois da emocionante reação contra o América do México, a primeira das três vitórias essenciais para a classificação à semifinal do estadual.

Apesar de bastante modificado, o Fluminense venceu com autoridade o Volta Redonda que, embora tenha assustado na parte final da primeira etapa, acabou sendo presa fácil e não fosse a bobeada no finalzinho do jogo a vitória poderia ter sido mais ainda tranquila.

Na realidade, na segunda etapa o domínio foi absoluto e após o segundo gol, o Tricolor administrou a vitória de modo inteligente, mas sem abdicar do ataque.

O jogo mostrou a evolução de Emerson, Deco e Souza, que aos poucos vão adquirindo a forma. Souza fez uma das melhores apresentações pelo Tricolor, mostrando claramente que precisava de uma sequência de atuações.

Preocupante ainda são as panes do setor defensivo, que de uma hora para outra poderão por tudo a perder. Enderson precisa enfatizar bem esse fato nos treinamentos da semana para que a vitória seja alcançada em Montevidéu.

Emerson teve um bom desempenho, mas ainda longe daqueles do ano passado. Poderia ter sido poupado no intervalo porque não deve ser fácil jogar com dores no tornozelo. Além disso, também é necessário que Araujo apure a sua forma física.

Julio Cesar aos poucos vai ganhando confiança e a torcida tem que apoiá-lo porque não existe no elenco melhor opção para a ausência do Carlinhos.
Com a presença de Deco, o meio de campo fica mais consistente e cada vez mais me faz sonhar com uma formação que tenha Valencia ou Diogo, Souza, Deco e Conca.

A vitória serve de alento para a grande “batalha” de quarta-feira, onde só o renascimento do Time de Guerreiros será capaz de manter o Fluminense vivo na Libertadores.

Os torcedores tricolores esperam dedicação máxima de toda a equipe e torcem para que Fred e Conca consigam reeditar pelo menos parte de suas atuações anteriores.

Para cima Fluzão!

 
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Verdadeiras ou não as notícias veiculadas em grande escala pela Flapress deixam os Tricolores preocupados quanto a um possível rompimento da parceria com a Unimed.

Peter Siemsen que surgiu como um divisor de águas e de esperanças por administrações mais sadias para o clube, parece estar incomodado com as tentativas de ingerência do patrocinador.

Difícil formar uma opinião precisa para quem não vive o dia a dia político do clube, mas por mais desavisado que seja qualquer tricolor sabe que no caso da Unimed se é ruim com ela será muito pior sem ela, principalmente ao se vislumbrar a possibilidade do clube vir a cair literalmente no colo da Traffic, parceira madrasta que até agora só se preocupou em se apoderar dos direitos federativos dos craques revelados nas divisões de base para imediatamente negociá-los para auferir lucros descabidos.

Por outro lado, Celso Barros deveria repensar a sua ligação estreita com Alcides Antunes, cuja participação nas negociações com a Traffic foram marcantes, haja vista sua patética tentativa de justificar a venda do Maicon pela metade do valor da multa rescisória estabelecida em contrato.

Caros tricolores, vocês já pensaram como estaria o Fluminense se ainda contasse em seu elenco com Maicon e Alan?

No entanto,ao frigir dos ovos, todos tem um culpa no cartório; Celso por suas tentativas constantes de intromissão, em especial ao que tange às contratações, muitas delas desprovidas de qualquer critério técnico e Peter, por sua verve autocrática e narcisista achando ser capaz de resolver tudo por ele mesmo.

No âmago, todos são apaixonados e querem o melhor para o Fluminense, então por que não sentar e conversar para afastar de vez as fofocas divulgadas pela Flapress? O Fluminense merece!