sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fluminense 2 x 3 Grêmio. Ficou difícil!

Muricy sentiu que vai ter muito trabalho para tornar o Fluminense campeão.

Apesar da derrota, o desempenho da equipe foi bom. Nada de covardia, nem lamentações sobre o leite derramado.

Sorte do Grêmio, que já enfrentaria o Flu sem o Conca e ganhou a ultima hora a ausência do Fred, acometido por crise aguda de apendicite, igualmente ao que havia acontecido com Alan no jogo da semana passada contra a Portuguesa.

Aliadas a esse fato as falhas catastróficas da defesa permitiram aos gaúchos a virada do jogo ainda no primeiro tempo.

Muricy observou e certamente irá tirar suas conclusões para definir melhor os titulares. Deve ter sentido que a falta de ritmo do Digão foi a responsável maior pelo segundo gol gremista. Deve ter visto também o vareio de bola que o Leandro Euzébio levou no primeiro gol do e pelo seu jeito de ser, se a diretoria conseguir resolver o imbróglio Dalton, brevemente a torcida deverá ficar livre dessa mala que o Cruzeiro não quis.

Em Porto Alegre as coisas continuarão difíceis, vencer o Grêmio por dois gols de diferença não será tarefa fácil, ainda mais sem Fred e Mariano, mas com uma semana de treinamento pode ser que aconteça algum milagre.

Espero que Muricy chegue logo à conclusão de que Júlio César precisa de um afastamento para recondicionamento técnico e que Willians não tem condições de vestir a camisa tricolor.

De positivo, nada de chororô, conforme comprovam as palavras de Muricy na coletiva após a partida: “-Teremos dias para pensar e estudar a nós mesmos, não o adversário, que já conhecemos. Temos que ver as possibilidades, achar o esquema ideal e colocar em campo o que temos de melhor. Vamos para Porto Alegre com o pensamento de vitória”.

Desde a saída do Abel, não sinto um astral vencedor nas Laranjeiras. É isso Muricy, tenho certeza, como muitos tricolores, que se a classificação não vier, o desempenho no Brasileirão levará o Fluminense pelo menos de volta à Libertadores.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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(crédito da foto: terra.com.br)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Seja bem-vindo, Muricy!



Depois de longa expectativa, finalmente o elenco tricolor passará a ser dirigido por Muricy Ramalho.

No site oficial do clube, Alcides Antunes, vice de futebol, enfatizou que "a chegada do Muricy representa o início de uma nova era no Fluminense. Trata-se de um treinador diferenciado e com um currículo incontestável, já que foi eleito o melhor técnico em quatro das cinco últimas edições do Campeonato Brasileiro (2005, 2006, 2007 e 2008). Com ele no comando da equipe, tenho certeza de que vamos dar à nossa torcida as alegrias que ela tanto merece".

Muricy chega às Laranjeiras com a missão precípua de devolver ao Fluminense os dias de glória com o futebol mágico de outrora.

Em sua primeira entrevista como técnico do Fluminense, Muricy destacou a "vontade de melhorar a estrutura" como decisiva para o acerto, já que se considera com um pouco de experiência no assunto.
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Sob esse aspecto, a Torcida Tricolor espera que ele também consiga modificar a estratégia até então adotada para aproveitamento dos craques revelados em Xerém, que ultimamente deixam o clube antes mesmo de se firmarem no elenco profissional e na quase totalidade das vezes sem nehuma vantagem econômica.

Outro ponto positivo de seu discurso foi a valorização do elenco, elogiado principalmente pela arrancada de superação nas rodadas finais do campeonato passado.

Face à exiguidade de tempo, Muricy pretende manter a sequência de trabalho de Cuca até a interrupção das atividades em função da Copa do Mundo, quando então começará a implantar a sua filosofia.

Questionado sobre a duração do contrato, Muricy mostrou a lisura de seu caráter ao rejeitar um compromisso de três anos. Alegou que não seria justo para o clube um contrato tão longo antes que seu trabalho fosse conhecido de perto. Optou por um período menor, que poderá ser renovado automaticamente se o Fluminense assim o desejar. Numa época em que o esporte brasileiro está tomado por mercenários, há que se louvar atitude como essa.
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O novo técnico realizará seu primeiro treino nesta segunda-feira à tarde, no Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador e na próxima quinta-feira já dirigirá o time no jogo contra o Grêmio pelas quartas de finais da Copa do Brasil.

O Fluminense contratou também o auxiliar técnico Tatá.


Perfil

Dono de personalidade forte, o treinador tem como características os intensos trabalhos táticos e a exigência por disciplina, provavelmente herdadas de Telê Santana, à época em que trabalhava como seu auxiliar técnico.

Muricy conquistou o tricampeonato brasileiro pelo São Paulo nos anos de 2006/2007/2008. Foi vice em 2005 pelo Internacional e só não se sagrou campeão naquele ano devido aos lamentáveis acontecimentos extra campo.

Outros títulos: Campeão da Copa da China em 1998 pelo Shanghai Shenhua; bicampeão pernambucano pelo Náutico em 2001/2002; campeão gaúcho pelo Internacional em 2003 e 2005 e campeão paulista pelo São Caetano em 2004.
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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Fluminense 3 x 2 Portuguesa. Acesa a luz vermelha!

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Fred, sempre ele, com três gols ajudou a eliminar a Portuguesa.


Parti para o Maracanã na esperança de ver algo novo, alguma alteração que deixasse de lado a mesmice dos últimos meses e talvez reerguesse o time de guerreiros.

Ledo engano. Mário Marques repetiu os mesmos erros que vinham acontecendo nesse início de 2010. Colocou o time em campo com os intrusos que até agora nada acrescentaram. Pior ainda, ressuscitou o Júlio César, que mais uma vez entrou, nada fez e acabou sendo substituído (DE NOVO!).

O time começou bem, aproveitando o presente dado pelo goleiro Fábio logo aos dois minutos. O gol no início inibiu a tática que a Portuguesa usou em São Paulo de ficar na retranca e esperar que um gol caísse do céu. E como teve que se abrir, mostrou sua fragilidade, tanto que aos vinte minutos o placar já estava 3 x 0 e, como sempre, graças ao Fred.

Primeiro tempo tranquilo, sem sustos, um jogo até que meio xôxo face à fragilidade do adversário.

Mas veio o segundo tempo, no qual o Fluminense jogou apenas nos quinze primeiros minutos. A partir daí recuou, perdeu o interesse e permitiu que a Lusa desse um sufoco homérico.

A zaga tonta e atabalhoada não conseguia desarmar as jogadas. Leandro Euzébio cansou de errar. É inconcebível como se permite que o Dalton seja reserva nessa defesa. Talvez seja por isso que o seu ganancioso empresário tenha conseguido convencê-lo a deixar o clube.

Gum, sem o apoio que tinha antes de Dalton e Digão não rende a mesma coisa e aí é um tal de “bate-cabeça” e falta por todo o lado.

Das arquibancadas tinha-se a noção exata das falhas de marcação e da irritante sequência de erros. Fred de artilheiro passou a zagueiro, tantas foram as vezes que teve que recuar para ajudar a zaga e o goleiro atrapalhados nas bolas altas.

E Mário nada via, ou se via nada fazia. Todos viam que era hora de mudar para dar mais gás e criatividade à equipe. E nada foi feito.

E à medida que o tempo passava a coisa piorava. As bolas eram alçadas na área e os zagueiros se enrolavam todos. Filme visto e revisto nos vários jogos desse ano. Até que depois de tantos desacertos, a bola sobrou limpa para Luís Ricardo, que fuzilou Rafael.

A pressão continuou e logo depois, Paulo Sérgio fez o segundo de falta. Das arquibancadas via-se claramente que do modo como a barreira havia sido armada, bastaria ao atacante encobri-la para fazer o gol. Realmente não está em boa fase o nosso goleiro. Precisa de um descanso urgente, sob pena de sermos eliminados antes da hora.

E Mário nada fazia. Meu amigo e eu perguntávamos por que o González não entrava. Conca estava sobrecarregado e obrigado a marcar. Não deu outra, dois amarelos e expulsão. Jogadores como Conca têm que ser marcados e não marcar, no máximo cercar o adversário. Toda vez que tiverem a missão de marcar serão grandes suas chances de expulsão.

E para não dizer que não fez nada, depois do primeiro gol adversário, Mário entrou com Dieguinho aos 29 minutos. E Gonzáles continuou fora, até que Conca foi expulso. A partir daí não teve jeito, a não ser assumir a pequenez do time e botar Diogo para bloquear as investidas lusas.

Se eu estava preocupado com o fato de ter que encarar o Santos na semifinal, a preocupação passou por completo, porque se jogar desse jeito contra o Grêmio, o Fluminense não terá a mínima chance de prosseguir na competição.

Que venha logo um técnico gabaritado, Muricy quem sabe, e tenha coragem de por para jogar os melhores e não os que foram contratados mais recentemente.

Não consigo entender como Everton é titular em detrimento do Equi. Ele se esforça, corre, mas não constrói nada, nenhum passe preciso, nenhum lançamento, nenhum chute certeiro (até agora só contra o Americano).
Poucos clubes tem condições de escalar dois meias criativos como Equi e Conca e continuamos vendo o primeiro amargar o banco de reservas e o segundo trabalhar sozinho num deserto de criatividade.

Perdemos também o Alan por uma crise de apendicite. Já vinha sentindo dores e foi para o sacrifício. Mais uma para a conta de nosso Departamento Médico.

O treinador amenizou as vaias, afirmando que o que valeu foi a classificação.

Meu caro Mário, a Torcida Tricolor é sábia. As vaias não foram para a vitória nem para a classificação e sim um presságio do que poderá acontecer contra o Grêmio se mudanças drásticas na equipe não forem realizadas.

Sem Conca, só espero que você não tenha a ousadia de escalar três cabeças de área porque aí é que vai ser dureza.
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UM TÉCNICO DE PONTA, URGENTE!
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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(crédito da foto: lancenet.com.br)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Parabéns Botafogo!

foto: globoesporte.com
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Muitos torcedores devem estar estranhando o porque de um blog genuinamente tricolor abrir espaço para parabenizar um rival.

O fato principal é que com a conquista, o Botafogo impediu que a urubuzada aumentasse a vantagem de títulos estaduais sobre o Fluminense.

As outras razões advém do fato que a análise da campanha botafoguense mostrará pontos importantes, que cairão como uma luva nas hostes tricolores.

Primeiramente deve ser ressaltado que na zaga alvinegra também existe um atleta de Xerém: Antônio Carlos, que andou dando sopa por aí, mas a incompetência tricolor preferiu contratar outro zagueiro, provavelmente mais caro, a despeito de ter sido dispensado pelo seu antigo clube.

É mais uma prova que a finalidade da existência do Vale das Laranjeiras é qualquer uma menos reforçar o time do Fluminense.

Joel, ao assumir o cargo após uma impiedosa goleada de 6 x 0, tratou de dar moral a seu elenco e em momento algum vociferou sobre a necessidade de reforços, ao contrário do Fluminense, que a cada dia anuncia o interesse em um ou outro medalhão.

Ao ser eliminado da Copa do Brasil pelo Santa Cruz, clube que ainda briga em seu estadual para uma vaga na série D, não pôs a culpa em nenhum de seus atletas, mesmo os que falharam grotescamente, como foi o caso do goleiro Jefferson.

No Fluminense, ao contrário, Alan foi covardemente execrado por ter perdido um gol no jogo com o Botafogo quando o placar estava 2 x1 a nosso favor. O próprio Cuca deixou claro a crítica na entrevista coletiva logo após a partida. Deveria ter poupado o jovem como fez com a zaga, que falhou nos três gols, com Rafael, que engoliu dois frangos, com Fred, que perdeu um penalti e com ele mesmo, que não conseguiu posicionar a defesa adequadamente contra as jogadas aéreas por demais manjadas.

E é por tudo isso que o Botafogo ganha hoje espaço num blog exclusivamente tricolor, porque com um time inferior ao nosso encontrou a postura necessária para se sagrar campeão.

Parabéns Botafogo, parabéns Joel!

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E se a turma de cima não ganha títulos, a garotada continua soberana.
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Ao vencer o Macaé por 3 x 2, na tarde de sábado, o Fluminense sagrou-se campeão da Taça Guanabara de Juniores.
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O jogo foi marcado por alternativas, com o Fluminense abrindo o placar, levando a virada e novamente revertendo a contagem.

Os gols tricolores foram marcados por Bruno Veiga, (dois) e Matheus Carvalho, esse já nos acréscimos.
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Com a vitória, o Fluminense classificou-se para a final do campeonato com 36 pontos contra 35 do Botafogo, segundo colocado.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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Bruno Veiga (foto: lancenet.com.br)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Portuguesa 0 x 1 Fluminense. Vitória xôxa!



Ainda bem que o Fluminense tem o Fred


O jogo foi tão ruim que fica difícil escrever sobre ele.

Portuguesa e Fluminense proporcionaram um espetáculo horroroso, sem nenhuma técnica. O amor ao Tricolor foi a única justificativa para manter os torcedores à frente da TV. Certamente adeptos de outros clubes mudaram de canal ou caíram num sono profundo.

Ainda bem que temos o Fred, que mais uma vez definiu a partida num lance de categoria, ao receber um passe preciso de Mariano, outro destaque positivo na noite de ontem.

A situação da equipe fica pior porque dessa vez a torcida não pode cobrar a falta de empenho. A turma correu bastante, o que sinaliza mais uma vez que o problema pode estar na falta de versatilidade do "onze" escalado ou mesmo na qualidade do elenco.

No primeiro tempo praticamente nada de interessante ocorreu. Apesar da velocidade imprimida pelas duas equipes, as poucas oportunidades que surgiam eram desperdiçadas por chutes bisonhos.

Na etapa complementar o panorama alterou-se ligeiramente. A Lusa deixou a retranca um pouco de lado e começou a atacar, chegando a criar algumas escaramuças, contudo sem assustar o goleiro Rafael.

O Fluminense também teve suas chances com Everton e Marquinhos, que erraram as conclusões.

O marasmo só foi interrompido graças ao gol de Fred, obtido aos dezesseis minutos do segundo tempo, com um arremate da meia-lua, após dominar a bola passada por Mariano.

O jogo parecia liquidado, mas com a expulsão de Marquinho, Vagner Benazzi trocou um zagueiro e um volante por dois atacantes. Em contra partida, Cuca substituiu Alan, que não vinha bem, por Diogo, recuando Everton para cobrir a lateral.

A Portuguesa passou a jogar em seu campo de ataque, mas sem conseguir vencer a defesa tricolor apelou para chutes fora da área, até que num deles Rafael se enrolou e deu rebote, não aproveitado pelo atacante paulista.

O jogo seguiu assim até que quase em seu final, quando Willians cometeu falta nas proximidades da área, felizmente não aproveitada pela Portuguesa. Se o adversário fosse o Botafogo, Grêmio ou São Paulo, provavelmente estaríamos amargando um empate ao apagar das luzes.

Nas entrevistas, Cuca declarou que em mata-mata não tem jogo bonito, que se joga feio mesmo. Provavelmente não viu os jogos do Fluminense na Libertadores e também deve ter esquecido os de seu próprio time na recente Copa Sul-Americana. Isso sem falar no Santos, que atua com dois meias criativos e três atacantes.

Valeu pela vitória, pela vantagem obtida, mas serviu também para encher a torcida de preocupação ao ver que os adversários das próximas fases deverão ser Grêmio e Santos.
Depois de mais uma apresentação medíocre, a comparação entre esse time e o da arrancada do Brasileirão se faz necessária.

O meio campo continua rateando. Diguinho até que jogou bem, praticamente não fez faltas, mas Conca teve mais uma atuação apagada. Tem crédito, deve estar exaurido por ser o único jogador criativo do setor. Everton corre muito e produz pouco, muitos chutes de fora da área, a maioria sem direção. Creio que já tenha passado a hora do Cuca dar uma oportunidade para valer ao González, não apenas poucos minutos quando faz vez ou outra. Na forma ideal, Equi poderá dividir com Conca a armação das jogadas, além de aumentar a possibilidade de sucesso na cobrança de faltas. Sem entrar em campo, entretanto, nunca adquirirá ritmo de jogo. Os jogos “carne assada” com os pequenos durante a Taça Rio foram oportunidades de ouro jogadas fora.

A defesa, desde que o trio Gum, Digão e Dalton foi desfeito não transmite mais a confiança do fim do ano passado, principalmente porque qualquer bola alçada para a área é um “Deus nos acuda”.
Infelizmente pelo que parece, a reedição do trio está cada vez mais distante, pois influenciado por gente inescrupulosa, Dalton deseja desligar-se do clube por causa de míseros R$ 13 mil não depositados em sua conta de FGTS.

Mais uma lambança dessa diretoria acéfala, que já havia perdido Arouca por não ter renovado seu contrato em tempo hábil e vendido Maicon pela metade do valor de sua multa rescisória, além de tantas outras exaustivamente comentadas. As bobagens são tantas e tão constantes que a gente fica com a pulga atrás da orelha de se tratar realmente de incompetência.

Resta torcer para que a Juíza Adriana Malheiros,responsável pelo caso, enxergue com clareza a verdadeira intenção dessa demanda e dê ganho de causa ao Fluminense.

Cuca ressaltou que com a saída de Maicon o time perdeu suas jogadas de velocidade. Isso era o óbvio ululante para qualquer um que acompanhasse aquele mágico time de guerreiros. A pergunta que se faz é por que não demonstrou veemência contra a saída prematura do craque? Estaria acreditando que um menino de 17 anos, reserva do time de juniores, viria a ser a salvação da lavoura?

A lateral esquerda é outro problema crônico. Ao barrar justamente Julio Cesar, que ainda não conseguiu estrear com a camisa do Flu, Cuca escalou Marquinho, que já tinha tido milhões de oportunidades no setor, ora substituindo o próprio Julio Cesar, ora substituindo Dieguinho ou João Paulo. E não podia dar outra: nada fez de útil, além de conseguir uma expulsão boba.

Espero que um dia Cuca se lembre que o titular da posição era o Dieguinho, que mesmo sem ser um craque excepcional, mostrou melhor desempenho que as opções utilizadas até agora.

Alan, depois de ser execrado publicamente pelo gol perdido contra o Botafogo, perdeu a confiança. Não fez nada em campo, praticamente errou tudo. Talvez leve algum tempo para voltar a apresentar o futebol de outrora.

Capítulo à parte, o goleiro Rafael. Nitidamente nervoso por saber que se falhar irá para a reserva, quase põe tudo a perder aos 31 minutos do tempo final ao se enrolar todo e devolver a bola para o atacante da Lusa, que graças a Deus não soube o que fazer com ela.

Nesse caso, creio que Cuca errou feio. Se o goleiro está em má fase e não transmite confiança, talvez precisando de um reforço no treinamento, deve ser preservado antes que volte a falhar e colocar a equipe em dificuldades.

Não sou fã de Fernando Henrique, mas talvez seja a hora dele voltar, principalmente porque na Copa do Brasil a vaga poderá vir a ser decidida nos penaltis, condição impossível do Fluminense sair vitorioso com Rafael, que não tem a mínima noção de colocação nessas penalidades.

Só nos resta torcer para que o técnico abra seus olhos e escale o melhor possível para o jogo da volta e principalmente para as batalhas posteriores, porque levar sufoco desse time da Portuguesa é dureza.

Finalmente, uma pergunta que não quer calar: o que será que o nosso treinador estava pretendendo quando colocou o Willians? Talvez o recorde para o Guinness Book porque ele entrou aos 42’ e aos 46’ fez uma falta desnecessária nas proximidades da área. Fosse contra um adversário mais encorpado, bye-bye vitória.
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E apesar de tudo, DÁ-LHE FLUZÃO!


(crédito da foto: terra.com.br)


domingo, 11 de abril de 2010

Botafogo 3 x 2 Fluminense. Mais uma vez fora da decisão!

Rafael falhou novamente em momentos decisivos e reedita a síndrome da titularidade absoluta. Um "banquinho" talvez o livre da maldição da mão de maionese.


Após novo e inesperado fracasso, o elenco tricolor e sua comissão técnica se apressaram em colocar panos quentes na derrota, justificando-a com argumentos recorrentes como falta de sorte, falhas de arbitragem, erros individuais e outras baboseiras sobejamente conhecidas pela sofrida Torcida Tricolor. Torcida que, diga-se de passagem, o clube não tem feito por merecer, pelo menos nos últimos quinze anos.

Muitas coisas são ditas, esbravejadas até, ora pelos torcedores, ora pela mídia esportiva através de seus poucos representantes tricolores.

Os erros são tantos e tão palpáveis que qualquer análise sob o ângulo que for sempre acabará acertando algumas das causas da debacle atual do Fluminense.

João Garcez, por exemplo, sem deixar de apontar o erro grosseiro da arbitragem no terceiro gol do Botafogo, culpa a incapacidade de decisão da equipe, que poderia ter resolvido o clássico ainda no primeiro tempo ou no início do final se Alan não chutasse para as nuvens a bola açucarada recebida de Fred.

Culpa também a queda de produção no segundo tempo, que se tornou uma constante nesse início de temporada em 2010. Chegou mesmo a vaticinar o fim daquele time incansável, vibrante e seguro, o saudoso "time de guerreiros".

Paulo Cesar Filho prefere apontar suas baterias para o modelo de administração, que vende Maicon a preço de banana, quando o clube não possui um substituto à altura, que gasta fortunas e quase nunca produz times campeões, que se desfaz de craques revelados em casa sem praticamente nenhum benefício para o clube. Enfatiza ainda a constante troca de técnicos e o modelo derrotado que faz o Fluminense refém do patrocinador.

Como já salientado, as causas são tantas que, de certo modo, a razão estará sempre ao lado de qualquer tipo de crítica que se faça ao estado da arte tricolor.

E como torcedor irrestrito do Fluminense que teve o privilégio de desfrutar de equipes maravilhosas, verdadeiras campeãs em todos os sentidos, de frequentar as Laranjeiras antes mesmo do nascimento dos ilustres tricolores citados, gostaria de ir mais fundo na questão e acrescentar outros pontos que precisam ser avaliados pela imensa torcida tricolor.

Não se trata de "caça às bruxas" como diz PC, mas não se pode tentar tapar o sol com a peneira e achar que tudo é culpa do modelo de gestão ou da falta de garra da equipe, como sinaliza o Garcez.

Na realidade, as participações pífias do Fluminense ao longo dos últimos anos, com raríssimas exceções, advêm do somatório de todos esses fatores, inclusive sim o fato do clube não ter tido uma comissão técnica de porte desde a saída do Abel Braga. Excluo a recente passagem do Parreira, que parecia estar desmotivado e com a cabeça na lua.

Creio também que parte da culpa cabe a nós torcedores, que com base em pouquíssimas apresentações, passamos a endeusar um menino de dezessete anos como salvação da pátria, guindado imediatamente a postulante da vaga do Maicon, esquecendo-se de que Wellington nem sequer havia sido titular do time de juniores na recente Copa São Paulo.

Não quero em absoluto defender essa diretoria, no mínimo amadora e incompetente, mas de certo modo demos a ela a desculpa para mais uma estapafúrdia negociação com prejuízos manifestos ao clube. Há muito, já vínhamos alertando sobre a parceria funesta com a Traffic, que como disse o Galeano, ao assumir o cargo de coordenador técnico do Palmeiras, "é uma empresa investidora e que por isso mesmo prima por lucrar na venda os jogadores que se destacam".

A equipe montada em 2008 foi sem dúvida a melhor do Brasil. Poderia ter tido um dos melhores meios de campos jamais vistos, formado por Arouca, Cícero, Thiago Neves e Conca. Perdeu a Libertadores e deu vexame no Brasileirão em função exclusiva de ter em seu comando uma comissão técnica megalomaníaca, fanfarrona, incompetente e interesseira. Não devemos nos esquecer de que Dodô foi barrado e Cícero deslocado para o ataque para permitir a entrada do fabuloso Ygor.

Voltando à equipe atual, não se pode deixar de considerar que do time de guerreiros faltam cinco jogadores. Maicon foi embora, Dalton, Digão, Diogo e Dieguinho barrados por atletas que até agora não acrescentaram melhoria alguma em relação ao que era apresentado. A zaga inclusive é muito inferior e não consegue sequer anular as jogadas mais previsíveis dos adversários, tanto que em apenas três clássicos tomou onze gols. Dar a titularidade a Leandro Euzébio e Cássio em detrimento de Dalton e Digão é decisão inconcebível para quem enxerga um mínimo de futebol.

Além disso, a postura de "comer a grama" é uma atitude com prazo de validade, porque qualquer equipe só consegue manter pegada como aquela em curtos espaços de tempo e geralmente em períodos críticos. O próprio Cuca já havia conseguido façanha semelhante quando pegou o Goiás na última colocação de um campeonato. Passado o vendaval, o Goiás voltou ao marasmo.

Agora será preciso, além da garra, manter o equilíbrio, adaptar o time às particularidades dos adversários, coisa que não tem sido o forte do treinador tricolor. Começar os jogos bem e acabar mal é uma característica dos times dirigidos por Cuca, desde os tempos em que era técnico do Botafogo.

No jogo de ontem, começamos mal na escalação. Durante toda a semana Diogo treinou como titular e na hora H entrou o Alan. Estava claro para quem conhece o elenco que essa teria que ser a opção, então a questão é por que deixar o Alan fora dos treinos decisivos?

A ausência de Equi González no banco de reservas eliminava qualquer opção de melhorar a criatividade do meio-campo. E o que se viu, foi a repetição do que já havia ocorrido contra Flamengo e Vasco, pois enquanto seus técnicos promoviam substituições que alteravam a postura em campo de seus times, o Fluminense continuava com a mesmice de sempre, apelando para Marquinho, Wellington Silva e André Lima, que não apresentaram nada de positivo.

Outro fato que me desagrada profundamente é a carga que está sendo feita ao erro do Alan. Alan é ótimo jogador quando cai pelas pontas e serve aos companheiros, como fez com Fred no segundo gol. Imputar-lhe a culpa, esquecendo-se das falhas da lenta zaga e dos frangos do Rafael não me parece uma atitude coerente. Renato começou a perder o pulso do elenco exatamente quando passou a adotar atitude semelhante.

PC cita o aproveitamento de Cuca para justificar sua permanência, mas de que adianta ganhar jogos sem importância e nunca chegar às finais? O que interessa é que em 2010, em cinco clássicos, o Fluminense perdeu para Flamengo e Vasco, além de duas decisões de semifinais. A única vitória sobre o Botafogo numa fase em que praticamente o jogo não valia nada é muito pouco para a grandeza do Fluminense. A realidade é que, infelizmente, nosso técnico levou banhos táticos de Andrade, Gaúcho e Joel.

Não sei se a troca de treinador resolveria os problemas do Fluminense, como pergunta PC, mas o âmago da questão não se centraliza propriamente na troca de técnicos e sim na sua escolha. Nossa diretoria amadora os tem contratado no impulso sem levar em consideração os títulos conquistados, fator fundamental para a avaliação de suas qualidades. De qualquer modo, gostaria muito que o Abel voltasse ao comando do time.

Ainda temos a Copa do Brasil, que também tem um Santos que atua com dois meias criativos e três atacantes, um Grêmio eficiente, o Atlético, de Wanderley Luxemburgo e o próprio Vasco, que já nos venceu duas vezes nesse ano.

Pode ser que dê, mas com a postura e escalação atuais vai ser dureza.

E antes de tudo FORA TRAFFIC!

(crédito da foto: globoesporte.com)

domingo, 4 de abril de 2010

Fluminense 3 x 1 Macaé. Enfim, a classificação!

Uma vez mais, Conca foi o único vislumbre de clarividência no meio campo tricolor


Como era previsto, o Fluminense confirmou a classificação para a semifinal da Taça Rio. Classificação conseguida sem muito esforço porque afinal o que se viu foi a repetição do filme dos jogos contra os pequenos do Rio, todos sem exceção apresentando equipes muito fracas, incapazes de superar qualquer dos quatro grandes.

O jogo começou com o Macaé postado em sua defesa e à espera de uma oportunidade para contra-atacar. Por sua vez o Fluminense entrou um tanto desanimado, poupando-se em demasia, talvez pela quase impossibilidade de não disputar uma das semifinais, porque para não consegui-la, além de ser derrotado seria necessário que o Bangu goleasse o Botafogo.

A passividade inicial do Tricolor acabou por fazer com que o Macaé se arriscasse um pouco mais e quase abrisse o marcador aos vinte e sete minutos quando, ao ser lançado, Fernandão ganhou de Dalton na corrida e ao tentar driblar Rafael foi desarmado pelo goleiro.

Com o susto, o Fluminense apertou um pouco o ritmo e bastaram três minutos para que conseguisse o primeiro gol. Alan recebeu de Mariano, passou por dois adversários e fuzilou o arqueiro Jefferson.

Com o adversário ainda zonzo, a pressão foi mantida e o segundo gol foi marcado aos quarenta minutos por Everton de cabeça, após receber passe na medida de Wellington Silva.

Praticamente classificado, o Fluminense voltou para a etapa final com o objetivo claro de administrar o resultado, o que propiciou o avanço do Macaé que acabou por balançar as redes tricolores por duas vezes em lances bem anulados por impedimento.

Aos poucos o Flu retomou as rédeas, fez o seu terceiro gol e como sempre perdeu várias oportunidades para ampliar.

O Macaé diminuiu com André Gomes, aos quarenta minutos, em bela cobrança de falta.

Cuca fez três alterações para poupar os “pendurados” Gum, Everton e Mariano e o jogo continuou no mesmo ritmo até o fim.

Mariano e Conca foram mais uma vez os destaques. Alan também poderia ter sido, não fossem as diversas oportunidades claras perdidas.

Wellington Silva não esteve bem. A rigor, de positivo só a jogada do gol de Everton, única oportunidade em que deixou lado as firulas inconsequentes e procurou servir a um companheiro bem colocado. Pelo que tem apresentado ainda não se constitui em ameaça à titularidade do Alan, que apesar de continuar perdendo muitos gols, é mais objetivo.

Cuca dessa vez não inventou nada, embora tenha perdido uma grande oportunidade de ver como o time se comportaria com Équi Gonzáles ao lado do Conca.

Para cumprir sua promessa de vencer o Botafogo na semifinal e depois Flamengo ou Vasco na final, Cuca terá que reeditar aquele time brigador do final do ano passado e ter em mente que de nada valerão essas fáceis vitórias contra os clubes de menores investimentos se o Fluminense não vencer a Taça Rio.


E DÁ-LHE FLUZÃO!

(crédito da foto: lancenet.com.br)



quinta-feira, 1 de abril de 2010

A cara do Fluminense.


João Marcelo Garcez, em matéria publicada no Blog do Torcedor Tricolor, tergiversou sobre qual seria a verdadeira cara do Flu.

Com a perspicácia de sempre, destacou com clareza vários pontos, em especial a confiança da torcida abalada pela derrota para um Vasco fragilizado, agravado pelo fato de ter sido dirigido por um técnico interino.

A interrogação sobre qual Fluminense será visto nas finais, se aquele exuberante da vitória contra o Botafogo ou o indolente e sonolento dos segundos tempos dos jogos contra o Flamengo e Vasco foi a principal questão deixada no ar pelo eminente tricolor.

Os comentários de vários torcedores foram solidários com Garcez. Muita coisa foi dita sob o impacto das decepções constantes, sejam pela falta de títulos ou pelo mau desempenho de suas diretorias desde os idos de 80.

Só para exemplificar, destaco as palavras da Luciane, que afirma que "depois do que viu no domingo passou a achar que vai ser mais um ano sem título algum e de luta contra rebaixamento" e do Oberdan, que simplesmente diz categoricamente que "o Fluminense não tem cara, é um time sem personalidade que tem uma dificuldade incrível quando enfrenta adversários tradicionais". Vários comentários seguem na mesma linha com a maioria questionando onde estaria aquele time de guerreiros.

Caros tricolores, exageros à parte, se deixarmos a paixão de lado e pensarmos somente com a razão, veremos claramente que o Fluminense de hoje, pelo menos o dos jogos contra Flamengo e Vasco, nada tem a ver com aquele time de guerreiros.

A cara do Fluminense de hoje é a cara de um Fluminense mutilado, dizimado pela incompetência de uns, subserviência de outros e ganância de terceiros, se é que me entendem.

Tentarei explicar. Creio que ninguém duvida de que o verdadeiro Fluzão da arrancada sensacional, o que deu a partida ao rolo compressor que atropelou todos os adversários na fase final do Brasileirão do ano passado foi aquele do segundo tempo do jogo contra o Cruzeiro, no Mineirão.

Depois de um primeiro tempo ridículo, Cuca perdeu a paciência com alguns e finalmente achou a escalação ideal. Pois bem, se comparamos aquela equipe com a que foi derrotada pelo Vasco, iremos notar nada menos do que seis mudanças. Seis mudanças, 60% dos jogadores de linha, Digão, Dalton, Dieguinho, Tartá, Maicon e Fred.

Alguns lesionados e outros afastados para dar lugar a novos contratados, que chegaram com status de titulares absolutos e até agora não acrescentaram nada demais, à exceção dos jogos contra os times pequenos de qualidade duvidosa.

Aliada a esses fatos, houve a perda do Maicon, negociado por incompetência de nossa desastrada diretoria e interesses de terceiros com flagrante prejuízo para o clube.

A ausência de Maicon aniquilou a jogada mortal pela direita. Depois de sua saída, Mariano ficou órfão do companheiro que fazia as tabelas pela ponta. Aqueles que observaram os últimos jogos com atenção puderam constatar a aflição do Conca tendo que prender a bola em demasia porque ao olhar para a ponta direita não vê ninguém para lançar.

Dalton, o melhor dos zagueiros do time, foi barrado. O porquê até agora Cuca não conseguiu explicar. Pode ser que tenha sido pressionado para justificar a contratação do Leandro Euzébio, mas o que me deixa com a pulga atrás da orelha é o fato da barração do Dalton ter acontecido logo depois dele ter declarado que, ao contrário de Maicon e Wellington, tencionava permanecer no Fluminense por mais tempo.

Posso estar delirando, mas o acontecido com o Tartá contribui para que eu tenha uma ponta de desconfiança nesse sentido.

Digão também foi barrado, embora suas fracas atuações após a volta da contusão tenham contribuído para isso. Mas se não voltar a campo, jamais recuperará sua antiga forma.

Júlio César ainda não esquentou. Nem sei se chegará a esquentar algum dia, mas pelo que me lembro, no Goiás suas melhores jogadas aconteciam quando era lançado em velocidade pela ponta esquerda. No Flu, sempre afunila e nas poucas vezes que vai à linha de fundo não acerta os passes. Mais treinamentos táticos e uma passagem pelo banco de reservas devem resolver ou pelo menos minorar essa deficiência.

Júlio César tem sido substituído em todos os jogos, mas em nenhum deles Dieguinho teve uma oportunidade sequer. Não seria o caso de tentar pelo menos uma vez? Não é que Dieguinho seja um craque da bola, mas as várias tentativas com Marquinho e Thiaguinho não surtiram efeito algum.

A titularidade absoluta de Diguinho é outra coisa irritante. Tem raça, corre, briga, mas daí a querer que ele arme jogadas de ataque vai uma distância muito grande. No máximo, considerando ser peixe do técnico, poderia ser escalado como primeiro volante, mesmo sabendo-se que essa providência irá aumentar em muito as faltas na entrada da área. A presença de Diguinho na equipe titular só não é mais lamentada porque os tricolores estão conscientes de que antes a posição era ocupada por Fabinho e Ygor.

Os demais questionamentos técnicos do João, de um modo ou outro também já haviam sido abordados por aqui, como a escassez de oportunidades dadas ao Equi Gonzáles.
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Há também as idiossincrasias do Cuca, que volta e meia de baixo astral acaba por influenciar negativamente os atletas, além dos inúmeros casos de desentendimentos e rancor, como ocorreu com Dodô, Ruy, Adriano, Leo Moura, Pet, Paulo Cesar. Falta-lhe a vibração de um Abel Braga, por exemplo.
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Nunca fui partidário da troca constante de técnicos, mas no caso do Fluminense se dependesse de mim, o título do estadual seria o balizamento para a sua permanência, sob pena do clube vir a perder também a Copa do Brasil.

Garcez encerra o seu artigo com a certeza de que o Fluminense terá tempo suficiente para voltar a mostrar a aguerrida e desejada face do Time de Guerreiros de outrora no jogo com a Portuguesa pela Copa do Brasil e finais da Taça Rio, porque bola a molecada tem.

Espero que o caro amigo esteja certo, mas será imperioso que o Cuca realmente escale a molecada, repense a formação da zaga e a inocuidade da dupla Diguinho-Everton, dando talvez uma oportunidade ao Equi de mostrar o seu futebol ao lado do Conca.

E é lógico, que o Fred volte bem, única possibilidade de sucesso.

E DÁ-LHE FLUZÃO!