sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Boas Festas!


Nesse período de boatos e cavadas por parte da imprensa e dos empresários, o Blog do Tricolor Verdadeiro entra em recesso, devendo voltar apenas para a análise do plantel tricolor 2011 quando de sua definição.


Que 2011 seja um ano feliz para todos e em especial para o nosso Fluminense, finalmente livre dessa trupe de dirigentes aproveitadores, que há décadas o administram de modo amador e sempre em detrimento dos interesses do clube.


E que consigamos nos livrar dessa erva daninha que é a Traffic, ainda dona do Digão e agora também do Fernando Bob, Matheus Carvalho e duas jovens promessas ainda mantidas em sigilo, cedidos ao apagar das luzes pelo abominável Horcades.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A última ursada de Horcades.

Título conquistado após longa espera, melhor técnico do Brasil e principais craques do elenco com contratos estendidos, possibilidade de reforços pontuais de qualidade.

Roberto Horcades tinha tudo para deixar a presidência em paz com a torcida. A vitória no Campeonato Brasileiro poderia servir de cortina de fumaça para esconder os desmandos e descalabros de sua gestão.

Se esses fatos não fossem suficientes para fazer os torcedores tricolores de coração esquecer, ao menos serviriam para aplacar os desmandos e os descalabros não só de sua administração como também das anteriores geridas pelo mesmo grupo de pessoas, que pensam mais em termos pessoais do que em benefício do Fluminense.

Ledo engano. Demonstrando mais uma vez que sempre tratou o Fluminense como instrumento para promover sua vaidade, não levando em consideração se suas decisões seriam prejudiciais ou não ao clube, Horcades manteve-se fiel a sua falta de ética ao demonstrar total falta de colaboração no que tange à transição do poder.

Não bastasse essa atitude mesquinha, indigna de um verdadeiro desportista, assinou novo contrato com a Traffic mesmo depois de ser fragorosamente derrotado nas últimas eleições.

O acordo __ pasme Torcida Tricolor __ tem a validade de dez anos e estabelece a participação da empresa na gestão do marketing do clube, justamente um dos pontos cruciais abordados na campanha do presidente recém eleito.

Seria leviano de parte de qualquer pessoa condenar os termos desse acordo sem ter conhecimento do mesmo em profundidade, mas a quase nenhuma contribuição da Traffic nos últimos anos deixa uma sensação de que novamente o Fluminense pode ser passado para trás.

Essa conclusão está alicerçada no procedimento deletério da parceira insaciável, que se aproveitando da “ingenuidade” da diretoria engordou sua conta bancária com a venda de Maicon e Alan, além de levar de lambuja por conta do caso Dalton os direitos federativos de mais três jovens de Xerém, cujos detalhes até agora não foram divulgados. Acrescente-se ainda que a liberação do Maicon foi feita pela metade do valor da multa estabelecida em seu contrato.

Além disso, a Traffic ainda detém os direitos sobre o Digão, que provavelmente só permaneceu no clube em razão de suas seguidas contusões.

Vale ainda lembrar o ocorrido com Tartá, que após recusar que seus direitos federativos fossem repassados à parceira gananciosa passou a ser relegado a segundo plano, sofrendo uma verdadeira via crucis, que por pouco não o afastou do clube. Coincidência? Será? Ainda bem que com Muricy não tem mutreta e Tartá reintegrado foi o responsável direto pelas vitórias sobre Vasco e Palmeiras.

Peter Siemsen, a ser empossado no próximo dia 20, reclamou da postura da atual diretoria, deixando claro que não esperava procedimento diferente.

No que tange ao contrato com a Traffic disse ter necessidade de conhecê-lo em detalhes para ver o que pode fazer.

Espero que, independentemente do teor desse acordo, ele tente obter na Justiça a sua rescisão em vista do comportamento abusivo da “parceira” desde que chegou às Laranjeiras.

A seguir a transcrição da entrevista com Peter Siemsen feita por Cahê Mota e Diego Rodrigues e publicada no Globoesporte.com


11/12/2010 07h45 - Atualizado em 11/12/2010 10h08

Novo presidente, Peter Siemsen reclama de postura da diretoria atual

Mandatário fala ainda sobre possibilidade de fazer leilão de ingressos, sócio-torcedor, parceria com a Traffic e novos investimentos da Unimed

Por Cahê Mota e Diego Rodrigues Rio de Janeiro
 
Peter Siemsen durante eleição nas Laranjeiras
(Foto: André Durão / Globoesporte.com)
O momento é de alegria. A situação no clube parece tranquila, mas uma questão política incomoda a nova diretoria, que tomará posse no dia 20 deste mês em cerimônia nas Laranjeira. Sem muitas informações, o novo presidente, Peter Siemsen, responsável por comandar o clube nos próximos três anos, reclamou da postura da diretoria atual em relação a falta de colaboração no momento de transição do poder.

- Não esperava outra coisa. Por isso sou oposição há tanto tempo. São atitudes que não considero adequadas, mas respeito e vou procurar trabalhar dentro do que existe.

Um dos casos que chamou a atenção de Peter Siemsen foi a assinatura de um contrato com a Traffic nos últimos dias. O acordo é válido pelos próximos dez anos com participação da empresa na gestão do marketing do clube.

- Tenho que ver o contrato e o que posso fazer com ele. A Traffic pode ser um forte parceiro, mas preciso conhecer os termos do contrato e a proposta do projeto. Pode ser fantástico, mas tenho que analisar. Não tenho nenhum juízo sobre isso enquanto eu não conhecer.

Apesar dos problemas, o presidente espera um 2011 melhor. A primeira iniciativa é ampliar a receita e equilibrar as finanças do clube com uma reestruturação das dívidas. Para isso, não descarta contar com a ajuda do patrocinador em áreas fora do futebol - atualmente a Unimed paga parte dos salários de jogadores e comissão técnica.

Outro projeto do novo mandatário é em relação ao sócio-torcedor. Peter Siemsen acredita que, com uma boa estrutura, pode criar um vínculo maior entre torcida e clube e diminuir as confusões na venda de ingressos, por exemplo. O presidente não descartou ainda o leilão de ingressos.

- Estamos avaliando soluções possíveis e até mesmo a solução usada na Copa da África do Sul, onde houve leilão dos últimos blocos de ingresso. É uma possibilidade.

Peter Siemsen contou ainda que o futebol tricolor pode deixar Laranjeiras no ano que vem e se mudar para um centro de treinamentos já pronto, com uma estrutura melhor que a da sede do clube - o local seria utilizado até a contrução de um CT próprio.

GLOBOESPORTE.COM: O Fluminense assinou nos últimos dias um contrato de parceria com a Traffic em relação ao marketing. O que você sabe sobre esse acordo?

Peter Siemsen: Está assinado desde semana passada. Não conheço.

Mas você tem o poder de reprovar se for algo que não o agrade?

Tem que ver o contrato e o que posso fazer com ele. A Traffic pode ser um forte parceiro, mas preciso conhecer os termos do contrato e a proposta do projeto. Pode ser fantástico, mas tenho que analisar. Não tenho nenhum juízo sobre isso enquanto eu não conhecer.

Como você, que vai comandar o clube nos próximos três anos, se vê nessa situação de chegar de mãos atadas, com contrato assinado?

Eu já sabia que ia encontrar este tipo de situação em vários sentidos. Inclusive o site do clube está cedido por cinco anos por um valor ínfimo. Eu não esperava outra coisa. Eu esperava encontrar situações onde eu teria que avaliar estrategicamente qual é a situação, qual é o custo, qual é o benefício e tomar decisões, o que é normal. Sei que a BWA tem contrato com o Fluminense até o final de 2012. Não conheço os termos do contrato. O Horcades (atual presidente) não falou comigo desde a eleição, nem no dia da eleição. Estou conversando com os funcionários do clube para tentar preparar a transição. Todas as questões do clube serão analisadas. No momento meu maior problema é fluxo de caixa. Meu foco no momento é finalizar o ano em dia. Hoje o Fluminense tem um problema grave para fechar o ano.

Ao que parece, então, a grande questão é a falta de boa vontade da gestão atual para colaborar que 2011 seja mais tranquilo.

Não esperava outra coisa. Por isso sou oposição há tanto tempo. São atitudes que não considero adequadas, mas respeito e vou procurar trabalhar dentro do que existe. Teve apenas uma pessoa (da diretoria) que ligou e se colocou à disposição, que foi o vice de marketing, o Daniel. Foi o único que ligou para oferecer o apoio necessário.

Até que ponto esse período até o dia 20 (dia da posse) pode fazer falta, já que você poderia chegar com tudo um pouco mais preparado?

Atrapalha um pouco, mas meu foco hoje é financeiro, cumprir compromissos. Essa é a coisa mais importante no momento. O projeto de CT está em andamento e é uma coisa que independe do foco nas finanças. E o futebol será tratado em breve com a comissão técnica.

Nos últimos dias tem conversado sobre negociações?

Nós temos conversado muito é sobre orçamento e planejamento. A parte técnica não porque envolve um time que estava na disputa do campeonato. Agora teremos o relatório da comissão técnica avaliando o grupo e apontando objetivos. Em cima disso vamos trabalhar de formas conjuntas.

Há a possibilidade do Alcides Antunes continuar como vice de futebol?

Não sei. Procurei preservar o futebol da situação política nos últimos meses. A eleição foi em uma reta final de Brasileiro e o time estava disputando o título, por isso procurei blindar o futebol em relação à política. Agora o pessoal acho que ainda está meio de ressaca, comemorando as festas e acho natural começar a discutir no final desta semana.

Como vai ficar o cargo do vice de futebol, já que você planeja ter um gerente de futebol?

Fica mais institucional, até porque o cargo não é remunerado.

Já tem um nome para assumir essa função?

Não. O mercado tem alguns nomes, mas ainda estamos trabalhando. Eu não fiz a reunião com ninguém do futebol desde que ganhei a eleição e desde que o Fluminense foi campeão. Não dá para adiantar nada.

A Libertadores é o grande foco?

O ano inteiro vai ser o foco. O estilo Muricy é de muito trabalho. Quando faz o estilo de muito trabalho, você foca em todos os jogos. Cada jogo é uma competição. Ele foca o ano inteiro.

Em relação à Unimed, o investimento vai aumentar, até em função da disputa da Libertadores?

O investimento vai continuar, mas por enquanto não discutimos números absolutos. A Unimed mantém o investimento, que é considerável. E se houver a oportunidade de conversar para aumentar o investimento, melhor. No Fluminense tudo que for planejado tem que casar com o orçamento.

Mas esse investimento do patrocinador pode existir também fora do futebol, além de jogadores e comissão técnica, como no modelo atual?

Temos uma relação de confiança e respeito mútuo. Até questões que não estão no contrato podem ser trabalhadas como opções, como no caso de Xerém, por exemplo. Tudo depende de orçamento, do planejamento e da vontade mútua de alcançar outros objetivos.

O Fluminense nos últimos anos perdeu muitos jogadores da base, como o Wellington Silva, os gêmeos Rafael e Fábio e agora pode perder o Rafael Pernão para o Chelsea pela negociação que teve para contratar o Deco. É uma coisa que vai buscar blindar, já que os jogadores da base viraram mais uma moeda de troca?

A ideia é que a base se torne um projeto da presidência. Já tenho meus nomes e no dia 20 serão anunciados. Quem vem acompanhando o Fluminense percebe que Xerém vem caindo muito. É uma situação muito ruim, de emergência e ações pontuais. O Fluminense não teve o cuidado necessário nos últimos anos com Xerém, o que causou um prejuízo grande. E para retomar precisa uma reestruturação grande, com mudança de pessoas.

Mas o fato de não ter muitos jogadores da base no time principal também não passa pelo grande número de estrelas que são pagas pelo patrocinador?

Não. Acho que não está havendo um trabalho correto de transição. Normalmente eles aparecem quando o clube está mal. E depois de um bom desempenho, são vendidos para pagar salários atrasados. Isso é um problema de planejamento do clube, não do patrocinador.

Em relação ao Centro de Treinamento, estipula um prazo para que o Fluminense já se mude para esse CT?

Não posso estipular prazo, pois prazo depende de recursos e a obra anda mais rápido ou mais devagar conforme o recurso vai sendo utilizado. A ideia é tentar resolver até janeiro o terreno, a estrutura financeira, já que o Fluminense não tem recurso. Hoje o recurso do Fluminense tem que ser usado na troca de uma dívida cara por uma dívida barata. O Fluminense tem um custo financeiro alto. Nosso foco é reestruturar a dívida e promover o choque de gestão do clube, reavaliando funções, valores, avaliar política de remuneração, passar um pente fino em tudo.

Mas o Fluminense segue nas Laranjeiras enquanto não constrói o CT ou pode treinar em um local já pronto?

Temos uma situação bem encaminhada em um local para o ano que vem. Ainda precisamos acertar os detalhes da negociação e o problema é que não há aparelhos de musculação e fisioterapia. Mas não posso divulgar o local, pois se trata de uma instituição conhecida.

Pretende usar esse momento, com o Fluminense campeão brasileiro, para criar um plano de sócio-torcedor?

O momento é ímpar para criar uma relação. Precisa de duas coisas: criar relação de associação com a torcida em número alto, para que o torcedor realmente se torne um cidadão tricolor, tenha dever cívico com clube e possa cobrar em uma troca equilibrada. Eu pago, contribuo, tenho uma série de benefícios, tenho o canal de venda com o maior conforto possível, devo ter o direito de cobrar transparência e organização, mas para isso tem que pagar. E tem que criar outro modelo de relacionamento com a torcida que é o de cadastramento dela. O Fluminense hoje quando vende uma propriedade de marketing, ele vende uma exposição de marketing. Não tem métrica de quanto ele consegue atingir de fato, a não ser a exposição. A ideia é cadastrar a torcida e ter um banco de dados para, na hora de vender a propriedade, dizer que tem um canal de comunicação para o consumidor direto, para venda direta ao consumidor por classes, por idade, localização, renda... Temos dois caminhos: o de criar uma base e outro de criar relação de compra e venda. O cara paga para ter benefício envolvendo ingresso anual, facilidade de compra de comunicação, acesso à conteúdo restrito do torcedor, envolvendo também voto e uma série de outras coisas.

Isso pode ajudar a evitar casos como da venda de ingressos, que ficou marcado pela desorganização nos últimos anos?

Não tem dúvida. Nosso foco é acabar com isso. Mas tem que lembrar sempre que aqui no Brasil tem uma discussão muitas vezes problemática. Não se pode transformar a defesa do consumidor em um ato de prejuízo ao mercado. A discussão de preço tem que ser sempre equilibrada, em um cálculo baseado na oferta e procura. Se a oferta é demasiada para a procura, vai sobrar ingresos e tem que ter um ponto de equilíbrio. Se a demanda é muito maior que a oferta, como no caso do jogo com Guarani (jogo do título), você acaba enriquecendo intermediários, no caso os cambista. Estamos avaliando soluções possíveis até mesmo a solução usada na Copa da África do Sul, onde houve leilão dos últimos blocos de ingressos. É uma possibilidade. Hoje tem diversos sites com promoções de venda. Isso é muito bacana. Se isso é permitido em benefício do consumidor para um fim de semana no hotel, serviço em loja de fotografia, para venda de produto e teatro, porque não pode fazer para um jogo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fluminense 1 x 0 Guarani. Levanta a taça Galera!



Chegou a hora. A hora de soltar o grito preso na garganta há vinte e seis anos porque finalmente o nosso Tricolor é tricampeão brasileiro.

O Engenhão lotado prenunciava uma tarde nitidamente tricolor. Sentia-se no ar a possibilidade de outra jornada mágica, como as da arrancada do ano passado ou as apresentações soberbas da Libertadores.

A alegria e a confiança estavam estampadas nos rostos de cada um. Jovens e não tão jovens compartilhavam da mesma sensação. Os mais jovens ávidos por presenciar a conquista de um título de campeão brasileiro, só conhecido através de jornais, revistas ou programas de retrospectivas.

Os não tão jovens saudosos dos tempos áureos, quando o Fluminense era o clube tantas vezes campeão.

A presença de vários campeões de 1984 inebriava os torcedores e aumentavam a certeza da vitória.

Caminhando pelas ruas vizinhas ao estádio fui deparando com torcedores de todos os cantos do Brasil: Taguatinga, São Luiz, Manaus, Florianópolis, Fortaleza, Blumenau e até dois integrantes da Fluruguay.

Não encontrei os amigos da SAMPAFLU, mas sei que também estavam lá. Tampouco a Tutu Mesquita, que mesmo sem conseguir comprar o ingresso pela Internet, pedira ajuda aos blogueiros sobre alguma dica porque estava disposta a vir para o Rio de qualquer modo.

Não sei se conseguiu ou se mesmo recebeu minha informação, que afinal de contas acabou sendo imprecisa, porque o que mais vi nas cercanias do Engenhão foi cambista oferecendo ingressos, além de uma confusão no Portão Leste, devida a uma catraca quebrada que permitia a entrada de várias pessoas sem necessidade de passar o ingresso. Ah Tutu, se pudesse adivinhar, você teria entrado sem problema algum.

O jogo a princípio aparentemente fácil foi-se tornando em momentos de angústia. Mas tinha que ser assim, difícil como todos os títulos tricolores.

O fechamento do Maracanã antes da hora, arbitragens conturbadas, algumas calamitosas até, como o do jogo com o Corinthians no Pacaembu, acabaram por equilibrar um campeonato que teria tudo para ser uma verdadeira barbada.

À medida que o tempo passava e o gol não saia a angústia aumentava.

Todos estavam ansiosos demais e por isso não conseguiam jogar bem. Não acertavam os passes por mais simples que fossem, erravam posicionamentos e arremates.

O receio de não ver concretizada a coroação do trabalho, as baboseiras plantadas durante as últimas semanas sobre entregas, malas brancas e pretas, arbitragens tendenciosas contribuíram em muito para desestabilizar um pouco não só a equipe do Fluminense como as demais postulantes ao título.

Em contrapartida, os jogadores do Guarani pareciam estar disputando o jogo da vida, diferentemente do que fizeram durante todo o campeonato.

O nervosismo era geral, a ponto de alguns ensaiarem um princípio de vaia ao final da primeira etapa, felizmente prontamente suplantada por palmas e gritos de incentivo da maioria mais esclarecida.

Muricy conseguiu mexer com os brios da turma e fazer com que o time viesse mais solto para o segundo tempo.

O treinador estava inspirado, suas substituições foram precisas e depois do gol aos dezessete minutos, foi só administrar o jogo até o apito final.

Era a consagração, o título há tanto tempo esperado e a justa explosão dos torcedores, gritando a plenos pulmões: TRICAMPEÃO!

Conca, Washington, Fred e o mito Assis extravasando a alegria
A premunição de Muricy acabou se concretizando. Em seu sonho, o sorriso do inesquecível Telê era o sinal que mesmo com sofrimento o Fluminense seria o campeão.

Quem sabe o temporal que se abateu sobre a cidade pouco depois do final da partida não tenha sido causado pelas lágrimas de emoção do próprio Telê e outros tricolores ilustres que viam em Muricy um novo messias para a ressurreição tricolor.



O fato é que a postura do Muricy de dar o mesmo tipo de tratamento a todos sem distinção foi um fator decisivo para o sucesso da equipe.

Tanto as premiações da CBF/Globo como da revista Placar/ESPN foram unânimes em escolher o Conca em todas as categorias que concorreu. Mariano, Leandro Euzébio e, claro, Muricy também foram agraciados.


Para a Torcida Tricolor, entretanto, todos os guerreiros são merecedores de lauréis. Desde Ricardo Berna, que entrou na fogueira até Tartá _ o último a ser integrado ao elenco, cada um contribuiu de certa forma para a conquista do título.

O craque do Brasileirão 2010

Incontestável a importância do Conca na conquista do título. Melhor jogador do campeonato para a grande maioria dos cronistas esportivos. A unanimidade só não veio porque alguns que se julgam acima da verdade não deram a ele o Troféu Armando Nogueira, ignorando ainda o fato de ter sido ele o único jogador de linha a participar de todos os 38 jogos. Mas como disse o Fernando Calazans: "ainda bem que o Armando não sabe disso".


Pela primeira vez em muitos anos, chego ao fim do ano despreocupado com os rumos do meu Tricolor.

Elenco equilibrado, com a maioria com contratos em vigor, necessidade apenas de poucas contratações pontuais e acima de tudo um treinador com os pés no chão, que não deixará de jeito algum que o título encubra as deficiências do clube, principalmente em termos de infra-estrutura para treinamento e recuperação dos atletas.

Tomara que eu esteja certo e que o Fluminense consiga repetir o desempenho em 2011, de preferência com o título da Libertadores e do Mundial.

E DÁ-LHE FLUZÃO TRICAMPEÃO!
Assistir a primeira conquista do Campeonato Brasileiro ao vivo a gente nunca esquece
 TRICAMPEÃO   TRICAMPEÃO   TRICAMPEÃO   TRICAMPEÃO   TRICAMPEÃO

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

TRICAMPEÃO!


 
Curtindo a maravilhosa ressaca, justificável após tantos anos de espera, a postagem de hoje ficou para mais tarde.

Parabens Tricolores, os Verdadeiros, de todos os cantos do mundo!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Peter Siemsen, esperança de dias melhores!

 
Em 20.08.2009, o amigo João Marcelo Garcez publicou no Blog do torcedor Tricolor a seguinte nota:

Eleição presidencial: em palestra realizada há algumas semanas no Globo, Roberto Horcades dava como certa a vitória da situação das urnas no pleito do ano que vem. Respaldando-se nos piscineiros do clube e nos sócios não-tricolores, disparou. “Já estou eleito. Torcida não vota”.
Atrevimento tem limite… Tricolor, associe-se JÁ e, pelo amor que você tem pelo Fluminense, faça a diferença nas urnas.
Dentre muitas outras manifestações, a chamada sensibilizou a Torcida Tricolor, como prova a esmagadora vitória de Siemsen.

A esperança no retorno das glórias do passado está presente nas mentes da maioria dos torcedores, cansados de décadas de insucessos e desmandos.

A bola agora está com Peter e tomara que ele consiga colocar novamente o Fluminense nos caminhos da vitória.

Suas idéias são boas, em especial a criação de uma receita fidelizada com a associação em massa da torcida, o fortalecimento das ações de marketing do clube e a construção de um Centro de Treinamento, localizado o mais próximo possível de onde normalmente os jogadores moram.

O novo presidente vislumbrou que a transferência da atividade dos profissionais para Xerém é utópica, provavelmente em virtude do tempo gasto em deslocamentos, o que inviabilizaria os treinamentos em tempo integral, por exemplo.

A manutenção da parceria com a Unimed é outro ponto positivo. Embora o modelo de gestão não seja o ideal, talvez seja o único possível no status quo vigente. A imposição de novas condições para o patrocínio, pretendidas pelo candidato derrotado, com a exigência de que as verbas passassem a entrar diretamente nos cofres do clube parece inexeqüível no momento, principalmente face aos inúmeros processos trabalhistas demandados por ex-atletas e que, de um modo geral, tem contado com a simpatia da Justiça sempre em detrimento do Fluminense.

A chegada de Muricy certamente eliminará de uma vez por todas a possibilidade de transformação do clube num paraíso para os empresários que tendem a empurrar jogadores sem qualquer critério vinculado ao seu mérito profissional. A partir de agora teremos planejamento e trabalho, ô meu, como diz o nosso treinador.

Espero que Peter tenha a grandeza necessária para reconhecer e adotar as boas idéias de Julio Bueno, a principal a meu ver a que concerne ao afastamento dos empresários que cercam os garotos da base, de modo que o Fluminense tenha os direitos federativos de todos os seus jogadores.

Se de todo não for possível essa situação, que ao menos seja feito como alguns dos principais clubes de ponta do país, que detêm no mínimo de 70 a 80% desses direitos.

Outro ponto para o qual gostaria que o novo mandatário tricolor olhasse com atenção é a nefasta parceria com a Traffic, cujo único objetivo até agora foi exclusivamente de se apoderar dos direitos das melhores revelações de Xerém para repassá-las sem nenhum ou pouquíssimo benefício para o clube.

Peter tem um grande desafio: devolver ao Fluminense a pujança do passado e fazer com que sua imensa torcida tenha realmente orgulho de ser tricolor.

Boa sorte, Presidente e conte com todos aqueles tricolores de coração.

(crédito da foto: terra.com.br/Flusocio/Divulgação)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Palmeiras 1 x 2 Fluminense. E dá-lhe Tartá!


Tartá provou a força da base

Apenas noventa minutos separam o Fluminense do grito de campeão.

E vejam que o penúltimo obstáculo não foi nada fácil. Ao contrário do que a imprensa paulista alardeou durante toda a semana, o Palmeiras entrou em campo com nove titulares e ainda que não tivesse a mesma motivação da equipe tricolor, começou assustando com um gol logo no início.

A ansiedade que tomou conta de nossos atletas quase põe tudo a perder, a começar pela falha bisonha de Leandro Euzébio, que deu origem ao gol palmeirense. Após o jogo, o próprio Euzébio debitou o erro ao nervosismo.

As oportunidades perdidas e a boa atuação do goleiro Deola deixavam em todos um sentimento estranho, misto de ansiedade e frustração, até que Carlinhos com um chutão de fora da área igualou o marcador.

A partir daí a pressão foi total, mas a precipitação fez com que nossos atacantes perdessem gols incríveis.

No Pacaembu, o Corinthians vencia o Vasco mercê de um gol fortuito, uma trapalhada digna de filme pastelão, o que impunha ao Fluminense a necessidade de vitória para ir à última rodada dependendo apenas de seu resultado.

O panorama não se alterou na segunda etapa com Emerson e principalmente Fred perdendo gols incríveis.

Até que coube a Tartá, que substituira Deco ainda no período inicial, demonstrar a calma necessária para desempatar, colocando com categoria e precisão a bola no canto direito, longe do alcance do goleiro.

Tartá que já havia feito o gol da vitória contra o Vasco repetiu a proeza e definiu o a partida contra o Palmeiras. Pena que suspenso não poderá estar à disposição para enfrentar o Guarani, mas terá uma parcela importante na conquista do título, se nada de anormal ocorrer no domingo.

Sempre fui favorável ao aproveitamento das revelações da base. Essa tem sido a tradição das equipes vencedoras do Fluminense, desde os tempos da Máquina.

É a mística tricolor. As jovens “crias da casa” desde cedo se acostumam com a força da camisa tricolor e entram leves nas principais decisões. Parece que ficam imunes ao nervosismo que afeta até as grandes estrelas da companhia ao vestir as cores de tanta tradição.

Vivas ao Muricy que o resgatou de um boicote incompreensível, que quase o alijou do elenco.

Depois do desempate, foi só segurar o jogo até o fim, embora várias outras oportunidades tenham sido perdidas.

Agora, plagiando o Zagallo, só falta uma e nessa uma o apoio da Torcida Tricolor será fundamental.

Vamos lá, ao Engenhão, ocupar todos os lugares e demonstrar que a interação Torcida-Time de Guerreiros é imbatível.


E DÁ-LHE FLUZÃO, TRICAMPEÃO!

(crédito da foto: terra.com.br)

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Deu no Lancenet do dia 25/11/2010: Caso Dalton: Flu paga com direitos de jogadores da base à Traffic.

A Traffic recebeu do Fluminense parte dos direitos de três garotos da categoria de base do clube para cobrir o prejuízo gerado pela perda do zagueiro Dalton, que deixou o Flu por atraso no pagamento do FGTS. O Flu devia por isso uma multa de cerca de R$ 1,5 milhão. O clube ainda tenta recorrer na Justiça, mas as chances de sucesso são remotas.



A nota não esclarece quais os atletas foram cedidos nem o percentual dessas cessões. O fato é que a parceira indigesta e gananciosa continua trabalhando como um câncer maligno para dilapidar o patrimônio tricolor em seu próprio benefício.

Com essas artimanhas já nos roubaram Maicon e Alan e o Digão só permaneceu no clube porque foi vítima de uma série de lesões.

Não podemos deixar que a empolgação pelo título que se aproxima nos faça esquecer os descalabros que as últimas administrações tricolores vêm impondo ao nosso Fluminense.

Reflitam bem antes de votar amanhã e vejam se não seria a hora de tentar uma mudança nos rumos do clube porque continuísmos exagerados nunca trouxeram bons resultados.

Reflitam bastante e votem com consciência.

E FORA TRAFFIC!       

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

São Paulo 1 x 4 Fluminense. Na reta final para o título!



As polêmicas que pipocaram durante toda a semana sobre entrega de jogos, malas brancas e outras baboseiras acabaram ofuscadas pelo show em Barueri.

Muricy não inventou nenhuma fórmula mágica e escalou o que o Fluminense tinha de melhor.

Com Diguinho e Mariano inspirados, Fred e Deco recuperando o ritmo de jogo e Conca uma vez mais desequilibrando, o Fluminense sobrou em campo e fez a torcida esquecer a apagada atuação do domingo anterior.

Pena que a ansiedade de Washington mais uma vez tenha comprometido sua atuação.

Com o empate do Corinthians, a liderança foi retomada e se o retorno do Emerson realmente se concretizar, o tri-campeonato passa a ser uma realidade bastante provável.

 
Ô ô ô ô... Ô ô ô ô...

Para pra ver, que começou

O show do meu Tricolor!

 
O jogo

Desde o início o Fluminense partiu para cima do São Paulo. Atacando pelas laterais acuou o adversário em busca do gol e logo aos quatro minutos teve a primeira oportunidade quando Washington cabeceou para fora um cruzamento de Conca.

Logo a seguir, Gum teve outra chance mais clara ainda ao cabecear para fora a bola vinda de um escanteio.

Aos nove minutos, finalmente Washington conseguiu balançar as redes, aproveitando o rebote dado por Rogério Ceni, após chute de Mariano. Infelizmente estava em posição de impedimento e teve o gol anulado acertadamente.

O São Paulo só apareceu efetivamente no ataque por volta dos dezoito minutos quando Ricardo Berna defendeu um arremate de Lucas.

O Fluminense continuou comandando a maioria das ações ofensivas, anuladas pela boa atuação do goleiro são-paulino ou desperdiçadas pelos seus atacantes.

O gol do Corinthians em Salvador aumentou a pressão sobre os jogadores do Fluminense, até o gol surgir aos 34 minutos mercê de uma cabeçada de Gum escorando um escanteio cobrado por Conca.

O São Paulo quase empatou a seguir, mas Ricardo Berna salvou para escanteio cabeçada de Lucas Gaucho.

A seguir um momento inusitado: as duas torcidas comemoravam o empate do Vitória que tirava a liderança do Corinthians.

O panorama da segunda etapa não se alterou e o Fluminense teve a chance de ouro para matar a partida logo aos 9 minutos, quando Washington recebeu de Deco livre à frente de Rogério Ceni e chutou para fora.

Dois minutos depois a velha máxima de “quem não faz leva” se fez presente e o São Paulo empatou com Lucas Gaúcho, que tocou de letra, a bola desviou em Gum e enganou Berna.

As justas expulsões de Xandão e Richarlyson aos 17 e 24 minutos, no entanto, mataram de vez a equipe do São Paulo e o que se viu a partir daí foi um total domínio do Fluminense, que chegou facilmente aos quatro gols com Fred e Conca, duas vezes e o placar só não foi maior graças às boas defesas de Rogério.

E DÁ-LHE FLUZÃO

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Fluminense 1 x 1 Goiás. Ficou difícil!

Rodada aziaga para o Fluminense, a começar pela continuação das marcações equivocadas a favor do Corinthians como aconteceu mais uma vez no jogo de sábado.

Na realidade deu tudo errado. Muricy preferiu escalar o Valencia em detrimento do Diguinho para garantir mais segurança à defesa, conforme já vinha dando pistas durante a semana.

De nada adiantou, a defesa não apresentou a segurança esperada e tanto Valencia como Fernando Bob não foram capazes de municiar os atacantes e o resultado foi a fraca atuação no primeiro tempo do jogo.

É certo que o treinador esperava mais de Deco, que a rigor nada fez de produtivo, mas por que aguardar o intervalo para efetuar as substituições? Perdemos um tempo precioso para a tão esperada reação.

Rodriguinho é outro que poderia ter entrado mais cedo, principalmente porque Fernando Bob dava nítidos sinais de estar sentindo a responsabilidade. A bola parecia estar queimando seus pés, o que também pode ter ocorrido com o Tartá.

E ficou mais uma vez provado de que não se pode barrar impunemente o Diguinho pela dupla Valencia-Fernando Bob. Não que Diguinho seja um craque fora de série, mas Muricy precisa se conscientizar de que o elenco tricolor não mais dispõe de volantes como Arouca e Diego Souza, perdidos precocemente pelo amadorismo da diretoria do clube.

A realidade, porém, é que tudo teria sido diferente não fosse a falha bisonha do Carlinhos no gol do Goiás, ao rebater fraco nos pés de Douglas, que lançou em suas costas para Jones cruzar na cabeça de Rafael Moura. Carlinhos poderia ter colocado a bola para lateral ou ao menos tentado parar a jogada com falta em vez de deixar o atacante adversário cruzar sem ser molestado.

Agora só resta ao Fluminense obter três vitórias nos jogos finais e esperar que em Salvador a torcida do Vitória consiga inibir o trio de arbitragem, de modo a evitar que ele tenha a cara de pau de inventar outros penaltis e impedimentos inexistentes que beneficiem o Corinthians.

Com o retorno de Emerson, não tenho dúvidas de que as vitórias serão obtidas. Resta esperar que o departamento médico tricolor consiga o milagre de recuperá-lo a tempo.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

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Dossiê Gambá

Você sabia que desde o início do campeonato o Corinthians já ganhou 18 pontos de graça da arbitragem?

Alguns podem até ser considerados como erros normais. Outros, porém, são verdadeiros casos de polícia nos quais o trio deveria ter saído algemado do estádio.

Quem quiser comprovar é só acessar o dossiê gambá 2010 no site  verdazzo - dossiê gambá 2010, em especial os jogos contra o Atlético Paranaense (1ª rodada), Botafogo (26ª rodada) e Fluminense (3ª rodada), curiosamente todos no Pacaembu.

De todos os casos, o mais escabroso foi o da terceira rodada quando uma quadrilha tirou a vitória do Fluminense e presenteou-a ao Corinthians. Felizmente, o chefe já pediu o boné e desistiu de apitar, alegando não ter esperança na profissionalização dos árbitros. Pode ser. Pode ser também que tenha tido vergonha, arrependimento, quem sabe?

A imagem a seguir, retirada do vídeo do globoesporte.com, mostra a comprovação da posição regular de Rodriguinho num dos gols anulados. O fato do atacante tricolor estar posicionado a 2,54 metros atrás do último defensor corintiano atesta a má fé do bandeirinha safado. Leonardo Gaciba, que já havia inventado a falta que originou o gol dos paulistas, pecou por omissão e confirmou a maracutaia.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Fluminense 1 x 0 Vasco. E dá-lhe Tartá!

 
Finalmente a vez do Tartá chegou. E chegou pelas mãos de Muricy, que sempre pautou suas decisões baseadas nos desempenhos nos treinamentos.

A história de Tartá no Fluminense ainda intriga boa parte da torcida tricolor, entre os quais me incluo.

Boicote ou não, o fato é que depois de sua negativa em ter seus direitos federativos cedidos à Traffic, o atleta foi praticamente defenestrado das Laranjeiras e quase teve seu contrato encerrado.

Na ocasião não só o Blog do Tricolor Verdadeiro, como também outros veículos de maior penetração, como o blog do Torcedor Tricolor, de João Marcelo Garcez e o Jornalheiros, de Paulo Cezar da Costa Martins Filho publicaram matérias com o intuito de manter a jovem promessa no elenco do Tricolor. (“Ainda sobre o Tartá”. – 12/01/2010)

A batalha foi árdua e de certo modo vencedora quando a diretoria resolver emprestá-lo ao Atlético Paranaense.

Alguns são céticos quanto a veracidade dos fatos, preferindo classificá-los como uma espécie de teoria da conspiração utópica.

Pode ser e tomara que estejam corretos, embora as doações de Maicon, Alan e Dalton sem nenhum proveito para o clube venham de encontro a essa assertiva. E não devemos nos esquecer ainda do Digão, também cedido à Traffic e que permaneceu no clube provavelmente devido às seguidas contusões que o tem impedido até mesmo de treinar.

Mas o fato marcante é que Muricy resgatou o Tartá, que em poucos minutos contra o Atlético Paranaense ganhou a posição do Rodriguinho e ontem teve sua melhor apresentação, correndo, ajudando na marcação em todos os cantos do campo e finalmente fazendo o que os demais atacantes há muito não conseguem, assinalar um gol.

E que gol, o gol solitário que garantiu a vitória no clássico e a manutenção da liderança.

A vitória foi suada, parecia que o Vasco estava brigando pelo título tal o seu empenho. Berna, quando exigido, voltou a brilhar e contou com a sorte, quando vencido foi salvo pela trave. Sorte de campeão, ou melhor, "sorte de competente", como disse o Tartá.

O sufoco poderia ter sido atenuado se pelo menos uma das chances desperdiçadas por Washington e Marquinho fosse concretizada.

Domingo próximo será a vez do Goiás, partida que deverá ter a volta do Fred e talvez do Deco, aliás, em boa hora pela perda do Marquinho.

Embora seja inegável o empenho e dedicação do Washington, creio que esteja na hora dele descansar um pouco, pois como ele próprio tem declarado por diversas vezes, vem jogando no sacrifício.

De resto toda a equipe está de parabéns por ter conseguido manter o Fluminense à frente da competição mesmo com os inúmeros e constantes desfalques.

E é justamente por causa disso que a Torcida Tricolor tem que fazer a sua parte, lotando o Engenhão não só contra o Goiás, mas também no jogo final contra o Guarani.

O estádio é mal localizado, não se compara ao Maracanã e daí? Gente o que interessa é que o Fluzão vai estar lá nos próximos dois anos para ganhar o Tri brasileiro e Libertadores de 2011. Não podemos nos furtar a colaborar.


E DÁ-LHE FLUZÃO!

(crédito da foto: terra.com.br)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Internacional 0 x 0 Fluminense. Berna salva a pátria e a liderança!


                            Ricardo Berna foi o nome do jogo.


Bem que Muricy tentou surpreender Celso Roth. A idéia foi boa, mas conseguir manter a bola nas proximidades da área adversária com o trio Marquinho, Tartá e Washington é uma tarefa inglória para qualquer ser vivente.

O resultado não poderia ter sido outro, porque apesar do Fluminense ter começado impondo pressão, a nulidade do trio fez com que aos poucos o Internacional tomasse conta do jogo.

Ótimo para o Fluzão é que a noite era de Ricardo Berna, que teve uma atuação soberba. Atuação como a torcida tricolor não via desde os jogos da Libertadores de 2008.

Desde então, a meta tem sido responsável pelo desespero dos tricolores. Falhas incríveis, independentemente do goleiro escalado, têm sido responsáveis por perda de partidas e de títulos. Até mesmo o Ricardo Berna, nas poucas oportunidades em que havia atuado, teve algumas participações pífias.

Agora, porém, a nova oportunidade e o apoio dados por Muricy parecem que transformaram o Berna. Aquele goleiro inseguro de antes finalmente deu lugar a um brilhante arqueiro a ponto de transformá-lo no responsável direto pelo ponto conquistado no Sul, suficiente para manter a liderança e afastar definitivamente o Internacional da briga pelo título.

Tomara que continue assim para que a torcida possa finalmente gritar: TRICAMPEÃO!

Como sempre a mídia cretina continua a tentar a utilização de artifícios torpes com vistas a desestabilizar as hostes tricolores. E ontem não foi diferente quando um de seus representantes perguntou ao Berna o que ele achava da busca do Fluminense por um novo goleiro.

A resposta curta e grossa do goleiro foi uma pérola: _ “Ele irá influenciar a conquista do título desse ano? Não? Então não me interessa!”

Beleza de resposta.

Quanto ao jogo, Muricy ainda tentou mudar alguma coisa com Rodriguinho, mas novamente sua entrada de nada adiantou.

Na próxima rodada, tanto Corinthians como Cruzeiro terão paradas duríssimas.

Uma vitória sobre o Vasco certamente consolidaria a liderança ainda mais. Mas com esse ataque cardíaco vai ser dureza.

Ainda assim, acredito no título, do mesmo modo que tenho a convicção que se por algum motivo ele não vier, a causa não será outra que a incapacidade do departamento médico tricolor em recuperar os atletas em tempo hábil.

Vamos lá tricolores. Domingo, todos ao Engenhão aprontar pressão para cima do Vasco.


E DÁ-LHE FLUZÃO!

(crédito da foto: lancenet.com.br)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Fluminense 2 x 0 Grêmio. A força do Fluzão!


Ainda sem poder contar com suas dispendiosas estrelas, o Fluminense deu um passo decisivo para a conquista do tricampeonato brasileiro.

Méritos para os jogadores que se desdobraram em campo e não fugiram da luta em momento algum, mesmo naqueles em que os gaúchos dominaram a partida.

Mérito para o Muricy que conseguiu armar uma equipe objetiva apesar das dificuldades conhecidas por todos.

As substituições também foram acertadas, principalmente a entrada de Thiaguinho, que em minha concepção deveria ter começado logo de início por seu maior poder de marcação, o que provavelmente poderia dar mais liberdade ao Mariano.

E mérito maior para a estrela máxima do elenco, o incomparável Conca, que apesar de sua classe inquestionável, joga sério, corre o tempo todo e não se exime nunca, mesmo jogando no sacrifício. Sua renovação se impõe antes que algum empresário esperto se beneficie com a demora.

Nos primeiros trinta e cinco minutos o jogo foi tranquilo, com o Fluminense bem postado e praticamente não dando chances ao Grêmio.

E bastaram apenas dezenove minutos para Conca mostrar toda a sua técnica e marcar um golaço com um chute indefensável até para o goleiro da seleção.

Nos dez minutos finais da primeira etapa o Grêmio se encontrou em campo e partiu para cima. Aí o sufoco foi grande. O Fluminense perdeu o domínio e só conseguia se livrar na base do chutão.

O panorama não se alterou no tempo final com a pressão gremista cada vez maior. O Fluminense ainda conseguiu armar alguns bons contra-ataques que quase sempre morriam no último passe. Exceção a um lançamento longo de Diguinho, desperdiçado por Julio Cesar quando estava cara a cara com Vitor.

A situação se tranquilizou para os tricolores aos trinta e seis minutos numa bola roubada por Thiaguinho, que propiciou a Conca o golpe final, após passe certeiro de Washington.

Alegria tricolor, a vitória estava confirmada e a liderança também.

Legal o gesto de Conca, indicando ser de Washington o maior mérito pela jogada.

O Grêmio reclamou muito de um possível penalti de Leandro Euzébio em Jonas, considerado como dupla trombada pelo árbitro.

Deitaram falação e a língua viperina de Renato Gaúcho mais uma vez deu o ar de sua graça, ou da falta dela, insinuando que “ganhar campeonato assim é mole” (sic).

Lances polêmicos sempre irão existir e o próprio Renato não se sentiu nem um pouco incomodado na vitória sobre o Cruzeiro quando o adversário teve um gol legítimo invalidado.

Se houvesse complô para favorecer o Fluminense, o segundo gol do Atlético Paranaense anotado em total impedimento, não teria sido confirmado. Isso sem levar em consideração o jogo do primeiro turno entre Corinthians e Fluminense, cujo bandeirinha deveria ter saído preso do estádio.

A Torcida Tricolor já sofreu demais com as posições estapafúrdias do Renato que já custaram uma Libertadores e o quase rebaixamento em 2008. Ainda bem que ele hoje está no Grêmio e tomara que fique lá por muitos e muitos anos.


E DÁ-LHE FLUZÃO!


Adriano, jogador tricolor.


A Torcida Tricolor deve ficar atenta e exigir a reintegração do Adriano ao elenco em 2011.

Apesar de só dispor de quatro atacantes no plantel, a sublime diretoria do clube o emprestou ao Bahia.

Adriano tem sido o destaque do time na série B e sonha com o retorno ao Flu para a disputa da Libertadores.

Para os torcedores que ainda não tiveram a oportunidade de conhecê-lo, sugiro verificar a matéria de Rennan Soares e também o vídeo de alguns de seus gols, publicados no site do Lance:
http://www.lancenet.com.br/bahia/Michael-Jackson-Bahia-pronto-show_0_361763994.html

(crédito da foto: lancenet.com.br)