domingo, 26 de outubro de 2008

Fluminense 3 x 0 Palmeiras. Com olé é mais gostoso!

.
.............. Aos poucos René vai recuperando os atletas tricolores .

Há muito a galera estava precisando lavar a alma contra o Palmeiras, pois desde aqueles célebres 4 x 1, ainda no tempo do Monsieur Luis Henrique, o Fluminense não conseguia bater o Palmeiras no Maracanã em jogos pelo Campeonato Brasileiro.
.
Com a defesa bem postada e usando os laterais, o Fluminense foi rápido nos contra-ataques e venceu o Palmeiras sem muita dificuldade. A superioridade tricolor foi tão flagrante que bastou o primeiro tempo para que a vitória fosse sacramentada, transformando os quarenta e cinco minutos finais em mera formalidade.
.
Como um autêntico rolo compressor, o Fluminense atropelou o Palmeiras e impingiu um categórico 3 x 0.
.
O jogo até que começou equilibrado, com as equipes buscando o gol, porém após o primeiro, o Fluminense partiu de forma contundente para o ataque, deixando atônitos os palmeirenses que mal conseguiam sair da defesa.
.
A superioridade foi tamanha que o segundo gol não demorou a acontecer. Após chute de Everton Santos, Martinez salvou em cima da linha, mas a bola bateu em Maurício e ganhou as redes.
.
Logo em seguida, uma triangulação perfeita entre Everton Santos, Conca e Junior César resultou no terceiro gol, marcado pelo lateral. O Fluminense continuou seu banho de bola e a vitória já estava decretada antes mesmo do intervalo.
.
Se o árbitro encerrasse a partida nesse momento, ninguém no estádio sentiria falta da parte final. As palavras de Luxemburgo durante a entrevista coletiva comprovam essa assertiva, pois o técnico palmeirense, visivelmente abatido, declarou enfaticamente que como seria praticamente impossível reverter o resultado cuidou de preservar sua equipe para os próximos compromissos, evitando que seus atletas se machucassem ou levassem cartões.
.
E assim, o Fluminense passeou em campo, tocando a bola, deixando o tempo passar e aplicando ao final um sonoro olé nos adversários para delírio dos quase quarenta mil tricolores presentes.
.
Parabéns a esses que nunca deixaram de acreditar. Aos mais pessimistas, a convocação para os próximos jogos para que assistam o renascimento do grande Fluminense com seu futebol alegre e objetivo.

----------------------------------------------------------------------------------

Alguns componentes da "mídia anti-Flu" tentaram enodoar a vitória, alegando irregularidades no primeiro gol, pois Washington teria fingido por a mão na bola e com isso atrapalhado o goleiro adversário. Consultado a respeito, o comentarista de arbitragem Renato Marsiglia explicou nos mínimos detalhes que nada houve de anormal na jogada e que, nesse caso, a regra não pune a intenção de por a mão na bola, somente o fato consumado.
;
O próprio Marcos não fez coro com as reclamações palmeirenses, pois ao deixar o campo no intervalo declarou ao repórter que o entrevistou: "O Martinez tinha que estar na marcação do Washington. Ele apareceu sozinho e conseguiu me atrapalhar".

----------------------------------------------------------------------------------

Deixando agora a euforia de lado, pode-se comprovar que aos poucos nosso Fluzão vai incorporando aquele espírito de decisão presente na maior parte da Copa Libertadores.
.
René Simões demonstra a cada dia que, além desses papos de psicólogo, é necessário saber armar e treinar uma equipe. René não só fez o time voltar a ter confiança em si, como gradativamente vai recuperando alguns atletas que vinham mal, chegando mesmo a serem execrados pela Torcida.
.
Fabinho estava irreconhecível. Parecia até um jogador de futebol. Ainda é cedo para se afirmar que ele melhorou mesmo ou se trata apenas de um sonho em uma noite de verão. O mesmo se aplica a Everton Santos que, sem dúvida alguma, fez sua melhor apresentação com a camisa tricolor.
.
Outros também subiram de produção com René: Arouca, Carlinhos e Júnior César, além de Thiago Silva, que voltou a ser aquele monstro que só o Dunga não percebe.
.
Mérito de René, que arregaçou as mangas e passou a trabalhar com o material que tinha em mãos, evitando clamar por reforços e choramingar como seus antecessores.
.
Não fosse a safadeza no jogo com o Vitória e o Fluminense estaria bem mais longe da zona de rebaixamento e adois pontos apenas da conquista de uma vaga na Sul-Americana.

---------------------------------------------------------------------------------

Um detalhe apenas preocupou bastante: a grande quantidade de jogadores extenuados e com cãibras durante o desenrolar da partida. Seria deficiência na preparação física?

----------------------------------------------------------------------------------

Domingo próximo teremos o Vasco pela frente. O Fluminense precisará do apoio de todos. Não pise na bola torcida tricolor. Todos ao Maracanã!

domingo, 19 de outubro de 2008

Vitória 2 x 2 Fluminense. "Árbitro" tendencioso e volta à degola!

.
Apesar da volta à zona de rebaixamento, time e torcida estão confiantes na recuperação.
É o que garante o tricolor que numa feliz coincidência chegou de viagem no mesmo horário da delegação.

.
Foi uma boa exibição. Aos poucos a equipe vai readquirindo a confiança e o padrão de jogo perdidos nos tempos dos “professores pardais” e até mereceu a vitória. Não fossem os gols fáceis perdidos e os dois penaltis claros não marcados por um soprador de apitos sem escrúpulos, o Fluminense teria saído de Salvador com a vitória.
.
Aliás essa tem sido a tônica adotada pelo sr. Sergio Corrêa, chefe da Comissão de Arbitragens, em relação ao Fluminense: escalar árbitros sem gabarito. Chega a dar a impressão de que existe uma intenção clara de beneficiar a Portuguesa de Desportos. Essa manobra, porém, de nada adiantará porque o Fluzão irá mostrar a sua força e frustrar esses cidadãos.
.
O time demonstra que se livrou de vez daquela “política cautelosa”, própria de técnicos despreparados e medrosos. Agora ataca com mais consistência e quando dispor de um atacante de ponta voltará a figurar entre os melhores do país.
.
Inegável o mérito do René nessa transformação. A lamentar ainda a manutenção de Fabinho e Everton como titulares.
.
Fabinho continua o mesmo. Não marca, não passa e agora também consegue levar dribles em sequência até cair sentado, numa posição ridícula. Everton continua a irritar com sua nulidade em campo.
.
Esperemos que com o passar dos treinamentos, o técnico vislumbre escalar o Tartá no lugar do Everton, recuando o Arouca para o lugar da coisa.
.
Destaque para a volta de Thiago Silva que brindou a torcida com um gol de craque. Aquela bola não seria agarrada nem pelo melhor goleiro do mundo.
.
Preocupante a situação da lateral direita. Três atletas bichados, que passam mais tempo na enfermaria do que em campo, obrigando o treinador a improvisações constantes.
.
Sábado próximo será a vez do Palmeiras. Adversário difícil, com o melhor técnico do Brasil e que luta pela conquista do título. O jogo será duro e caberá a nós, torcida tricolor, fazer a diferença. Vamos lotar o Maracanã e apoiar a equipe para que o Fluminense se afaste definitivamente do perigo da segundona.
.

CHEGOU A HORA EM QUE O NOSSO APOIO NÃO PODE FALTAR. VAMOS LÁ FLUZÃO!
.
---------------------------------------------------------------------------------
.
Muito engraçado, para não dizer outra coisa, o sr. Sérgio Corrêa, ao anunciar a suspensão do "soprador de apito" que ele mesmo escalou para o jogo do Fluminense em Salvador. Suspender o artista por algum tempo e depois liberá-lo para cometer mais lambanças a serviço da Comissão de Arbitragens não diminui em nada o prejuízo deliberadamente causado.
.
Mais estranhas ainda foram suas declarações de que na final da Libertadores, o Fluminense perdeu três penaltis e que a marcação dos dois não garantiria a conversão em gols.
.
Uma verdadeira palhaçada. O cara nos rouba descaradamente e depois ainda vem com desculpas para fugir à responsabilidade. E os dirigentes do Fluminense ainda ficaram satisfeitos com a atitude esdrúxula do paspalho. Situação patética.
.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Atlético Paranaense 1 x 3 Fluminense. Ufa, até que enfim!

Não chegou a ser uma vitória épica, mas serviu para aumentar as esperanças dos que sempre acreditaram e diminuir as previsões sombrias de grande parte, senão da maioria, dos tricolores.
.
É bem verdade que o adversário também estava com os nervos à flor da pele. E convenhamos, o time atual do Atlético Paranaense é, sem sombra de dúvidas, o pior dos últimos anos.
.
Valeu René pela estreia. Mostrou aos "professores pardais" que, de uns tempos para cá passaram a assolar as comissões técnicas, que futebol não é assim um bicho de sete cabeças. É só não inventar. Na lateral direita, um especialista da posição. Não improvisar Arouca, Everton, Maurício.
.
Embora Carlinhos não seja nenhum craque e esteja longe da forma que ostentava durante o título da Copa do Brasil, ainda é opção melhor que aquelas improvisações esdrúxulas. Particularmente, acho que o Eduardo é muito mais zagueiro.
.
A lamentar apenas a "ressurreição" de Fabinho e Everton, atletas que nem deveriam fazer parte do elenco tricolor.
.
Pior ainda as declarações do René após o jogo, tecendo loas intermináveis ao Fabinho. Nesse particular, René demonstrou ainda não conhecer o elenco, nem tão pouco ter tomado ciência das inúmeras lambanças de seu novo "herói". Fica a sugestão para que ele procure assistir aos tapes dos jogos com o Ipatinga e com o Palmeiras, esse pelo campeonato do ano passado.
.
Fabinho é assim mesmo. Volta e meia desliga a chave e comete erros primários, que culminam invariavelmente com derrotas.
.
Fernando Henrique, como sempre, fez das suas. Belo "piu-piu". O planejamento da equipe para 2009 não pode deixar de passar pela contratação de um goleiro seguro. FH pode até continuar no elenco, mas nunca como titular absoluto. Diego e Ricardo Berna, que não disseram a que vieram, poderiam ser dispensados sem nenhum constrangimento.
.
Dois jovens goleiros dos juniores provavelmente fariam melhor. À propósito, por onde anda a revelação da Copa São Paulo de 2007? Alexandre, se não me falha a memória, pegou um bolão e depois sumiu. É mais um mistério de Xerém.
.
Quanto ao jogo em si, a equipe jogou o suficiente para ganhar. Mostrou personalidade e até mesmo os "cabeças de bagre" não chegaram a comprometer. Exceção a Luiz Alberto, que destoou do restante. Nervoso, botinudo, acabou sendo expulso. Deu ao técnico a oportunidade de escalar para a próxima partida a melhor dupla do momento: Thiago Silva e Edcarlos.
.
Outra coisa difícil de entender é como Luiz Alberto pode ser capitão de uma equipe que tem em Thiago Silva a garra e o espírito tricolor personificados.
.
Apesar dos pesares, valeram a vitória e principalmente os três pontos. Mantendo a garra e aplicação tática demonstradas, certamente o Fluminense não cairá.
.
Pra frente FLUZÃO, PAU NA MÁQUINA!
.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Fluminense 1 x 1 Goias. Situação crítica.

Até que o time voltou a jogar bem, mas esbarrou nos nervos. Também não é para menos. Após o Renato desancar a equipe dizendo que não podia fazer milagres enquanto os reforços não chegassem e Cuca, seguindo a mesma linha, declarando que os reforços estavam precisando de tempo para se adaptar, o que esperar dos demais?
.
Especialmente pela qualidade dos "reforços", todos abaixo dos componentes do plantel atual. Exceção pode ser feita a Ciel, não que ele seja um craque de bola, mas pelo fato dessa diretoria acéfala ter dispensado uma série infindável de atacantes, a ponto de ficar em alguns jogos sem ter quem escalar, a não ser os jovens juniores, ainda verdes para encarar uma situação complicada como essa.
.
A concordância tácita com a asneira do Renato de manter o time reserva durante tanto tempo num campeonato dificílimo como o Brasileiro, a carta branca dada ao Branco para contratar reforços sem a mínima expressão são apenas algumas das aberrações desses dirigentes que tiveram tudo nas mãos para ganhar a Copa Libertadores da América e acabaram perdendo para um time medíocre que tomou de 4 x 0 dos reservas do Boca Juniors, aquele mesmo Boca que havia sido derrotado categoricamente no Maracanã.
.
Quanto ao Cuca, o problema é que ele passou muito tempo no Botafogo e adquiriu aquela mania de chorão e de se acovardar sempre que uma pequena vantagem era obtida. Seu tempo passou e não floresceu nas hostes tricolores. Boa sorte a ele em outras plagas, mas que aprenda a se desvencilhar desse espírito de medroso que não leva a nada.
.
Mas tudo isso é passado. Entramos agora na era René e também na parte final do campeonato, onde não há mais espaço para tropeços. A tabela é difícil, mas o Fluminense ainda tem equipe com qualidade para superar essas adversidades.
.
Se René tirar o Carlinhos, que já teve chances demais, armar o meio campo com Conca e Tartá, mantendo Washington e Ciel na frente e posicionar a defesa como deve, teremos condições de vencer as seis partidas necessárias.
.
O momento é grave e o Fluminense precisa do apoio de todos e quem sabe a redenção não começa fora de casa contra um adversário difícil, que também não está atravessando boa fase. Vamos torcer e rezar para que René seja iluminado nessa hora crítica e que continue mantendo Fabinho, Ygor, Everton, David e agora também o Elias fora dos planos.
.
---------------------------------------------------------------
.
Enquanto o Branco contrata "reforços" para agradar empresários espertos, as revelações de Xerém continuam brilhando nos clubes adversários. Na quinta- feira tivemos a exibição de gala do Carlos Alberto e na quarta, jogando pelo Goiás, Fernando mostrou que mesmo não sendo nenhuma sumidade é bem melhor que Ygor, Fabinho, David e Maurício. E aí vem novamente a pergunta que não quer calar. Pra que Xerém?
.
--------------------------------------------------------------